MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEPARTAMENTO LOGÍSTICO DIRETORIA DE SUPRIMENTO (DS/2000) PROPOSTA DE TEXTO-BASE Seção de Suprimento Classe II 61/04 SUMÁRIO 1. OBJETIVO... 1 2. NORMAS COMPLEMENTARES... 1 a. Normas Brasileiras... 1 b. Outras Normas... 2 3. CARACTERÍSTICAS GERAIS... 2 a. Da Meia... 2 b. Costura para Fechar Ponta do Pé... 3 c. Medidas Básicas do Produto Acabado... 3 4. CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS... 3 a. Do Fio... 3 b. Da Meia... 4 5. CONTROLE DE QUALIDADE... 5 a. Condições de Fabricação... 5 b. Fiscalização... 6 c. Inspeção... 6 d. Métodos de Ensaio e Procedimento... 7 6. IDENTIFICAÇÃO... 7 a. Da Meia... 7 b. Número de Estoque do Exército... 7 7. EMBALAGEM... 8 1. OBJETIVO Esta proposta tem por objetivo padronizar, especificar a matéria-prima e fixar as condições exigíveis que devem satisfazer a confecção das Meias de Nylon. 2. NORMAS COMPLEMENTARES A relação de normas abaixo será utilizada na confecção e inspeção das Meias de Nylon. a. Normas Brasileiras 1) NBR 5426 - Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por Atributos. 2) NBR 8429 Emprego da Escala Cinza para Avaliação da Transferência de Cor em Materiais Têxteis.
Fl 2 da Proposta de Texto-base DS/Sec Sup Cl II - 61/04, de 06 Dez 04 3) NBR 8430 Emprego da Escala Cinza para Avaliação da Alteração de Cor em Materiais Têxteis. 4) NBR 8431 Materiais Têxteis Determinação da Solidez da Cor ao Suor Método de Ensaio. 5) NBR 8432 Materiais Têxteis Determinação da Solidez da Cor a Fricção Método de Ensaio. 6) NBR 10597 Materiais Têxteis - Determinação da Solidez da Cor à Lavagem Método Acelerado Método de Ensaio. 7) NBR 13216 Determinação do Título do Fio a Curto Termo (fios e filamentos). 8) NBR 13372 Mistura de Fibra Análise Quantitativa Eliminação prévia de matérias não-fibrosas. 9) NBR 13375 Linha de Costura Determinação de Resistência à Ruptura e do Alongamento à Ruptura. 10) NBR 13460 Tecido de Malha por Trama Determinação da Estrutura Método de Ensaio. 11) NBR 13462 Tecido de Malha por Trama Estruturas Fundamentais Terminologia. 12) NBR 13538 Materiais Têxteis Análise Qualitativa. b. Outras Normas 1) AATCC EP6/98 - Color Measurement of Textiles: Instrumental. 2) ASTM D 3512 - Pilling Test. 3) ISO 5081 - Textiles - Determination of Strength and Elongation (Strip Method). 3. CARACTERÍSTICAS GERAIS a. Da Meia 1) Confeccionadas de 100% poliamida 6.6 (texturizado), não deverão apresentar nodosidades, fios corridos, manchas, falhas ou outros defeitos que prejudiquem a sua qualidade e aspecto. 2) As meias deverão sofrer vaporização adequada em fôrmas apropriadas, a fim de lhes impor a aparência e o toque final necessário. 3) Confeccionadas sem desenho, de forma lisa ou estriada (acanalado), punho simples, com calcanhar e solado liso ou em meia malha estriada 1 x 1. 4) O número de malhas no contorno, deve ser construída em máquina de 200 a 220 agulhas. 5) A linha de costura do ponto deve acompanhar a elasticidade da malha.
