FORMAÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS
CENTRALIZAÇÃO POLÍTICA DOS ESTADOS EUROPEUS: Superação da crise feudal; Rei capaz de garantir a paz; Declínio da servidão; Desenvolvimento comercial; Descoberta de novas terras e enriquecimento do continente.
CARACTERÍSTICAS DO ESTADO NACIONAL: Centralização do poder nas mãos do rei; Mesmo idioma; Mesma cultura; Formação do exército nacional; Constituição; União de pesos e medidas; Corpo de funcionários públicos; Preservação dos privilégios do clero e nobreza (enfraquecidos);
SOCIEDADE ESTAMENTAL:
RELAÇÕES SOCIAIS: Isenção fiscal e pensão real REI Sustentação ideológica IGREJA
RELAÇÕES SOCIAIS: Cargos militares e isenção fiscal REI Formação do exército e apoio político NOBREZA
RELAÇÕES SOCIAIS: Segurança, Monopólios e estrutura econômica REI Impostos e empréstimos BURGUESIA
TEÓRICOS DO ABSOLUTISMO
NICOLAU MAQUIAVÉL (1469-1527) Local: Itália; Obra: O Príncipe ; Tese: o soberano não deveria medir esforços nem prender-se a conceitos morais para garantir o poder e o controle do estado. Os fins justificam os meios ; O medo é um falso respeito necessário ; Melhor temido do que amado.
THOMAS HOBBES (1588-1619) Local: Inglaterra; Obra: O Leviatã ; Tese: o homem tende naturalmente ao conflito. Para garantir a vida era necessário a presença de um soberano capaz de manter a paz. Para isso era necessário o estabelecimento de um contrato: POVO: cede a liberdade; REI: garante a paz. O homem é o lobo do homem O homem em estado de natureza é o caos
JACQUES BOSSUET (1627-1704) Local: França; Obra: Sagrada Escritura ; Tese: Direito divido dos Reis - o rei emanava um poder de Deus. se rebelar contra o rei é se rebelar contra Deus
JEAN BODIN (1530-1596) Local: França; Obra: A República ; Tese: a soberania real não poderia ser copartilhada pois emanava de Deus.
HUGO GROTIUS (1583-1645) Local: Obra: Do direito da paz e da guerra ; Tese: defende o governo despótico. Auxílio ao comportamento do rei em territórios internacionais.
FRANÇA: Declínio do Império Carolíngio; Fragmentação após o Tratado de Verdun (843); Luís, o jovem, último rei Carolíngio; Ascenção de Hugo Capeto, Conde de Paris: Combate Guilherme, Duque da Normandia. Início da dinastia Capetíngia.
FILIPE AUGUSTO (1180-1223) Expulsão dos judeus (1182); Conquistas militares: submete toda Normandia; Criou impostos nacionais; Bailios: recolhimento dos tributos; Senescais: fiscalização das leis; Modifica a Homenagem para obter subvassalos fiéis; Desiste da III Cruzada (dos reis) e mantém grande rivalidade com Ricardo, o coração de Leão.
LUÍS IX (1226-1270) Cria moeda nacional; Rivalidade com João, sem terra (ING); Participação nas 7º e 8º cruzadas; Canonizado como São Luís.
FELIPE IV, O BELO (1285-1314) Conflito com a igreja; Convoca Assembleia dos Estados Gerais e aprova cobrança sobre Igreja; Interfere na sucessão do papa Bonifácio VIII nomeando Clemente V; O Cativeiro de Avignon (Babilônia) (1307-1377); A Cisma do Ocidente (1378-1417): Reinado de Carlos V durante a Guerra dos Cem Anos; Existência de 2 papas, um em Roma (Urbano VI) e outro na França (Clemente V). Fim da cisma (1417): União do papado em Martim V e a sede em Roma.
CARLOS IV (1322-1328) Último rei capetíngio (neto de Felipe IV); Sua morte desencadeia uma disputa pelo trono que desembocará na Guerra dos Cem Anos.
INGLATERRA Fim da heptarquia anglo-saxônica; Invasão de Guilherme I, duque da Normandia: Divide a Inglaterra em condados; Atuação dos sheriffs, funcionários do rei. Início da dinastia dos Plantagenetas (angevinos);
HENRIQUE II (1154-1189) Ampliação dos poderes reais; Common Law: leis aplicadas a todo território inglês; Criação de tribunais permanentes; Fortalecimento do exército.
