MANUAL DO OPERADOR DO SISBIO



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Transcrição:

MANUAL DO OPERADOR DO SISBIO Versão 2.0 SISTEMA DE AUTORIZAÇÃO E INFORMAÇÃO CIENTÍFICA EM BIODIVERSIDADE

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) Roberto Ricardo Vizentin (Presidente) Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade (DIBIO) Marcelo Marcelino de Oliveira (Diretor) Coordenação Geral de Pesquisa e Monitoramento da Biodiversidade (CGPEQ) Marília Marques Guimarães Marini (Coordenadora Geral) Coordenação de Autorizações e Informação Científica em Biodiversidade (COINF), responsável pela gestão do Sisbio Rodrigo Silva Pinto Jorge (Coordenador) Equipe de Informática do Sisbio Joseilson de Assis Costa Laplace Gomide Júnior Equipe Técnica da COINF Douglas Alves Carega Hannah Menezes Rafael Evangelista Rayldo Simeão dos Reis Renata do Nascimento Sauerbronn de Souza Tainah Correa Seabra Guimarães Tatiana de Rezende Rosa Elaboração do Manual do Operador Ana Raquel Franco Carvalho Helena Krieg Boscolo (Organização) Joseílson de Assis Costa Laplace Gomide Júnior Otávio Borges Maia Rayldo Simeão dos Reis Renata do Nascimento Sauerbronn de Souza Rodrigo Silva Pinto Jorge Vanessa Dayane da Silva Soares Redação e revisão do Manual do Operador Versão 1.0 - Otávio Borges Maia Versão 2.0 Equipe da coordenação responsável pela gestão do Sisbio

MANUAL DE OPERAÇÃO DO MÓDULO INTERNO DO SISTEMA DE AUTORIZAÇÃO E INFORMAÇÃO CIENTÍFICA EM BIODIVERSIDADE - SISBIO ESTE MANUAL É DESTINADO, EXCLUSIVAMENTE, AOS OPERADORES DO SISBIO A coordenação responsável pela gestão do Sisbio presta atendimento aos operadores do sistema por meio do endereço operador.sisbio@icmbio.gov.br Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade Manual do Operador do Sisbio 2ª edição Novembro de 2012. Brasília. ÍNDICE

INTRODUÇÃO... 1 BASE LEGAL... 2 TIPOS DE SOLICITAÇÃO... 4 CREDENCIAMENTO DE OPERADOR... 5 PERFIS DE OPERAÇÃO... 6 MENSAGENS AUTOMÁTICAS ENVIADAS PELO SISBIO... 9 MENSAGENS ENVIADAS PELA COORDENAÇÃO DO SISBIO (COINF)... 11 SERVIÇO DE ATENDIMENTO AOS OPERADORES... 11 RECUPERAÇÃO DE SENHA DE ACESSO AO MÓDULO DE OPERAÇÃO DO SISBIO... 11 REGRAS GERAIS DE DISTRIBUIÇÃO DE SOLICITAÇÃO... 12 REGRAS GERAIS DE REDISTRIBUIÇÃO DE SOLICITAÇÃO... 15 PRAZOS... 17 COMO ACESSAR O MÓDULO DE OPERAÇÃO DO SISBIO... 18 RECEBENDO UMA SOLICITAÇÃO... 20 CANCELANDO O RECEBIMENTO DE SOLICITAÇÃO... 23 PREMISSAS DA ANÁLISE DE SOLICITAÇÃO... 25 ANALISANDO A SOLICITAÇÃO... 26 PESQUISADOR ESTRANGEIRO... 31 ATIVIDADES E ESTUDOS SUJEITOS A AUTORIZAÇÃO POR MEIO DO SISBIO... 35 EMITINDO PARECER PARA AUTORIZAÇÃO... 40 RESSALVA... 49 ATIVIDADES QUE PRESCINDEM DE AUTORIZAÇÃO... 52 DEVOLUÇÃO PARA CORREÇÃO... 55 MANUTENÇÃO DE FAUNA EM CATIVEIRO... 60 EMITINDO PARECER PARA LICENÇA PERMANENTE... 61 HOMOLOGAÇÃO... 62 SUMÁRIO DE OPERAÇÕES DO MÓDULO SOLICITAÇÃO... 68 DIVERGÊNCIAS ENTRE PARECERES... 69 COMITÊ DE CONCILIAÇÃO... 70 RECONSIDERAÇÃO SOBRE SOLICITAÇÃO INDEFERIDA... 71

ALTERAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO CONCEDIDA... 72 BUSCAS E CONSULTAS... 73 ESTRUTURA E AUTENTICIDADE DOS DOCUMENTOS EMITIDOS PELO SISBIO... 79 DATA PARA REVALIDAÇÃO... 79 COLETA IMPREVISTA... 80 REGISTRO DE EXPEDIÇÃO DE CAMPO... 81 PESQUISAS DESENVOLVIDAS POR SERVIDORES DO ICMBIO... 82 PLANOS DE MANEJO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO... 83 PESQUISA EM UC ESTADUAL, DISTRITAL OU MUNICIPAL... 84 RELATÓRIO DE ATIVIDADES... 85 AÇÕES DA COORDENAÇÃO DO SISBIO (COINF)... 86 ANEXO 1 TERMO DE COMPROMISSO E RESSALVAS PADRONIZADAS... 87 ANEXO 2 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 154/2007... 91 ANEXO 3 PORTARIA MMA N 236/2008... 99 ANEXO 4 NORMA DE EXECUÇÃO Nº 1/2007... 101 ANEXO 5 PORTARIA ICMBIO Nº 318/2010... 103 ANEXO 6 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 10/2010... 107 ANEXO 7 ESCLARECIMENTOS SOBRE COLETA E ACESSO AO PATRIMÔNIO GENÉTICO... 111

INTRODUÇÃO O Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade (Sisbio) é um sistema interativo e simplificado de atendimento à distância e de informação, que permite ao pesquisador solicitar, por meio da Internet, autorização para coleta de material biológico ou para realização de pesquisa em unidade de conservação (UC) ou cavernas, e ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) conceder essas autorizações. O sistema opera de forma descentralizada, dando celeridade à tramitação das solicitações de autorizações, e disponibilizará, de forma sistematizada, informações relativas aos projetos de pesquisa em execução no país, propiciando à Administração Pública e à sociedade o melhor aproveitamento do conhecimento produzido pelas pesquisas científicas em biodiversidade no desenvolvimento e subsídio a implementação de políticas públicas voltadas à gestão ambiental. Implementado em março de 2007, o Sisbio é resultado de amplo processo participativo de discussões iniciado em 2003, que envolveu a comunidade científica e os técnicos de várias unidades administrativas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O desenvolvimento do sistema e a elaboração das normas a ele vinculadas (Instruções Normativas nº 154/2007 e nº 160/2007) buscaram harmonizar a modernização do processo de concessão de autorizações às exigências legais, atribuições institucionais e reivindicações tanto da comunidade científica quanto de gestores de unidades de conservação. A implementação do Sisbio representou inegável avanço em relação aos procedimentos para concessão de autorizações para coleta de material biológico para fins científicos e para realização de pesquisa em unidades de conservação (UC), bem como um marco na retomada da boa relação entre o Ibama e a comunidade científica. A Portaria nº 236/2008, do Ministério do Meio Ambiente, atribuiu unicamente ao ICMBio a responsabilidade de gerir o Sisbio e conceder as autorizações previstas na Instrução Normativa nº 154/07. Contudo, o sistema continua hospedado no Ibama. O Manual do Operador tem como objetivo esclarecer e padronizar os procedimentos para análise das solicitações de autorização para atividades com finalidade científica ou didática no âmbito do ensino superior e licença permanente para coleta de material zoológico feitas pelo Sisbio. Este Manual descreve os procedimentos de operação do sistema pelos seus operadores, bem como esclarece as dúvidas mais frequentes. Sugestões de inclusão, exclusão ou correção do conteúdo deste Manual poderão ser enviadas ao endereço eletrônico operador.sisbio@icmbio.gov.br (incluir a palavra texto "Sugestões/Manual" no campo "Assunto" da mensagem). As informações contidas neste Manual devem ser complementadas com aquelas disponíveis no MANUAL DO USUÁRIO, que trata do preenchimento de solicitação pelo pesquisador. Boa leitura! Coordenação de Autorização e Informação Científica em Biodiversidade responsável pela gestão do Sisbio (COINF) 1

