Motores I Automação I Energia I Transmissão & Distribuição I Tintas Modular Drive CFW-11W Adendo do Inversor de Frequência
Adendo do Inversor de Frequência Série: CFW-11W Idioma: Português N º do Documento: 0899.5697 / 02 Modelos: 700...3325 A/380...480 V 640...3040 A/500...690 V Data da Publicação: 10/2011
Indice Capítulo 1 Informações Gerais 1.1 Sobre o Manual...1-1 1.2 Sobre o CFW-11W...1-1 1.3 Como Especificar o Modelo...1-5 Capítulo 2 Instalação e Conexão 2.1 Condições Ambientais...2-1 2.2 Lista de Componentes...2-1 2.3 Instalação Mecânica...2-2 2.4 Sistema de Refrigeração...2-6 2.4.1 Condensação...2-7 2.5 Instalação Elétrica...2-7 2.5.1 Retificador de Entrada...2-8 2.5.2 Fusíveis...2-8 2.5.3 Conexões UP11...2-9 2.6 Instalações de Acordo com a Diretiva Européia de Compatibilidade Eletromagnética...2-11 2.6.1 Instalação Conforme...2-11 2.6.2 Definições das Normas...2-12 2.6.3 Níveis de Emissão e Imunidades Atendidos...2-13 2.6.4 Filtros RFI Externos...2-13 Capítulo 3 Diagnóstico de Problemas e Manutenção 3.1 Falhas, Alarmes e Possíveis Causas...3-1 3.2 Dados para Contato com a Assistência Técnica...3-4 3.3 Manutenção Preventiva...3-5 3.3.1 Instruções de Limpeza...3-6 Capítulo 4 Dispositivos Opcionais 4.1 Dispositivos Opcionais...4-1 Capítulo 5 Especificações Técnicas 5.1 Dados de Potência...5-1 5.2 Dados da Eletrônica/Gerais...5-5 5.2.1 Normas Atendidas...5-6 5.3 Dados Mecânicos...5-7 5.4 Uso como Conversor Regenerativo...5-9
Indice
Informações Gerais INFORMAÇÕES GERAIS ATENÇÃO! Siga rigorosamente todas as instruções de segurança contidas neste Adendo e no manual do usuário CFW-11M. 1.1 SOBRE O MANUAL 1 Este manual tem como objetivo fornecer informações referentes à linha de inversores de frequência CFW-11W Modular Drive. Consulte o manual do usuário do CFW-11M e o manual de programação do CFW-11. 1.2 SOBRE O CFW-11W Os inversores da linha CFW-11W apresentam uma estrutura modular, com configurações de uma a cinco unidades de potência (UP11), uma unidade de controle (UC11) e cabos de interligação. A montagem modular aumenta a confiabilidade do inversor e facilita a manutenção do mesmo. A unidade de controle (UC11) é única e pode controlar até 5 UP11s. Esta linha de inversores é refrigerada a água, sendo mais compacta que os demais inversores. Além disso, os capacitores do Barramento CC (Link CC) são de filme plástico, proporcionando menores perdas e prolongando o tempo entre manutenções. As UP11s são alimentadas diretamente no barramento CC e a UC11 é alimentada através de uma fonte de +24Vcc. Na figura 1.1 é apresentada, a configuração padrão com retificador de entrada a 6 pulsos. O controle das unidades de potência é feito pela unidade de controle UC11. A unidade de controle contém o rack de controle da linha CFW-11 e o cartão IPS. Este cartão envia sinais para todas as UP11 (PWM, sinais de controle, etc.) e recebe sinais dele (realimentações de tensão, corrente, etc.). UP11 UP11 Rede Motor UP11 Fonte +24VCC UC11 UP11 UP11 Figura 1.1 - Exemplo de configuração com 5 UP11 e retificador de 6 pulsos 1-1
Informações Gerais UP11 Pré- Carga Banco Capacitores 1 Rede Retificador Trifásico Banco Capacitores Barramento CC (Link CC) Inversor com Transistores IGBTs Motor Potência UP11 Realimentações: - tensão - corrente PE UC11 - Controle PC Software SuperDrive G2 Software WLP USB IPS1 Fontes para eletrônica e interfaces entre potência e controle Acessórios HMI (remota) Entradas Digitais (DI1 a DI6) Entradas Analógicas (AI1 e AI2) HMI CC11 Cartão de Controle com CPU 32 bits "RISC" Expansão I/O (Slot 1 - branco) Interface Encoder (Slot 2 - amarelo) COMM 1 (Slot 3 - Verde) COMM 2 (anybus) (Slot 4 ) Módulo Memória FLASH (Slot 5) =Interface homem-máquina Saídas Analógicas (AO1 e AO2) Saídas Digitais DO1 (RL1) a DO3 (RL3) Figura 1.2 - Blocodiagrama do CFW-11W 1-2
