MUNICÍPIO DO FUNCHAL RECUPERAÇÃO E AMPLIAÇÃO DA ETAR DO FUNCHAL RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO VOLUME 3 ANEXOS ANEXO B PLANO GERAL DE MONITORIZAÇÃO
MUNICÍPIO DO FUNCHAL RECUPERAÇÃO E AMPLIAÇÃO DA ETAR DO FUNCHAL RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO VOLUME 3 ANEXOS ANEXO B PLANO GERAL DE MONITORIZAÇÃO PREÂMBULO O Consórcio ECOserviços Gestão de Sistemas Ecológicos, Lda./ CONSULMAR Projectistas e Consultores, Lda., apresenta, em seguida, o Plano Geral de Monitorização, dando assim cumprimento ao estipulado na DIA emitida. A estrutura e conteúdo do plano de monitorização obedecem ao estabelecido na Portaria nº 395/2015, de 4 de Novembro. Montijo, 31 de Maio de 2016
MUNICÍPIO DO FUNCHAL RECUPERAÇÃO E AMPLIAÇÃO DA ETAR DO FUNCHAL RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO VOLUME 3 ANEXOS ANEXO B PLANO GERAL DE MONITORIZAÇÃO ÍNDICE Pág. 1 Introdução... 1 2 Estrutura dos relatórios... 1 3 Programa de monitorização dos recursos hídricos... 3 3.1 Monitorização do meio receptor... 3 3.2 Monitorização do afluente e efluente tratado... 6 4 Programa de monitorização da qualidade do ar... 7 5 Programa de monitorização do ambiente sonoro... 8 5.1 Documentação aplicável... 8 5.1.1 Legislação... 8 5.1.2 Normalização... 9 5.1.3 Outros documentos de referência... 10 5.1.4 Parâmetros a monitorizar... 10 5.1.5 Locais de monitorização... 11 5.1.6 Equipamento e metodologia de medição... 11 5.1.7 Frequência de amostragem... 12 5.1.8 Expressão dos resultados... 12 5.1.9 Enquadramento legal dos resultados... 12
Peças Desenhadas Desenho 01 ETAR FUNCHAL PE PGM Plano Geral de Monitorização Localização dos Pontos em Fotografia Aérea Desenho 02 ETAR FUNCHAL PE PGM Plano Geral de Monitorização Localização dos Pontos na planta de implantação à cota 8.00 (ZH) Desenho 03 ETAR FUNCHAL PE PGM Plano Geral de Monitorização Localização dos Pontos na planta de implantação à cota 4.00 (ZH)
MUNICÍPIO DO FUNCHAL RECUPERAÇÃO E AMPLIAÇÃO DA ETAR DO FUNCHAL RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO VOLUME 3 ANEXOS ANEXO B PLANO GERAL DE MONITORIZAÇÃO 1 INTRODUÇÃO O PGM segue as orientações contidas no Decreto Lei n.º 151 B/2013 de 31 de Outubro, com as alterações introduzidas pelo Decreto Lei n.º 47/2014, de 24 de Março e cumpre o disposto na Portaria n.º 395/2015, de 4 de Novembro. Assim e no âmbito da avaliação ambiental do projecto de execução preconizaram se a aplicação dos seguintes programas de monitorização: Recursos Hídricos; Qualidade do Ar; Ambiente Sonoro. 2 ESTRUTURA DOS RELATÓRIOS A estrutura dos relatórios a desenvolver para a fase de exploração será a estipulada no Anexo V da Portaria n.º 395/2015 de 4 de Novembro e será a seguinte: Capítulo 1 Introdução Identificação do projecto e da fase do projecto; Identificação e objectivos da monitorização objecto do relatório de monitorização; Âmbito do relatório de monitorização; Identificação da equipa responsável pela elaboração do relatório de monitorização. Recuperação e Ampliação da ETAR do Funchal 1 2016 114 ANEXO B [2395]
Capítulo 2 Antecedentes Identificação dos procedimentos de avaliação e de verificação da conformidade ambiental do projecto de execução, da DIA, do programa de monitorização aprovado e de anteriores relatórios de monitorização e respectivas decisões da autoridade de AIA; Identificação das medidas adotadas e previstas para evitar, reduzir ou compensar os impactes objecto de monitorização; Descrição de eventuais reclamações ou controvérsias relativas aos factores ambientais objecto de monitorização e indicação das diligências efectuadas para a