BASE LEGAL O Sisbio opera com base nos seguintes diplomas legais: ❶ Leis nºs 5.197/1967 (Lei de Proteção à Fauna), 6.938/1981 (Política Nacional de Meio Ambiente), 9.605/1998 (Lei dos Crimes Ambientais), 9.985/2000 (Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza); Decreto-lei nº 221/1967 (Proteção e Estímulos à Pesca), Decretos nºs 96.000/1988 (Realização de Pesquisa e Investigação Científica na Plataforma Continental e em Águas sob Jurisdição Brasileira); 99.556/1990 (Proteção das Cavidades Naturais Subterrâneas); 6.514/2008 (Infrações e Sanções Administrativas ao Meio Ambiente), 4.339/2002 (Política Nacional de Biodiversidade) e 4.340/2002 (Regulamenta SNUC). ❷ Instrução Normativa Ibama nº 154/2007 Fixa norma sobre a realização das seguintes atividades, com finalidade científica ou didática (no âmbito do ensino superior) no território nacional, na plataforma continental, no mar territorial e na zona econômica exclusiva: I - coleta de material biológico; II - captura ou marcação de animais silvestres in situ; III - manutenção temporária de espécimes de fauna silvestre em cativeiro; IV - transporte de material biológico; V - realização de pesquisa em unidade de conservação federal (UC) ou em cavidade natural subterrânea. ❸ Norma de Execução Ibama nº 01/2007 Define produção científica para fins de aplicação do disposto no art. 11, 1º, inciso II, da IN 154/07. ❹ Portaria MMA nº 236/2008 Atribuiu ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade a gestão do Sisbio para conceder as autorizações previstas na IN 154/07 (exceto exportação e importação de material biológico). ❺ Portaria ICMBio nº 318/2010 Define o procedimento de credenciamento de servidor do ICMBio como operador do Sisbio e as atribuições das unidades de conservação federais (UCs), dos centros de pesquisa e conservação, das coordenações regionais (CRs) e da Coordenação Geral de Pesquisa e Monitoramento na tramitação das solicitações de autorização ou de licença permanente registradas no Sisbio. ações de: ❻ Decreto Presidencial n 7.515/2011 Dispõe sobre a estrutura regimental do ICMBio, atribuindo ao ICMBio (art. 2, inciso XV e XVI) as - autorizar a realização de pesquisa e coleta de material biótico e abiótico para fins científicos nas unidades de conservação federais e cavidades naturais subterrâneas; 2

- autorizar a captura, coleta, transporte, reintrodução e destinação de material biológico com finalidade didática ou científica. O PROCESSO DE ENSO, MAS SERÁ RETOMADO EM BREVE. O ICMBIO PUBLICARÁ UMA NORMATIVA PRÓPRIA, APÓS O PROCESSO DE REVISÃO. 3

TIPOS DE SOLICITAÇÃO Sisbio: Os seguintes tipos de solicitação / registros estão disponíveis ao pesquisador no módulo externo do ❶ Autorização para atividades com finalidade científica ❷ Autorização para atividades com finalidade didática no âmbito do ensino superior ❸ Licença permanente para coleta de material zoológico ❹ Registro de expedição de campo (vinculado a licença permanente) ❺ Comprovante de registro para coleta de material botânico, fúngico e microbiológico Os tipos ❶ ❷ ❸ requerem emissão de parecer e homologação por operador do sistema, de acordo com o seu perfil de operação e com as competências da unidade pela qual opera o sistema. Os tipos ❹ e ❺ são apenas registros e são concedidos automaticamente pelo sistema. O operador que desejar familiarizar-se com o módulo externo do Sisbio deverá solicitar à coordenação do Sisbio a senha teste de acesso ao módulo externo ou cadastrar-se como pesquisador. O Manual do Usuário (pesquisador) está disponível em www.icmbio.gov.br/sisbio. As senhas de acesso ao módulo interno (de operação) e ao módulo externo (de solicitação) são diferentes!!! Atenção: se VOCÊ OPTAR POR CADASTRAR-SE COMO PESQUISADOR COM O objetivo DE CONHECER o módulo externo, NÃO SUBMETA à análise a solicitação em preenchimento DURANTE A NAVEGAÇÃO. Endereços do Sisbio: - MÓDULO EXTERNO Utilizado por pesquisador para registrar solicitação de autorização, de licença permanente, de registro de expedição de campo ou de comprovante de registro para coleta de material botânico, fúngico e microbiológico; como também apresentar relatório anual de atividades, conforme previsto na IN 154/07. ACESSO por www.icmbio.gov.br/sisbio - MÓDULO INTERNO Utilizado por operador do sistema na tramitação de solicitação registrada por pesquisador. ACESSO por https://ibamanet.ibama.gov.br/sisbio/ (observe que é https e não http!) O Sisbio está hospedado no Ibama, vinculado aos Serviços on line. Por isso o endereço (domínio) do módulo interno do Sisbio direciona o operador do sistema para um ambiente do Ibama. Futuramente, esta condição será alterada. 4