Informações Gerais HMI Tampa Frontal 1 Rack de Controle Blindagem da IPS1 Base da blindagem da IPS1 Cartão IPS1 - Interface entre potência e controle Figura 1.3 - Principais componentes da UC 11 Barramento CC capacitor do barramento CC Cartão CIM Interface com o controle TC de Efeito Hall Conjunto Módulo de IGBTs Cartão de Resistores de Gate Cartão de Gate Drivers Capacitores de desacoplamento dos módulos IGBTs Mangueira de descarga Entrada do fluído Saída do fluído Reatância de Saída Cartão PSB1 Fonte Chaveada Figura 1.4 - Principais componentes da UP11 1-3
Informações Gerais UC11 UP11 1 HMI CC11 XC60 XC60 IPS1 UP UN VP VN WP WN XC40 N1 N2 N3 N4 N5 N6 XC40 CIM1 ALIMENTAÇÃO EXTERNA Fonte de Alimentação 24VCC(*) XC9 (*) Tolerância: ±1%; Corrente: 5A. Figura 1.5 - UP11: conexões entre o cartão de interface IPS1 e CIM1 +UD - UD XP XN PSB1 XC3 XC5 + 15V + 5V + 20V XC3 XC5 +UD - UD XP XN CIM1 Figura 1.6 - UP11: conexões entre o cartão de interface CIM1 e o cartão de fontes PSB1 -UD +UD XC1U XC1 GDB5 XC4 CRG9 XC2 XC14 1 2 3 4 5 8 10 11 10 11 10 11 TCU U XC14U XC64U XU -UD +UD CIM1 XC1V XC1 GDB5 XC4 CRG9 XC2 XC14 10 11 10 11 10 11 TCV V XC14V XC64V XV -UD +UD L1 (0,5%) UOUT VOUT WOUT XC1W XC1 GDB5 XC4 CRG9 XC2 XC14 1 2 3 4 5 8 10 11 10 11 10 11 TCW W XC14W XC64W XW Figura 1.7 - UP11: conexões entre o cartão de interface CIM1, os cartões de gate driver, módulos e sensores para tensão de saída e condição de corrente 1-4
Informações Gerais NOTA! Para a montagem do acionamento completo são necessários diversos itens adicionais, tais como: retificador de entrada, fusíveis na alimentação DC de cada UP11, circuito de pré-carga externo e reatância de entrada com impedância mínima de entrada em 3 % quando tratar-se de retificador de 6 pulsos. NOTA! Não é necessária a inclusão de TC de falta a terra no acionamento, as UP11 têm sua própria proteção. 1 1.3 COMO ESPECIFICAR O MODELO Para especificar o modelo do CFW-11W, substitua os valores de tensão e corrente desejados, nos campos respectivos de tensão nominal de alimentação e corrente nominal de saída, para a utilização em regime de sobrecarga normal (ND) do código inteligente conforme exemplo: Tabela 1.1 - Código inteligente Modelo do Inversor Consulte lista de modelos da linha CFW-11W no capítulo 5 no qual também são apresentadas as especificações técnicas dos inversores. Opcionais Disponíveis Consulte o capítulo 7 do manual do usuário do CFW11M para mais detalhes sobre os opcionais. Exemplo BR CFW11W 0640 T 6 (*) S Z Denominação do campo Identificação do mercado (define o idioma do manual e a parametrização de fábrica) Inversor de frequência WEG série 11 Corrente nominal de saída para uso em regime de sobrecarga normal (ND) Número de fases de saída Tensão nominal de saída Opcionais Frenagem Parada de segurança Hardware especial Software especial Dígito indicador de final de codificação Opções disponíveis 2 caracteres T=Trifásico 4=380...480 V 6=500...690 V S=Produto padrão O=Produto com opcional Em branco= padrão RB=Frenagem regenerativa Em branco= padrão (sempada de segurança Y=com função de parada de segurança conforme EN-954-1 categoria 3 Em branco= padrão H1=Hardware especial nº 1 Em branco= padrão S1=Software especial nº 1 (*) Este campo (tensão) representa a tensão trifásica de entrada no retificador que alimenta em tensão CC o CFW-11W. O retificador não faz parte do CFW11W. NOTA! Para os demais campos do código, consulte o manual do usuário CFW-11M. Ex.: CFW11W0640T6SZ corresponde a um inversor CFW-11W de 640 A saída trifásica, com tensão de alimentação de entrada de 500 V a 690 V, standard. As opções para corrente nominal do inversor em Regime de Sobrecarga Normal (ND), estão disponíveis na tabela 1.2 descrita a seguir: Tabela 1.2 - Correntes nominais em regime de sobrecarga normal (ND) 380-480 V 500-690 V 0700 = 700 A 1330 = 1330 A 1995 = 1995 A 2660 = 2660 A 3325 = 3325 A 0640 = 640 A 1216 = 1216 A 1824 = 1824 A 2432 = 2432 A 3040 = 3040 A 1-5
