Propostas de Plano Anual Regional e Orçamento da Região Autónoma dos Açores para Pronúncia

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Transcrição:

Propostas de Plano Anual Regional e Orçamento da Região Autónoma dos Açores para 2015 Pronúncia O Governo Regional dos Açores apresentou à Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores a Proposta de Decreto Legislativo Regional referente ao Plano Anual Regional e Orçamento para 2015. À Ordem dos Enfermeiros (OE), enquanto associação profissional de direito público, com poderes de regulamentação e controlo do exercício profissional delegados pelo Estado Português, representativa dos enfermeiros inscritos com habilitação académica e profissional legalmente exigida para o exercício da profissão de Enfermagem, incumbe, de acordo com o ponto 3 do artigo 3.º do Estatuto da Ordem dos Enfermeiros, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 104/98, de 21 de abril, alterado e republicado em Anexo à Lei n.º 111/2009, de 16 de setembro, representar os enfermeiros junto dos órgãos de soberania e colaborar com o Estado e demais entidades públicas sempre que estejam em causa matérias relacionadas com a prossecução das atribuições da Ordem, designadamente nas ações tendentes ao acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde e aos cuidados de enfermagem. Neste sentido, o Conselho Diretivo Regional (CDR) da Secção Regional da Região Autónoma dos Açores da Ordem dos Enfermeiros (SRRAAOE), vem, por este meio, pronunciar-se sobre a Proposta de Plano Anual Regional e Orçamento para a Região Autónoma dos Açores (RAA) para 2015, no que à saúde diz respeito, nomeadamente, aos cuidados de Enfermagem, que estará em discussão na Assembleia Legislativa da RAA. 1

1. POLÍTICAS SECTORIAIS DEFINIDAS PARA 2015 Sumariamente salientamos: a. Aumentar a competitividade e empregabilidade da economia regional i. Empregabilidade e Formação: O Programa ESTAGIAR L e o Programa de Incentivo à Inserção de Estagiários (PIIE); O apoio governamental à realização de cursos profissionais; O Programa REQUALIFICAR. b. Promover a qualificação e a inclusão social i. Ciência: A manutenção do apoio à organização tripolar da Universidade dos Açores; ii. Saúde: A manutenção do investimento nas infraestruturas informáticas e de comunicação; A operacionalização do Plano Regional de Saúde 2014-2016 com a sua implementação e monitorização; A certificação e acreditação das Unidades de Saúde; O investimento na formação contínua dos profissionais de saúde. iii. Solidariedade Social: Idosos: O alargamento da rede de equipamentos para idosos; A promoção da criação de novas estruturas em áreas populacionais em crescimento e com baixa cobertura ao nível dos equipamentos; A requalificação de estruturas existentes, renovando-as e dotando-as de condições técnicas e de conforto; 2

O reforço das respostas de apoio alternativo à institucionalização, apoiando a permanência de idosos nas suas casas com a melhoria e alargamento do apoio domiciliário e da rede de centros de dia. c. Aumentar a coesão territorial e a sustentabilidade i. Prevenção de Riscos e Proteção Civil: O alargamento do Projeto SIV (Suporte Imediato de Vida); A dinamização e alargamento do âmbito de atuação da linha de saúde Açores. 2. DESENVOLVIMENTO DA PROGRAMAÇÃO Neste capítulo da proposta apresentada enunciam-se 14 programas, 84 projetos e 449 ações, dos quais salientamos: a. Aumentar a competitividade e a empregabilidade da economia regional Programa 1 Competitividade, Emprego e Gestão Pública Projeto 1.3 Emprego e Qualificação Profissional Investimento Público 82 292 436 euros (+3 147 024 euros) Plano 6 658 750 euros Outros Fundos 75 633 686 euros Destes 82 292 436 euros, por desagregação espacial, relativamente a 2014 verificase 5.439.240 26.020.956 19.508.941 5.830.589 6.241.028 5.922.593 7.029.282 4.061.055 1.238.752 1.000.000-130.260 +1.326.104 +1.138.981 +567.004 +625.148 +462.783 +614.412-700.110-122.338-634.700 Das ações a desenvolver verifica-se: 3

