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Transcrição:

Prof. Edson Maia Graduado em Web Design e Programação Bacharel e Licenciado em Geografia Especialista em Gestão Ambiental Complementação para Magistério Superior Especialista em Docência para Educação Profissional

De acordo com a extensão geográfica: SAN (Storage Area Network) LAN (Local Area Network) PAN (Personal Area Network) MAN (Metropolitan Area Network) WLAN (Wireless Local Area Network) WMAN (Wireless Metropolitan Area Network), é uma rede boa sem fio de maior alcance em relação a WLAN WAN (Wide Area Network) WWAN (Wireless Wide Area Network) RAN (Regional Area Network) CAN (Campus Area Network)

De acordo com a arquitetura: Ethernet Token ring (substituído pelo Ethernet) ATM ISDN (Integrated Service Digital Network) X.25 DSL (Digital Subscriber Line) Etc.

De acordo com a topologia: Rede em anel (Ring) Rede em barramento (Bus) em desuso Rede em estrela (Star) Rede em malha (Mesh) Rede em ponto-a-ponto (ad-hoc)

Ethernet é um protocolo de interconexão para redes locais - Rede de Área Local (LAN) - baseada no envio de pacotes. Ela define cabeamento e sinais elétricos para a camada física, e formato de pacotes e protocolos para a camada de controle de acesso ao meio (Media Access Control - MAC) do modelo OSI. A Ethernet foi padronizada pelo IEEE como 802.3. A partir dos anos 90, ela vem sendo a tecnologia de LAN mais amplamente utilizada e tem tomado grande parte do espaço de outros padrões de rede como Token Ring, FDDI e ARCNET.

10Base2: coaxial fino. 10Mbps. 185m. 10Base5: coaxial grosso. 10Mbps. 500m. 10BaseT: par trançado. 10Mbps. 100m. 10BaseF: fibra óptica. 10Mbps. 2Km. 100BaseT, TX, T4: par trançado. 100Mbps. Cat. 5. 100BaseFX: fibra óptica. 100Mbps. 400m. 1000BaseT: 1Gbps cabeamento cobre. Cat. 5 e 6. 1000BaseSX e LX: fibra óptica.

Existem basicamente dois tipos de configuração: Ponto-a-ponto Baseadas em Servidor

Não há servidor dedicado. Os nós da rede são ao mesmo tempo cliente e servidor. Não há a figura de um administrador responsável pela rede. Fácil implantação. Treinamento dos usuários é necessário. O controle de acesso a rede não é centralizado A segurança não é uma preocupação. Pouca possibilidade de crescimento. A medida que a rede cresce, a performance diminui.

Para redes acima de 10 computadores. Possui um ou mais servidores dedicados. Por dedicado entende-se que eles não são clientes e são otimizados para atender os pedidos da rede rapidamente e além disso garantem a segurança de arquivos e diretórios. Os recursos compartilhados estão centralizados e há um maior controle do nível de acesso sobre os mesmos. Há um controle de acesso do usuário e o que ele pode fazer na rede. Tem um administrador de rede. Treinamento dos usuários não é necessário.

Existem vários tipos de servidores : Servidores de arquivo e impressão Servidores de aplicação Servidores de comunicação Servidores de correio Servidores de serviços de diretório

Os dados ficam armazenados no servidor e quando precisam ser utilizados por uma estação, esses dados são transferidos para a memória da estação e usados localmente.

Possuem uma porção servidora responsável por processar os pedidos enviados pela porção cliente que fica na estação. Diferentemente do servidor de arquivos, somente o que é requisitado é passado para a estação e não a massa de dados inteira. Um bom exemplo seria a pesquisa em um banco de dados.

Controla o acesso de usuários externos aos recursos da rede. Esses usuários normalmente discam para esses servidores que por sua vez possuem um pool de modems.

Responsáveis pela validação do usuário na rede. Normalmente redes são agrupadas em grupos lógicos chamados domínios. O usuário é confrontado com uma base de usuários e baseado nisso é permitido o seu ingresso no domínio e a utilização dos recursos do mesmo.

Há um ou mais servidores dedicados Segurança é fundamental A figura de um administrador é muitas vezes imprescindível Possui controle maior do usuário e do que é permitido a ele fazer na rede. Meios de restringir o acesso do usuário a rede a determinados períodos Crescimento da rede só depende do hardware do servidor Recursos compartilhados estão centralizados Instalação não é tão simples

O Sistema Operacional de Rede (NOS - Network Operating System) consiste em uma família de programas que são executados em computadores interligados através de meios diversos e dispostos em rede. A função principal é a administração lógica da mesma, ou seja, o controle de suas funcionalidades; alguns oferecem o recurso de compartilhamento de arquivos, impressoras e outros dispositivos através da rede. Atualmente os modernos sistemas operacionais disponibilizam outros recursos como: segmentação da rede com possibilidade de configuração de redes virtuais, controle de habilitação de portas, proteção contra intrusos, interfaces gráficas mais amigáveis, etc.