Informações Gerais 1 1-6
Instalação e Conexão INSTALAÇÃO E CONEXÃO Este capítulo descreve os procedimentos de instalação elétrica e mecânica do CFW-11W Modular Drive. As orientações e sugestões devem ser seguidas visando à segurança de pessoas, equipamentos e o correto funcionamento do inversor. 2.1 CONDIÇÕES AMBIENTAIS Evitar instalar o CFW-11W em áreas com: Exposição direta a raios solares, chuva e umidade excessiva. Gases ou liquidos explosivos ou corrosivos. Vibração excessiva. Poeira, partículas metálicas ou óleo suspenso no ar. 2 Condições ambientais permitidas para funcionamento: Temperatura ambiente: 0 C a 40 C condições nominais (medidas ao redor do inversor). De 40 C a 45 C redução da corrente de 2 % para cada grau Celsius acima de 40 C. Temperatura de entrada do fluido: 0 ºC a 40 ºC de acordo com o fluido utilizado. De 40 ºC a 45 ºC - redução de corrente de 3 % para cada grau Celsius acima de 40 ºC. Vazão do fluido: 20 l/min. Umidade relativa do ar: de 5 % a 90 % sem condensação. Altitude máxima: até 1000 m condições nominais. De 1000 m a 4000 m redução da corrente de 1 % para cada 100 m acima de 1000 m de altitude. De 2000 m a 4000 m redução da tensão máxima de 1,1 % para cada 100 m acima de 2000 m, altitude máxima de até 4000 m. Grau de poluição: 2 (conforme EN50178 e UL508C), com poluição não condutiva. A condensação não deve causar condução dos resíduos acumulados. 2.2 LISTA DE COMPONENTES O kit para montagem em painel é composto pelo conjunto de controle e por unidades de potência UP11, cujo número varia conforme a corrente. O conjunto de controle contém a unidade de controle UC11, os jogos de cabos necessários para a conexão entre o cartão IPS e as unidades de potência e o cabo fita que conecta o cartão IPS com o cartão de controle CC11. Tabela 2.1 - Correntes e configurações em 380-480 V Corrente Nominal (A) ND HD Número de unidades de potência UP11-04 700 515 1 1330 979 2 1995 1468 3 2660 1957 4 3325 2446 5 Tabela 2.2 - Correntes e configurações em 500-690 V Corrente Nominal (A) ND HD Número de unidades de potência UP11-05 640 477 1 1216 906 2 1824 1359 3 2432 1812 4 3040 2265 5 Demais componentes, tais como jogo de cabos e fibras óticas, consultar item 3.2 - Lista de Componentes do manual do usuário do CFW11M. 2-1
Instalação e Conexão 2.3 INSTALAÇÃO MECÂNICA As unidades de potência devem ser fixadas no painel do acionamento de forma adequada, possibilitando a fácil extração e recolocação no caso de manutenção. A fixação deve também ser tal que evite danos no transporte do painel. 22,5 olhais para içamento de peso 2 Figura 2.1 - UP11 olhais de içamento 2-2 Figura 2.2 - Montagem das UP11 lado a lado sem espaçamento lateral
Instalação e Conexão A UP11 possui rodas para ajudar a colocação e retirada do painel (figuras 2.3 e 2.4). 217,4 181,4 Rodas (rolamentos) revestidos de nylon para movimentação 554 323 532,3 139 Mangueira de descarga Saída do fluído Entrada do fluído 507 2 61,5 92 7,75 24 199,4 21,6 Figura 2.3 - UP11 vista inferior ( mm ) Figura 2.4 - UP11 vista inferior com destaque para as rodas 2-3
Instalação e Conexão A base onde são montadas as UP11 possui trilhos para garantir o posicionamento adequado (figura 2.5). 2 A base para trilhos de movimentação é dimensionada de acordo com a quantidade de unidades de potência UP11 que irá no painel Figura 2.5 - Trilhos na base de fixação Para realizar a inserção da UP11 no painel é necessário retirar o suporte inferior que já vem montado na unidade de potência (figura 2.6). Para movimentação da UP11 nos trilhos é necessário retirar o suporte inferior Figura 2.6 - UP11 suporte inferior 2-4
Instalação e Conexão 2 Figura 2.7 - Encaixe de fixação da unidade de potência Além do suporte inferior, existem furações para fixação da parte superior da unidade de potência (figura 2.8). Porca M8 soldada ao suporte Suportes para fixação superior do drive Figura 2.8 - Suporte de fixação superior ( mm ) Mais informações sobre instalação mecânica, consulte o item 3.3 - Instalação Mecânica do manual do usuário do CFW11 M. 2-5