CREDENCIAMENTO DE OPERADOR O ACESSO AO MÓDULO INTERNO SÓ É PERMITIDO A OPERADORES CREDENCIADOS. O credenciamento de operador é normatizado pela Portaria ICMBio nº 318/ 2010 e deve ser requerido por chefe de UC federal, chefe de centro de pesquisa e conservação, coordenador regional ou pelo Coordenador Geral de Pesquisa, no âmbito de suas competências, por meio do e-mail institucional. O requerimento de credenciamento de operador deve ser endereçado a operador.sisbio@icmbio.gov.br, contendo os seguintes dados do servidor que será credenciado como operador do Sisbio: 1. nome completo; 2. CPF; 3. unidade pela qual será credenciado; 4. perfil de acesso do operador, que pode ser Parecer ou Homologação. Para ser credenciado como o operador do Sisbio, O SERVIDOR DEVERÁ POSSUIR CONTA DE E-MAIL (E-MAIL) INSTITUCIONAL em situação regular. O e-mail institucional deverá ser requerido à Coordenação de Tecnologia da Informação cti@icmbio.gov.br. Informações sobre a solicitação de e-mail institucional estão disponíveis no endereço http://www4.icmbio.gov.br/intranet. O ENDEREÇO ELETRÔNICO INSTITUCIONAL ESTÁ VINCULADO AO CPF DO OPERADOR. O CPF É O CÓDIGO DE ACESSO DO OPERADOR AO MÓDULO INTERNO DO SISTEMA. O SISTEMA IDENTIFICA O OPERADOR PELO SEU CPF. No caso do credenciamento de ANALISTAS AMBIENTAIS APROVADOS NO ÚLTIMO CONCURSO do ICMBio, deverão ser enviadas as seguintes informações que permitirão a criação de uma conta (denominada Oracle) pelo Ibama (o Sisbio está hospedado no Ibama!!!), pré-requisito para acessar o Sisbio: 1. nome completo do futuro operador; 2. tipo de funcionário: analista ambiental, contratado (contrato temporário nível IV), cargo em comissão ou função de confiança do grupo Direção e Assessoramento Superiores - DAS; 3. matrícula no Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape); 4. CPF; 5. município onde trabalha (lotação); 6. Estado onde trabalha; 7. setor ou unidade onde trabalha e pela qual responderá; 8. data de nascimento; 9. RG; 10. órgão emissor do RG; 11. UF do órgão emissor do RG; 5

12. telefone do local de trabalho (com DDD); 13. perfil de operação (homologador ou parecerista). PERFIS DE OPERAÇÃO TODO ANALISTA AMBIENTAL (OU CONTRATO TEMPORÁRIO NÍVEL IV) ESTÁ APTO A APLICAR A IN 154/07 E A OPERAR O SISBIO. Qualquer servidor do ICMBio, com matrícula Siape, pode ser credenciado como operador do Sisbio. O operador não precisa ser um especialista em determinado grupo taxonômico. Operadores com formação profissional nas áreas biológica e afins terão mais facilidade para emitir parecer e aplicar a norma. O operador poderá ser credenciado em um dos seguintes perfis com privilégios de acesso: ❶ Consulta: operador habilitado a realizar transações de consulta no sistema (por exemplo, de extrato de solicitação, de pareceres emitidos por outros operadores, documentos liberados); ❷ Parecer: operador habilitado a realizar transações de consulta, receber e analisar solicitação distribuída à unidade pela qual opera o sistema, emitir parecer sobre a solicitação, com base na IN 154/07, e devolver solicitação ao pesquisador, para correção; ❸ Homologação: operador habilitado a realizar transações de consulta, receber e analisar solicitação, emitir parecer, devolver solicitação para correção, homologar parecer, liberar alteração de parecer. O operador com perfil de homologação será responsável por ratificar (homologar) os pareceres emitidos pelos demais operadores da unidade com perfil de Parecer. O operador com perfil de homologação também pode atuar como parecerista e homologar o próprio parecer. O que define o perfil Homologação não é a formação profissional do operador, mas a sua função administrativa, sua posição hierárquica dentro da estrutura administrativa do órgão. Quem responde pelo centro de pesquisa e conservação ou pela UC é o chefe. Pela CR, o coordenador. Sendo assim, o chefe ou coordenador regional designará o(s) operador(es) e seu(s) respectivo(s) perfil de operação (parecer ou homologação). Chefes e coordenadores regionais podem ser cadastrados no perfil homologação. Alternativamente, poderão ser indicados por eles outro servidor da unidade para ser cadastrado no perfil de homologação. É desejável que cada unidade operacional tenha, NO MÍNIMO, DOIS OPERADORES NO PERFIL HOMOLOGAÇÃO, de modo que sempre haja um disponível para homologar os pareceres emitidos. Esse item é uma RECOMENDAÇÃO, não uma exigência. Quando existir apenas um servidor lotado em unidade de conservação e ele for o chefe dessa unidade, esse servidor será cadastrado, necessariamente, no perfil Homologação. Este operador atuará como parecerista e homologará o próprio parecer. Caso o único servidor da unidade não seja chefe, caberá ao coordenador regional definir o seu perfil de operação (parecer ou homologação). 6