respectiva resolução. Capítulo 3 Descrição do programa de monitorização Parâmetros a medir ou a registar. Locias de amostragem, medição ou registo; Métodos e equipamentos de recolha de dados; Métodos de tratamento de dados; Relação dos dados com características do projecto ou do ambiente exógeno ao projecto; Critérios de avaliação dos dados. Capítulo 4 Resultados dos programas de monitorização Resultados obtidos; Discussão, interpretação e avaliação dos resultados obtidos face aos critérios definidos; Avaliação da eficácia das medidas adoptadas para prevenir ou reduzir os impactes objecto de monitorização: Comparação com as previsões efectudas no EIA, incluindo, quando aplicável, a validação e calibração de modelos de previsão. Recuperação e Ampliação da ETAR do Funchal 2 2016 114 ANEXO B [2395]
Capítulo 5 Conclusões Síntese da avaliação dos impactesobjecto de monitorização e da eficácia das medidas adoptadas para prevenir ou reduzir os impactes objecto de monitorização; Proposta de novas medidas de mitigação e ou de alteração ou desactivação de medidas já adopadas; Proposta para revisão dos programas de monitorização e da periodicidade dos futuros relatórios de monitorização. Anexos 3 PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS 3.1 MONITORIZAÇÃO DO MEIO RECEPTOR A monitorização no meio recetor procura acompanhar a evolução das suas caraterísticas que determinam a degradação do meio aquático e tem como objetivo verificar a evolução da qualidade do meio durante as fases de pré construção, construção e funcionamento da ETAR. O programa de monitorização visa criar um conjunto de avaliações periódicas durante as fases referidas, sendo que uma campanha deverá anteceder a fase de obra, permitindo identificar, acompanhar e avaliar eventuais alterações no meio hídrico, possibilitando um registo histórico de dados. a) Locais de Amostragem A monitorização do meio receptor deverá ser efectuada nos seguintes pontos: Fase de Pré Construção e Construção 1. Quatro pontos de monitorização na envolvente à ETAR; 2. Junto à costa, do lado Este do emissário submarino, na praia da Barreirinha e na praia Nova, respetivamente; 3. Ponto de descarga da ETAR emissário a 650 metros; Recuperação e Ampliação da ETAR do Funchal 3 2016 114 ANEXO B [2395]
4. Quatro pontos de amostragem junto ao emissário. A localização dos pontos junto ao emissário deverão ser colocados à consideração da Direcção Regional do Ordenamento do Território e Ambiente (DROTA) para validação das coordenadas. Fase de Exploração 5. Junto à costa, do lado Este do emissário submarino, na praia da Barreirinha e na praia Nova, respetivamente; 6. Ponto de descarga da ETAR emissário a 650 metros ; 7. Quatro pontos de amostragem junto ao emissário; 8. Ponto de descarga da ETAR emissário a 650 metros; 9. Quatro pontos de amostragem junto ao emissário. Em seguida apresenta se a localização dos pontos de amostragem. Ponto de Amostragem Meio recetor junto à ETAR Meio receptor Montante e Jusante da ETAR Coordenadas X,Y UTM X 321702,65 Y 3613308,81 X 321847,26 Y 3613339,00 X 321997,60 Y 3613354,01 X 322153,93 Y 3613339,68 X 321350,12 Y 3613262,03 X 322431,45 Y 3613336,08 Profundidade da Recolha de Amostragem Recuperação e Ampliação da ETAR do Funchal 4 2016 114 ANEXO B [2395]
