ANÁLISE DAS EXPORTAÇÕES MATOGROSSENSES JANEIRO a NOVEMBRO / Balança Comercial

Documentos relacionados
ANÁLISE DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES Janeiro a Dezembro / 2007

ANÁLISE DAS EXPORTAÇÕES MATOGROSSENSES 2008 / 2007 (Valores acumulados Fevereiro)

Parceiros Comerciais do RS no período de

TABELA 1 EXPORTAÇÕES DO RS MARÇO DE 2016 VS MARÇO 2017

Parceiros Comerciais do RS no período de

Parceiros Comerciais do RS no período de. Comparação do mês de maio de 2017

TABELA 1 EXPORTAÇÕES DO RS JULHO DE 2016 VS JULHO 2017

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2011

Exportações no período acumulado de

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Abril 2016

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Dezembro 2016

Total das exportações do Rio Grande do Sul. Exportações no período acumulado de janeiro a fevereiro de 2016.

Saldo da balança comercial brasileira registra maior valor da série histórica

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Dezembro 2012

Parceiros Comerciais do RS no período de. Comparação do mês de fevereiro de 2017

TABELA 1 EXPORTAÇÕES DO RS JULHO DE 2015 VS JULHO 2016

TABELA 1 EXPORTAÇÕES DO RS JANEIRO DE 2016 VS JANEIRO DE 2017

Parceiros Comerciais do RS no período de

Comparação do mês de março de 2018 com abril de 2018.

Exportações no período acumulado de janeiro até maio de Total das exportações do Rio Grande do Sul.

com US$ 165 milhões, com aumento 12% no faturamento e 24% no volume.

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Boletim informativo Balança comercial. Outubro/2017 Daiane Leal

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2017

Mensagem do Presidente Análise Indicadores Abril Reunião Diretoria 25/Maio/2012

Comparação do mês de dezembro de

Florestais apresentou um crescimento de 54,2%, totalizando US$ 68 milhões.

TABELA 1 EXPORTAÇÕES DO RS JUNHO DE 2015 VS JUNHO 2016

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Outubro 2017

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Fevereiro 2012

Análise Indicadores Junho Reunião Diretoria 27 de Julho/2012

Parceiros Comerciais do RS no período de

Parceiros Comerciais do RS no período de

Boletim informativo Balança comercial. Janeiro/2018. Daiane Leal

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Abril 2013

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Fevereiro 2013

TABELA 1 EXPORTAÇÕES DO RS JULHO DE 2017 VS JULHO 2018

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Julho 2016

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Saldo BC Exportações Importações Importações s/gás

A INDÚSTRIA DE MATO GROSSO NA 1ª DÉCADA DO SÉCULO XXI

Parceiros Comerciais do RS no período de

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Junho 2017

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Outubro 2012

Figura 1 Principais índices de inflação, em variação % jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14

Importações no período acumulado de janeiro até dezembro de 2015.

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Julho 2017

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Setembro 2017

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos

Parceiros Comerciais do RS no período de

TABELA 1 EXPORTAÇÕES DO RS JUNHO DE 2017 VS JUNHO 2018

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Janeiro 2013

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Junho Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Julho Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

ANO 6 NÚMERO 54 NOVEMBRO DE 2016 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Fevereiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Agroexportações. agronegócio e cooperativismo

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Junho 2011

Parceiros Comerciais do RS no período de. janeiro a abril de 2016.

Paraná Cooperativo EDIÇÃO ESPECIAL EXPORTAÇÕES Informe Diário nº Segunda-feira, 12 de maio de 2008 Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Agosto 2014

Parceiros Comerciais do RS no período de

TABELA 1 EXPORTAÇÕES DO RS JANEIRO DE 2018 VS JANEIRO DE 2019

BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA FEVEREIRO 2012

REVISÃO DA BALANÇA COMERCIAL PARA 2012

Santa Maria - RS

EXPORTAÇÃO DO AGRONEGÓCIO

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Agosto de 2016

Importações no período acumulado de janeiro até novembro de 2015.

COMÉRCIO EXTERIOR SETEMBRO/2018

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Exportações no período acumulado de janeiro a setembro de Total das exportações do Rio Grande do Sul.

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Junho 2013

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Maio 2016

Parceiros Comerciais do RS no período de

Exportações de Carnes agronegócio Janeiro a Dezembro de 2015

Parceiros Comerciais do RS no período de

com setembro de 2015.

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Dezembro 2013

Parceiros Comerciais do RS no período de. Comparação do mês de dezembro de

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Fevereiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Agosto , , , ,9

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2014

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Setembro 2014

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Agosto Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2013

Fonte: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC)

Exportações no período acumulado de janeiro até julho de Total das exportações do Rio Grande do Sul.