EM QUALQUER UNIDADE OPERADORA DO SISBIO, NA AUSÊNCIA DE SERVIDOR COM O PERFIL PARECER, O SERVIDOR COM O PERFIL HOMOLOGAÇÃO DEVE EMITIR O PARECER E HOMOLOGÁ-LO. COMPETE AO CHEFE DE UC FEDERAL OU SERVIDOR POR ELE DESIGNADO COMO OPERADOR DO SISBIO O RECEBIMENTO DE SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DE PESQUISA NA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO PELA QUAL RESPONDE, BEM COMO PELA EMISSÃO DE PARECER E HOMOLOGAÇÃO DA SOLICITAÇÃO. Todas as unidades de conservação que tenham chefia nomeada deverão ter operador(es) cadastrado(s) no Sisbio. Mesmo que o chefe da UC não seja servidor de carreira do ICMBio, é ele quem responde pela unidade. Se a UC não dispõe de equipe técnica, mas tem seu chefe nomeado (FG ou DAS), é ele quem deverá analisar as solicitações distribuídas à UC por meio do Sisbio. COMPETE AO CHEFE DE CENTRO DE PESQUISA E CONSERVAÇÃO OU SERVIDOR POR ELE DESIGNADO COMO OPERADOR DO SISBIO O RECEBIMENTO, EMISSÃO DE PARECER E HOMOLOGAÇÃO DE SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO OU DE LICENÇA PERMANENTE QUE ENVOLVA TÁXON ALVO DE AÇÕES DO CENTRO DE PESQUISA E CONSERVAÇÃO PELO QUAL É RESPONSÁVEL. Não há limites para o número de técnicos credenciados numa determinada unidade, tanto para o perfil de parecer quanto para o de homologação. NÃO É POSSÍVEL VINCULAR UM OPERADOR A MAIS DE UMA UNIDADE OPERACIONAL Os operadores credenciados pelas UCs e centros deverão ser aqueles lotados nas UCs e centros, respectivamente. Se, excepcionalmente, a UC não puder analisar as solicitações por limitação de técnico qualificado para ser credenciado como operador, as solicitações distribuídas a essa UC serão redistribuídas pelo sistema à CR a qual a UC está vinculada para emissão de parecer/homologação em caráter supletivo. Excepcionalmente, uma solicitação da unidade A poderá ser distribuída para uma unidade B para emissão supletiva de parecer ou o operador da unidade A poderá ser vinculado TEMPORARIAMENTE à unidade B. Somente os operadores credenciados no perfil Gestor, vinculados à COINF podem alterar a vinculação do operador mediante justificativa apresentada pelo requerente e com a anuência do chefe desse operador. 7

COMPETE À COORDENAÇÃO REGIONAL APOIAR AS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO VINCULADAS A ELA NA OPERAÇÃO DO SISBIO. Compete ao coordenador regional ou servidor por ele designado como operador do Sisbio: ❶ receber, emitir parecer e homologar solicitação de autorização para realização de pesquisa em UC vinculada à coordenação regional, em caráter supletivo, quando da perda de prazo de recebimento, de emissão de parecer ou de homologação por essa unidade de conservação responsável (vinculada); ❷ identificar operador do Sisbio, lotado em UC vinculada à coordenação regional, qualificado para analisar, em caráter excepcional e supletivo, solicitação distribuída à UC, também vinculada à coordenação regional, que não tenha chefe designado ou operador cadastrado; ❸ solicitar à coordenação responsável pela gestão do Sisbio (COINF) alteração temporária no credenciamento de operador para analisar, em caráter excepcional e supletivo, e com ciência do chefe da unidade a qual o operador está vinculado, solicitação distribuída à UC, vinculada à coordenação regional, que não tenha chefe designado ou operador cadastrado; ❹ acompanhar a tramitação das solicitações registradas no Sisbio para realização de pesquisa nas UCs vinculadas à coordenação regional; ❺ reiterar, junto às UCs vinculadas à coordenação regional, o cumprimento dos prazos de recebimento, de emissão de parecer e de homologação das solicitações registradas no Sisbio para realização de pesquisa nas unidades de conservação federais vinculadas à coordenação regional. OS OPERADORES CREDENCIADOS PODERÃO OPERAR O SISBIO A PARTIR DE QUALQUER UNIDADE DO ICMBIO OU DE QUALQUER COMPUTADOR CONECTADO À INTERNET. O operador credenciado para determinada unidade (por exemplo, uma UC sem conexão com a Internet ou UC na qual o técnico não permanece por falta de infra-estrutura) poderá operar normalmente o Sisbio de qualquer outra unidade do ICMBio ou de qualquer computador conectado à Internet. 8