Ponto de Amostragem Meio recetor junto ao emissário Coordenadas X,Y UTM X 323710,99 Y 3612648,30 X 323956,46 Y 3612587,95 X 323469,01 Y 3612714,48 X 323708,01 Y 3612819,75 X 323723,32 Y 3612485,13 Profundidade da Recolha de Amostragem Superfície; 20m; 40m Superfície; 20m; 40m Superfície; 20m; 40m Superfície; 20m; 40m Superfície; 20m; 40m Quadro 1 Coordenadas dos pontos de amostragem Nos Desenho 01 ETAR FUNCHAL PE PGM, 02 ETAR FUNCHAL PE PGM e 03 ETAR FUNCHAL PE PGM apresenta se a localização dos pontos de monitorização do meio recetor. b) Periodicidade da Amostragem As amostragens nos pontos MR1, MR2, MR3 e MR4 devem ser efetuadas um mês antes do inicio da obra e depois semanalmente durante a fase de construção. As amostragens dos pontos MR5, MR6, MR7, MR8, MR9, MR10 e MR11 devem ser efetuadas um mês antes do início das obras, durante a fase de construção e exploração mensalmente. c) Parâmetros Os parâmetros a realizar são os seguintes: Ponto de Amostragem Meio Recetor junto à ETAR, montante e jusante Parâmetros Escherichia Coli Enterococos Intestinais Óleos e Gorduras Sólidos Suspensos Totais (SST) Hidrocarbonetos Totais Recuperação e Ampliação da ETAR do Funchal 5 2016 114 ANEXO B [2395]
Ponto de Amostragem Ponto de descarga no emissário Parâmetros Escherichia Coli Enterococos Intestinais Temperatura Oxigénio dissolvido Azoto total e Fósforo total Clorofila a Meio recetor junto ao emissário Escherichia Coli Enterococos Intestinais Quadro 2 Parâmetros a monitorizar A análise dos registos das águas residuais deverá ser baseada na comparação com a legislação nacional em vigor. 3.2 MONITORIZAÇÃO DO AFLUENTE E EFLUENTE TRATADO a) Localização das Amostras A recolha da água faz se diretamente na ETAR, à entrada do afluente e no efluente após o tratamento final AF1 e EF1. No Desenho 01 PGM ETAR FUNCHAL apresenta se a localização dos pontos de monitorização do meio recetor. b) Periodicidade da Amostragem As amostragens devem ser efetuadas 3 vezes por semana (ph e temperatura, CBO 5, CQO e SST) e mensalmente (Fósforo Total, Azoto Kjeldahl, Coliformes fecais e Estreptococos fecais), consoante os parâmetros a analisar. A monitorização deverá realizada durante a fase de construção e de exploração da ETAR. c) Parâmetros ph e temperatura; Recuperação e Ampliação da ETAR do Funchal 6 2016 114 ANEXO B [2395]
Carência Bioquímica de Oxigénio (CBO 5 ); Carência Química de Oxigénio (CQO); Sólidos Suspensos Totais (SST); Óleos e gorduras Fósforo Total; Azoto Kjeldahl; Coliformes fecais e Estreptococos fecais. 4 PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DO AR Na fase de exploração, o plano de monitorização da qualidade do ar, através da monitorização de compostos odoríferos. a) Parâmetros a monitorizar Na fase de exploração, e quanto à potencial formação de sulfuretos para as condutas de pressão, recomenda se que sejam medidos os teores reais de sulfuretos, para avaliar o interesse da injecção de oxigénio nas condutas elevatórias e a montante dos sifões. Deverão ser monitorizados os sistemas de desodorização instalados de forma a garantir as concentrações à saída, que se apresentam no quadro seguinte. PARÂMETRO Sulfureto de Hidrogénio CONCENTRAÇÃO 0,1 mg/n m 3 b) Pontos de Amostragem Os pontos de amostragem previstos para monitorizar são apresentados no Desenho 01 PGM ETAR FUNCHAL. Recuperação e Ampliação da ETAR do Funchal 7 2016 114 ANEXO B [2395]
c) Periodicidade da amostragem Na fase de exploração, deverá ser durante o primeiro ano de funcionamento da ETAR e com periodicidade adequada (por exemplo, trimestralmente). A periodicidade da monitorização deverá ser devidamente adaptada para o primeiro ano de laboração, para que, em função dos resultados obtidos, se possa definir o regime de monitorização a aplicar posteriormente. d) Referência a técnicas e métodos de amostragem O registo deve apresentar os resultados obtidos e o seu enquadramento legislativo. Sempre que for excedido qualquer parâmetro, o registo deve contemplar quais as medidas que deverão ser implementadas futuramente de forma a minimizar a sua ocorrência. No registo devem ser efectuadas as seguintes observações: condições meteorológicas prevalecentes, tipos de odores percebidos, intensidade do odor e a frequência de ocorrência dos eventos de odor. 5 PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃO DO AMBIENTE SONORO RELATÓRIO QUE PODERÃO IMPLICAR O PEDIDO DE UMA LICENÇA ESPECIAL DE RUÍDO. 