RICARDO I, CORAÇÃO DE LEÃO (1189-1199) Ausente na maio parte de seu governo lutando nas cruzadas; Aumenta os impostos para sustentar o conflito e irrita a igreja; Ausência fortalece os senhores feudais.
JOÃO, SEM TERRA (1199-1216) Mantém a política de aumento dos impostos; Magna Carta: formação do Grande Conselho para aprovar as medidas do rei; Perda de grande território na França.
HENRIQUE III (1216-1272) Enfrenta conflitos internos no país; É preso em batalha em 1216, seu filho Eduardo paga o resgate; Revolta de Simão Montfort: acusa-o de violar a magna carta; Estatutos de Oxford (1265): entrada da burguesia no Grande Conselho.
EDUARDO I (1272-1307) 1295 transforma o Grande Conselho em Parlamento; Lutou nas últimas cruzadas; Anexou o país de Gales; Expulsou os judeus da Inlaterra; Governou com mãos de ferro sobre os senhores feudais; Influência política sobre a Escócia; Reprimou a luta pela independência de William Wallace; Iniciou prática dos cercamentos.
EDUARDO III (1327-77) Sua ambição sobre Flandres e o trono francês colocou a Inglaterra na Guerra dos Cem anos.
GUERRA DOS CEM ANOS (1337-1453)
SUCESSÃO DE CARLOS IV ã Lei Sálica: o trono francês não poderia ser transmitido por linha materna.
ESTOPIM: Filipe de Valois é coroado rei como Filipe VI; Eduardo III reconhece o novo rei, mas invade a cobiçada região de Flandres que se encontrava sob administração francesa. Eclode a guerra.
1º PARTE (1337-1364) Sucessivas vitórias navais inglesas: Controle sobre o canal da Mancha. Aprisionamento de João II (filho de Filipe VI): Batalha de Poitiers (1356). Brilhante atuação de Eduardo, o príncipe de Gales, (filho de Eduardo III), o cavaleiro negro. A Peste Negra (1347-1350); A Paz de Bretigny: Trégua na guerra; Inglaterra ocupou 1\3 do território francês.
2º PARTE (1364-1380) Restruturação do exército francês com Carlos V, o sábio (filho de João II); Com apenas 18 anos lidera os franceses e paga o resgate do pai. Campanhas brancas : reação francesa; Morte de Eduardo III e o príncipe de Gales; Problemas internos na Inglaterra: Ricardo II (neto de Eduardo III) X Henrique de Lancaster. Rebelião de Watt Tyler (1381); Henrique é coroado como Henrique IV. Carlos V
3º PARTE (1380-1420) Morte de Carlos V (França): Carlos VI, o louco, tinha 12 anos. Disputa pelo trono: Borguinhões: duques de Borgonha; Armagnacs: família orleans. Inglaterra aproveita e lança ofensiva: Apoio aos Borguinhões. O Trata de Troyes (1420): Henrique V (Borguinhão e casado com a filha de Carlos V) assume o norte; Carlos VII (Armagnac, filho de Carlos VI) resiste ao sul.
HENRIQUE V CARLOS VII
4º PARTE (1420-1453) Surgimento da figura de Joana D arc: Mistério sobre sua origem humilde; Luta e morre queimada (1430) por Carlos VII; Explosão do nacionalismo francês. Problemas internos na Inglaterra: Antecedentes da Guerra das 2 Rosas. Vitória francesa.
CONSEQUÊNCIAS: Enfraquecimento da nobreza francesa; Início da dinastia Valois: Auge do absolutismo francês. Aprofundamento da crise feudal.
ABSOLUTISMO INGLÊS
GUERRA DAS DUAS ROSAS (1455-1485) Após derrota na guerra inicia disputa pelo trono: YORK X LANCASTER (nobres aburguesados) Fim da guerra; (nobreza tradicional) Henrique Lancaster casa-se com Elisabeth York e nasce a Dinastia Tudor; Coroado Henrique VII.
