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Transcrição:

Mensagem da administração Prezados acionistas, parceiros, fornecedores e clientes da Cedro Têxtil, Apresentamos o Relatório Anual da Administração e as Demonstrações Financeiras relativos ao ano de 2013, em atendimento às disposições legais e estatutárias da empresa e às nossas diretrizes de transparência. Em um ano de crescimento industrial considerado insuficiente, o setor têxtil e todo o setor produtivo nacional ressentiram-se de medidas positivas dos governos Estaduais e Federal no que diz respeito a obras de resolução de gargalos de infraestrutura, capacitação de mão-deobra e impactos tributários, entre outras, para que a indústria conseguisse ganhar novo impulso e alavancar o crescimento nacional. O alto gasto da máquina pública, foco inflacionário resistente e câmbio valorizado indicam que a economia brasileira precisa corrigir seu rumo para o futuro. O setor têxtil e de confecção fechou o ano de 2013 com mais um déficit recorde no saldo de sua balança comercial o oitavo consecutivo. Entre as muitas variáveis internas que dificultaram o aumento da produção e dos investimentos, grande peso se deve à elevada carga tributária imposta aos produtores nacionais, reduzindo sua competitividade. Aumentaram também a agressividade e a pressão dos produtos importados, especialmente os chineses, que representaram 52% do total das importações no ano. Dentro de um cenário hostil, em que a economia nacional apresentou sinais de deterioração, com inflação persistentemente em alta e um crescimento do PIB de apenas 2,3%, a produção industrial brasileira subiu marginalmente: 1,2%. Mesmo diante dessas dificuldades, a Cedro conseguiu aumentar seu faturamento bruto em 17,4% no ano, refletindo o acerto de decisões estratégicas de investimentos adotados ao longo dos últimos anos e cujos resultados começam agora a aparecer e que deverão tornar-se mais visíveis nos próximos exercícios. Em 2013, enquanto o considerável crescimento no faturamento foi um destaque, o lucro líquido de R$ 16,1 milhões praticamente repetiu o resultado de 2012 (R$ 16,4 milhões). Entretanto, deve ser levado em conta que, inversamente ao ocorrido em 2012, ano em que fatores não recorrentes impulsionaram o lucro operacional da empresa, em 2013 os fatores não recorrentes impactaram negativamente o lucro líquido. O principal fator, neste caso, foi uma mudança da legislação estadual do ICMS, que abateu R$ 14,2 milhões do lucro em 2013. Se os efeitos extraordinários fossem desconsiderados, o resultado teria sido muito diferente: o lucro de 2012 teria encolhido para R$ 7,2 milhões enquanto o de 2013 teria aumentado para R$ 27,7 milhões. Durante 2013 foi dada continuidade ao plano de investimento e modernização do parque fabril da Cedro, definindo-se um novo ciclo de investimentos para ser implantado nos próximos três anos. Somente em 2013 foram investidos R$ 38,9 milhões, o que corresponde a 2,7 vezes a 1/4

depreciação anual e R$ 25 milhões a mais que 2012. Além de novas tecnologias de acabamento, a reestruturação do footprint industrial da Cedro avançou de forma expressiva, acentuando a especialização das fábricas por processos, com reflexos no aumento de produtividade e qualidade. Também em 2013 a Cedro inaugurou em São Paulo, no bairro do Brás, um showroom dedicado às suas coleções de tecidos coloridos, denim e profissional, com área expositiva e escritórios de atendimento a clientes e parceiros. Atendendo à Instrução CVM 381/03, informamos a contratação, em dezembro de 2013, da empresa Deloitte para prestar serviços de consultoria tributária e societária, com honorários fixos de R$ 49,5 mil. Em função da natureza destes serviços e por serem diferentes as equipes de auditoria e consultoria, a administração considerou que não há, no caso em questão, comprometimento da independência ou objetividade dos serviços de auditoria externa. A Deloitte, por sua vez, emitiu declaração informando que os novos serviços contratados não comprometem sua independência. Ao final do ano, conforme anunciado previamente, foi concluído o processo de sucessão do Diretor-Presidente, assumindo o cargo Marco Antonio Branquinho Júnior, que ocupava a Diretoria de Gestão e Recursos Humanos da Cedro. Sua posse foi formalizada no dia 02/01/2014. Expressamos nossos agradecimentos aos acionistas, colaboradores, clientes, fornecedores e demais stakeholders pelo apoio e confiança em nós depositados. Cristiano Ratton Mascarenhas Aguinaldo Diniz Filho Presidente do Conselho de Administração Diretor Presidente até 31/12/2013 2/4

