ELABORAÇÃO E GESTÃO DE PROJETOS CULTURAIS Projetos Culturais: Pensar e Planejar para Agir com a Cultura e Gestão de Museus Profa. Ms. Lia Sipaúba Proença Brusadin Departamento de Museologia Escola de Direito, Turismo e Museologia - UFOP
Processos de Planejamento de um Projeto Cultural Lógico Comunicativo Cooperação
Ciclos de Projetos Criativos Diversidade: Formação Formação em áreas variadas desde artísticas até gerenciais que permitem desenvolver as competências e a capacidade de realização de quem trabalha no setor cultural Criação Criação de um espetáculo de teatro, de uma pintura, de um novo software, de música, uma atividade, de uma expressão cultural original Produção Materialização de um CD de música, produção de um filme, de um espetáculo, etc. Reúnem-se todos os elementos necessários para dar forma a uma expressão cultural de modo que possa ser difundida Distribuição Difusão Ações para difundir e discutir um projeto criativo com a intenção de que chegue aos destinatários desejados Participação Consumo Acesso a exibição; Fruição; Colaboração; Acesso aos Projetos Criativos
Documentos gerados nos momentos da criação de Projetos a) Concepção. Documentos gerados: diretrizes de orientação para moldar o primeiro esboço do projeto; b) Modelagem. Documentos gerados: textos preparatórios, artigos de base e materiais de referência; c) Elaboração. Documentos gerados: documento técnico do projeto matriz; d) Viabilização. Documentos gerados: síntese dos projetos apresentados; estudo de parcerias para as ações; reciprocidade entre os parceiros; e) Execução. Documentos gerados: registro fotográfico; audiovisual do público e equipe, avaliação das ações dos pontos positivos e negativos; f) Avaliação. Documentos gerados: tabelas com os dados coletados e resultados dos relatórios; g) Comunicação e Difusão dos Resultados. Documentos gerados: relatórios qualitativos, edição do material audiovisual e fotográfico; relatório final do trabalho. (JUNIOR; CAMINHA, 2011, p. 135-136)
Dicas para um bom Projeto! Aperfeiçoar seu texto: leitura Detalhar: objetivos; ações e justificativas Não ser prolixo!! Colocar-se no lugar daquele que irá avaliar a proposta Coesão e coerência da redação Proposta criativa: grau de originalidade do projeto
Planejamento do Projeto O que é o projeto; Porque foi pensado e proposto; Quem desenvolverá; Como será realizado; Quando e onde será realizado; Quanto custará; Como e porque participar do projeto; Como seus resultados serão avaliados; Como será divulgado. ARGUMENTAÇÃO
O Texto do Documento do Projeto Cultural Estrutura de um Projeto: Descrição (introdução ou apresentação) Objetivo geral Objetivos específicos (tópicos) Justificativas Ações Monitoramento e Avaliação dos Resultados
O Caso da Gestão em Museus ICOM (International Council of Museus) Uma boa gestão tem de ter sustentabilidade institucional, ética profissional, respeito, lealdade, honestidade e dedicação (Gary Edson, 2004, p. 159).
Museus: Missão e Politicas de Gestão São três tipos de políticas que o museu deve formular: 1. Políticas filosóficas: que se dirigem aos assuntos éticos 2. Políticas de desenvolvimento de recursos: que definem a distribuição dos principais tipos de recurso 3. Política de Procedimento de Trabalho: que se preocupam com os assuntos operacionais
Gestão de Acervo O Código de Ética do Conselho Federal de Museologia, que diz respeito à regulamentação da Profissão de Museólogo Lei Nº 7.287, de 18 de dezembro de 1984. Atribui ao profissional museólogo, no que tange à sua relação com o acervo, as seguintes ações: No Art. 3º das atribuições do Museólogo, IV solicitar o tombamento de bens culturais e o seu registro em instrumento específico; V coletar, conservar, preservar e divulgar o acervo museológico; VI planejar e executar serviços de identificação, classificação e cadastramento de bens culturais; VII promover estudos e pesquisas sobre acervos museológicos. O Código de Ética do ICOM para Museus (2009) estipula os princípios legais e éticos da salvaguarda do acervo: Item 2. Os museus mantêm acervos em benefício da sociedade e de seu desenvolvimento
Humanização e Gestão Cultural Equipamentos Culturais trabalham com seres humanos, com seus sonhos, desejos, aspirações e, principalmente, com sentimentos e imaginação. Assim, a humanização nas relações existentes em um Espaço Cultural, sejam as relações com o público interno, externo ou virtual, é absolutamente decisiva para o sucesso ou não de uma instituição (SARTINI, 2010, p. 113 apud CUNHA, 2013, p. 22)
BIBLIOGRAFIA : CARDOZO, Renata Padilha. Documentação Museológica e Gestão de Acervo. Florianópolis: FCC Edições, 2014 (Volume 2). CENTRO DE PESQUISA E DOCUMENTAÇÃO EM HISTÓRIA CPDOC. Disponível em: <http://cpdoc.fgv.br/>. Acesso em 12/09/2016. COSTA, Frederico Lustosa (org.). Políticas e Gestão Cultural: perspectivas Brasil e França. Salvador: EDUFBA, 2013. CUNHA, Maria Helena. Gestão Cultural. Salvador: P55 Edições, Secretaria do Estado da Bahia, 2013 (Coleção Política e Gestão Culturais). EDSON, Gary. Gestão do Museu. In: ICOM, Como Gerir um Museu: Manual Prático, Conselho Internacional de Museus, ICOM. Paris, 2004. INSTRUÇÕES NORMATIVAS AMIGOS DOS MUSEUS. Disponível em: <http://www.museus.gov.br/tag/associacao-de-amigos/>. Acesso em 12/09/2016. JUNIOR, José Oliveira e CAMINHA, Luciana. Projetos Culturais para a Diversidade: pensar e planejar para agir com a Cultura. In: BARROS, José Márcio; JUNIOR, José Oliveira (orgs.). Pensar e Agir com a Cultura: desafios da gestão cultural. Belo Horizonte; Observatório da diversidade cultural, 2011. PROJETOS INCENTIVADOS MINISTÉRIO DA CULTURA. Disponível em: <http://www.cultura.gov.br/projetos-incentivados1>. Acesso em 12/09/2016.