- Formação Profissional: Investimento Público 55 608 686 euros (+58 686 euros) Plano 2 300 000 euros Outros Fundos 53 308 686 euros - Programas de Estágios Profissionais: Investimento Público 9 850 000 euros (+202 838 euros) Plano 950 000 euros Outros Fundos 8 900 000 euros - Programas de Emprego: Investimento Público 14 843 750 euros (+2 676 100 euros) Plano 1 843 750 euros Outros Fundos 13 000 000 euros b. Promover a qualificação e a inclusão social Programa 5 Educação, Ciência e Cultura Projeto 5.7 Ciência Investimento Público 3 047 629 euros (+1 297 629 euros) Plano 3 047 629 euros Destes 3 047 629 euros, por desagregação espacial, relativamente a 2014 verificase - - - - - - - - - 3.047.629 - - - - - - - - - +1.297.629 4

Das ações a desenvolver verifica-se: - Valorizar em Ciência: Secção Regional da Investimento Público 1 600 000 euros (+533 000 euros) Plano 1 600 000 euros - Cooperação e criação de parcerias em I&D: Investimento Público 430 659 euros (+197 659 euros) Plano 430 659 euros - Qualificar o capital humano para a sociedade do conhecimento: Investimento Público 666 970 euros (+566 970 euros) Plano 666 970 euros - Desenvolvimento Tripolar da Universidade dos Açores: Investimento Público 350 000 euros (=) Plano 350 000 euros Projeto 5.8 Fundo Regional da Ciência Investimento Público 2 150 000 euros (+ 81 000 euros) Plano 750 000 euros Outros Fundos 1 400 000 euros Destes 2 150 000 euros, por desagregação espacial, relativamente a 2014 verificase - - - - - - - - - 2.150.000 - - - - - - - - - +81.000 5

Programa 6 Desenvolvimento do Sistema de Saúde Projeto 6.5 Apetrechamento e Modernização Investimento Público 1 555 000 euros (-1 040 000 euros) Plano 1 555 000 euros Destes 1 555 000 euros, por desagregação espacial, relativamente a 2014 verificase 112.250 1.150.864 22.870 1.779 3.716 255.733 6.076 1.537 175 +112.250 +1.093.864-4.372 +1.779 +3.716-1.744.267-441.444 +1.537 +175 Das ações a desenvolver verifica-se: - Equipamentos para Unidades de Saúde de Ilha e COA: Investimento Público 95 000 euros (+20 000 euros) Plano 95 000 euros - Equipamentos para o novo Centro de Saúde da Madalena: Investimento Público 250 000 euros (-1 750 000 euros) Plano 250 000 euros Projeto 6.6 Apoios e Acordos Investimento Público 1 883 050 euros (+86 012 euros) Plano 1 883 050 euros Destes 1 883 050 euros, por desagregação espacial, relativamente a 2014 verificase 286.475 562.424 308.595 77.658 135.488 227.620 169.757 77.053 12.980 25.000 +286.475 +515.757 +275.262 +77.658 +135.488 +227.620 +149.757 +77.053 +12.980-1.672.038 6

Das ações a desenvolver verifica-se: - Rede de Cuidados Continuados: - Rede de Cuidados Paliativos: Secção Regional da Investimento Público 1 422 000 euros (+722 000 euros) Plano 1 422 000 euros Investimento Público 95 000 euros (=) Plano 95 000 euros - Incentivos à Fixação de Médicos na RAA: - Vale de Saúde: Investimento Público 237 500 euros (=) Plano 237 500 euros Investimento Público 25 000 euros (=) Plano 25 000 euros Projeto 6.7 Projetos na Saúde Investimento Público 3 992 750 euros (+57 421 euros) Plano 3 992 750 euros Destes 3 992 750 euros, por desagregação espacial, relativamente a 2014 verificase 103.068 1.366.523 1.076.556 149.793 176.013 144.752 743.901 179.081 10.313 42.750-4.536 +685.031 +395.064-137.151-178.363-99.150 +51.649-251.335-11.209-392.579 Das ações a desenvolver verifica-se: 7

- Plano Regional da Saúde: Investimento Público 95 000 euros (+75 000 euros) Plano 95 000 euros - Qualidade na Saúde: Investimento Público 9 500 euros (-500 euros) Plano 9 500 euros - Promoção de Estilos de Vida Saudável e Prevenção de Comportamentos de Risco: Investimento Público 855 000 euros Plano 850 000 euros - Sensibilização da população para a saúde pública: Investimento Público 23 750 euros Plano 23 750 euros Projeto 6.8 Formação Investimento Público 247 000 euros (-68 000 euros) Plano 247 000 euros Destes 247 000 euros, por desagregação espacial, relativamente a 2014 verifica-se - - - - - - - - - 247.000 - - - - - - - - - -68.000 Das ações a desenvolver verifica-se: - Bolsas de estudo: Investimento Público 237 500 euros (-62 500 euros) Plano 237 500 euros 8

