PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA FLORESTAL PLANO DE ENSINO DISCIPLINA: PAINÉIS DE MADEIRA IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA CURSO: Mestrado ( x ) Doutorado ( x ) DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Recursos Naturais NÚMERO DE CRÉDITOS: 8 CARGA HORÁRIA: 8H/SEMANA NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS: 20 NÚMERO MÍNINO DE ALUNOS: 5 DOCENTE RESPONSÁVEL: Prof. Dr. Hernando Alfonso Lara Palma DOCENTE COLABORADOR: Prof. Dr. Adriano Wagner Ballarin DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA: TEÓRICA: 50 PRÁTICA: 40 TEÓRICO-PRÁTICA: 12 SEMINÁRIOS: 18 OUTRAS: - OBJETIVOS DA DISCIPLINA: (Definição resumida dos objetivos). Fornecer conhecimentos relacionados à utilização da madeira e outros materiais lignocelulósicos na produção de painéis, conhecer as relações ente as propriedades físicas e mecânicas da madeira com as variáveis do processo de produção e a qualidade final dos painéis de madeira e entender e integrar o funcionamento das diferentes atividades técnicas dos processos de produção de painéis de madeira.
METODOLOGIA DE ENSINO (Informar resumidamente, como será desenvolvida a aula, especificando os recursos didáticos a serem empregados) O ensino será desenvolvido através de aulas teóricas expositivas, aulas práticas em laboratórios, visitas a indústrias de painéis de madeira e laboratórios de pesquisa e seminários apresentados pelos alunos. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: (Descrever os instrumentos de avaliação que serão utilizados, com os critérios para obtenção do resultado final): Provas escritas: Seminários: Relatórios: 40% da nota final 40% da nota final 20% da nota final EMENTA PROGRAMÁTICA: Materiais lignocelulósicos na produção de painéis. Avaliação das propriedades físicas e mecânicas da madeira e dos painéis. Relação das propriedades físicas e mecânicas da madeira com as variáveis do processo de produção e a qualidade final dos painéis. Qualidade da madeira para os diversos usos em painéis. Avaliação do potencial tecnológico dos painéis a base de madeira. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: (Descrever os assuntos a serem abordados, com as subdivisões necessárias). 1. Técnicas de controle das propriedades da madeira 1.1 Controle biológico de propriedades da madeira; 1.2 Controle na manufatura do produto; 1.3 Reconstituição da madeira; 1.4 Materiais compostos de madeira; 1.5 Painéis de madeira; 1.5.1 Classificação geral dos painéis de madeira; 1.5.2 Matéria-prima; 1.5.3 Produção mundial e nacional de painéis. 2. Tecnologia de produção de chapas de fibras pelo processo úmido - conceitos 2.1 Desenvolvimento da indústria de chapas de fibras; 2.2 Classificação dos produtos; 2.3 Princípio do processo de produção de chapas de fibras; 2.4 Importância das características das fibras nas chapas; 2.4.1 Resistência das fibras; 2.4.2 Morfologia das fibras (forma e estrutura das fibras); 2.5 Características das espécies (coníferas e folhosas); 2.6 Processo de fabricação a úmido; 2.6 Matéria-prima (preparação).