MENSAGENS AUTOMÁTICAS ENVIADAS PELO SISBIO O sistema envia, periodicamente, mensagens eletrônicas automáticas para os endereços eletrônicos INSTITUCIONAIS dos operadores. São avisos, alertas, lembretes remetidos de acordo com o perfil do operador. O conteúdo das mensagens refere-se às solicitações distribuídas à unidade à qual o operador está credenciado. O operador deverá, portanto, consultar REGULARMENTE seu e-mail para visualizar as mensagens enviadas pelo sistema. A caixa de correio do operador deverá ter espaço suficiente para receber as mensagens enviadas pelo Sisbio. As mensagens enviadas pelo Sisbio apresentam tamanho reduzido. O sistema envia mensagens DIÁRIAS identificadas no campo remetente como SISBIO/ICMBio sisbio@ibama.gov.br (e-mail do Ibama? O Sisbio está hospedado no Ibama e o e-mail utilizado pelo sistema para enviar mensagens e documentos ainda é do Ibama!!!). O envio das mensagens do Sisbio pode não ocorrer diariamente devido às falhas eventuais do sistema. A coordenação responsável pela gestão do Sisbio (COINF) recomenda que os operadores acessem o Sisbio interno com freqüência (ao menos uma vez por semana) para que visualizem as pendências de recebimento, análise e/ou homologação da unidade na qual estão credenciados. Assuntos das mensagens enviadas pelo Sisbio: Falta receber solicitações Informa sobre as solicitações distribuídas à unidade operacional pelo qual o operador está credenciado, que não foram recebidas por nenhum operador credenciado pela unidade para emissão de parecer dentro do prazo previsto em norma. A mensagem informa o nº da solicitação, data da distribuição da solicitação para a unidade operacional, data limite para o recebimento da solicitação e, data limite para emissão do parecer. Falta emitir parecer Informa sobre as solicitações recebidas pelos operadores da unidade operacional pelo qual o operador está credenciado, que aguardam emissão de parecer com base na IN 154/07. A mensagem informa o nº da solicitação, data da distribuição da solicitação para a unidade operacional, data limite para emissão do parecer, nome do operador que recebeu a solicitação para emissão de parecer. Falta homologar parecer Informa sobre pareceres emitidos e concluídos pelos operadores da unidade operacional a qual o operador perfil Homologação está credenciado, que aguardam homologação. A mensagem informa o nº da solicitação, data da conclusão do parecer, data limite para homologação. 9

Solicitação nº - devolvida para correção Informa que determinada solicitação foi devolvida para correção por algum operador de qualquer unidade para a qual a solicitação tenha sido distribuída. Uma solicitação pode ser distribuída para várias unidades operacionais dependendo dos táxons e localidades informadas pelo pesquisador na solicitação. A mensagem é enviada somente ao operador que recebeu a solicitação e emitiu ou não o parecer e apresenta a justificativa da devolução para correção e alerta o operador que a solicitação, após a correção, poderá ser submetida novamente pelo pesquisador, o que requererá novo recebimento dessa solicitação pelas unidades operacionais para as quais a solicitação for distribuída. A mensagem informa o nº da solicitação, tipo da solicitação, nome do pesquisador titular, título do projeto (quando couber), nome da instituição a qual o pesquisador está vinculado, cópia da justificativa da devolução, nome da unidade operacional responsável pela devolução, sigla da unidade operacional e número de telefone da unidade operacional. 10

MENSAGENS ENVIADAS PELA COORDENAÇÃO DO SISBIO (COINF) A coordenação do Sisbio (COINF) mantém dois grupos virtuais que têm como objetivo divulgar informações, procedimentos e orientações que auxiliam os operadores na análise de solicitações registradas no Sisbio. Os grupos são uma ferramenta eficaz que permite à coordenação do Sisbio (COINF) comunicar-se rapidamente com centenas de operadores do sistema lotados na sede, nas unidades de conservação e nos centros especializados. Apenas a coordenação do Sisbio (COINF) está autorizada a postar mensagens para os grupos de tal sorte que o espaço ocupado por essas mensagens nas caixas de entrada dos correios eletrônicos é mínimo. Todavia, os grupos poderão, eventualmente, ser utilizados para promover discussões ou estudos de caso. No grupo "Lista ICMBio Operadores Sisbio" operador.sisbio@listas.icmbio.gov.br só são admitidos endereços eletrônicos institucionais. SERVIÇO DE ATENDIMENTO AOS OPERADORES A coordenação do Sisbio (COINF) presta atendimento aos operadores do sistema EXCLUSIVAMENTE por meio do endereço operador.sisbio@icmbio.gov.br. As respostas são enviadas ao operador com a maior brevidade possível. RECUPERAÇÃO DE SENHA DE ACESSO AO MÓDULO DE OPERAÇÃO DO SISBIO A senha de acesso ao módulo interno do Sisbio é a mesma senha de acesso outrora utilizada no Webmail do Ibama. Após o remanejamento de servidores do Ibama para o ICMBio, onde se utiliza o Expresso ICMBio disponibilizado pelo Serpro (Correio Livre), muitos operadores esqueceram a senha utilizada no Webmail Ibama. A SENHA PODERÁ SER RECUPERADA POR MEIO DE SOLICITAÇÃO DESTINADA AO ENDEREÇO operador.sisbio@icmbio.gov.br INFORMANDO O NOME COMPLETO E O CPF DO OPERADOR. A mensagem deve conter a palavra senha no campo Assunto e deve ser enviada, OBRIGATORIAMENTE, pelo e-mail institucional do operador. Essa exigência visa evitar o envio de senha de acesso a pessoas não vinculadas ao ICMBio. A nova senha será enviada para o mesmo endereço eletrônico que enviou a mensagem de solicitação de recuperação de senha. 11