5.1 DOCUMENTAÇÃO APLICÁVEL 5.1.1 Legislação A legislação que enquadra a temática do ruído é o Decreto Lei n.º 9/2007, de 17 de Janeiro, o qual define o Regulamento Geral do Ruído. De acordo com o Decreto Lei n.º 9/2007, as áreas podem ser acusticamente classificadas em zonas sensíveis e zonas mistas, consoante o seu uso. Segundo o Artigo 3º, alíneas v) e x) do Decreto Lei n.º 9/2007: Zonas Sensíveis são as áreas definidas em plano municipal de ordenamento do território como vocacionada para uso habitacional, ou para escolas, hospitais ou similares, ou espaços de lazer, existentes ou previstos, podendo conter pequenas unidades de comércio e de serviços Recuperação e Ampliação da ETAR do Funchal 8 2016 114 ANEXO B [2395]
destinadas a servir a população local, tais como cafés e outros estabelecimentos de restauração, papelarias e outros estabelecimentos de comércio tradicional, sem funcionamento no período nocturno; Zonas Mistas são áreas definidas em plano municipal de ordenamento do território, cuja ocupação seja afecta a outros usos, existentes ou previstos, para além dos referidos na definição de zona sensível. A definição espacial destas zonas cabe à Câmara Municipal do local em análise, neste caso à Câmara Municipal do Funchal. Contactada a Câmara Municipal constatou se que esta dispõe de mapa de ruído mas não possui a classificação acústica de zonas. Para estas situações, a legislação prevê a adoção de valores limite de exposição definidos para zonas não classificadas. No Quadro 3 apresentam se os níveis sonoros máximos admissíveis para os indicadores Lden e Ln considerados no RGR. NÍVEIS SONOROS MÁXIMOS Indicador L den [db(a)] Indicador L n [db(a)] Zonas Mistas 65 55 Zonas Sensíveis 55 45 Zonas Não Classificadas 63 53 Quadro 3 Níveis sonoros máximos admissíveis (Decreto Lei n.º 9/2007, de 17 de Janeiro) 5.1.2 Normalização Na realização dos ensaios e na elabora dos relatórios de Monitorização há que ter em consideração o disposto na normalização nacional e, nomeadamente, na NP ISO 1996 1:2011 Acústica. Descrição, medição e avaliação do ruído ambiente Parte 1: Grandezas fundamentais e métodos de avaliação e na NP ISO 1996 2:2011 Acústica. Descrição, medição e avaliação do ruído ambiente Parte 2: Determinação dos níveis de pressão sonora do ruído ambiente. Recuperação e Ampliação da ETAR do Funchal 9 2016 114 ANEXO B [2395]
5.1.3 Outros Documentos de Referência Deverão ser tidas em conta as recomendações presentes na circular de cliente n.º 12/2011 do Instituto Português de Acreditação e no Guia prático para medições de ruído ambiente no contexto do Regulamento Geral do Ruído tendo em conta a NP ISO 1996:2011. 