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Agosto Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Março Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

As importações de produtos do agronegócio, por sua vez, subiram de US$ 1,08 bilhão em maio de 2018 para US$ 1,18 bilhão em maio de 2019.

Parceiros Comerciais do RS no período de

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Março Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA SETEMBRO 2012

ASSESSORIA ECONÔMICA. Edição nº 09 /2017.

BALANÇA COMERCIAL DO AGRONEGÓCIO PAULISTA NO ANO DE 2004

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Junho Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2012

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Janeiro 2016

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Fevereiro 2019

Transcrição:

ANÁLISE DAS EXPORTAÇÕES MATOGROSSENSES JANEIRO a NOVEMBRO - 2010/2009 1- Balança Comercial Mato Grosso registrou até novembro desse ano, um superávit acumulado na Balança Comercial de US$ 6,95 bilhões, exportando US$ 7,81 bilhões e importando US$ 871 milhões. Tal resultado é 2,6% menor do que no mesmo período do ano passado, mas ainda assim, contrapondo positivamente com o saldo do país, que caiu 35% no mesmo período. As nossas exportações acumuladas retraíram 0,83% em relação a 2009 e as importações aumentaram 16% o que explica a queda de nosso superávit, que, mesmo assim, continua sendo o 3º. maior do país, perdendo apenas para Minas Gerais e Pará. No ranking dos estados exportadores somos o 9º. colocado. Em novembro agora vendemos US$ 576 milhões, valor 5,6% maior do que em outubro desse ano e 36%% também maior do que em novembro do ano passado quando exportamos US$ 422 milhões. Nesse ano, a Ásia e a União Européia continuam sendo nossos maiores destinos, respondendo por 49% e 27% do total, respectivamente, seguidos do Oriente Médio que responde por 8%. A China isoladamente continua sendo nosso maior cliente comprando 29% de nossas vendas externas, seguida da Holanda com 9% e da Tailândia com 6%, respectivamente. Os nossos principais fornecedores externos continuam sendo, pela ordem, a Belarus, Rússia e Estados Unidos com 18%, 13% e 12% respectivamente, por conta de nossa pauta predominantemente vinculada aos insumos agrícolas. A perda cambial acumulada do ano foi reduzida para apenas R$ 102 milhões dado a apreciação de apenas 0,8% do real, no período de novembro/ 2009 a novembro/2010. Nas exportações, nos últimos 12 meses, numa série temporal mais ampla, atingimos US$ 8,39 bilhões contra US$ 8,38 bilhões do mesmo período do ano passado, o que continua sinalizando para esse ano, uma pequena variação positiva de 0,1% em nossas exportações. 1

2 Exportações dos Principais Produtos 2.1 Complexo soja A evolução das exportações estaduais do complexo soja pode ser assim visualizada: Tabela 1 - Mato Grosso Análise das Exportações do Complexo Soja Em US$ MIL FOB SOJA 4.985.338-5.830.174 - -14,5 - - Grãos 3.243.849 8.565.718 4.138.943 10.464.060-21,6-18,1-4,3 Farelo 1.453.466 4.190.484 1.373.955 3.574.628 5,8 17,2-9,8 Óleo 265.872 315.278 313.321 401.139-15,1-21,4 8,0 Conc.de Proteína Texturizada 10.706 17.567 - - - - - Lecitina 6.197 3.288 2.341 1.932 164,6 70,2 55,5 Glicerina 5.249 30.453 1.613 12.729 225,4 139,2 36,0 Fonte: MDIC ALICE / FIEMT - Assessoria econômica dados elaborados As exportações totalizaram US$ 4,98 bilhões registrando queda de 14,5% em valor em relação ao mesmo período de 2009 por conta da redução dos embarques de soja-grão e de óleo de soja, de 18% e 21% respectivamente, mantendo-se a mesma tendência de maior consumo interno do grão, já comentada anteriormente. O valor exportado de soja-grão de US$ 3,24bilhões contra US$ 4,13 bilhões de 2009 apresentou redução de 21,6% com variação negativa de apenas 4,3% no preço internacional do produto. As vendas de farelo registraram crescimento de 5,8% em valor e de 17% em volume apesar da redução de 9,8% no preço internacional. Nesse ano está havendo queda de 15% no valor exportado de óleo de soja, apesar do aumento de 8% no preço internacional. O espetacular aumento de 139% nos embarques de glicerina (subproduto do processo de produção de biodiesel) confirma o uso do óleo de soja para a produção de biodiesel aqui no Estado, exportando-se apenas o excedente, como já afirmamos anteriormente. O expressivo aumento das exportações de outros produtos derivados da soja, tais como a lecitina de soja e nesse ano, de proteína texturizada, ambas com taxas elevadas de crescimento, representa uma maior agregação de valor à nossa pauta exportadora via processamento industrial. O preço da tonelada de proteína texturizada é de US$ 609,00 e da lecitina é de US$ 1.885,00 bem acima do preço de US$ 378,00 do grão in natura. 2.2 - Carnes As exportações do complexo carne nesse ano continuam registrando expressiva recuperação em faturamento e em volume, tendo ultrapassado US$ 1,0 bilhão, um recorde histórico, tal como mostra a tabela abaixo: 2