Fl 3 da Proposta de Texto-base DS/Sec Sup Cl II - 61/04, de 06 Dez 04 b. Costura para Fechar Ponta do Pé Máquina Componentes Linha de costura Overlock 3 linhas Agulha 80 Loopers 120 ou 167 Bitola da costura Pontos/cm 3,4 a 4,4 mm 4,0 ± 0,5 Tabela 1 - Costura para fechar ponta do pé c. Medidas Básicas do Produto Acabado MEDIDAS TAMANHO TOLERÂNCIAS Punho 65 Cano 200 Pé 230 Largura do Punho 75 Largura do Cano 80 Largura do Pé 80 ± 2% Tabela 2 - Medidas básicas (medidas em milímetros) 4. CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS a. Fio 1) Natureza Nylon 6.6 texturado falsa torção. 2) Titulo do Fio 70 Dernier ou 78 Dtex. 3) Número de Filamentos 23 ou 24. 4) Número de Pernas 2 (retorcidos) Torção 80v/m ± 10%. 5) Resistência à Ruptura após Texturizado 320 g, no mínimo.
Fl 4 da Proposta de Texto-base DS/Sec Sup Cl II - 61/04, de 06 Dez 04 b. Meia 1) Aspecto Visual e Acabamento a) O tecido deve estar limpo, íntegro, e sua cor deve ser uniforme e estar em conformidade com a Norma AATCC 153, com o seguinte espectro colorimétrico: SISTEMA CIELAB 10º BRANCA D65 - Luz do dia L* 93,93 - a* 0.60 - b* -1.86 Reflectância 360-25,22 560-84,61 380-30,75 580-84,50 400-45,03 600-84,72 420-82,63 620-85,00 440-91,10 640-85,66 460-88,86 660-88,93 480-86,32 680-86,10 500-85,65 700-86,17 520-85,06 720-86,31 540-84,66 740-86,32 b) As tolerâncias devem estar dentro de um DE< 1,5 unidades, para todas as fontes de luz. Não deve existir metamerismo nas amostras. SISTEMA CIELAB 10º PRETA D65 - Luz do dia L* 12,72 - a* 0,78 - b* -1,80 Reflectância 360-2,55 560-1,47 380-2,43 580-1,42 400-2,07 600-1,38 420-1,85 620-1,41 440-1,73 640-1,51 460-1,65 660-2,15 480-1,56 680-4,76 500-1,59 700-12,06 520-1,56 720-24,17 540-1,53 740-37,37
Fl 5 da Proposta de Texto-base DS/Sec Sup Cl II - 61/04, de 06 Dez 04 c) As tolerâncias devem estar dentro de um DE< 1,5 unidades, para todas as fontes de luz. Não deve existir metamerismo nas amostras. 2) Composição 100% poliamida 6.6 (texturizado). 3) Peso por Par 18 g, no mínimo. 4) Armação a) Cano e Pé Jérsei plano (meia-malha). b) Punho Ponto rib com disposição de agulhas 1 x 1 (sanfona 1 x 1). 5) Resistência à Tração a) Do cano e perna 55 a 60 Kg. b) Do pé 51 a 55 Kg. 6) Solidez da Cor à Lavagem Grau 5, no mínimo, tanto para alteração quanto para transferência de cor. 7) Solidez da Cor à Fricção a) Grau 4, no mínimo, para transferência de cor, no ensaio úmido. b) Grau 4, para transferência de cor, no ensaio seco. 8) Solidez da Cor ao Suor Grau 4-5, tanto para transferência quanto para alteração de cor, quando submetido ao ensaio de suor ácido e de suor alcalino. 5. CONTROLE DE QUALIDADE a. Condições de Fabricação 1) Responsabilidade pela Fabricação O fabricante é o responsável pela produção do artigo, de acordo com as características estabelecidas na presente Proposta. A presença do fiscal militar ou agente técnico credenciado nas instalações de fabricação não exime o fabricante da responsabilidade pela produção do artigo. 2) Processos de Fabricação Os processos de fabricação, embora sejam da escolha do fabricante, condicionados pela natureza dos equipamentos disponíveis, devem assegurar ao artigo a conformidade com os requisitos desta Proposta.
