Normas de funcionamento. do serviço de refeições escolares

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Transcrição:

Normas de funcionamento do serviço de refeições escolares ENQUADRAMENTO O fornecimento de refeições escolares visa assegurar uma alimentação equilibrada e adequada às necessidades da população escolar, segundo os princípios dietéticos preconizados pelas normas de alimentação definidas pelo Ministério da Educação e com observância das normas gerais de higiene e segurança alimentar. O Município tem como atribuições a promoção e salvaguarda dos interesses próprios das respetivas populações, nomeadamente no domínio da educação (art.º 2.º e alínea d) do n.º 2 do art.º 23.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro), competindo à Câmara Municipal, nos termos do art.º 7.º do Decreto-Lei n.º 399-A/84, de 28 de dezembro, e das alíneas ee) e hh) do n.º1 do art.º 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, assegurar a gestão dos refeitórios dos estabelecimentos da educação pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico. Considerando que os refeitórios escolares são utilizados por vários utentes e que muitas são as crianças do concelho que usufruem do serviço de refeições, cumpre criar normas que disciplinem o funcionamento deste serviço, bem como de utilização dos refeitórios escolares. 1.º - Objecto 1 As presentes normas estabelecem os termos e as condições de acesso ao serviço de refeições escolares pela comunidade educativa (docentes, não docentes e crianças/alunos) dos estabelecimentos da educação pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico da rede pública do concelho de Sesimbra. 2 As crianças e alunos que frequentem a educação pré-escolar e o 1ºciclo do ensino básico nas escolas básicas integradas do concelho de Sesimbra, e usufruam do serviço de refeições nesses estabelecimentos de ensino, não se encontram abrangidos pelos artigos 5.º, 6.º, 7.º, 8.º, 9.º, 10.º e 11.º das presentes normas, devendo respeitar os normativos existentes para esse efeito nesses estabelecimentos. 2.º - Destinatários 1 Podem aceder às refeições escolares todos os membros da comunidade educativa pertencentes aos estabelecimentos de educação e ensino referidos no n.º1 do artigo anterior, nomeadamente: a) Crianças/Alunos; b) Professores; c) Educadores; d) Pessoal não docente 1

2 Os refeitórios escolares podem ser utilizados por outras pessoas e/ou entidades com a devida autorização prévia da Câmara Municipal desde que não prejudique a utilização por parte dos alunos/crianças e desde que os meios humanos e a sua capacidade o permitam. 3.º - Fornecimento 1 As refeições são fornecidas pelo Município, que pode contratar a confecção e o fornecimento com entidades externas. 2 O serviço de refeições está disponível para consumo diário (dias úteis): a) Durante os períodos letivos da educação pré-escolar e do 1.ºciclo do ensino básico, de acordo com os calendários definidos anualmente pelo Ministério de Educação e Ciência e pelos Agrupamentos de Escolas; b) Durante o calendário da Componente de Apoio à Família para crianças que estejam inscritas no serviço de prolongamento de horário; c) Durante as pausas letivas/interrupções do Natal, Carnaval, Páscoa e Verão (junho e julho) para os alunos do 1ºciclo que frequentem nesses períodos atividades dinamizadas pelo Município, pelos, agrupamentos de escolas e/ou pelas associações de pais, no estabelecimento de ensino onde frequentam a componente letiva, excepto nos dias de tolerância de ponto. 3 - Na ausência de condições físicas e/ou logísticas para garantir o fornecimento de refeições escolares a todos os interessados, é estabelecida a seguinte ordem de prioridade: a) Crianças/Alunos classificados com escalão A, no âmbito das normas de funcionamento da Componente de Apoio à Família da educação pré-escolar (CAF) ou da Ação Social Escolar do 1.ºciclo do ensino básico (ASE); b) Crianças/Alunos classificados com escalão B, no âmbito das normas de funcionamento da CAF ou da ASE; c) Alunos em regime de horário normal, de acordo com a informação do respetivo agrupamento de escolas; d) Alunos sem suporte familiar durante o período de almoço, cuja situação deve ser comprovada mediante apresentação de declaração da entidade patronal, onde deverá constar horário e local de trabalho do encarregado de educação e/ou outro (s) membro (s) do agregado familiar. 4.º - Ementa e Composição das refeições 1 A ementa geral deve ser afixada até ao último dia útil da semana anterior, em local visível, nos estabelecimentos de educação e ensino, podendo também ser consultada na plataforma de gestão da educação. 2 A refeição completa contempla pão, sopa, prato de peixe ou carne e respetivos acompanhamentos e sobremesa. 3 Podem eventualmente servir-se refeições de dieta, por motivo de saúde devidamente justificado, mediante prescrição médica e desde que não prejudique o normal funcionamento do serviço de refeições. 2

