Obrigação de Informação

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Nota prévia A presente Orientação Normativa revoga na sua totalidade e substitui a Orientação Normativa 1/2000 de 29/12/2000.

Transcrição:

Obrigação de Informação Nos termos do disposto no artigo 97º do Código do trabalho a entidade empregadora tem o dever de informar o trabalhador sobre aspectos relevantes do contrato de trabalho. Por outro lado, o trabalhador tem o dever de informar o empregador sobre aspectos relevantes para a prestação da actividade laboral. Objecto do dever de informação O empregador deve prestar ao trabalhador, pelo menos, as seguintes informações relativas ao contrato de trabalho: a) A respectiva identificação, nomeadamente, sendo sociedade, a existência de uma relação de coligação societária; b) O local de trabalho, bem como a sede ou o domicílio do empregador; c) A categoria do trabalhador e a caracterização sumária do seu conteúdo; d) A data de celebração do contrato e a do início dos seus efeitos; e) A duração previsível do contrato, se este for sujeito a termo resolutivo; f) A duração das férias ou, se não for possível conhecer essa duração, os critérios para a sua determinação; g) Os prazos de aviso prévio a observar pelo empregador e pelo trabalhador para a cessação do contrato ou, se não for possível conhecer essa duração, os critérios para a sua determinação; h) O valor e a periodicidade da retribuição; i) O período normal de trabalho diário e semanal, especificando os casos em que é definido em termos médios; j) O instrumento de regulamentação colectiva de trabalho aplicável, quando seja o caso. k) O empregador deve ainda prestar ao trabalhador a informação relativa a outros direitos e deveres que decorram do contrato de trabalho. A informação sobre os elementos referidos nas alíneas f), g), h) e i) do n.º 1 pode ser substituída pela referência às disposições pertinentes da lei, do instrumento de regulamentação colectiva de trabalho aplicável ou do regulamento interno de empresa.

Meio de informação No que se refere ao meio pelo qual pode ser prestada a informação, deve ser por escrito, podendo constar de um só ou de vários documentos, os quais devem ser assinados pelo empregador, os quais devem ser entregues ao trabalhador nos 60 dias subsequentes ao início da execução do contrato Quando a informação seja prestada através de mais de um documento, um deles, pelo menos, deve conter os elementos referidos nas alíneas a), b), c), d), h) e i) acima referidas. O dever de informação por escrito considera-se cumprido quando, sendo o contrato de trabalho reduzido a escrito, ou sendo celebrado um contrato-promessa de contrato de trabalho, deles constem os elementos de informação em causa. Trabalho no estrangeiro Quando esteja em causa trabalhador que vá prestar a sua actividade no estrangeiro, por tempo superior a 1 mês o empregador deve prestar-lhe, por escrito e até à sua partida, as seguintes informações complementares: a) Duração previsível do período de trabalho a prestar no estrangeiro; b) Moeda em que é efectuada a retribuição e respectivo lugar do pagamento; c) Condições de eventual repatriamento; d) Acesso a cuidados de saúde. As informações referidas nas alíneas b) e c) do número anterior podem ser substituídas pela referência às disposições legais, aos instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho ou ao regulamento interno de empresa que fixem as matérias nelas referidas. Informação sobre alterações Havendo alteração de qualquer dos elementos objecto de dever de informação, o empregador deve comunicar esse facto ao trabalhador, por escrito, nos 30 dias subsequentes à data em que a alteração produz efeitos, excepto se a alteração resultar da lei, do instrumento de regulamentação colectiva de trabalho aplicável ou do regulamento interno de empresa.

O trabalhador deve prestar ao empregador informação sobre todas as alterações relevantes para a prestação da actividade laboral, no prazo mesmo prazo. Minutas de documentos a entregar ao trabalhador (art.s 98º e 99º do Código do Trabalho) Informação relativas ao contrato de trabalho (art.º 98 do Cód. Trabalho) Identificação do Empregador :.. Local de trabalho:..., Sede do empregador:... Categoria do trabalhador:... (colocar a categoria profissional conforme CCT e caracterização sumária do seu conteúdo) Data de celebração do contrato: Data de produção de efeitos do contrato: Duração do contrato:... (colocar tempo indeterminado no caso de se tratar de um trabalhador efectivo; colocar termo certo de x meses no caso de ser um contrato a termo certo; colocar termo incerto com a duração previsível de x meses no caso de ser um contrato a termo incerto) Férias: artigos 212º, 213º e 214º do Código do Trabalho. Prazo de aviso prévio do empregador para cessação do contrato:... (colocar art.º 388º do Código de trabalho (termo certo); (colocar art.º 389º do Código do Trabalho (termo incerto))