Instalação e Conexão 2.4 SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO A figura 2.8 apresenta os principais componentes e o esquema do sistema de refrigeração. Válvula Mangueira de descarga 2 Dissipador Circuito do fluído refrigerante Entrada do fluído Saída do fluído Figura 2.9 - Esquema de circulação do fluído refrigerante A válvula localizada na parte superior da UP11 tem a função de drenar possíveis acumulos de bolsões de ar. Essa válvula está conectada a mangueira de descarga localizada na parte inferior da UP11. Mangueira de descarga Entrada de fluído 2-6 Saída de fluido Figura 2.10 - Detalhe da entrada e saída de fluído refrigerante
Instalação e Conexão 2.4.1 Condensação A condensação ocorre quando a temperatura da água de entrada está muito abaixo da temperatura ambiente. A temperatura da água para evitar a condensação varia com a umidade relativa do ar e a temperatura ambiente. A temperatura à qual o vapor de água presente no ar ambiente passa ao estado líquido na forma de pequenas gotas é conhecida como ponto de orvalho. Na tabela 2.3 é apresentado o ponto de orvalho em relação à umidade relativa do ar e a temperatura ambiente para uma pressão atmosférica de 1 atm. Se a temperatura da água for menor que o valor apresentado, poderá ocorrer condensação. 2 Tabela 2.3 - Ponto de orvalho em relação à umidade relativa do ar e a temperatura ambiente Umidade Relativa do Ar [%] Temperatura Ambiente [ C] 5 10 20 30 40 50 60 70 80 90 10 <0 <0 <0 <0 <0 0,1 2,6 4,8 6,7 8,4 20 <0 <0 <0 1,9 6,0 9,3 12,0 14,4 16,4 18,3 25 <0 <0 0,5 6,2 10,5 13,8 16,7 19,1 21,3 23,2 30 <0 <0 4,6 10,5 14,9 18,4 21,4 23,9 26,2 28,2 35 <0 <0 8,7 14,8 19,4 23,0 26,1 28,7 31,0 33,1 40 <0 2,6 12,7 19,1 23,8 27,6 30,7 33,5 35,9 38,0 45 <0 6,3 16,8 23,4 28,2 32,1 35,4 38,2 40,7 43,0 ATENÇÃO! A temperatura da água deve ser sempre maior ou igual ao ponto de orvalho. Os valores apresentados na tabela 2.3 são baseados na aproximação de August-Roche-Magnus, que é válida para: Temperatura ambiente de 0 C a 60 C. Umidade relativa do ar de 1 % a 100 %. Ponto de orvalho de 0 C a 50 C. 2.5 INSTALAÇÃO ELÉTRICA PERIGO! As informações a seguir tem a intenção de servir como guia para se obter uma instalação correta. Siga também as normas de instalações elétricas aplicáveis. PERIGO! Certifique-se que a rede de alimentação está desconectada antes de iniciar as ligações. ATENÇÃO! O CFW-11W pode ser conectado em circuitos com capacidade de curto-circuito de até 150000 Arms simétricos (máximo 480 V/690 V). 2-7
Instalação e Conexão ATENÇÃO! A proteção de curto-circuito do inversor não proporciona proteção de curto-circuito do circuito alimentador. A proteção de curto-circuito do circuito alimentador deve ser prevista conforme normas locais aplicáveis. 2.5.1 Retificador de Entrada 2 A ponte retificadora principal é dimensionada para atender a potência nominal do acionamento. A dissipação de calor causada pelas perdas na ponte retificadora deve ser levada em conta tanto no dimensionamento do dissipador da ponte quanto no aquecimento do ar interno do painel. Os resistores do circuito de pré-carga devem ser dimensionados conforme os seguintes critérios: Tensão máxima. Energia máxima. Capacidade de sobrecarga de potência dos resistores durante o período de pré-carga (capacidade de dissipação de energia). Tabela 2.4 - Dimensionamento da Pré-carga Corrente de Pico durante a Pré-carga (A) Energia armazenada no banco de capacitores (J) Duração da Pré-carga (s) 0,82.