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Transcrição:

, " I l r \, r < I ~ I l O retrato das cidades, sobretudo de grandes metrópoles, revela e desperta nosso interesse para sua estrutura. A leitura desse retrato está sempre nos localizando no tempo e no espaço, o que nos possibilita fazer algumas análises de fatos concretos registrados em algum momento do urbano: as destruições/construções feitas em diversos pontos da cidade; construção de uma ponte, de um shopping, etc. O retrato das cidades/metrópoles brasileiras mostra a realidade das mesmas: falta de infra-estrutura, poluição, desemprego, entre outros. A maioria das cidades cresceram desprovidas de planejamento urbano, e o crescimento não foi acompanhado de estruturação espacial e política que garantissem os direitos dos cidadão e preservassem a natureza. O grande contingente populacional que chega a essas cidades agrava ainda mais a situação de deterioramento urbano já existente. Uma das conseqüências desse processo é a exclusão social, que obriga um grande número de pessoas, aparte do mundo urbano-capitalista, a procurarem as periferias das grandes cidades em busca de pelo menos um "teto", mesmo que seja em um espaço deteriorado e com risco para suas vidas. Um exemplo de cidade planejada é Brasília, construída para ser um centro administrativo e que, em vinte anos, não deveria ter uma população superior a 500 mil habitantes. No entanto, o crescimento populacional evoluiu de tal forma que, em 1990, somavam-se na cidade dois milhões de habitantes. A maioria das pessoas que foram para lá tinha um sonho: trabalhar e construir uma vida melhor. O sonho continua. Muitas pessoas vão para as grandes cidades em busca de emprego, de vida melhor, que, muitas vezes, é vista como possibilidade de educação escolar; mas, na verdade, quanto maior a cidade, menores as oportunidades. Tal proporção decorre, acima de tudo, da grande competitividade. Neste momento, a cidade mostra seu lado perverso. As desigualdades aumentam, e os conflitos sociais incrementam os telejomais e as páginas policiais. A música "Alagados" retrata esses problemas existentes na cidade grande. A cidade cantada alude ao Rio de Janeiro, pois é "a cidade que tem braços abertos num cartão postal". ALAGADOS Todo dia o sol da manhã vem e nos desafia OLHARES & TRILHAS 1 05

Traz o sonho para o mundo quem já não queria Mala, vidas, trapiches, farrapos, filhos da mesma agonia E a cidade que tem braços abertos num cartão postal Com os punhos fechados na vida real Descarrega no porto unidades Alagados "free in down"favelas da maré A esperança não vem do mar Nem das antenas de Tv A arte de viver da fé Só não se sabe fé em que o Rio de Janeiro é uma cidade turística cujos cartões postais retratam, geralmente, o Pão de Açúcar, onde fica o Cristo Redentor. É como se a cidade estivesse de braços abertos para acolher a todos que lá chegassem. Nesse sentido, a música suscita questões, tais como: turismo, qualidade de vida nas grandes cidades/metrópoles, a importância das cidades no mundo contemporâneo, etc. Constata-se ali e, também, na maioria das grandes cidades brasileiras que elas ainda não estão preparadas suficientemente para receber uma grande quantidade de visitantes, sejam turistas ou migrantes. E isso ocorre por causa da violência urbana, um dos fatores que amedrontam os turistas. Entretanto, não só os turistas são vítimas desse medo, assim o são todos os habitantes das cidades grandes. A violência se apresenta sob diversas formas: acidentes de trânsito, violência policial, assaltos, estupros, assassinatos, tráfico de drogas, prostituição, violência dentro da própria família, enfim, problemas que também são influenciados pelo crescimento do desemprego. Os problemas citados são ainda agravados pela falta de assistência social, que contribui para que se multiplique pelas ruas o número de menores fadados a se tomarem futuros delinqüentes Juvems. Essa situação amedronta toda população; tudo provoca medo. O menor passa a ser ( quase sempre) confundido com o criminoso ou qualquer tipo de marginal, e isso o faz passar por experiências amargas, que lhe deixam marcas pelo resto de sua vida. As principais causas da violência são as desigualdades sociais, que geralmente concentram-se nas favelas. Com base nessas questões, é possível desenvolver um trabalho de reflexão bastante amplo, tendo em vista, obviamente, que a violência não se resume a matar e roubar, e que as favelas são habitadas não somente por " OLHARES & TRILHAS 1 06