5.1.4 Parâmetros a Monitorizar O parâmetro a monitorizar será o L eq (Nível sonoro contínuo equivalente). Cada medição deverá ser acompanhada do registo espectral medido num 1/3 de oitava. Registos Meteorológicos A medição deve ser acompanhada do registo dos seguintes parâmetros meteorológicos: Temperatura; Humidade; Velocidade e direcção do vento. Período das Campanhas de Medição Os períodos das medições são os que se encontram preconizados na legislação: O período diurno das 7h às 20 horas; O período do entardecer das 20h às 23 horas; O período nocturno das 23h às 7 horas. O artigo 14º do Regulamento Geral do Ruído determina que é proibido o exercício de actividades ruidosas temporárias na proximidade de edifícios de habitação, aos sábados, domingos e feriados e nos dias úteis entre as 20 e as 8 horas, na proximidade de escolas durante o seu horário de funcionamento e na proximidade de hospitais ou estabelecimentos similares. Este último caso pode ser ultrapassado solicitando uma licença especial de ruído ao município onde decorrem as obras. Recuperação e Ampliação da ETAR do Funchal 10 2016 114 ANEXO B [2395]
Considerando que as obras decorrerão apenas entre as 8 horas e as 20 horas e não existindo na proximidade escolas, hospitais ou estabelecimentos similares, não se considera necessário solicitar uma Licença Especial de Ruído. 5.1.5 Locais de Monitorização Os locais de monitorização são os indicados no Desenho 01 PGM ETAR FUNCHAL. Sem prejuízo dos locais de medição referenciados, deverão ser realizadas medições de ruído os receptores que apresentem reclamações. 5.1.6 Equipamento e Metodologia de Medição O equipamento a utilizar deverá ser sonómetro do tipo integrador. O equipamento deverá ser calibrado antes do início de cada conjunto de medições e no fim das mesmas. Deverá ainda estar verificado metrologicamente de acordo com o disposto no Decreto Lei n.º 291/90, de 20 de Setembro, indo assim de encontro ao definido no art. 33º do Decreto Lei n.º 9/2007. O microfone do sonómetro deverá ser equipado com um protector de vento de modo a diminuir o efeito do ruído aerodinâmico do vento. Deverá ser utilizado um tripé para garantir a estabilidade do equipamento de medição. Técnica de Medição As medições acústicas, sempre que seja tecnicamente viável, devem realizar se a pelo menos 3,5 m de qualquer estrutura reflectora, à excepção do solo, e situar se a uma altura de 3,8 a 4,2 m de altura acima do solo, quando aplicável, ou de 1,2 m a 1,5 m de altura do solo nos restantes casos. As medições devem ser realizadas em modo Fast e o microfone deverá estar devidamente protegido por forma a evitar a interferência do vento na medição. Recuperação e Ampliação da ETAR do Funchal 11 2016 114 ANEXO B [2395]
Identificação de outras fontes sonoras Caso se identifique outra fonte sonora que não a via em análise, e de carácter não permanente, deverá ser realizada a medição para verificação da existência de um ruído particular, e aplicar as respectivas correcções tonais e impulsivas e posterior avaliação do critério de incomodidade. 5.1.7 Frequência de Amostragem Medição de ruído a efectuar em períodos representativos dos ruídos de interesse, durante o primeiro ano de exploração do empreendimento turístico. 5.1.8 Expressão dos Resultados De acordo com norma NP 1996 (2011) Acústica: Determinação, medição e avaliação do ruído ambiente, para a avaliação global dos resultados obtidos nas medições de ruído, realizadas em dias distintos, deve ser efectuado o cálculo da média logarítmica das medições realizadas, de modo a obter o nível sonoro contínuo equivalente, ponderado A, L Aeq,T, através da seguinte expressão: L Aeq, T n 1 = 10log 10 n i = 1 (L Aeq, t ) i /10 em que, n número de medições; (L valor do nível sonoro correspondente à medição i. Aeq, t ) i 5.1.9 Enquadramento Legal dos Resultados Os resultados deverão ser analisados à luz do Decreto Lei nº 9/2007, de 17 de Janeiro e consoante a classificação a Câmara Municipal do Funchal. Recuperação e Ampliação da ETAR do Funchal 12 2016 114 ANEXO B [2395]
PEÇAS DESENHADAS