REGRAS GERAIS DE DISTRIBUIÇÃO DE SOLICITAÇÃO Distribuição é um procedimento automático executado pelo Sisbio com o objetivo de enviar uma solicitação à unidade operacional com competência para emitir parecer e homologação sobre as atividades previstas na solicitação. As regras de distribuição, uma vez definidas, são embutidas em uma árvore de decisões que executa as distribuições com base em três critérios: ❶ Taxonômico: a distribuição considera o táxon alvo das atividades previstas na solicitação; ❷ Geográfico: a distribuição considera a localidade na qual as atividades previstas na solicitação ou o projeto de pesquisa serão executados: dentro dos limites de unidade de conservação fora dos limites de unidade de conservação dentro de cavernas (cavidades subterrâneas) ❸ Demais critérios não estabelecidos: qualquer solicitação que não atende os critérios ❶ e ❷ é distribuída para a COINF para verificar a pertinência da solicitação. Uma solicitação pode envolver várias localidades (dentro ou fora de UC) e vários grupos taxonômicos. Nesse caso, ocorrerão distribuições múltiplas e simultâneas, ou seja, a solicitação será distribuída concomitantemente para todas as unidades operacionais com a atribuição de se manifestar sobre a solicitação. Os operados das diversas unidades operacionais, de forma simultânea e independente, tramitarão a solicitação (receber, emitir parecer, emitir homologação) de acordo com as suas competências. A regra de distribuição para os centros de pesquisa e conservação abrange as solicitações que envolvam espécies do reino animal ou vegetal, ameaçadas de extinção ou não (dentro ou fora de UC). O centro se manifesta exclusivamente em relação ao táxon quando a atividade prevista na solicitação for realizada dentro de UC. E se manifesta em relação ao táxon e à localidade quando a atividade prevista na solicitação for realizada fora de UC. COMPETE AO CHEFE DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO FEDERAL OU SERVIDOR POR ELE DESIGNADO COMO OPERADOR DO SISBIO O RECEBIMENTO DE SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DE PESQUISA NA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO PELA QUAL RESPONDE, BEM COMO PELA EMISSÃO DE PARECER E HOMOLOGAÇÃO DA SOLICITAÇÃO. COMPETE AO COORDENADOR DE CENTRO DE PESQUISA E CONSERVAÇÃO OU SERVIDOR POR ELE DESIGNADO COMO OPERADOR DO SISBIO O RECEBIMENTO, EMISSÃO DE PARECER E HOMOLOGAÇÃO DE SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO OU DE LICENÇA PERMANENTE QUE ENVOLVA TÁXON ALVO DE AÇÕES DO CENTRO DE PESQUISA E CONSERVAÇÃO PELO QUAL É RESPONSÁVEL. 12

No caso de plantas, somente as solicitações que envolvam coleta de espécie ameaçada de extinção fora dos limites de UC serão distribuídas ao Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade do Cerrado e Caatinga (CECAT), ainda denominado COPOM no sistema. Quando a coleta de planta ameaçada de extinção estiver prevista para ser realizada em UC, a distribuição da solicitação ocorre apenas para a UC. No caso de espécies não contempladas por centro de pesquisa e conservação (pequenos mamíferos e invertebrados terrestres), a distribuição da solicitação é feita para uma unidade operada pela coordenação do Sisbio (atualmente nomeada como CGESP no sistema, mas que terá o nome atualizado), que conta com o apoio de voluntários (geralmente, operadores especializados nestes táxons) para o recebimento e análise das solicitações. NÃO HÁ PESO DIFERENCIADO OU QUALQUER RELAÇÃO DE SUBORDINAÇÃO ENTRE PARECERES EMITIDOS POR DIFERENTES UNIDADES OPERACIONAIS PARA UMA MESMA SOLICITAÇÃO, EXCETO QUANDO SE TRATAR DE PARECER EMITIDO PELA COORDENAÇÃO DO SISBIO OU POR COMITÊ DE CONCILIAÇÃO, COM O OBJETIVO DE DIRIMIR DIVERGÊNCIAS Quando a solicitação requerer parecer de UC e de centro de pesquisa e conservação, por conta do táxon indicado na solicitação, o parecer do centro será limitado ao táxon e, se for o caso, localidade(s) fora de UC, com base, sobretudo, no art. 18 da IN 154/07. Fica a critério da UC, RESPEITADO O PRAZO PARA EMISSÃO DE PARECER, aguardar a conclusão do parecer do centro para concluir o seu parecer. O objetivo dessa distribuição é dar à UC aporte de conhecimentos técnicos do centro de pesquisa e conservação. COMPETE À COORDENAÇÃO DO SISBIO VERIFICAR A REGULARIDADE E EMITIR PARECER SOBRE A PARTICIPAÇÃO DE PESQUISADOR ESTRANGEIRO NAS ATIVIDADES AUTORIZADAS POR MEIO DO SISBIO, NOS TERMOS DA LEGISLAÇÃO VIGENTE. Licença permanente para coleta de material zoológico: as solicitações são distribuídas aos centros de pesquisa e conservação ou à coordenação do Sisbio de acordo com o táxon indicado na solicitação. No caso de peixes, as solicitações são distribuídas para o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais (CEPTA), independente de ambiente continental ou marinho. Solicitações que envolvam táxon que não sejam alvos de ações dos centros são distribuídas para a coordenação do Sisbio que, por sua vez, busca o apoio de voluntários (geralmente, operadores especializados nos táxons de pequenos mamíferos e invertebrados terrestres) para o recebimento e análise das solicitações. 13

