NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD - 017

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Transcrição:

NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD - 017 13,8 E 34,5 kv Departamento Responsável Superintendência de Engenharia Primeira Edição - Outubro de 09

ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO...6 2. CAMPO DE APLICAÇÃO...6 3. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES...7 3.1. CONSUMIDOR...7 3.2. UNIDADE CONSUMIDORA...7 3.3. EDIFICAÇÃO ISOLADA...7 3.4. ENTRADA DE SERVIÇO...7 3.5. PONTO DE ENTREGA...7 3.6. RAMAL DE LIGAÇÃO...7 3.7. RAMAL DE ENTRADA...7 3.8. RAMAL ALIMENTADOR...7 3.9. POSTE AUXILIAR...7 3.10. ATERRAMENTO...8 3.11. ELETRODO DE ATERRAMENTO...8 3.12. CONDUTOR DE PROTEÇÃO...8 3.13. CONDUTOR DE ATERRAMENTO...8 3.14. SISTEMA DE ATERRAMENTO...8 3.15. MALHA DE ATERRAMENTO...8 3.16. CAIXA PARA MEDIDOR...8 3.17. CAIXA SECCIONADORA...8 3.18. CAIXA PARA TRANSFORMADOR DE CORRENTE...8 3.19. CAIXA DE PASSAGEM...8 3.20. ESTAÇÃO...8 3.21. POSTO...9 3.22. CABINA...9 3.22.1. Módulo...9 3.22.1.1. Módulo de Medição...9 3.22.1.2. Módulo de Proteção...9 3.22.1.3. Módulo de Transformação...9 3.22.2. Compartimento...9 3.22.3. Divisão...9 3.22.4. Invólucro...9 3.22.5. Obturador...9 3.23. SUBESTAÇÃO...10 3.24. TENSÃO NOMINAL...10 3.25. TENSÃO DE FORNECIMENTO...10 3.26. MEDIÇÃO INDIRETA...10 3.27. CARGA INSTALADA...10 3.28. DEMANDA...10 3.29. FATOR DE POTÊNCIA...10 3.30. FATOR DE DEMANDA...10 3.31. FATOR DE CARGA...10 3.32. FATOR DE DIVERSIDADE...10 4. CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO...10 4.1. LIMITES DE FORNECIMENTO...10 4.2. TIPOS DE FORNECIMENTO...11 4.2.1. Tensão Nominal 13,8 kv Sistema Triângulo...11 4.2.2. Tensão Nominal 34,5 kv Sistema Triângulo...11 EMISSÃO: 10/2009 REVISÃO: FOLHA: 2 / 120

4.3. FREQÜÊNCIA...11 4.4. GERAÇÃO PRÓPRIA...11 4.4.1. Produtor Independente e Auto Produtor...11 4.4.2. Grupo Motor - Gerador...11 4.4.2.1. Operação em Regime de Paralelismo Momentâneo...12 4.4.2.2. Operação de Forma Isolada...14 4.5. INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO...14 4.6. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA A TERCEIROS...14 4.7. FATOR DE POTÊNCIA...15 4.8. AUMENTO DE CARGA...15 4.9. FORNECIMENTO DOS MATERIAIS DA ENTRADA DE SERVIÇO...15 4.10. EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS...15 4.10.1. Condutores e Eletrodos de Terra...15 4.10.2. Transformadores...15 4.10.3. Equipamentos de Medição...16 4.10.4. Pára-Raios...16 4.10.5. Chaves Fusíveis...16 4.10.6. Poste de Concreto Armado Seção Duplo T...17 4.10.7. Cruzetas...17 4.10.8. Isoladores...17 4.10.9. Isolador de Ancoragem...17 4.10.10. Conexões...17 4.10.11. Disjuntores...17 4.10.11.1. Disjuntor 13,8 kv...17 4.10.11.2. Disjuntor 34,5 kv...18 4.10.12. Chaves Seccionadoras...18 4.10.12.1. Chave Seccionadora 13,8 kv...18 4.10.12.2. Chave Seccionadora 34,5 kv...18 4.10.13. Transformadores de Proteção...19 4.10.13.1. Transformador de Potencial 13,8 kv...19 4.10.13.2. Transformador de Potencial 34,5 kv...19 4.10.13.3. Transformador de Corrente 13,8 kv...20 4.10.13.4. Transformador de Corrente 34,5 kv...20 4.10.14. Caixas para Equipamentos de Medição e Proteção...21 4.11. CONSERVAÇÃO DA ENTRADA DE SERVIÇO...21 4.12. FORNECIMENTO PROVISÓRIO...21 4.13. ORIENTAÇÃO TÉCNICA...21 4.14. CASOS OMISSOS...21 4.15. PROJETO ELÉTRICO...21 4.15.1. Consulta preliminar...21 4.15.2. Elaboração do Projeto...22 4.15.2.1. Memorial descritivo...22 4.15.2.2. Desenhos...22 4.15.2.3. Cálculo de Demanda...22 4.15.2.4. Relação de Material...22 4.15.2.5. Relatório de ensaio do Transformador...23 4.15.2.6. Carta de Compromisso...23 4.15.3. Anotação de Responsabilidade Técnica - A.R.T...23 4.15.4. Execução da Obra...23 4.16. AQUISIÇÃO DE MATERIAIS E EXECUÇÃO...23 4.17. CARACTERÍSTICAS DO RAMAL DE LIGAÇÃO...24 4.18. RAMAL DE ENTRADA...24 4.18.1. Ramal de Entrada Aéreo...24 4.18.2. Ramal de Entrada Subterrâneo (Estrutura de Transição)...24 EMISSÃO: 10/2009 REVISÃO: FOLHA: 3 / 120

