Ministério Público do Estado de Mato Grosso Promotoria de Justiça de Água Boa

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Anexo I - Termo De Referência. 1.2 O serviço prestado será executado da forma a seguir descrita:

Transcrição:

TERMO DE COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA Aos dezenove dias do mês de maio do ano de 2016, no Gabinete da Promotoria de Justiça da Comarca de Água Boa, o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO, por intermédio do seu órgão de execução signatário, Promotora de Justiça Laís Liane Resende, doravante denominado COMPROMITENTE, e o CARLOS DA SILVA BELFORT VIEIRA - ME, inscrita no CNPJ n.º 02.635.822/0001-74, com endereço comercial na Avenida Tropical, nº. 550, Água Boa-MT representado por Carlos da Silva Belfort Vieira, brasileiro, casado, empresário, portador do RG nº. 145473 SSP/MT e do CPF nº. 168.104.496-04, doravante denominado COMPROMISSÁRIO, e... CONSIDERANDO que o artigo 127 da Constituição Federal, atribui ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais coletivos e individuais indisponíveis. CONSIDERANDO que a Constituição Federal, em seu artigo 129, inciso III, estabelece como função institucional do Ministério Público a instauração de inquérito civil e ação civil pública, para defesa e proteção do patrimônio público, meio ambiente e outros interesses difusos e coletivos. CONSIDERANDO que o artigo 82, inciso I do Código de Defesa do Consumidor, legitima o Ministério Público para atuar na defesa dos interesses difusos e coletivos consumeristas, que estejam ou venham a ser violados.

CONSIDERANDO que o Código de Defesa do Consumidor, prevê, em seu artigo 6º, inciso I, como direito básico do consumidor a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos. CONSIDERANDO que tramita nesta Promotoria de Justiça o inquérito civil nº. 001989-001/2013, que tem como escopo apurar possíveis irregularidades relacionadas ao armazenamento de GLP em desacordo com as disposições da Agência Nacional de Petróleo ANP. CONSIDERANDO que a Portaria da ANP nº. 297/2003, que regulamenta a atividade de comércio e revenda de GLP (gás liquefeito de petróleo), impondo regras e procedimentos para comercialização de recipientes transportáveis contendo GLP, e conforme descreve o artigo 1º, a normativa estabelece os requisitos necessários à autorização para o exercício da atividade de revenda de gás liquefeito de petróleo (GLP) e a sua regulamentação. CONSIDERANDO que o artigo 8ª da Portaria nº. 397/2003, impõe que é necessário cadastramento e autorização junto a ANP para comercialização de recipientes transportáveis de GLP, bem como que qualquer alteração cadastral da empresa deverá passar pelo crivo e autorização da referida agência reguladora. CONSIDERANDO que o artigo 10 da Portaria nº. 297/2003, determina, explicitamente, que os recipientes transportáveis de GLP deverão ser armazenados em locais compatíveis com as regras e estipulações legais previamente descritas pela ANP, consoante afere-se da transcrição literal: O revendedor deverá dispor de área que atenda aos requisitos mínimos de

armazenamento de recipientes transportáveis cheios de GLP, de acordo com a legislação aplicável. CONSIDERANDO que a Resolução da ANP nº 05/2008, adota a NBR 15.514/2007, da Associação Brasileira de Normas Técnica - ABNT, como norma técnica a ser seguida quanto aos parâmetros de segurança e armazenamento de recipientes transportáveis de GLP, com fins destinados para comércio ou para consumo próprio. CONSIDERANDO que o item 4.5 da NBR 15.514, da ABNT, determina que os recipientes transportáveis de GLP sejam armazenados em local que disponha de piso plano e nivelado, bem como afirmando que a área deverá ser ao ar livre e ventilada, bem como que o item 4.6, da mesma norma técnica, leciona que quando houver cobertura na área destinada ao armazenamento dos recipientes esta deverá contar com espaço livre de 1,20 m entre o topo da pilha dos botijões e o teto, e ainda, deverá ser construída com material resistente ao fogo. CONSIDERANDO que a norma técnica supracitada, prevê expressamente, no item 4.8, a obrigatoriedade das áreas de armazenamento dos recipientes transportáveis de GLP serem alocadas em local ventilado naturalmente. CONSIDERANDO que NBR 15514 da ABNT, classifica em diversos níveis as áreas de armazenamento dos recipientes transportáveis de GLP, dividindo-as quanto a sua capacidade de armazenamento por quilograma de gás liquefeito de petróleo. CONSIDERANDO que o posto de revenda de combustível denominado DISK GÁS ÁGUA MINERAL atualizou seu cadastro junto a ANP como classe IV e não mais classe III, no que concerne a sua capacidade de