3. Tecnologia de produção de chapas de fibras pelo processo úmido - processo 3.1 Desfibramento da madeira; 3.2 Preparação da polpa e formação do colchão; 3.3 Consolidação do colchão numa chapa e obtenção de chapas isolantes; 3.4 Prensagem para obtenção de chapas duras; 3.5 Tratamentos das chapas duras após a prensagem; 3.5.1 Tratamento térmico; 3.5.2 Climatização das chapas. 4. Tecnologia de produção de chapas de fibras MDF pelo processo seco 4.1 Chapas MDF: definição, classificação e produção; 4.2 Vantagem e limitações do processo seco em relação ao processo úmido; 4.3 Fluxo de produção de chapas MDF: secagem, aplicação de adesivo e formação do colchão; 4.4 Prensagem: ciclo da prensa e fatores que influem no ciclo; 4.5 Perfil de densidade. 5. Tecnologia de produção de chapas de partículas - conceitos 5.1 Definição e classificação das chapas de partículas; 5.2 Matéria-prima, usos, mercados e produção; 5.3 Características básicas das chapas de partículas; 5.4 Influência de diversos parâmetros nas propriedades das chapas de partículas; 5.4.1 Geometria das partículas; 5.4.2 Desenvolvimento das propriedades nas chapas de partículas; 5.4.3 Efeito de S nas propriedades das chapas e no consumo de adesivo; 5.5 Influência da densidade e da casca. 6. Tecnologia de produção de chapas de partículas processo 6.1 Processo de produção de chapas de partículas; 6.2 Preparação das partículas; 6.3 Armazenamento e dimensionamento das partículas; 6.4 Secagem das partículas; 6.5 Classificação das partículas; 6.6 Aplicação de resinas e aditivos; 6.7 Formação do colchão (processo de deposição das partículas); 6.8 Prensagem dos painéis e transferência de calor; 6.9 Perfil de densidade, tratamento final das chapas e propriedades físicas e mecânicas dos aglomerados. 7. Tecnologia de produção de chapas de compensados - conceitos 7.1 Definição, classificação e especificações dos compensados; 7.2 Propriedades da laminação cruzada; 7.3 Características e requerimentos da madeira para a produção de lâminas e compensados; 7.4 Características físicas da madeira para a produção de compensados. 8. Tecnologia de produção de chapas de compensados- processo 8.1 Preparação das toras para a produção de lâminas; 8.2 Aquecimento da madeira (tempo de aquecimento das toras, gradiente de temperatura e diâmetro da tora, temperatura do meio e variabilidade da tora, direção da grã e sistemas de aquecimento de toras); 8.3 Processo de laminação e faqueamento (características técnicas de tornos laminadores e faqueadeiras, barra de compressão, faca e ajuste dimensional); 8.4 Secagem de lâminas; 8.5 Rendimento de laminação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIAL (1996). Annual book of ASTM standards: ASTM-D 5456. ASTM. Philadelphia ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7190: Projeto de estruturas de madeira. Rio de Janeiro, 1997.107p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14810: Chapas de madeira aglomerada. São Paulo, 2006. BALDWIN, R.F. Plywood and Veneer-Based Products. San Francisco Miller Freeman Publication, Inc. 1995. 388p. BALDWIN, R.F. Plywood Manufacturing Practices. San Francisco Miller Freeman Publications Inc, 1981. 2. ed. 325p. BODIG, J.; JAYNE, V.A. Mechanics of wood and wood composites. 2.ed. Malabar: Krieger Publishing Company, 1993. 712p. CENTRE TECHNIQUE DU BOIS ET L AMEUBLEMENT- CTBA. Tecnologia de laminação de madeiras. Curitiba: Optima Editora Ltda., 1996. 82p. FOREST PRODUCTS LABORATORY. Wood handbook: wood as an engineering material. General Technical Report FPL-GTR-190. Madison, WI: U.S. Department of Agriculture, Forest Service, Forest Products Laboratory, 2010. 508p. INSTITUTO FORESTAL - INFOR. LVL: Vigas de chapas laminadas confeccionadas con Pinus radiata y Eucalyptus nitens. Concepción: INFOR, 2007, 111p. KELLY, M.K. Critical literature review of relationships between processing parameters and physical properties of particleboard. Madison, WI: U.S. Department of Agriculture, Forest Service, Forest Products Laboratory, 1977. 64p. LUTZ, J.F. Techniques for peeling, slicing and drying veneer. Washington: USDA Forest Research Paper FPL 228, 1974. 64p. MALONEY, T.M. Modern Particleboard and Dry-Process Fiberboard Manufacturing. San Francisco: Miller Freeman Publications, 1993. 688p. MARRA, A.A. Technology of wood bonding: principles in practice. New York: Van Nostrand Reinhold, 1992. 453p. MOSL EMI, A.A. Particleboard: Materials. Illinois: Southern Illinois University Press, v.1, 1974. 256p. MOSLEMI, A.S. Particleboard: Technology. Illinois: Southern Illinois University Press, v.2, 1974. 256p. NOCK, H.P.; RICHTER, H.G. Adesão e adesivos. Curitiba: Universidade Federal do Paraná,
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