4.18.3. Caixa de Passagem...25 4.18.4. Eletrodutos...26 4.19. MEDIÇÃO...26 4.19.1. Generalidades...26 4.19.2. Tipo de Medição...27 4.19.3. Localização da Medição...27 4.20. ATERRAMENTO...28 5. CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS ENTRADAS DE SERVIÇO...29 5.1. POSTO DE TRANSFORMAÇÃO...29 5.1.1. Generalidades...29 5.2. CABINA...29 5.2.1. Generalidades...29 5.2.2. Cabinas em Alvenaria...31 5.2.3. Cabina Pré-Fabricada...31 5.2.4. Cabina Metálica...32 5.3. SUBESTAÇÃO...33 6. CARACTERÍSTICAS DA PROTEÇÃO...34 6.1. PROTEÇÃO NA BAIXA TENSÃO...34 6.2. PROTEÇÃO NA ALTA TENSÃO...34 6.2.1. Generalidades...34 6.2.2. Critérios e Definições...35 6.2.3. Reles Secundários...36 7. PADRÕES CONSTRUTIVOS...37 7.1. PADRÕES CONSTRUTIVOS EM 13,8 KV...38 7.1.1. Posto de transformação em poste singelo (até 150kVA)...38 7.1.1.1. Posto - Trifásico - Instalação até 45 kva em poste singelo...39 7.1.1.2. Posto Trifásico Instalações >45 até 150 kva encabeçamento com Rede Convencional.40 7.1.1.3. Posto - Instalações até 150 kva, encabeçamento com Rede Compacta Protegida...43 Diagrama Unifilar Posto de Transformação...45 7.1.2. Posto de transformação em estaleiro...45 7.1.2.1. Posto - Instalações >150 até 300 kva em estaleiro...46 7.1.3. Cabina em Alvenaria - Ramal Aéreo Módulo de Transformação - Instalação até 300 kva...48 7.1.4. Cabina em Alvenaria - Ramal Aéreo - Instalação até 300 kva Módulo de Medição e Transformação...50 7.1.5. Cabina em Alvenaria - Ramal Aéreo - Instalação acima de 300 kva Módulos de Medição, Proteção e Transformação, com Relês Secundários...52 7.1.6. Relação de Materiais - Cabina em Alvenaria- Ramal Aéreo...53 7.1.7. Cabina em Alvenaria Ramal Subterrâneo Módulo de Transformação - Instalação até 300 kva 56 7.1.8. Cabina em Alvenaria - Ramal Subterrâneo Módulo de Medição e Transformação - Instalação até 300 kva...58 7.1.9. Cabina em Alvenaria - Ramal Subterrâneo Módulo de Medição, Proteção e Transformação Instalação acima de 300 kva, com Relês Secundários...59 7.1.10. Relação de Materiais Cabina em Alvenaria Ramal Subterrâneo...60 7.1.11. Subestação transformadora ao Tempo...63 7.2. PADRÕES CONSTRUTIVOS EM 34,5 KV...64 7.2.1. Posto - Trifásico - Instalações até 45 kva...64 7.2.2. Posto - Instalações > 45 até 150 kva...65 7.2.3. Relação de Materiais Posto...66 7.2.3.1. Posto - Instalações >150 até 300 kva em estaleiro...68 7.2.4. Cabina em Alvenaria - Ramal Aéreo Módulo de Transformação - Instalação até 300 kva...70 EMISSÃO: 10/2009 REVISÃO: FOLHA: 4 / 120