HENRIQUE VII (1485-1505) Submete a nobreza; Restrutura impostos; Investiu no marinha; Pacificou a Inglaterra.
HENRIQUE VIII (1509-1547) Governa em acordo com o Parlamento; Ato de Supremacia (1531): Torna-se o chefe máximo da igreja e do estado. Fundação da igreja Anglicana.
EDUARDO VI (1547-1553) Aproximou o anglicanismo do calvinismo; Morre novo com tuberculose
MARIA I (1553-1558) Obriga o Parlamento a restaurar o catolocismo; Violenta perseguição aos puritanos: Blood Mary Reaproxima Inglaterra da Espanha ao casar-se com Felipe II; Aprisiona Elisabeth.
ELISABETH (1558-1603) Retoma política do pai: Governa com o Parlamento. 2º Ato de Supremacia: Consolida o anglicanismo como religião oficial. Símbolo do desenvolvimento econômico: Proíbe venda de lá inglesa para o exterior; Fortalecimento dos enclousures (cercamentos); Investimento estatal em serviços de correios e transporte; Estímulo a indústria têxtil. Vitória sobre a invencível armada de Felipe II (Espanha); Expansão colonial: Imigração forçada de puritanos para os EUA; Grande plantations de algodão. Morre sem deixar herdeiros a rainha virgem : Dinastia Stwart.
O ABSOLUTISMO FRANCÊS
CARLOS IX (1560-1574) Luta entre católicos e huguenotes na França: Avanço do protestantismo no país. Disputa política-religiosa pelo poder: Família Guise (Nobreza católica + Catarina de Médici) Huguenotes (calvinistas franceses)
A NOITE DE SÃO BARTOLOMEU (24/08/1572) Massacre de milhares de protestantes a mando de Catarina de Médici após assinar o tratado de paz de Saint-Germain (1570); Morte do Almirante Gaspar de Coligny.
HENRIQUE III (1574-1589) Henrique de Guize disputa hegemonia política com o rei; Henrique de Navarra Bourbon oferece apoio ao rei; Eclode a Guerra dos 3 Henriques:
GUERRA DOS TRÊS HENRIQUES: Rei Henrique católico Henrique de Guise - católico Henrique Bourbon - protestante Após vitória, o rei Henrique nomeia Henrique Bourbon como seu sucessor.
DINASTIA BOURBON
HENRIQUE IV (1589-1610) Impedido de assumir o trono pela forte oposição dos católicos auxiliados pelo papa e Felipe II (Esp); Conversão de Henrique IV: Paris bem vale uma missa. Edito de Nantes (1598): Liberdade de culto aos protestantes.
LUÍS XIII (1610-1643) Regência de Maria de Médici: Luís tinha apenas 9 anos. Última convocação dos Estados Gerais (1612- Revolução Francesa). Absolutismo total. Ministro Cardeal Richelieu: Buscou enfraquecer a influência política da nobreza; Atacou castelos e cassou mandatos; Possibilitou acesso da burguesia na administração pública; Perseguiu protestantes; Intervenção na Guerra dos 30 anos (1618-48).
LUÍS XIV (1643-1715) Assume quando criança; Ministro cardeal Mazarino: Eliminou as frondas (associação de nobres e burgueses contrários ao absolutismo); Paz de Vestfália (1648): França anexa Alsácia e Lorena; Aumenta as taxas após Guerra dos 30 anos; Apogeu do absolutismo na França: O estado sou eu! ;
LUÍS XIV (1643-1715) Ministro Colbert: Desenvolveu o mercantilismo francês Desenvolveu manufaturas e navegação; Conquistas territoriais na ásia e América; Luís XIV transfere a corte para o palácio de Versalhes; Luís XIV envolve a França em uma série de confrontos militares que abalam as finanças do Estado; Revoga o Edito de Nante: Um rei, uma lei e uma fé Perseguição religiosa violenta: Migração de milhares de huguenotes = perda de impostos.
LUÍS XV (1715-1774) Mantém perseguição aos protestantes; Conflitos: Guerra de Sucessão da Polônia 1733-35) Guerra de Sucessão da Áustria (1748); Guerra dos 7 anos (1756-63); Esvaziou os cofres franceses.
LUÍS XVI (1774-1791) Executado pela Revolução Francesa.