- Formação e atualização de profissionais de saúde: Investimento Público 9 500 euros (-5 500 euros) Plano 9 500 euros Projeto 6.9 Tecnologias de informação na saúde Investimento Público 475 000 euros (-225 000 euros) Plano 475 000 euros Destes 475 000 euros, por desagregação espacial, relativamente a 2014 verifica-se 11.249 254.319 114.350 8.897 18.582 28.666 30.380 7.685 872 - n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.a. Das ações a desenvolver verifica-se: - Sistemas de Informação da Saúde: Investimento Público 475 000 euros (-225 000 euros) Plano 475 000 euros Programa 7 Solidariedade Social Projeto 7.4 Apoio a Idosos Investimento Público 10 247 625 euros (+186 301 euros) Plano 10 247 625 euros Destes 2 819 551 euros, por desagregação espacial, relativamente a 2014 verificase 30.000 3.504.135 4.342.090 97.000 263.000 902.400 308.000 528.000 253.000 20.000-9.881-9.776.699-157.370-180.066 +166.409 +549.329 +181.869 +489.604 +229.040-104.934 9

Das ações a desenvolver verifica-se Secção Regional da - Construção e remodelação de edifícios de Lares de Idosos: Investimento Público 2 300 000 euros Plano 2 300 000 euros - Criação e requalificação de Centros de Dia, Noite, Apoio: Investimento Público 3 650 000 euros Plano 3 650 000 euros - Requalificação de serviços de apoio domiciliário: Investimento Público 800 000 euros Plano 800 000 euros - Criação, melhoramento e apetrechamento de equipamentos sociais de apoio aos idosos: Investimento Público 760 225 euros (+675 291 euros) Plano 760 225 euros - Programa de Incentivos à Iniciativa Privada Lucrativa: Investimento Público 350 000 euros (-250 000 euros) Plano 350 000 euros - Rede de Cuidados Continuados dos Açores: Investimento Público 720 000 euros (+20 000 euros) Plano 720 000 euros - COMPAMID: Investimento Público 850 000 euros (-450 000 euros) Plano 850 000 euros 10

c. Aumentar a Coesão Territorial e a Sustentabilidade Programa 11 Prevenção de Riscos e Proteção Civil Projeto 11.1 Equipamentos e Comunicações Investimento Público 2 740 555 euros (+1 255 555 euros) Plano 2 740 555 euros Destes 2 740 555 euros, por desagregação espacial, relativamente a 2014 verificase 55.393 1.448.972 685.737 43.822 132.682 141.067 190.784 37.914 4.184 - n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.a. Das ações a desenvolver verifica-se: - Viaturas de Emergência: Investimento Público 205 400 euros (-546 000 euros) Plano 205 400 euros - Equipamentos para o SRPCBA: Investimento Público 81 600 euros (=) Plano 81 600 euros - Radiocomunicações do SRPCBA: Investimento Público 2 295 000 euros (+1 395 000 euros) Plano 2 295 000 euros Projeto 11.2 Infraestruturas Investimento Público 1 689 325 euros (+1 455 525 euros) 11

Plano 1 689 325 euros Destes 1 689 325 euros, por desagregação espacial, relativamente a 2014 verificase 333.049 648.915 64.489 2.412 5.041 7.764 25.338 602.087 230 - +317.049 +648.915 +50.689 +2.412 +5.041-8.236 +9.338 +586.087 +230-156.000 Das ações a desenvolver verifica-se: - Centro de Formação de Proteção Civil: Investimento Público 33 500 euros (+19 700 euros) Plano 33 500 euros Projeto 11.3 Protocolos e Apoios Investimento Público 4 036 280 euros (-206 138 euros) Plano 4 036 280 euros Destes 4 036 280 euros, por desagregação espacial, relativamente a 2014 verificase 99.620 2.066.410 1.025.391 78.178 163.382 251.662 267.034 67.637 7.466 9.500 n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.a. Das ações a desenvolver verifica-se: - Apoios Transporte Terrestre de Emergência: Investimento Público 3 600 000 euros (-200 000 euros) Plano 3 600 000 euros - Linha Saúde Açores: Investimento Público 76 000 euros (-4 000 euros) 12