Fl 6 da Proposta de Texto-base DS/Sec Sup Cl II - 61/04, de 06 Dez 04 3) Garantia da Qualidade O fabricante deve garantir a qualidade do artigo mediante o controle de qualidade das matérias-primas e do produto acabado, em todo o processo de fabricação, segundo um plano de controle sistemático o qual deve ser dado conhecimento ao fiscal militar ou agente técnico credenciado. b. Fiscalização 1) O Exército se reserva o direito de, sempre que julgar necessário, verificar por meio do fiscal militar ou agente técnico credenciado, se as prescrições da presente Proposta são cumpridas pelo fabricante. Para tal, o fabricante deve garantir, ao fiscal militar ou agente técnico credenciado, livre acesso às dependências pertinentes da fábrica, bem como, apresentar toda a documentação relativa à aceitação da matériaprima utilizada na fabricação do produto. 2) Por ocasião da inspeção, o fabricante deve fornecer, ao fiscal militar ou agente técnico credenciado, um certificado onde conste que o produto foi fabricado e controlado de acordo com as prescrições desta Proposta, e que a matéria-prima utilizada na sua fabricação e embalagem foi aceita em obediência às normas específicas. 3) O fabricante deve colocar à disposição do fiscal militar ou agente técnico o seguinte: os aparelhos de controle, os instrumentos e os auxiliares necessários à inspeção. c. Inspeção 1) Inspeção Visual e Metrológica A inspeção visual deve observar a Norma NBR 5426 nas condições constantes da tabela 3. LOTE PLANO DE AMOSTRAGEM INSPEÇÃO De fabricação Simples REGIME Normal NÍVEL I Tabela 3 - Plano de Amostragem para Inspeção Visual (NQA 2,5%) 2) Ensaios Destrutivos A amostragem para ensaios destrutivos deve observar a Norma NBR 5426 nas condições constantes da tabela 4. LOTE PLANO DE AMOSTRAGEM INSPEÇÃO ESPECIAL De fabricação Simples REGIME NÍVEL Reduzido S-2 Tabela 4 - Plano de Amostragem para Ensaios Destrutivos (NQA 2,5%)
Fl 7 da Proposta de Texto-base DS/Sec Sup Cl II - 61/04, de 06 Dez 04 d. Métodos de Ensaio e Procedimento 1) Composição Submeter a amostra aos ensaios descritos na Norma 13538 e comparar com a especificação. 2) Armação Submeter a amostra aos ensaios descritos nas Normas NBR 13460 e 13462 e comparar com a especificação. 3) Resistência à Tração Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma ISO 5081 e comparar com a especificação. 4) Solidez da Cor à Lavagem Submeter a amostra aos ensaios descritos na Norma NBR 10597 (Método A1) e comparar com a especificação. 5) Solidez da Cor a Fricção Submeter a amostra aos ensaios descritos na Norma NBR 8432 e comparar com a especificação. 6) Solidez da Cor ao Suor Submeter a amostra aos ensaios descritos na Norma NBR 8431e comparar com a especificação. 6. IDENTIFICAÇÃO a. Da Meia Impressa em caráter permanente e indelével na lateral do pé, em caracteres tipográficos, na cor preta para a meia branca e na cor branca para a meia preta, devendo informar a razão social, CNPJ, composição, tamanho da peça e semestre/ano de fabricação. b. Número de Estoque do Exército Razão Social CNPJ Composição Tamanho Semestre/Ano de Fabricação NEE A informação do Número de Estoque do Exército (NEE), na identificação das meias, deverá obedecer à tabela 5: ARTIGO NEE Meia de Nylon Branca 8440BR1303425 Meia de Nylon Preta 8440BR1303414 Tabela 5 - NEE das Meias
Fl 8 da Proposta de Texto-base DS/Sec Sup Cl II - 61/04, de 06 Dez 04 7. EMBALAGEM De acordo com as Normas Técnicas de Embalagem de Material de Intendência. Brasília, DF, 6 de dezembro de 2004 EDUARDO LUIS MIRANDA DA SILVA - TC Chefe da Seção de Suprimento Classe II APROVO: EDUARDO SEGUNDO LIBERALI WIZNIEWSKY Cel Diretor Interino de Suprimento