É do que um equipamento pelo qual qualquer usuário poderá acessar os recursos disponíveis na rede. Todos os usuários têm acesso a uma rede através de Estações de Trabalho que são computadores equipados com pelo menos uma placa adaptadora para interface com a rede (NIC Network Interface Card).

O modelo de referência OSI, que significa Interconexão de sistemas abertos, foi criado pelo ISO em 1978 com a finalidade de conectar dispositivos dissimilares, através de uma padronização de protocolos e padrões visando a troca de informação em uma rede. Em 1984, ele se tornou um padrão mundial e se tornou um guia.

Tem um arquitetura formada por 7 camadas. As camadas mais baixas são responsáveis por colocar os bits de dados na rede através das NICs e do cabo, ficando a cargo das camadas mais altas, como as aplicações acessam os serviços de comunicação.

Transmite um fluxo de bits pelo meio físico. É totalmente orientada a hardware e lida com todos os aspectos de estabelecer e manter um link físico entre dois computadores. Carrega os sinais que transmitem os dados gerados por cada uma das camadas mais altas. Essa camada define como o cabo é ligado ao NIC. Ex: define quantos pinos o conector tem e a função de cada um. Além disso define também qual técnica de transmissão será usada para enviar os dados através do cabo. Fornece codificação de dado e sincronização de bit. É as vezes referenciada como camada de hardware.

Estabelece a conexão entre dois dispositivos físicos compartilhando o mesmo meio físico. Detectar e corrigir erros que porventura venham a ocorrer no meio físico, garantindo assim que os frames sejam recebidos corretamente. Passa os frames de dados da camada de rede para a camada física. Controlar os pulsos elétricos que entram e saem do cabo de rede.

Roteia os pacotes da origem para o destino, determinando qual o melhor caminho para fazêlo, baseado em condições de rede, prioridade de serviço e outros fatores. Essa camada não está preocupada com a confiabilidade da comunicação, até porque isso já faz parte da camada de transporte. Sua tarefa principal é endereçar os pacotes para o computador destino. Traduz endereços lógicos em endereços físicos. Gerencia problemas de tráfego em uma rede. O protocolo IP opera nessa camada.

Garante que os pacotes cheguem ao seu destino livre de erros, sem perdas ou duplicações e em sequência, fornecendo portanto uma comunicação fim a fim confiável. Essa confiabilidade se dá através de sinais de reconhecimento enviadas entre as partes. Fornece também controle de fluxo. O protocolo TCP opera nessa camada.

Permite a duas aplicações que estão em computadores diferentes, abrir, usar e fechar uma conexão, chamada sessão. Uma sessão é que um diálogo muito bem estruturado entre dois computadores. Cabe a essa camada gerenciar esse diálogo através de reconhecimento de nomes e outras funções, tais como, segurança, que são necessárias a comunicação de duas aplicações pela rede. Essa camada também implementa controle de diálogo entre processos, determinando quem transmite, quando e por quanto tempo.

Define o formato para troca de dados entre computadores. É um tradutor. Quando sistemas dissimilares precisam se comunicar, uma tradução e reordenação de byte deve ser feita. Ela é responsável por tradução de protocolos, criptografia, compressão de dados, entre outras tarefas.

Estabelece comunicação entre os usuários e fornece serviços básicos de comunicação entre os aplicativos que trabalham nessa camada, poderíamos citar: FTP, HTTP, banco de dados e e-mail. Serve com uma janela em que os processos da aplicação podem acessar os serviços de rede.

TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol) na realidade é uma evolução de um protocolo NFC (Network Control Protocol) de uma rede criada em 1969 pelo ARPA (Agency Research and Projects Agency), a ARPANET. Enquanto o OSI é conceitual o TCP/IP foi implentado e é importante para a Internet.

Os protocolos são abertos e independentes de hardware ou software. Sistema comum de endereçamento. Rotável. Robusto. Escalável. Possui duas versões 4 e 6.

Os padrões do TCP/IP são publicados em uma série de documentos conhecidos como RFC(Request for Comments). O propósito das RFCs é fornecer informação ou descrever trabalhos em andamento. O comitê responsável pela publicação das RFCs é o IETF(Internet Engineering Task Force). As RFCs podem ser encontradas no site do IETF em www.ietf.org ou no site do INTERNIC em www.internic.com.

Diferentemente do modelo OSI que usa 7 camadas, o TCP/IP usa somente 4. São elas: Rede. Internet. Transporte. Aplicação.