Plano 76 000 euros Projeto 11.4 Formação Investimento Público 131 000 euros (+36 000 euros) Plano 131 000 euros Destes 131 000 euros, por desagregação espacial, relativamente a 2014 verifica-se 2.926 68.868 34.482 2.314 4.836 7.448 7.904 2.002 220 n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.a. Das ações a desenvolver verifica-se: - Formação Profissionais do SRPCBA: Investimento Público 4 750 euros (-250 euros) Plano 4 750 euros 3. APRECIAÇÃO DAS PROPOSTAS A proposta de Plano Anual Regional e Orçamento para 2015 tem como referência as grandes linhas de orientação estratégica 2013-2016 constantes nas Orientações de Médio Prazo aprovadas na Assembleia Legislativa da RAA a 27 de maio de 2013. Olhando ao total do investimento público para 2015 731.077.964 euros temos percentualmente para: Aumentar a competitividade e a empregabilidade da economia regional - 48% do total; Promover a qualificação e a inclusão social - 24% do total; Aumentar a coesão territorial e a sustentabilidade - 28% do total; 13

Afirmar a identidade regional e promover a cooperação externa - 0,2% do total. No que concerne a Aumentar a competitividade e a empregabilidade da economia regional, nomeadamente ao setor do Emprego e Qualificação Profissional sumariamente salientamos: Aumento do investimento em quase todas as ilhas do arquipélago com exceção das ilhas de: o Santa Maria (-130.260 euros); o Flores (-700.116 euros); o Corvo (-122.338 euros); Aumento do investimento na formação profissional, programas de estágios profissionais e programas de emprego. Sobre esta matéria o CDR da SRRAAOE reitera a sua preocupação com o Programa ESTAGIAR L, no que à profissão de Enfermagem diz respeito (http://www.ordemenfermeiros.pt/sites/acores/informacao/documents/comuni cado%20estagiar%20l.pdf), chamando a atenção para que a formação profissional, os programas de estágios profissionais e os programas de emprego não se desvirtuem culminando na contratação de jovens desempregados a baixo custo, com pouca estabilidade para quem usufrui dos programas, bem como com pouca clarificação relativamente aos seus direitos e deveres. No que diz respeito a Promover a qualificação e a inclusão social, no programa relativo à Educação, Ciência e Cultura, nomeadamente, no que se refere aos projetos relacionados com a Ciência e o Fundo Regional da Ciência, sumariamente salientamos: Um aumento do investimento total e na maioria das rubricas; 14

A manutenção do investimento no que se refere ao Desenvolvimento Tripolar da Universidade dos Açores. É o entendimento do CDR da SRRAAOE de que a Universidade dos Açores deve ser sinónimo de fomento de ciência, conhecimento e de desenvolvimento. A cooperação entre a Universidade dos Açores e o Governo Regional deve ser aprofundada e clarificada. Não obstante, é necessária a definição de uma política de ciência para que a comunidade científica se constitua como um alvo efetivo dos apoios a conceder, envolvendo nessa definição a Universidade dos Açores, nomeadamente, ambas as Escolas de Enfermagem da RAA. Ainda no capítulo Promover a qualificação e a inclusão social, encontramos o programa destinado ao Desenvolvimento do Sistema de Saúde, no qual relativamente ao Apetrechamento e Modernização sumariamente salientamos: Diminuição do investimento total em 1.040.000 euros; Diminuição do investimento sobretudo nas ilhas: o Terceira (-4.372 euros); o Pico (-1.744.267 euros); o Faial (-441.444 euros); Aumento do investimento para equipamentos para Unidades de Saúde e COA em 20.000 euros; Diminuição do investimento em equipamentos para o novo Centro de Saúde da Madalena em 1.750.000 euros. Sobre esta matéria, o CDR da SRRAAOE salienta o facto de apesar no orçamento para 2014 estarem previstos 2.000.000 euros para equipamento para o Centro de Saúde da Madalena, a pouco mais de um mês do fim do ano, o Centro de Saúde recentemente inaugurado tem sido equipado com equipamentos do antigo Centro de Saúde. Não obstante, aquando da recente visita estatutária do Governo Regional à ilha do Pico, o Conselho de Governo fazendo como que ouvidos moucos do 15