armazenamento de GLP, assim, tendo capacidade para conter dentro do estoque do estabelecimento até 960 (novecentos e sessenta) botijões cheios, com até 13 kg, do GLP, não podendo ultrapassar 12.480 Kg no total. CONSIDERANDO que o posto de revenda DISK GÁS ÁGUA MINERAL foi atuado na data de 30/03/2011, por fiscal da ANP, em decorrência de armazenar dentro de suas dependências quantidade de GLP acima de sua capacidade, conforme normas técnicas de segurança estabelecidas pela NBR 15514. CONSIDERANDO que o artigo 6º, inciso VII da Portaria 297/2003 da ANP, determina a obrigatoriedade, para aprovação do processo de autorização junto a agência reguladora, da expedição de certificado pelo corpo de bombeiros, atestando a habilitação da pessoa jurídica para atuar como posto de revenda de GLP, bem como tal requisito poderá ser considerado com o condição para manutenção do estabelecimento comercial, consoante dispõe artigo 9º da mesa portaria. CONSIDERANDO que o compromissário encontrava-se, à época da fiscalização intentada pela agência reguladora, com certificado expedido pelo corpo de bombeiros vencido, constando tais informações da ficha cadastral de revenda acostada na fl. 12 do Procedimento Preparatório nº. 001989-001/2013. CONSIDERANDO que o produto comercializado, qual seja o GLP, é de alta periculosidade para coletividade, devendo seus revendedores, credenciados junto a ANP, seguir rigorosamente todas as normas de segurança impostas pela agência fiscalizadora, de modo a evitar a ocorrência de desastres, cujos danos seriam incalculáveis.

RESOLVEM celebrar, com fulcro no artigo 5.º, 6.º, da Lei n.º 7.347/85 e no artigo 585, inciso II do Código de Processo Civil, o presente COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA, de acordo com as seguintes cláusulas: CLAÚSULA PRIMEIRA: o COMPROMISSÁRIO assume a obrigação de respeitar todas as normas de segurança, estabelecidas pela ANP, no que concerne a comercialização, transporte e armazenamento de recipientes transportáveis de GLP, obedecendo assim aos critérios de segurança descritos na NBR 15514/2007 da ABNT, adotada pela Resolução ANP 5/2008. CLAÚSULA SEGUNDA: o COMPROMISSÁRIO, no ato de assinatura do presente compromisso de ajustamento de conduta, se compromete a abster-se de armazenar recipientes transportáveis de GLP, em seu estabelecimento comercial, em quantidade superior à capacidade do local, respeitando a classificação de capacidade definida em sua autorização de funcionamento, expedida pela ANP. CLAÚSULA TERCEIRA: caso deseje armazenar quantia maior de recipientes transportáveis de GLP, dentro da área de seu estabelecimento, o COMPROMISSÁRIO assume a obrigação de, primeiramente, promover sua regularização cadastral junto a ANP, tal como descreve o artigo 8º da Portaria ANP nº. 297/2003. PARAGRAFO ÚNICO: o COMPROMISSÁRIO, caso solicite a alteração cadastral da classificação de capacidade de armazenamento junto a ANP, assume a obrigação de promover as reformas e adequações da área destinada ao armazenamento de recipientes transportáveis de GLP, adequando-a a nova classificação pretendida e seguindo as especificações do item 4.3 a 4.6 e da tabela de classificação, definidas pela NBR 15514:2007 da ABNT.

CLAUSULA QUARTA: o COMPROMISSÁRIO assume a obrigação de solicitar vistoria no posto de revenda pelo Corpo de Bombeiros, comprometendo-se a encaminhar a este órgão de execução e a ANP, no prazo de 10 (dez) dias, certificado de vistoria atualizado expedido pelo referido órgão. PARÁGRAFO ÚNICO: sendo expedido certificado de vistoria pelo Corpo de Bombeiros, e constatando-se irregularidades a serem sanadas na estrutura física do posto de revenda, o COMPROMISSÁRIO assume a obrigação de promover todas as adequações necessárias, cumprindo todas as exigências de segurança. CLAÚSULA QUINTA: o COMPROMISSÁRIO assume a obrigação de manter, permanentemente, em seu posto de revenda equipamentos utilizados para o combate de incêndios, na forma e quantidade descritas nos itens 9.1 e 9.2 da NBR 15514:2007, expedida pela ABNT e adotada pela Resolução ANP nº. 5/2008. CLÁUSULA SEXTA: No caso de descumprimento total ou parcial das obrigações assumidas, nos prazos estipulados e na forma prevista no presente termo, caberá a imposição de multa ao agente político que lhe der causa no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) e multa diária no valor de R$ 100,00 (cem reais) por dia de atraso. PARÁGRAFO ÚNICO. O valor das multas será revertido para o Fundo Estadual de Defesa dos Interesses Difusos, conforme a Lei 7.347/85 (Lei da Ação Civil Pública) ou outro indicado pelo COMPROMITENTE, tal como o Fundo Municipal do Meio Ambiente. As multas serão corrigidas monetariamente e acrescidas dos juros legais, até o adimplemento total da obrigação, independentemente da propositura de ação executiva ou de qualquer notificação, nos termos do disposto no parágrafo 6º do artigo 5º da Lei Federal n.º 7.347/85.

E, por estarem assim ajustados e compromissados, firmam o presente termo em três vias, o qual terá eficácia de título executivo extrajudicial, nos termos dos arts. 5.º e 6.º da Lei n.º 7.347/85 e art. 585, VIII, do Código de Processo Civil. Água Boa, MT, 19 de maio de 2016. CARLOS DA SILVA BELFORT VIEIRA - ME Representante Legal. Carlos da Silva Belfort Vieira MINISTÉRIO PÚBLICO DE ESTADO DE MATO GROSSO Laís Liane Resende Promotora de Justiça.