PANORAMA GERAL DA PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO PAIS

Documentos relacionados
MÁQUINAS HIDRÁULICAS AULA 14 TURBINAS HIDRÁULICAS PROF.: KAIO DUTRA

PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS MECÂNICOS DE UMA USINA HIDRELÉTRICA

INTRODUÇÃO ÀS MÁQUINAS HIDRÁULICAS

Turbinas Hidráulicas

Geração de Energia Elétrica - Hidrelétricas. SIE Sistemas de Energia Professora Camila Bastos Eletroeletrônica Módulo 8

PROF.: Eng. Tadeu Carvalho Jr. 2 º Semestre, 2017

Aula 8 Fontes Convencionais Geração Hidráulica

Centrais e aproveitamentos hidrelétricos

Máquinas de Fluxo Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia Mecatrônica e Sistemas Mecânicos

PEA : Produção de Energia Elétrica. Geração Hidrelétrica

Aula 6 Fontes Convencionais Geração Hidráulica

Paulo Moisés Almeida da Costa. As Máquinas Primárias

TURBINAS. Engenharia Elétrica Especializada. Eng. Vlamir Botelho Ferreira 1 INTRODUÇÃO

2. USINAS HIDROELÉTRICAS. Recursos hidráulicos Potencial hidroelétrico. Turbinas hidráulicas Usinas hidroelétricas.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 4 ROTEIRO

Geração de Energia Elétrica

Geração de Energia Elétrica. Aula 3 Centrais Hidrelétricas

Fontes renováveis de energia - Hidrelétrica. Aula energias renováveis

Máquinas de Fluxo. Aula 7 Máquinas Motoras: Perdas de Energia

GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA DE ELÉTRICA

Energia das ondas. Introdução. Universidade Santa Cecília Faculdade de Engenharia Mecânica. Energia das ondas 02/24/2013

ESALQ. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Prof. Dr. Walter F. Molina Jr Depto de Eng. de Biossistemas 2011

AULA 3 INTRODUÇÃO AO SISTEMA DE GERAÇÃO RAFAEL DE OLIVEIRA RIBEIRO 1

Micro e Pequenas Centrais Hidrelétricas. Fontes alternativas de energia - micro e pequenas centrais hidrelétricas 1

Unidade Curricular HIDRÁULICA II

Turbinas para Pequenas e Médias Centrais Hidroelétricas e Usinas Reversíveis - Estado da Arte. Euler C. Cruz 21 Maio 2018

PEA : Produção de Energia Elétrica. Geração Hidrelétrica

Tecnologia com elevada eficiência (70% a 90%)

SIMULADOR DE REGULADOR DE VELOCIDADE PARA TURBINAS HIDRÁULICAS DE USINAS HIDRELÉTRICAS

1. INTRODUÇÃO. Figura 1.1 Classificação das máquinas de fluido [adaptado de BRASIL, 2010, p.21] mca metros de coluna d água. 1 1

Recursos Energéticos e Meio Ambiente. Professor Sandro Donnini Mancini. 8 Motores e Turbinas. Sorocaba, Março de 2016.

CAPÍTULO 1 - GENERALIDADES SOBRE MÁQUINAS DE FLUXO

Bombas Hidráulicas. Nelson R. Amanthea. Jun2008

Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos. Características de Desempenho 1ª Parte

Turbina Francis

Apresentação de Itaipu e Furnas. Wilson Komatsu Agosto de 2012

Apresentação de Itaipu e Furnas. Wilson Komatsu Abril de 2017

Operação de Turbinas Bulbos

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA

MÁQUINAS HIDRÁULICAS AT-087

Física do Meio Ambiente

Reversíveis e os Múltiplos Usos da Água. Dr. Julian David Hunt IVIG/COPPE/UFRJ

Cap. 9 parte 3- Equipamentos Mecânicos Principais

PEA : Produção de Energia Elétrica. Geração Hidrelétrica

ESTUDOS HIDROLÓGICOS E ENERGÉTICOS. Paulo Antunes da Rocha Bruno van der Meer

RECALQUE. Prof. Hugo Alexandre Soares Guedes Website: wp.ufpel.edu.br/hugoguedes/

Principais fontes e combustíveis utilizados na geração de energia elétrica

LISTA DE EXERCÍCIOS 2 Máquinas Hidráulicas

Soluções Integradas para PCHs. SEMI Industrial Ltda.

Profa. Eliane Fadigas Prof. Alberto Bianchi

O somatório das vazões volumétricas também é igual a zero. PORQUE

Planejamento da Operação de Sistemas Hidrotérmicos. Parte I

BOMBAS. Definições. ALTURA DE SUCÇÃO (H S ) - Desnível geométrico (altura em metros), entre o nível dinâmico da captação e o bocal de sucção da bomba.

GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA HIDRELÉTRICA-SISTEMA ELÉTRICO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 5 ROTEIRO

Geração de Energia Introdução a Geração de Energia Elétrica

Teoria Geral das Máquinas de Fluxo

Máquinas de Fluxo Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia Mecatrônica e Sistemas Mecânicos

Máquinas de Fluxo I. Centrais Hidrelétricas. História 20/11/2017. Nikola Tesla (CA) e Thomas Edison (CC) ( 1880)

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

Energia & Sustentabilidade

Desenvolvimento de Software Para Dimensionamento de Microhidrelétricas com Geradores a Ímãs Permanentes e Potências até 10kW

Versão Revisada: Prof. Dr. Mário Oleskovicz. Versão Original: Prof. Tit. Ruy A. C. Altafim MsE Jorge Sebastião Canova

X Simpósio sobre Pequenas e Médias Centrais Hidrelétricas e Usinas Reversíveis. 27 de abril de 2016

MÁQUINAS TÉRMICAS E PROCESSOS CONTÍNUOS

Influência da taxa de infestação de Limnoperna fortunei na redução da potência de turbinas hidráulicas

PEA 3496 Energia e Meio Ambiente: Sistemas Energéticos e seus Efeitos Ambientais. Usinas Hidrelétricas. Prof. Marco Saidel

José Queiroz de Miranda Neto Mestre em Geografia pelo Programa de pós graduação em Geografia da UFPA Prof. Assistente da UFPA

BOMBAS. Bombas CLASSIFICAÇÃO BOMBAS ALTERNATIVAS APLICAÇÕES 06/04/2011 BOMBAS DE DESLOCAMENTO POSITIVO

Profa. Eliane Fadigas Prof. Alberto Bianchi

VISITA TÉCNICA À ITAIPU: INTEGRAÇÃO DE CONHECIMENTOS NUMA PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR

Física E Extensivo V. 8

Sumário. Prefácio... Simbologia...

Prof. Ricardo Brauer Vigoderis, D.S. website:

XXVIII CENTRAIS HIDRELÉTRICAS

LISTA DE EXERCÍCIOS 2 Máquinas de Fluxo

01. (ENEM) 64 CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS - Vol. II

2. Classificação, Descrição e Elementos Construtivos. 2.1 Definição e Classificação de Máquinas de Fluido

Refrigeração e Ar Condicionado

Projeto de uma pá de uma Turbina Kaplan

PEA 2200 ENERGIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA ENGENHARIA AMBIENTAL E CIVIL AULA 4 SISTEMAS ELEVATÓRIOS

Resumo de exercícios de bombas. Exercício 1

mv, onde m é a massa do corpo e v sua velocidade

"O futuro não nos pertence, mas torná-lo melhor faz parte de nosso presente."

IBRACON 2011 UHE FOZ DO CHAPECÓ

Evolução do Setor Elétrico Marcos Históricos

Geração Distribuída. 2º. Workshop Nacional de CGHs ABRAPCH. Um importante Mercado para as CGHs

Introdução. Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira

DIMENSIONAMENTO E MODELAGEM COMPUTACIONAL DAS PÁS DE UMA TURBINA PELTON PARA SER APLICADA A UMA BANCADA DIDÁTICA

Classificação dos Ventiladores São geralmente classificados em centrífugos, hélico-centrífugos e axiais

14. Usinas Hidrelétricas

INSTITUTO FEDERAL DO PARANA. Campus Campo Largo. Geradores Elétricos Prof. Roberto Sales

Módulo 30. Hidreletricidade (Brasil e mundo) Prof. Lucas Guide 1º ano EM

Instalação de Recalque

TE033 CENTRAIS ELÉTRICAS Capitulo III: EstudoHidrenergético Parte 1. Dr. Eng. Clodomiro Unsihuay Vila

RELATÓRIO DE ESTÁGIO 1/3 (primeiro de três) Período: de 02agosto/2010 a 20/setembro/2010. Reivax SA Automação e Controle

GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA DE ELÉTRICA

VII SIMPÓSIO SOBRE PEQUENAS E MÉDIAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS DE PEQUENAS E MÉDIAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS. Eng. Vilson D Christofari 1

Transcrição:

PANORAMA GERAL DA PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO PAIS O Brasil possui no total 4.466 empreendimentos em operação, totalizando 141.798.700 kw de potência instalada.

Está prevista para os próximos anos uma adição de 39.431.478 kw na capacidade de geração do País, proveniente dos 208 empreendimentos atualmente em construção e mais 614 em Empreendimentos com Construção não iniciada.