comunicado divulgado por este CDR (http://www.ordemenfermeiros.pt/sites/acores/informacao/documents/comuni cado%20alargamento%20da%20rcci%20aos%20internamentos%20das%20usi.pdf) comunica a 23 de outubro a decisão de: Autorizar a contratualização de 15 camas de Cuidados Continuados com a Unidade de Saúde de Ilha do Pico, a instalar no Centro de Saúde da Madalena, dando assim cumprimento ao objetivo do Governo dos Açores de alargar a Rede de Cuidados Continuados a todas as ilhas do arquipélago, garantindo nesta área social uma resposta de proximidade. Pelo exposto, para o CDR da SRRAAOE é preocupante a ligeireza com que o Governo Regional planeia e executa as suas políticas com implicação nos cuidados de saúde, sobretudo de enfermagem, prestados nas unidades de saúde da ilha do Pico. Ainda no âmbito do Desenvolvimento do Sistema de Saúde, no que concerne aos Apoios e Acordos, sumariamente salientamos: Aumento do investimento em 86.012 euros; Aumento do investimento na Rede Regional de Cuidados Continuados Integrados em 722.000 euros; Manutenção do investimento na Rede Regional de Cuidados Paliativos (95.000 euros). Relativamente aos Cuidados Paliativos, pese embora a formação de equipas hospitalares e comunitárias de suporte em cuidados paliativos, no Hospital de Ponta Delgada e Centro de Saúde da Povoação, a juntar às equipas da Unidade de Saúde de Ilha Terceira, questiona-se o porquê da manutenção do valor atribuído em 2014 e qual a sua aplicação em 2015, para além do porquê da resistência política em criar efetivamente uma Rede Regional de Cuidados Paliativos na RAA indo ao encontro da Lei de Bases dos Cuidados Paliativos. Recordamos que sobre esta matéria 16

apresentamos publicamente uma proposta concreta para a formulação desta rede a 16 de julho de 2013. Ainda no âmbito do Desenvolvimento do Sistema de Saúde, no que diz respeito aos Projetos na Saúde, sumariamente salientamos: Aumento do investimento total em 57.421 euros; Diminuição do investimento nas ilhas: o Santa Maria (-4.536 euros); o Graciosa (-137.151 euros); o São Jorge (-178.363 euros); o Pico (-99.150 euros); o Flores (-251.335 euros); o Corvo (-11.209 euros); Diminuição do investimento na Qualidade em Saúde em 500 euros; Aumento do investimento no Plano Regional da Saúde em 75.000 euros; Investimento de 855.000 euros para a Promoção de Estilos de Vida Saudável e Prevenção de Comportamentos de Risco ; Investimento de 23.750 euros para a Sensibilização da população para a saúde pública. Sobre esta matéria o CDR da SRRAAOE saúda o investimento na promoção da saúde e na prevenção da doença. Ambas as intervenções passam por uma efetiva aplicação do Plano Regional de Saúde 2012-2016, bem como respetivo acompanhamento e monitorização de modo a que em 2016 existam finalmente dados que permitam a elaboração de planos de saúde que permitam o alinhamento das políticas de saúde, de forma coerente e fundamentada, com o objetivo de maximizar os ganhos em saúde para a população. Relativamente à qualidade em saúde a RAA continua a marcar passo. De modo a inverter esta situação exorta-se a tutela do setor da saúde a elaborar uma Estratégia 17

Regional para a Qualidade na Saúde. O CDR da SRRAAOE desde já se disponibiliza para colaborar com todos os intervenientes e responsáveis na prossecução deste entendimento. Ainda no âmbito do Desenvolvimento do Sistema de Saúde, no que diz respeito à Formação, sumariamente salientamos: A manutenção de bolsas de estudo para, apenas e só, estudantes de medicina (237.500 euros); A diminuição do investimento na formação e atualização dos profissionais de saúde em 5.500 euros. Num Serviço Regional de Saúde, demasiadamente centrado num paradigma médicocêntrico, em que efetivamente há carência de médicos especialistas, compreendendo-se, por esse lado, a atribuição de bolsas de estudo para a formação destes profissionais, por outro, não se compreende a não atribuição de bolsas de estudo para a formação de enfermeiros especialistas, continuando a RAA com contextos, como por exemplo a Unidade de Saúde de Ilha da Graciosa, que não possui um único enfermeiro especialista. Apesar da vontade dos enfermeiros em frequentar uma pós-licenciatura em enfermagem, pós-graduações ou mestrados esta esbarra nas dificuldades e constrangimentos de sair da sua ilha e suportar as despesas da sua formação numa das Escolas de Enfermagem existentes na RAA ou em qualquer outra existente no restante território nacional. Este não investimento é ainda mais evidente na formação e atualização dos profissionais de saúde onde se descura a realidade arquipelágica da RAA e a insularidade é sentida no seu extremo. Por fim, no âmbito do Desenvolvimento do Sistema de Saúde, salientamos a diminuição do investimento nas Tecnologias de Informação na Saúde (-225.000 euros). 18