Desempenho econômico-financeiro (valores consolidados) Receita Em 2013, a Receita Bruta de Vendas alcançou R$ 707 milhões, valor R$ 104,9 milhões superior à de 2012, correspondendo a uma alta de 17,4%. Uma das características de 2013 foi o mercado forte, mas extremamente competitivo. Desta forma, ao mesmo tempo em que foi possível aumentar, em volume, o total vendido, essa mesma reação não foi percebida com relação aos preços. A evolução do faturamento em metros foi de 15,2% de um ano para o outro. A recuperação do dólar, observada a partir de outubro, não foi suficiente para incrementar substancialmente as vendas ao mercado externo, mas colaborou para reduzir o ímpeto de crescimento das importações, o que por sua vez, em certa medida, ajudou a manter aquecido o mercado interno para os produtores locais. Observamos, consequentemente, comportamento estável das exportações, representando 2,2% do total das vendas, mesmo patamar do ano anterior. A Receita Líquida de Vendas não apresentou evolução semelhante à da Receita Bruta. Isso se deveu ao fato de que a dedução relativa a impostos sobre vendas (ICMS, PIS, Cofins e a nova contribuição ao INSS, fruto do programa de desoneração da folha de pagamento) cresceu 26,7%, em função da nova legislação mineira de ICMS. Desta forma, a Receita Líquida cresceu 15,7%. Receita Bruta de Vendas (R$ milhões) 423,3 582,9 624,3 602,1 707,0 3/4

Custos e despesas operacionais O lucro bruto de 2013 (R$ 110,2 milhões) foi 15,3% maior que o de 2012. Entretanto, o valor é impactado pela já mencionada alteração na legislação de ICMS, que consumiu R$14,2 milhões do lucro bruto, medida que impactou diretamente a margem bruta, que foi de 18,9% (1 p.p. abaixo da registrada em 2012). Sem essa alteração, a empresa poderia ter alcançado o patamar de 21,3% - o que demonstra que houve evolução do ponto de vista operacional. Contribuíram para o crescimento do lucro, ainda, a maior assertividade na aquisição de matéria prima e a maior produção de tecidos em 2013 relativamente a 2012. 22,4% 20,8% 22,3% 18,9% 18,9% Lucro Bruto (R$ milhões) margem bruta (%) 80,3 102,8 117,8 95,6 110,2 Em 2013, as despesas comerciais cresceram 13,2%, representando 7,6% da Receita Líquida. Esse percentual é semelhante aos 7,8% registrados no ano anterior. As despesas administrativas, em conjunto com as demais receitas e despesas operacionais, foram reduzidas a 4,5% da Receita Líquida (frente a 4,9% em 2012). Feitos os ajustes de efeitos não recorrentes em ambos os períodos, a redução passa a ser ainda mais acentuada: de 6,2%, em 2012, para 4,2% em 2013. Em valores absolutos, e analisando-se exclusivamente as despesas recorrentes, esse conjunto de despesas foi reduzido de R$ 31,1 milhões (2012) para R$ 24,5 milhões (2013). Isso demonstra a apropriação inicial dos ganhos de ações específicas para o incremento da rentabilidade, que de fato se materializou: o Lucro da Atividade, ou Ebit (sigla em inglês para lucro antes de juros e impostos), cresceu 26,4% de um ano para outro, ao apresentar R$ 39,7 milhões em 2013, ante R$ 31,4 milhões em 2012. Da mesma forma, considerando apenas os custos e despesas recorrentes, o crescimento do Ebit seria de 119,8%, partindo de R$ 25,2 milhões em 2012 (margem de 5,0% da Receita Líquida) para R$ 55,4 milhões em 2013 (9,5% da Receita Líquida). 4/4