4 - As ementas específicas previstas no número anterior deverão ser solicitadas, à Divisão de Educação e Desporto, com pelo menos 5 dias úteis de antecedência. 5 Pontualmente, quando solicitada pelo estabelecimento de educação e ensino poderá ainda ser servida uma dieta branda (dieta de composição adequada para criança/aluno que apresente sintomas de indisposição relacionadas com o sistema digestivo - diarreias, vómitos, etc.), mantendo-se até 5 dias. 6 Durante o período de almoço não será permitido consumir no refeitório: a) Outros alimentos e/ou bebidas que não os fornecidos pela entidade a quem o Município incumbiu o fornecimento das refeições escolares, exceto se previamente autorizados por aquela autarquia; b) Refeições que não tenham sido fornecidas pela entidade referida na alínea anterior. 7 Os utentes que não sejam crianças/alunos usufruem da ementa diária estabelecida para o estabelecimento de ensino que frequentem, não sendo permitido servir ementas alternativas. 5.º - Inscrição 1 Para utilização do serviço de refeições é obrigatória a inscrição prévia no serviço com uma antecedência mínima de 10 dias úteis através da apresentação de: a) Boletim de candidatura à CAF de acordo com as normas específicas desse serviço, no caso do educando frequentar a educação pré-escolar; b) Boletim de candidatura à ASE de acordo com as normas desse apoio, no caso de o aluno frequentar o 1.ºciclo do ensino básico; 2 Os adultos que pretendam usufruir do serviço de refeições deverão solicitar a sua inscrição prévia com uma antecedência mínima de 10 dias úteis junto da Divisão de Educação e Desporto 3- A inscrição referida no número anterior deve ser feita por ofício ou correio electrónico, do qual deve constar os seguintes dados: a) Nome completo; b) Morada; c) Número de telemóvel; d) Documento de identificação (cartão do cidadão ou bilhete de identidade/passaporte e número de identificação fiscal); e) Indicação do estabelecimento de educação e ensino onde pretendem usufruir do serviço. 6.º - Valor da refeição a comparticipar pelos utentes 1 O preço das refeições para as crianças e alunos é definido anualmente por despacho do Ministério da Educação e Ciência. 2 - A respetiva comparticipação familiar é determinada com base no escalão de abono de família, de acordo com o seguinte quadro: 3

Escalões do abono de família Escalão de refeição Comparticipação familiar por refeição 1.º A Isenção 2.º B 50% do preço da refeição 3.º ou superior Sem escalão 100% do preço da refeição 3 O preço das refeições para os utentes não estudantes é definido anualmente por portaria emitida pelo Ministério das Finanças e da Administração Pública. 4 A este preço podem acrescer custos referentes a penalizações por incumprimento das presentes normas. 5 O enquadramento das crianças e alunos nos escalões resulta da avaliação dos boletins de candidatura referidos no n.º1 do artigo 5.º das presentes normas. 7.º - Marcação das refeições 1 Serão requisitadas, no dia útil imediatamente anterior, refeições para todos os dias úteis em que o serviço de refeições se encontra aberto, de acordo com o estabelecido nas alíneas a) e b) do ponto 2 do artigo 3.º das presentes normas, exceto nas situações previstas no n.º 2 do presente artigo. 2 Se uma criança/aluno pretender usufruir do serviço apenas em determinados dias da semana, o respetivo encarregado de educação deverá comunicá-lo, previamente, por correio electrónico à Divisão de Educação e Desporto (educacao.desporto@cm-sesimbra.pt) e informar em simultâneo o responsável pela plataforma no estabelecimento de educação e ensino onde o seu educando usufrui do serviço. 3 Em casos excecionais e imprevisíveis poderá o encarregado de educação solicitar a refeição para o próprio dia impreterivelmente até às 09h15 e com um custo adicional de 0,30 (trinta cêntimos) por refeição. 8.º - Desmarcação das refeições 1 Sempre que se preveja uma falta na refeição previamente marcada deverá ser solicitada a desmarcação da mesma, junto do responsável pela plataforma de gestão da educação do estabelecimento de ensino, até às 16h do dia útil anterior. 2 Em casos excecionais e imprevisíveis poderá ainda ser solicitada a desmarcação até às 09h15 do próprio dia. 3 Nas situações em que as refeições não tenham sido desmarcadas nos termos dos números anteriores, originando confecção das mesmas, será cobrada a refeição na íntegra a todos os utentes (crianças/alunos beneficiários do escalão A, B e sem escalão e adultos). 4