Numa Região onde coexistem 3 hospitais, 9 Unidades de Saúde de Ilha e 17 Centros de Saúde, é incompreensível que permaneça a não interoperabilidade entre sistemas de informação da saúde por via da utilização de diferente software informático nas unidades de saúde. Num momento em que no Continente os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde de forma concertada implementam o software SClínico em unidades hospitalares e centros de saúde, a RAA continua desfasada de uma visão de futuro, de proximidade e convergente, colocando-se numa posição cada vez mais insular, longe do pioneirismo alcançado em sistemas de informação através da implementação da Rede Integrada de Apoio ao Cidadão (RIAC) e a atribuição dos primeiros Cartões de Cidadão. No que diz respeito a Promover a qualificação e a inclusão social, nomeadamente, ao setor da Solidariedade Social e especificamente ao Apoio a Idosos, sumariamente salientamos: Um aumento do investimento total em 186.301 euros; Um diminuição do investimento em ilhas como: o Santa Maria (-9.881 euros); o São Miguel (-9.776.699 euros); o Terceira (-157.370 euros); o Graciosa (-180.066 euros); Um aumento do investimento na Rede Regional de Cuidados Continuados Integrados em 20.000 euros; Uma diminuição do investimento no COMPAMID (-450.000 euros). Relativamente a esta matéria questionamos o destino a dar aos 20.000 euros no âmbito da Rede Regional de Cuidados Continuados Integrados, sendo que sob a alçada da Solidariedade Social se encontra a Estrutura de Missão dos Cuidados Continuados Integrados da RAA. 19

Não obstante, questiona-se o investimento (muitos deles repetidos relativamente a 2014) na construção, remodelação de Lares para Idosos, na criação e requalificação de Centros de Dia, Noite e/ou Apoio, bem como a requalificação de serviços de apoios domiciliário e o não investimento em recursos humanos para esses contextos. Queremos acreditar que não é intenção do Governo Regional dos Açores construir, criar, remodelar locais para depósito de idosos. Para além das condições físicas é preciso não esquecer as condições humanas, tão ou mais importantes que as primeiras. Por último, no capítulo Aumentar a Coesão Territorial e a Sustentabilidade, no que se refere à Prevenção de Riscos e Proteção Civil e aos projetos relativos a Equipamentos e Comunicações, Infraestruturas, Protocolos e Apoios e Formação, sumariamente salientamos: Uma diminuição nas viaturas de emergência (-546.000 euros); Um aumento do investimento em equipamentos e radiocomunicações do SRPCBA (+1.395.000 euros); Uma diminuição do investimento nos Protocolos e Apoios (-206.138 euros); Uma diminuição do investimento nos Apoios de Transporte Terrestre de Emergência (-200.000 euros); Uma diminuição do investimento na Linha Saúde Açores (-4.000 euros). Atendendo ao planeado relativamente ao emprego e formação profissional, cruzando-o com o exposto para o setor da saúde e da solidariedade social questionase se o Governo Regional possui alguma estratégia para os Recursos Humanos da RAA no que diz respeito ao setor da saúde (incluindo Proteção Civil) e da solidariedade social. 20

Sem dados disponíveis relativamente à avaliação quer no que diz respeito ao impacto quer no que se refere à execução financeira do planeado e orçamentado para 2014, não nos é possível aferir de melhor modo a adequação do proposto nos documentos. A SRRAAOE já propôs por diversas vezes, quer em sede própria quer publicamente, que em nome do rigor e da transparência o Governo Regional dos Açores divulgue publicamente os dados relativos à execução económico-financeira consolidada do Serviço Regional de Saúde (SRS) e a situação económico-financeira das instituições que integram o SRS, para além de informação adicional relacionada com a produção e o desempenho mensal das unidades de saúde, possibilitando um maior e melhor conhecimento do desempenho do SRS, por parte de todos os interessados. Perante o exposto, com estes e outros contributos aguarda-se que do debate político em sede da Assembleia Legislativa da RAA sejam efetivamente analisadas e discutidas as possibilidades de melhoria da proposta apresentada. O Conselho Diretivo Regional Ponta Delgada, 25 de novembro de 2014. 21