GERAÇÃO HIDRÁULICA

Utiliza a força das aguas para gerar energia

UHE PCH S

HIDRELÉTRICA 2005 19% energia consumida mundo 930 mil megawatts 5 bilhões barris de petróleo EUA 2000 USINAS (2005)

HISTÓRICO começou com a utilização das chamadas noras, ou rodas d água do tipo horizontal, que através da ação direta de uma queda d água produz energia mecânica e são usadas desde o século I a.c...

A partir do século XVIII, com o surgimento de tecnologias como o motor, o dínamo, a lâmpada e a turbina hidráulica, foi possível converter a energia mecânica em eletricidade

Tipos de turbinas

PELTON um conjunto de bocais ou injetores Nessas turbinas, a pressão da água é primeiro transformada em energia cinética pelo bocal, dirigido para uma série de conchas curvas montadas em torno do rotor.

Turbinas Pelton trabalham com velocidades de rotação mais alta que os outros tipos. Elas são adequadas para operar entre quedas de 350 m até 1100 m, sendo por isto muito mais comuns em países montanhosos. Elas tem eficiência constante dentro de uma ampla gama de condições de operação.

USINA PARIGOT DE SOUZA PR COPEL represadas as águas do rio Capivari, localizado no primeiro planalto, a 830 metros acima do nível do mar.

Este represamento foi possível pela construção de uma barragem de terra de 58 m de altura e 370 m de comprimento.

Da barragem, as águas são desviadas para o rio Cachoeira, no litoral, obtendo-se um desnível de aproximadamente 740 metros,

sendo as águas conduzidas por um túnel subterrâneo de 15,4 km que atravessa a Serra do Mar.

FRANCIS rotor na forma de um cilindro vazado com a parede lateral formada por palhetas curvas.. Possui pré-distribuidor e distribuidor. O pré-distribuidor é um conjunto de pás fixas, responsável por dar um ângulo de entrada para a água, aumentando o rendimento. O distribuidor é um conjunto de pás-móveis, responsável pelo controle da quantidade de água que entra no rotor, assim varia a potência gerada.

Turbinas Francis são adequadas para operar entre quedas de 40 m até 400 m

CHINA TRÊS GARGANTAS Período de construção = 1994 2006 Localização = Yichang, Hubei, China Reservatório:Extensão: 600 km

Capacidade = 22 500MW Altura da barragem = 181m Extensão da barragem = 2309m (só concreto)

Turbinas: 32 (6 subterrâneas)

ITAIPU No idioma TUPI-GUARANI, o termo significa "pedra na qual a água faz barulho

KAPLAN A única diferença entre as turbinas Kaplan e Francis é o rotor, que se assemelha a um Propulsor de navio. O ângulo de inclinação das pás é controlado por pistões hidráulicos. Para quedas de ate 60 m

USINA DE TRES MARIAS CAPACIDADE 396 MW Altura 75 m Area alagada 1040 m²

BULBO é uma turbina Kaplan conectada diretamente pelo eixo a um gerador, que é envolto por uma cápsula hermética. O conjunto fica imerso no fluxo d'água.

Para quedas de até 20 m maior unidade desse tipo, com um rotor de 6,70 m de diâmetro e 65,8 MW de potência, está instalada na usina de Tadami, Japão Queda 19,8 m

PEQUENAS CENTRAIS HIDRELETRICAS

Enquadramento técnico de uma PCH Art. 26 da Lei 9.427, de 26/12/96, alterado pelo art. 4º da Lei 9648, de 27/05/98 "I -Aproveitamento de potencial hidráulico de potência superior a 1.000 kw e igual ou inferior a 30.000 kw, destinado a produção independente ou auto-produção, mantidas as características de pequena central hidrelétrica"

Resolução Aneel nº 394, de 04/12/98. "Art. 2º Empreendimentos hidrelétricos com potência superior a 1.000 kw e igual ou inferior a 30.000 kw, com área total de reservatório igual ou inferior a 3,0 km2, serão considerados como aproveitamentos com características de pequenas centrais hidrelétricas....

P H = g Q 95 H L η T η G Fonte ( eletrobras 1985) QUE SUPOE η = 77 % TURBINA η = 95 % TURBINA P H = 7,16Q 95 H L ( Kw)

Uma propriedade possui uma cachoeira com 8m de altura. Por meio de uma pequena barragem construída na parte de cima, é possível elevar o nível do rio 4m acima da cachoeira. Medindo a vazão do rio várias vezes no ano, encontramos uma vazão média de 4 m³/s QUAL A POTÊNCIA HIDRAULICA