9.º - Formas de Pagamento 1 Para proceder à gestão das refeições dos seus educandos os encarregados de educação poderão aceder à plataforma da Câmara Municipal de Sesimbra de gestão da educação através do sítio da autarquia na internet: www.cm-sesimbra.pt, em Serviços Online PLATAFORMA DA EDUCAÇÃO. 2 Os encarregados de educação que não tenham acesso à internet na sua residência, poderão utilizar a internet nos postos públicos do Município. 3 Para acesso à plataforma identificada no n.º1, os encarregados de educação recebem da Câmara Municipal as respetivas credenciais, ou seja, um código de utilizador e uma password. 4 No início de cada mês, os encarregados de educação recebem uma mensagem escrita, via telemóvel, com a referência multibanco e a indicação do valor a pagar relativo a refeições e/ou prolongamento de horário do mês anterior. 5 O pagamento da mensalidade deve ser efetuado até ao dia 8, nas caixas e terminais de pagamento automático (multibanco), através de homebanking ou aos balcões de atendimento ao público da Câmara Municipal. 6 Ultrapassado o prazo definido no número anterior, o pagamento pode ser efetuado, excepcionalmente, até ao dia 12 e apenas nos balcões de atendimento da Câmara Municipal. 7 As crianças cujos encarregados de educação não efetuem o pagamento do serviço de refeições, até ao dia referido no número anterior, poderão ser impedidas de usufruir destes serviços até regularização da situação. 8 As crianças e alunos que possuam refeições em dívida relativas ao (s) ano (s) letivo (s) anterior (es) poderão ser impedidas de beneficiar do serviço de refeições até regularizarem a situação. 9 A falta de pagamento do serviço de refeições dará lugar à cobrança coerciva através de processo de execução fiscal. 10.º - Controle e Gestão 1- A organização e controle do processo de fornecimento de refeições cabem à Câmara Municipal, a qual será coadjuvada pelos agrupamentos de escolas, docentes e auxiliares de ação educativa em prol da qualidade e bom funcionamento deste serviço. 2- Diariamente será feita a assiduidade do serviço de refeições de modo a validar quais os alunos que efetivamente as consomem podendo os encarregados de educação acompanhar estas assiduidades na plataforma de gestão da educação. 11.º - Regras de Conduta 1 De modo a não dificultar o funcionamento do refeitório os encarregados de educação não devem permanecer neste espaço durante o período de refeição, exceto se autorizados previamente pela coordenação do estabelecimento de educação e ensino e/ou pela Câmara Municipal. 5

2 Os utentes do refeitório devem ter um comportamento adequado, nomeadamente adotar uma postura correta à mesa, falar em voz baixa, acatar as observações feitas pelo pessoal afeto ao refeitório e manter limpas as instalações. 3 Os utentes dos refeitórios não devem permanecer nas instalações do mesmo após o término da refeição. 4 Quando o bom funcionamento das refeições for posto em causa pelo não cumprimento das regras por parte da criança/aluno, será o respetivo encarregado de educação informado de tais factos. 5 - Caso a criança/aluno persista no incumprimento as regras, será a situação comunicada ao Agrupamento de Escolas para efeitos da eventual aplicação de medidas disciplinares. 6 O encarregado de educação da criança ou aluno que, com dolo ou mera culpa, violar ilicitamente o direito de outrem ou qualquer disposição legal relativa ao funcionamento do refeitório, fica obrigado a indemnizar o Município pelos danos resultantes dessa violação. 12.º - Divulgação e Publicitação 1- As presentes normas devem estar disponíveis para consulta em todos os estabelecimentos de educação e ensino onde existe serviço de refeições e no sítio do Município na internet. 2-O desconhecimento destas normas não justifica o incumprimento das mesmas. 13.º - Interpretação Os casos omissos nas presentes normas são resolvidos pela Câmara Municipal tendo como base a legislação aplicável em vigor. 14.º - Entrada em vigor As presentes normas entram em vigor nos 10 (dez) dias após a sua aprovação. (Aprovadas em reunião de câmara de 5 de Agosto de 2015) 6