Tabela 2 - Mato Grosso Análise das Exportações de Carnes Carnes 1.027.190-743.908-38,1 - - Bovina 678.259 178.455 479.321 151.586 41,5 17,7 20,2 Aves 273.750 157.755 203.664 119.694 34,4 31,8 2,0 Suína 67.529 24.490 54.592 26.301 23,7-6,9 32,8 Peixe 67 7 29 3 128,3 127,5 0,3 Outras 7.585 3.362 6.303 2.646 20,3 27,1 - Fonte: MDIC ALICE / FIEMT - Assessoria econômica dados elaborados A carne bovina continua liderando com aumentos de 41,5% em valor e 17,7% em volume físico, seguida bem de perto pela carne de frango, com crescimento de 34% no faturamento e de 32% em tonelada. O crescimento acelerado dos embarques de carne de frango, já com aproximadamente 158 mil toneladas e apenas 13% menor do que as 178 mil toneladas de carne bovina mostram a avicultura se consolidando como uma nova e dinâmica cadeia produtiva estadual, transformando o farelo de soja e o milho (proteína vegetal) em carne (proteína animal), agregando valor via industrialização. A carne suína apesar do aumento expressivo do preço continua com redução de 7% nos embarques e mesmo assim, acumulando crescimento de 23,7% em valor, dado o aumento de 32,8% no preço internacional do produto. O valor acumulado de mais de US$ 1,0 bilhão em vendas registrado pelo segmento frigorífico em vendas externas, pelo que representa para a diversificação de nossa pauta exportadora, é um feito da mais alta relevância, consolidando Mato Grosso como um player mundial na produção de alimentos. 2.3 Madeira A evolução das exportações estaduais do segmento florestal vem se recuperando, especialmente de madeira perfilada/compensada que registrou aumento acumulado de 28% em valor e 15% em volume, conforme a tabela seguinte: Tabela 3 - Mato Grosso Análise das Exportações de Madeira US$ 1.000 m3 US$ 1.000 m3 US$ m3 Preço MADEIRA 117.401 108.434 8,3 Bruta 3.607 8.867 640 2.282 463,3 288,5 45,0 Serrada 54.080 78.664 60.246 86.108-10,2-8,6-1,7 Perfilada/Compensada 58.898 50.397 45.824 43.659 28,5 15,4 11,3 Objetos 816 849 1.722 2.536-52,6-66,5 41,4 Móveis 0,22 0,31 1,25 0,48 - - 3

A maior variação foi no item madeira bruta, por conta da base de comparação do ano passado especialmente em valor, dado o aumento de 45% na cotação internacional do produto. É relevante associar a queda nas exportações de madeira serrada e de objetos de madeira ao aquecimento do mercado interno de construção civil. 2.4 Milho, algodão, couro e minerais A exportação desse grupo de produtos, somadas, apresentou variação positiva de 57% no faturamento até novembro e já supera a marca de US$ 1,5 bilhão, como se segue: Tabela 4 - Mato Grosso Análise das Exportações de milho, algodão, couro e minerais Janeiro a Novembro 2010/2009 valores acumulados MILHO 1.014.544 5.332.559 646.161 4.025.262 57,0 32,5 18,5 ALGODÃO 368.532 240.154 331.356 310.429 11,2-22,6 43,8 COURO 84.851 29.414 58.552 34.378 44,9-14,4 69,4 MINERAIS 131.050-107.683-21,7 - - TOTAL 1.598.977 1.143.751 39,8 O milho com 5,33 milhões de toneladas continua sendo o grande destaque, já com aumento de 32,5% em volume físico e de 57% em valor, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Os embarques físicos de algodão caíram 22,6% em relação a 2009, apesar do aumento de 43,8% no preço internacional, provavelmente influenciados pelo câmbio pouco favorável, como citamos anteriormente. O forte aumento de 69% no preço internacional do couro gerou um aumento de 45% no faturamento mesmo com queda de 14,4% no volume físico exportado, como mostra a tabela. O desempenho do setor de mineração nesse ano continua merecendo um destaque especial, por estar acumulando até novembro o montante de US$ 131,05 milhões, alavancado pelas exportações de ouro, como se segue: Tabela 5- Mato Grosso Análise das Exportações de produtos minerais MINERAIS Diamantes 484 4 829 4-41,6 0,0-41,6 Ouro 127.087 3.336 105.510 3.485 20,5-4,3 25,8 Sulfeto - - 1.344 1.302 - - - Outros minerais preciosos 3.478 6.324 - - TOTAL 131.050 107.683 21,7 Obs - Ouro e diamantes (kg) 4