Geração de caixa O conceito usualmente utilizado para medição da geração de caixa é o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes das despesas financeiras, impostos, depreciações e amortizações). Trata-se de valor não contábil. Os R$ 54,4 milhões de 2013 representaram crescimento de 18,8% em relação ao ano anterior, que foi de R$ 45,8 milhões. Este é o desempenho pós-impacto da já mencionada alteração na legislação de ICMS. Expurgando-se os fatores não recorrentes, a evolução seria mais significativa: um crescimento de 77,0%, de R$ 39,6 milhões (7,8% da Receita Líquida) em 2012 para R$ 70,1 milhões (12,0% de margem) em 2013. Em termos de relativização à Receita Líquida, houve estabilidade: 9,3% em 2013 contra 9,1% em 2012. 13,5% 8,7% 10,6% 9,1% 9,3% Ebitda (R$ milhões) margem Ebitda (%) 48,4 43,0 56,1 45,8 54,4 Resultados financeiro e líquido O resultado financeiro líquido (negativo) cresceu 56,4% de 2012 para 2013 (de R$ 10,8 milhões para R$ 16,9 milhões). Entretanto, ao se analisar os três itens que compõem a rubrica receitas, despesas e variações cambiais, constata-se que as despesas foram reduzidas em 4,5%, ou R$ 0,9 milhão. Já as receitas, que foram de R$ 3,8 milhões em 2013, haviam sido R$ 7,8 milhões em 2012. Porém, do valor de 2012, R$ 4,6 milhões referem-se a atualização de depósitos judiciais e de precatórios, que são receitas não recorrentes. Consequentemente, o valor de 2013 deve ser comparado com R$ 3,2 milhões em 2012 e representa aumento de receita de R$ 0,6 milhão. Por fim, as variações cambiais, que haviam contribuído para reduzir o resultado financeiro negativo em R$ 0,9 milhão no ano de 2012, resultaram em acréscimo de R$ 2,0 milhões no ano seguinte. O lucro líquido resume o que foi dito anteriormente. Em suma, se o resultado final de 2012 contou com contribuição de efeitos não recorrentes, o inverso se deu em 2013. Embora em ambos os períodos o lucro líquido tenha sido semelhante (R$ 16,4 milhões em 2012 e R$ 16,1 milhões em 2013), ao se retirar os efeitos extraordinários eles se posicionam de forma bastante diferente: o de 2012 é reduzido para R$ 7,2 milhões e o de 2013 é aumentado para R$ 27,7 milhões. 5/4

Investimentos e endividamento Em 2013, o Conselho de Administração aprovou a antecipação de um novo ciclo de investimentos, fundamentalmente em fiação, que estava inicialmente previsto para ser implantado nos próximos três anos. Portanto, o valor investido em 2013 voltou a ser superior com relação ao ano anterior, atingindo R$ 38,9 milhões, correspondentes a 2,7 vezes a depreciação anual. Investimentos (R$ milhões) 20,8 38,8 40,6 13,9 38,9 Houve, em 2013, crescimento tanto da dívida líquida (de R$ 219,3 milhões para R$ 259,3 milhões) quanto do Ebitda (já mencionado). Com isto, a relação da dívida líquida sobre o Ebitda praticamente manteve-se inalterada: 4,7 em 2012 e 4,8 em 2013. Se retiradas as operações de vendor da dívida, em 2012 foi de 3,2 e, em 2013, de 3,1. Entretanto, retirando-se os efeitos extraordinários, observa-se uma redução mais significativa: de 5,5 em 2012 para 3,7 em 2013 (incluindo o vendor). O endividamento bancário está 49% no curto prazo e 51% no longo prazo. 6/4