(Vlinha/R) Linha 400 V N.0,008.Vlinha 2 Linha 600 V N.0,004.Vlinha 2 Linha 400 V 0,02.N.R. Linha 600 V 0,01.N.R. Sendo R o valor ôhmico do resistor empregado em cada fase e N é o número de unidades de potência. Exemplo: Num acionamento composto por três unidades de potência, cuja tensão de linha na entrada do retificador fosse 380 Vrms (Linha 400 V), os valores obtidos seriam os seguintes: Energia armazenada no banco de capacitores: 3.0,008.380 2 = 3466 J. Utilizando 3 resistores de 10 Ω (um por fase), cada resistor deverá suportar 1155 J. O fabricante do resistor pode informar a energia suportada pelo componente. A corrente de pico durante a pré-carga seria de 31 A e a duração da pré-carga seria de 0,6 s. 2.5.2 Fusíveis Recomenda-se a utilização de fusíveis adequados para operação em corrente contínua na alimentação CC da UP11. A tensão máxima no barramento da linha 400 V é 800 Vcc, nas demais linhas é de 1200 Vcc (nível de desligamento dos IGBTs por sobretensão). Fusíveis utilizados em redes CA podem ser utilizados, porém deve ser dado um derating na tensão CA especificada. Para obter o fator de derating consulte o fabricante do fusível. Exemplos de fusíveis: Linha 400 V 10URD73TTF1000 (FERRAZ) Linha 600 V 12URD73TTF900 (FERRAZ) 2-8
Instalação e Conexão 2.5.3 Conexões UP11 A fixação das conexões de entrada da UP11 é feita com 4 parafusos M12x25 (torque recomendado: 60 N.m), consulte a figura 2.11. 296 Barramento de entrada negativo (-UD) 2 80 26 26 64 60 Barramento de entrada positivo (+UD) 85,8 97,4 61,8 Figura 2.11 - Barramentos de entrada da UP11 conexões CC de entrada (mm) As conexões de saída na reatância interna são feitas através de 6 parafusos M12X30 (torque recomendado: 60 N.m), são utilizados 2 parafusos por fase. Os barramentos são 40X10 mm e a fixação é feita através de porca M12 inserida no barramento, consulte a figura 2.12 22,5 Olhal para içamento 40 95 95 Barra de saída "U" Entrada do fluído Saída do fluído Barra de saída "V" 67 20 40 Barra de saída "W" Figura 2.12 - Barramentos de Saída da UP11, conexões de saída para o motor (mm) 2-9
Instalação e Conexão Utilize dois cabos com bitola indicada na tabela 2.5, em paralelo, para interligar a reatância de saída da UP11 com o barramento de saída (alimentação do motor). 2 Tabela 2.5 - Cabos de saída Corrente (A) Tensão (V) Regime Seção Mínima dos Cabos (mm 2 ) 700 ND (2x) 240 380-480 515 HD (2x) 150 640 ND (2x) 240 500-690 477 HD (2x) 150 O parafuso utilizado para fixar o cabo de aterramento da UP11 é M12X30 (torque recomendado: 60 N.m), consulte a figura 2.13. Aterramento Frontal com Parafuso M12 Figura 2.13 - Ponto de aterramento da UP11 Utilize os cabos com bitola indicados na tabela 2.6 para efetuar o aterramento das unidades de potência UP11. Tabela 2.6 - Cabos de aterramento Corrente (A) Tensão (V) Regime Seção Mínima do Cabo de Aterramento (mm 2 ) 700 ND 240 380-480 515 HD 150 640 ND 240 500-690 477 HD 150 2-10
Instalação e Conexão Conectores de Fibra Ótica Conector D25 2 Figura 2.14 - Pontos de conexão de cabos de controle na UP11 Mantenha a curvatura dos cabos, de fibra ótica com raio maior ou igual a 35 mm. Caso o controle seja montado na porta do painel deixe uma curvatura tal que o esforço nos cabos de fibra ótica, quando a porta é aberta ou fechada, seja mínimo. Mais detalhes sobre intalação elétrica consultar o item 3.4 - Instalação Elétrica do manual do usuário do CFW11M. 2.6 INSTALAÇÕES DE ACORDO COM A DIRETIVA EUROPÉIA DE COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA Os inversores CFW-11W, quando corretamente instalados, atendem os requisitos da diretiva de compatibilidade eletromagnética EMC Directive 2004/108/EC. 2.6.1 Instalação Conforme Para a instalação Conforme utilize: 1. Inversores CFW-11W standard para níveis de emissão de acordo com IEC/EN 61800-3 Adjustable Speed Electrical Power Drive Systems, categoria C4. 2. Filtros externos adicionais para atender os níveis de emissão conduzida categoria C2 ou C3. 3. Cabos de saída (cabos do motor) blindados e com a blindagem conectados em ambos os lados, motor e inversor, com conexão de baixa impedância para alta frequência. Mantenha a separação dos demais cabos conforme tabela 3.11 do manual do usuário do CFW-11M. 2-11