não existe aviso prévio do empregador para cessar no caso de contrato por tempo indeterminado) Prazo de aviso prévio do trabalhador para cessação do contrato:... colocar art.º 388º e 447º do Código do Trabalho (termo certo); colocar art.º 447º do Código do Trabalho (contrato de trabalho por tempo indeterminado) colocar art.º 447º do Código do Trabalho (contrato a termo incerto) Valor da retribuição: retribuição base de..., subsídio de refeição de..., (colocar quaisquer outras prestações pecuniárias recebidas pelo trabalhador identificando-as, exemplo: subsídio de turno de...) Periodicidade da retribuição: mensal Período normal de trabalho diário: 8 horas Período normal de trabalho semanal: 40 horas Casos em que é definido em termos médios: art.º 165º do Código do Trabalho (acrescentar cl.ª 48ª do CCT publicado no BTE n.º 19 de 22/5/2003 se for aplicado o CCT celebrado entre AIMMAP e o SIMA) Instrumento de regulamentação colectiva de trabalho: Colocar consoante a filiação do trabalhador: BTE n.º 19, de 22 de Maio de 2003 CCT celebrado entre a AIMMAP e o SIMA. BTE n.º 15 de 22 de Abril de 2003 CCT celebrado entre a AIMMAP e a FEQUIMETAL BTE n.º 16 de 29 de Abril de 2003 CCT celebrado entre a AIMMAP e o SINDEL BTE n.º 20 de 29 de Maio de 2003 CCT celebrado entre a AIMMAP e a FETESE Para não sindicalizados BTE n.º 19, de 22 de Maio de 2003 CCT celebrado entre a AIMMAP e o SIMA, aplicado por PE publicada no BTE n.º 37 de 8/10/2003

Outros direitos e deveres: O empregador e o trabalhador, no cumprimento das respectivas obrigações, assim como no exercício dos correspondentes direitos, devem proceder de boa fé e colaborar na obtenção da maior produtividade, bem como na promoção humana, profissional e social do trabalhador. Deveres do empregador Respeitar e tratar com urbanidade e probidade o trabalhador; Pagar pontualmente a retribuição, que deve ser justa e adequada ao trabalho; Proporcionar boas condições de trabalho, tanto do ponto de vista físico como moral; Contribuir para a elevação do nível de produtividade do trabalhador, nomeadamente proporcionando-lhe formação profissional; Respeitar a autonomia técnica do trabalhador que exerça actividades cuja regulamentação profissional a exija; Possibilitar o exercício de cargos em organizações representativas dos trabalhadores; Prevenir riscos e doenças profissionais, tendo em conta a protecção da segurança e saúde do trabalhador, devendo indemnizá-lo dos prejuízos resultantes de acidentes de trabalho; Adoptar, no que se refere à higiene, segurança e saúde no trabalho, as medidas que decorram, para a empresa, estabelecimento ou actividade, da aplicação das prescrições legais e convencionais vigentes; Fornecer ao trabalhador a informação e a formação adequadas à prevenção de riscos de acidente e doença; Cumprir com as obrigações previstas no Código do Trabalho e convenção colectiva aplicável. Deveres do trabalhador Respeitar e tratar com urbanidade e probidade o empregador, os superiores hierárquicos, os companheiros de trabalho e as demais pessoas que estejam ou entrem em relação com a empresa; Comparecer ao serviço com assiduidade e pontualidade;

Realizar o trabalho com zelo e diligência; Cumprir as ordens e instruções do empregador em tudo o que respeite à execução e disciplina do trabalho, salvo na medida em que se mostrem contrárias aos seus direitos e garantias; Guardar lealdade ao empregador, nomeadamente não negociando por conta própria ou alheia em concorrência com ele, nem divulgando informações referentes à sua organização, métodos de produção ou negócios; Velar pela conservação e boa utilização dos bens relacionados com o seu trabalho que lhe forem confiados pelo empregador; Promover ou executar todos os actos tendentes à melhoria da produtividade da empresa; Cooperar, na empresa, estabelecimento ou serviço, para a melhoria do sistema de segurança, higiene e saúde no trabalho, nomeadamente por intermédio dos representantes dos trabalhadores eleitos para esse fim; Cumprir as prescrições de segurança, higiene e saúde no trabalho estabelecidas nas disposições legais ou convencionais aplicáveis, bem como as ordens dadas pelo empregador. Comunicar e justificar as faltas. Cumprir com as obrigações previstas no Código do Trabalho e convenção colectiva aplicável. Garantias do trabalhador É proibido ao empregador: Opor-se, por qualquer forma, a que o trabalhador exerça os seus direitos, bem como despedi-lo, aplicar-lhe outras sanções, ou tratá-lo desfavoravelmente por causa desse exercício; Obstar, injustificadamente, à prestação efectiva do trabalho; Exercer pressão sobre o trabalhador para que actue no sentido de influir desfavoravelmente nas condições de trabalho dele ou dos companheiros;

Diminuir a retribuição, salvo nos casos previstos no Código do Trabalho e nos instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho; Baixar a categoria do trabalhador, salvo nos casos previstos no Código do Trabalho; Transferir o trabalhador para outro local de trabalho, salvo nos casos previstos no Código do Trabalho e nos instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho, ou quando haja acordo; Ceder trabalhadores do quadro de pessoal próprio para utilização de terceiros que sobre esses trabalhadores exerçam os poderes de autoridade e direcção próprios do empregador ou por pessoa por ele indicada, salvo nos casos especialmente previstos; Obrigar o trabalhador a adquirir bens ou a utilizar serviços fornecidos pelo empregador ou por pessoa por ele indicada; Explorar, com fins lucrativos, quaisquer cantinas, refeitórios, economatos ou outros estabelecimentos directamente relacionados com o trabalho, para fornecimento de bens ou prestação de serviços aos trabalhadores; Fazer cessar o contrato e readmitir o trabalhador, mesmo com o seu acordo, havendo o propósito de o prejudicar em direitos ou garantias decorrentes da antiguidade. Localidade, data e assinatura (rubricar todos os documentos)