COMPETE À COORDENAÇÃO DO SISBIO BUSCAR CONCILIAÇÃO SOBRE PARECERES CONTROVERSOS OU PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO SOBRE LICENÇA PERMANENTE (INDEFERIDA OU PARCIALMENTE CONCEDIDA) OU AUTORIZAÇÃO (INDEFERIDA). Cabe à Coordenação Geral de Pesquisa e Monitoramento, por meio da coordenação responsável pela gestão do Sisbio, submeter pareceres controversos ou pedido de reconsideração sobre licença permanente ou autorização indeferida à análise por consultor ad hoc ou por comitê de conciliação composto, no mínimo, por um analista ambiental operador do Sisbio e um pesquisador com título de doutor, vinculado a instituição científica reconhecida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), conforme disposto no art. 6 da Portaria n 318 de 24 de junho de 2010. 14

REGRAS GERAIS DE REDISTRIBUIÇÃO DE SOLICITAÇÃO Redistribuição é uma rotina (procedimento) automática executada pelo Sisbio com o objetivo de garantir a conclusão da tramitação de uma solicitação registrada no sistema dentro do prazo de 45 dias úteis. A redistribuição ocorre em decorrência de: ❶ perda de prazo de recebimento, de emissão de parecer ou de homologação de parecer pela unidade operacional responsável; ❷ inexistência de operador credenciado pela unidade operacional para a qual a solicitação foi distribuída; ❸ pareceres divergentes emitidos e homologados por unidades operacionais distintas, sobre uma mesma solicitação. Quando uma unidade operacional perde qualquer prazo (RECEBIMENTO, EMISSÃO DE PARECER ou HOMOLOGAÇÃO), o sistema redistribui a solicitação a outra unidade operacional que, supletivamente, dará continuidade à tramitação da solicitação. A unidade operacional para a qual a solicitação foi redistribuída disporá dos mesmos prazos para tramitar a solicitação, de acordo com a motivação da redistribuição (perda de prazo de recebimento, de emissão de parecer ou de homologação). A rotina de redistribuição automática por perda de prazo de recebimento, de emissão de parecer ou de homologação de parecer pode ser ativada ou desativada a qualquer momento, a critério da coordenação do Sisbio. Por exemplo, durante uma greve de servidores do ICMBio, a rotina é desativada e as solicitações NÃO são redistribuídas. QUANDO UMA UC PERDE O PRAZO DE RECEBIMENTO, DE EMISSÃO DE PARECER OU DE HOMOLOGAÇÃO DE PARECER, OU QUANDO A UC NÃO POSSUI OPERADOR CREDENCIADO, A SOLICITAÇÃO É REDISTRIBUÍDA PARA A COORDENAÇÃO REGIONAL A QUAL A UC ESTÁ VINCULADA. Compete ao coordenador regional ou servidor por ele designado como operador do Sisbio receber, emitir parecer e homologar solicitação de autorização para realização de pesquisa em UC vinculada à CR, em caráter supletivo, quando da perda de prazo de recebimento, de emissão de parecer ou de homologação por essa UC vinculada. Caso o operador responsável pela CR identifique que uma solicitação foi redistribuída por perda de prazo de uma UC que conta com operador(es) Sisbio, poderá solicitar à coordenação do Sisbio a redistribuição da solicitação para recebimento, parecer e homologação da UC. É importante que a CR entre em contato com a UC para saber o motivo da perda de prazo e para orientar a unidade a agilizar a análise da solicitação em questão, uma vez que o prazo já foi descumprido anteriormente. 15