Instalação e Conexão 4. Cabos de controle blindados. Mantenha a separação dos demais cabos conforme o item 3.4.8 - Conexão de Controle do manual do usuário do CFW-11M. 5. Aterramento do inversor conforme instruções do item 2.5.3. 2.6.2 Definições das Normas 2 IEC/EN61800-3: Adjustable Speed Electrical Power Drives Systems Ambientes: Primeiro ambiente ( First Environment ): ambientes que incluem instalações domésticas, como estabelecimentos conectados sem transformadores intermediários à rede de baixa tensão, a qual alimenta instalações de uso doméstico. Exemplo: casas, apartamentos, instalações comerciais ou escritórios localizados em prédios residenciais. Segundo ambiente ( Second Environment ): Ambientes que incluem todos os estabelecimentos que não estão conectados diretamente à rede de baixa tensão, a qual alimenta instalações de uso doméstico. Exemplo: áreas industriais, áreas técnicas de quaisquer prédios alimentados por um transformador dedicado. Categorias: Categoria C1: inversores com tensões menores que 1000 V, para uso no Primeiro Ambiente. Categoria C2: inversores com tensões menores que 1000 V, que não são providos de plugs ou instalações móveis e, quando forem utilizados no Primeiro Ambiente, deverão ser instalados e colocados em funcionamento por profissional. OBS: Por profissional, entende-se uma pessoa ou organização com conhecimento em instalação e/ou colocação em funcionamento dos inversores, incluindo os seus aspectos de EMC. Categoria C3: inversores com tensões menores que 1000 V, desenvolvidos para uso no Segundo Ambiente e não projetados para uso no Primeiro Ambiente. Categoria C4: inversores com tensões iguais ou maiores que 1000 V, ou corrente nominal igual ou maior que 400 A, ou desenvolvidos para uso em sistemas complexos no Segundo Ambiente. EN55011: Threshold values and measuring methods for radio interference from industrial, scientific and medical (ISM) high-frequency equipment Classe B: equipamento usado em redes públicas (condomínio, comércio e indústria leve). Classe A1: equipamento usado em redes públicas. Distribuição restrita. Nota: quando forem usados em redes públicas deverão ser instalados e colocados em funcionamento por profissional. Classe A2: equipamento usado em redes industriais. 2-12
Instalação e Conexão 2.6.3 Níveis de Emissão e Imunidade Atendidos Tabela 2.7 - Níveis de emissão e imunidade atendidos Fenômeno de EMC Norma Básica Nível Emissão: Emissão Conduzida ( Mains Terminal Disturbance Voltage Faixa de freqüência: 150 khz a 30 MHz) Emissão Radiada ( Electromagnetic Radiation Disturbance Faixa de freqüência: 30 MHz a 1 GHz) Imunidade: IEC/EN61800-3 - Sem filtro externo: Categoria C4. - Com filtro externo: Categoria C2 ou C3. 2 Descarga Eletrostática (ESD) IEC/EN61000-4-2 4 kv descarga por contato e 8 kv descarga pelo ar. Transientes Rápidos ( Fast Transient-Burst ) Imunidade Conduzida ( Conduced Radio-Frequency Common Mode ) Surtos Campo Eletromagnético de radiofreqüência. IEC/EN61000-4-4 IEC/EN61000-4-6 IEC/EN61000-4-5 IEC/EN61000-4-3 2 kv/5 khz (acoplador capacitivo) cabos de entrada. 1 kv/5 khz cabos de controle. 2 kv/5 khz (acoplador capacitivo) cabos do motor. 0.15 a 80 MHz; 10 V; 80 % AM (1 khz). Cabos do motor, de controle e da HMI remota. 1.2/50 µs, 8/20 µs. 1 kv acoplamento linha-linha. 2 kv acoplamento linha-terra. 80 a 1000 MHz. 10 V/m. 80 % AM (1 khz). 2.6.4 Filtros RFI Externos Use somente quando necessários níveis de emissão conduzida categoria C2 ou C3 de acordo com IEC/EN61800-3. Os modelos abaixo são do fabricante Epcos. Tabela 2.8 - Filtros para redes 380-480 V Tabela 2.9 - Filtros para redes 500-690 V Modelo Inversor Regime Modelo Filtro Modelo Inversor Regime Modelo Filtro 700 ND B84143-B1000-S20 ND B84143-B1000-S21 640 HD B84143-B600-S20 HD B84143-B600-S21 1330 ND B84143-B1600-S20 ND B84143-B1600-S21 1216 HD B84143-B1000-S20 HD B84143-B1000-S21 1995 ND B84143-B2500-S20 ND B84143-B2500-S21 1824 HD B84143-B1600-S20 HD B84143-B1600-S21 2660 ND ---- ND B84143-B2500-S21 2432 HD B84143-B2500-S20 HD B84143-B2500-S21 3325 ND ---- ND ---- 3040 HD B84143-B2500-S20 HD B84143-B2500-S21 2-13