2.5 Outros produtos Além dos produtos tradicionais de nossa pauta, é importante registrar a inserção dos seguintes itens, como se segue: Tabela 6 - Mato Grosso Análise das Exportações de Outros produtos OUTROS PASTA QUIM.MADEIRA/PAPEL 63.877 161.695 - - - - - AÇÚCAR 5.297 9.969 25.756 57.417-79,4-82,6 18,5 ALIMENTÍCIOS 494 634 15.102 24.223-96,7-97,4 24,8 CIMENTO 447 7.980 379 6.623 17,9 20,5-2,2 BEBIDAS 500 1.655 729 1.884-31,4-12,2-21,8 QUIMICOS 3.759 6.520 1.172 1.352 220,8 382,1-33,5 MATERIAL ELÉTRICO 1.274 228 359 56 254,6 306,0-12,7 COLCHÕES 519 31 544 41-4,5-22,7 23,6 CONFECÇÕES 64 6 97 13-34,5-55,5 47,1 OUTROS 12.744 13.066-2,5 - - TOTAL 88.974 57.203 55,5 - - A composição de nossa pauta com a participação de cada grupo de produto, pode ser vista como se segue: Tabela 7 - Mato Grosso Distribuição da Pauta de Exportações Em US$ Mil FOB Participação (%) DISCRIMINAÇÃO 2010 2009 2010 2009 COMPLEXO SOJA 4.985.338 5.830.174 63,8 74,0 CARNES 1.027.190 743.908 13,1 9,4 MILHO 1.014.544 646.161 13,0 8,2 ALGODÃO 368.532 331.356 4,7 4,2 MADEIRA 117.401 108.434 1,5 1,4 MINERAIS 131.050 107.683 1,7 1,4 COURO 84.851 58.552 1,1 0,7 OUTROS 88.974 57.203 1,1 0,7 TOTAL GERAL 7.817.881 7.883.470 100,0 100,0 Fonte: MDIC SECEX Sistema ALICE FIEMT - Assessoria Econômica - dados elaborados A tabela mostra que está havendo certa desconcentração em nossa pauta exportadora, embora tímida, mas significativa pelo que representa em agregação de valor, com queda na participação da soja e significativo aumento em carnes, couro, madeira, minerais e outros produtos elaborados. Se deduzirmos do total exportado os valores das vendas de soja grão e milho, o resultado mostra que os produtos industrializados nesse ano já representam 45,5% de nossas exportações, contra apenas 39% no mesmo período do ano passado, o que também mostra que estamos agregando maior valor à produção estadual via industrialização. 5

O demonstrativo da perda cambial pode ser visto como se segue: Tabela 8 MATO GROSSO - EXPORTAÇÕES 2010/ 2009 - PERDA CAMBIAL - Novembro Em Reais Variação (%) Câmbio 1,712 1,725-0,8 R$ 1.000 R$ 1.000 R$ US$ COMPLEXO SOJA 8.534.899 10.057.050-15,1-14,5 CARNES 1.758.550 1.283.242 37,0 38,1 MILHO 1.736.900 1.114.628 55,8 57,0 ALGODÃO 630.927 571.588 10,4 11,2 MADEIRA 200.991 187.048 7,5 8,3 MINERAIS 224.357 185.753 20,8 21,7 COURO 145.265 101.001 43,8 44,9 OUTROS 152.324 98.675 54,4 55,5 TOTAL 13.384.212 13.598.986-1,6-0,8 perda cambial 13.485.844 (101.632) Fonte: MDIC SECEX Sistema ALICE FIEMT - Assessoria Econômica - dados elaborados A tabela mostra que com o dólar de novembro/2009 as exportações totalizariam R$ 13,59 bilhões e com o dólar médio de novembro/2010 somaram apenas R$ 13,38 bilhões daí a diferença de R$ 101,6 milhões que denominamos perda cambial. A pequena apreciação de 0,8% do real frente ao dólar, no período é a explicação do efeito estatístico desse resultado negativo. Como mostra a tabela, a queda de também 0,8% em dólar no total de nossas vendas externas, transforma-se em queda de 1,6% em reais, ilustrando bem a perda cambial. A queda dos embarques de soja-grão nesse ano, em função da significativa representatividade desse produto em nossa pauta, que era de 53% no acumulado até novembro do ano passado, caindo agora para 41% nesse ano, explica essa pequena retração no total exportado, registrada nesse ano. Cuiabá MT, 09 de dezembro de 2010. Carlos Vítor Timo Ribeiro Assessor Econômico projetos@fiemt.com.br 6