bandidos e traficantes. É importante, também, refletir sobre a questão dos loteamentos clandestinos, tão comuns no Brasil. Outros temas que poderão ser trabalhados são: trabalho, subemprego, desemprego, transporte, religião e moradia. O tema a ser desenvolvido neste trabalho será "Favelas". A princípio, surgiram em razão do êxodo rural. Hoje têm outras causas, além da mobilização de pessoas de cidades menores para os grandes centros (em busca de melhores ofertas de empregos e formação escolar), ou do campo para a cidade. Atualmente, as pessoas residentes nas cidades, quando ficam desempregadas ou não podem pagar aluguel, vão residir em favelas. Querem realizar seus sonhos financeiros, profissionais e pessoais; no entanto, o que muitas vezes conseguem é um subemprego. Sem condições de adquirir a casa própria ou mesmo pagar uma moradia confortável e bem localizada, resta-lhes procurar um espaço onde possam se instalar isto é, morar em uma favela e passam, assim, a viver de forma marginalizada. Segundo ALVES (1992:27): Esses brasileiros marginalizados moram em favelas, cortiços, fundos de quintais ou conjuntos habitacionais projetados para colocar o máximo de famílias num mínimo espaço. Muitos vivem sob constante ameaça de despejo ou de confronto com a polícia por estarem ocupando terrenos que não são seus. Quando conseguem comprar ou ocupar um pequeno pedaço de chão, é com sacrificio do lazer e do repouso que constróem o seu teto, eles mesmos, com familiares e companheiros, em "regime de mutirão". Para PERLAM (1981), o que distingue a favela de muitas outras comunidades pobres que lhe são semelhantes é a ocupação ilegal da terra. Além disso, existem favelas de todos os tipos; em umas, há uma grande concentração populacional, em outras, não; umas têm ruas traçadas e espaços abertos; muitas outras, com o passar do tempo, melhoram o seu material de construção e serviços urbanos. Pelo lado de fora, vê-se que geralmente a favela típica se parece muitas vezes com um formigueiro congestionado e imundo. Por dentro, no entanto, as coisas podem apresentarem-se bem diferentes. Na construção, leva-se em conta o conforto e a eficiência, tendo em vista o clima e os materiais disponíveis. Há capricho na anumação dos móveis e na limpeza de cada cômodo. Objetos de estimação são expostos com orgulho e afeto. A maioria de homens e mulheres levanta cedo e trabalha pesado o dia inteiro e, muitas vezes, OLHARES & TRILHAS 107

os homens vistos nos bares estão esperando a hora de começar turno de trabalho deles. As favelas assumem a forma de comunidades centralizadoras do crime. Geralmente o tráfico de drogas e vários outros crimes estão ligados a elas. Ainda segundo PERLAM (1981), as vidas dos favelados são ricas em experiência associativa, em geral, impregnada de amizade e espírito cooperativo e relativamente livre do crime e da violência interpessoal. Uma pessoa que mora em uma favela é um ser humano que, como tal, não difere de outro ser humano que mora em uma mansão ou num apartamento de um edifício requintado, localizado no centro da cidade. A diferença é que o primeiro é vítima da exploração desordenada do capitalismo, que dividiu a população em duas classes antagônicas e insiste em manter a desigualdade social. Uma vez que a questão das "Favelas" está sempre em evidência, seja porque geralmente se toma domínio de traficantes, seja por causa de alagamentos e/ou desabamentos provocados em épocas de chuva, o professor poderá contar com um vasto material: jornais, revistas, vídeos, etc. O importante, todavia, é que a aula seja dinâmica, que leve os alunos a uma participação ativa e espontânea. Sugestões de algumas atividades que poderão ser desenvolvidas em sala de aula. Após a leitura, audição e reflexão sobre a letra da música "Alagados", abrir discussões com os alunos, seguindo as seguintes abaixo. a) O que os intérpretes querem expressar com o título "Alagados"? b) O que está sendo retratado na música e qual a posição dos cantores com relação a esta cidade? c) Em sua opinião, o que os intérpretes quiseram dizer com o trecho "filhos da mesma agonia"? d) O que os intérpretes quiseram expressar com o trecho "E a cidade que tem braços abertos num cartão postal/com os punhos fechados na vida real/descarrega no porto unidades / Mostra a face imunda do mal"? Faça uma il ustração desse trecho da música. e) O que você acha que os intérpretes quiseram dizer com o trecho "Alagados free in down"/ Favelas da maré / A esperança não vem do mar / Nem das antenas de TV / A arte de viver da fé / Só não se,.. OLHARES & TRILHAS 108

sabe fé de quê"? f) O que significa o termo "free in down "? g) Além da cidade retratada na letra da música, que outras cidades enfrentam o problema do alagamento? h) Quais os problemas sociais e de infra-estrutura existentes em sua cidade? Escolha um deles e tente apontar algumas soluções. i) Elabore um texto com o tema "favelas"? j) Faça uma lista de problemas sociais existentes no Rio de Janeiro que são iguais ou semelhantes aos de sua cidade. * Discuta coletivamente em classe. * Represente por meio de um de um desenho a imagem que você tem de uma favela. Obra de referência Música: Alagados; Autores: Herbert Vianna, B i Ribeiro e João Barone Intérpretes: Os Paralamas do Sucesso Nome do CD Os Paralamas do Sucesso Produtora: EM! Music Ltda. Distribuidora: EMI Music Ltda. Local: Montreux Ano: 1987 REFERÊNCIA BmLIOGRÁFICA ALVES, Júlia Falivene. Metrópoles: Cidadania e Qualidade de Vida. 5" ed, São Paulo: Moderna, 1992 PERLAM, Janice E. O Mito da Marginalidade: Favelas e Política no Rio de Janeiro. 2' ed, São Paulo: Paz e Terra, 1981. OLHARES & TRILHAS 109