Instalação e Conexão Fiação de Sinal e Controle 2 Transformador Q1 F1 F2 F3 L1 L2 L3 E Filtro L1 L2 L3 E R S T Retificador PE + - CFW-11W PE U V W Motor PE Haste de Aterramento Painel ou Caixa Metálica Terra de Proteção - PE Figura 2.15 - Conexões do filtro de RFI externo Somente utilize os filtros relacionados em redes com neutro solidamente aterrado. Não os utilize em redes IT, redes não aterradas ou aterradas via alta impedância. Na instalação dos filtros tome as precauções usuais com filtros de EMC: não cruze os cabos de entrada do filtro com os de saída, monte o filtro sobre uma chapa metálica garantindo o contato entre o filtro e a chapa na maior superfície possível, aterre esta chapa metálica via cordoalha. Dados técnicos dos filtros: Filtro Tabela 2.10 - Características dos Filtros Corrente Nominal [A] Potência Dissipada [W] Peso [kg] B84143-B600-S20 600 57 22 B84143-B1000-S20 1000 99 28 B84143-B1600-S20 1600 169 34 B84143-B2500-S20 2500 282 105 B84143-B600-S21 600 57 22 B84143-B1000-S21 1000 99 28 B84143-B1600-S21 1600 169 34 B84143-B2500-S21 2500 282 105 2-14
Diagnóstico de Problemas e Manutenção DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS E MANUTENÇÃO 3.1 FALHAS, ALARMES E POSSÍVEIS CAUSAS Todos os alarmes e falhas existentes na linha CFW-11M são válidos para o CFW-11W. Consulte o manual do usuário CFW-11M para maiores detalhes das falhas e alarmes. As falhas e os alarmes específicos do CFW-11W, e as causas mais prováveis para sua ocorrência são apresentadas a seguir. Tabela 3.1 - Descrição das Falhas e Alarmes Falha/Alarme Descrição Causas Prováveis A300: Temperatura Alta IGBT U B1 Alarme de temperatura elevada medida no sensor de temperatura (NTC) do IGBT da fase U book 1 3 F301: Sobretemperatura IGBT U B1 A303: Temperatura Alta IGBT V B1 F304: Sobretemperatura IGBT V B1 A306: Temperatura Alta IGBT W B1 F307: Sobretemperatura IGBT W B1 A309: Temperatura Alta IGBT U B2 F310: Sobretemperatura IGBT U B2 A312: Temperatura Alta IGBT V B2 F313: Sobretemperatura IGBT V B2 A315: Temperatura Alta IGBT W B2 F316: Sobretemperatura IGBT W B2 A318: Temperatura Alta IGBT U B3 F319: Sobretemperatura IGBT U B3 A321: Temperatura Alta IGBT V B3 F322: Sobretemperatura IGBT V B3 A324: Temperatura Alta IGBT W B3 F325: Sobretemperatura IGBT W B3 A327: Temperatura Alta IGBT U B4 F328: Sobretemperatura IGBT U B4 A330: Temperatura Alta IGBT V B4 F331: Sobretemperatura IGBT V B4 Falha de sobretemperatura medida no sensor de temperatura (NTC) do IGBT da fase U book 1 Alarme de temperatura elevada medida no sensor de temperatura (NTC) do IGBT da fase V book 1 Falha de sobretemperatura medida no sensor de temperatura (NTC) do IGBT da fase V book 1 Alarme de temperatura elevada medida no sensor de temperatura (NTC) do IGBT da fase W book 1 Falha de sobretemperatura medida no sensor de temperatura (NTC) do IGBT da fase W book 1 Alarme de temperatura elevada medida no sensor de temperatura (NTC) do IGBT da fase U book 2 Falha de sobretemperatura medida no sensor de temperatura (NTC) do IGBT da fase U book 2 Alarme de temperatura elevada medida no sensor de temperatura (NTC) do IGBT da fase V book 2 Falha de sobretemperatura medida no sensor de temperatura (NTC) do IGBT da fase V book 2 Alarme de temperatura elevada medida no sensor de temperatura (NTC) do IGBT da fase W book 2 Falha de sobretemperatura medida no sensor de temperatura (NTC) do IGBT da fase W book 2 Alarme de temperatura elevada medida no sensor de temperatura (NTC) do IGBT da fase U book 3 Falha de sobretemperatura medida no sensor de temperatura (NTC) do IGBT da fase U book 3 Alarme de temperatura elevada medida no sensor de temperatura (NTC) do IGBT da fase V book 3 Falha de sobretemperatura medida no sensor de temperatura (NTC) do IGBT da fase V book 3 Alarme de temperatura elevada medida no sensor de temperatura (NTC) do IGBT da fase W book 3 Falha de sobretemperatura medida no sensor de temperatura (NTC) do IGBT da fase W book 3 Alarme de temperatura elevada medida no sensor de temperatura (NTC) do IGBT da fase U book 4 Falha de sobretemperatura medida no sensor de temperatura (NTC) do IGBT da fase U book 4 Alarme de temperatura elevada medida no sensor de temperatura (NTC) do IGBT da fase V book 4 Falha de sobretemperatura medida no sensor de temperatura (NTC) do IGBT da fase V book 4 - Temperatura elevada do fluído de resfriamento (>40 ºC). - Circuito hidráulico obstruído. - Defeito na bomba hidráulica. - Falta de alimentação na bomba hidráulica. -Vazamento. 3-1
Diagnóstico de Problemas e Manutenção Falha/Alarme Descrição Causas Prováveis A333: Temperatura Alta IGBT W B4 Tabela 3.1 (cont.) - Descrição das Falhas e Alarmes Alarme de temperatura elevada medida no sensor de temperatura (NTC) do IGBT da fase W book 4 F334: Sobretemperatura IGBT W B4 Falha de sobretemperatura medida no sensor de temperatura (NTC) do IGBT da fase W book 4 3 A336: Temperatura Alta IGBT U B5 F337: Sobretemperatura IGBT U B5 A339: Temperatura Alta IGBT V B5 F340: Sobretemperatura IGBT V B5 A342: Temperatura Alta IGBT W B5 Alarme de temperatura elevada medida no sensor de temperatura (NTC) do IGBT da fase U book 5 Falha de sobretemperatura medida no sensor de temperatura (NTC) do IGBT da fase U book 5 Alarme de temperatura elevada medida no sensor de temperatura (NTC) do IGBT da fase V book 5 Falha de sobretemperatura medida no sensor de temperatura (NTC) do IGBT da fase V book 5 Alarme de temperatura elevada medida no sensor de temperatura (NTC) do IGBT da fase W book 5 - Temperatura elevada do fluído de resfriamento (>40 ºC). - Circuito hidráulico obstruído. - Defeito na bomba hidráulica. - Falta de alimentação na bomba hidráulica. -Vazamento. F343: Sobretemperatura IGBT W B5 Falha de sobretemperatura medida no sensor de temperatura (NTC) do IGBT da fase W book 5 A345: Carga Alta IGBT U B1 Alarme de sobrecarga no IGBT da fase U book 1 F346: Sobrecarga no IGBT U B1 Falha de sobrecarga no IGBT da fase U book 1 A348: Carga Alta IGBT V B1 Alarme de sobrecarga no IGBT da fase V book 1 F349: Sobrecarga no IGBT V B1 Falha de sobrecarga no IGBT da fase V book 1 A351: Carga Alta IGBT W B1 Alarme de sobrecarga no IGBT da fase W book 1 F352: Sobrecarga no IGBT W B1 Falha de sobrecarga no IGBT da fase W book 1 A354: Carga Alta IGBT U B2 Alarme de sobrecarga no IGBT da fase U book 2 F355: Sobrecarga no IGBT U B2 Falha de sobrecarga no IGBT da fase U book 2 A357: Carga Alta IGBT V B2 Alarme de sobrecarga no IGBT da fase V book 2 F358: Sobrecarga no IGBT V B2 A360: Carga Alta IGBT W B2 Falha de sobrecarga no IGBT da fase V book 2 Alarme de sobrecarga no IGBT da fase W book 2 Corrente alta na saída do inversor. (Consulte a figura 5.1) F361: Sobrecarga no IGBT W B2 Falha de sobrecarga no IGBT da fase W book 2 A363: Carga Alta IGBT U B3 Alarme de sobrecarga no IGBT da fase U book 3 F364: Sobrecarga no IGBT U B3 Falha de sobrecarga no IGBT da fase U book 3 A366: Carga Alta IGBT V B3 Alarme de sobrecarga no IGBT da fase V book 3 F367: Sobrecarga no IGBT V B3 Falha de sobrecarga no IGBT da fase V book 3 A369: Carga Alta IGBT W B3 Alarme de sobrecarga no IGBT da fase W book 3 F370: Sobrecarga no IGBT W B3 Falha de sobrecarga no IGBT da fase W book 3 A372: Carga Alta IGBT U B4 Alarme de sobrecarga no IGBT da fase U book 4 F373: Sobrecarga no IGBT U B4 Falha de sobrecarga no IGBT da fase U book 4 3-2