7.2.5. Cabina em Alvenaria - Ramal Aéreo - Módulo de Medição e Transformação - Instalação até 300 kva 72 7.2.6. Cabina em Alvenaria - Ramal Subterrâneo Módulo de Proteção e Medição - Instalação acima de 300 kva...73 7.2.7. Relação de Materiais - Cabina em Alvenaria - Ramal Aéreo...74 7.2.8. Subestação ao Tempo - Medição em AT Instalação acima de 300 kva...76 7.2.9. Relação de Materiais - Subestação ao Tempo...77 7.2.10. Subestação transformadora ao Tempo...80 8. OBRAS CIVIS PRÓXIMAS À REDE DE DISTRIBUIÇÃO...81 8.1. GENERALIDADES...81 8.2. RESPONSABILIDADE DO EXECUTOR DA OBRA...81 9. TABELAS...82 9.1. TABELA DO ITEM 4.1.B E 4.20.1.D...82 9.2. TABELA DO ITEM 4.1.C E 4.20.1.D...83 9.3. TABELA DO ITEM 4.20.Q...85 9.4. TABELA DO ITEM 5.2.2.C...86 9.5. TABELA DO ITEM 3.21.F...86 9.6. TABELA DO ITEM 6.B...87 9.7. TABELA DO ITEM 4.17.F...88 10. FIGURAS...90 10.1. FIGURA DOS ITENS 3.4, 3.5, 3.6 E 3.7...90 10.2. FIGURA DOS ITENS 3.4, 3.5, 3.6 E 3.7...90 10.3. FIGURA DOS ITENS 3.4, 3.5, 3.6 E 3.7...91 10.4. FIGURA A DO ITEM 4.18.2.B...92 10.5. FIGURA B DO ITEM 4.18.2.B...93 10.6. FIGURA C DO ITEM 4.18.2.B...94 10.7. FIGURA DO ITEM 4.18.2.I...95 10.8. FIGURA DO ITEM 4.18.3...96 10.9. FIGURA DO ITEM 4.18.4.B...97 10.10. FIGURA DO ITEM 4.19.1.C...98 10.11. FIGURA DO ITEM 4.19.1.C...99 10.12. FIGURA DO ITEM 4.19.3.A...100 10.13. FIGURA DO ITEM 4.20.F...101 10.14. FIGURA DO ITEM 4.20.P...102 10.15. FIGURA DO ITEM 4.20.Q...103 10.16. FIGURA DO ITEM 4.20.Q...104 10.17. FIGURA DO ITEM 6.2.2.Q...105 10.18. FIGURA DO ITEM 7.C...106 10.19. FIGURA DO ITEM 5.2.2.A...107 10.20. FIGURA DO ITEM 5.2.2.G...108 10.21. FIGURA DOS ITENS 5.2.3.A E 5.2.4.A...109 10.22. FIGURA DOS ITENS 5.2.3.J E 5.2.4.K...110 10.23. FIGURA DO ITEM 6.2.1.D...111 10.24. FIGURA DO ITEM 7.D...112 10.25. FIGURA DOS ITENS 8.1.B, 8.1.D E 8.1.F...113 ANEXO II...119 ANEXO III...120 ANEXO IV...121 EMISSÃO: 10/2009 REVISÃO: FOLHA: 5 / 120

1. INTRODUÇÃO A presente norma técnica tem como objetivo estabelecer as condições gerais para fornecimento de energia elétrica às instalações de unidades consumidoras atendidas através de redes aéreas em tensão primária de distribuição com tensões nominais de 13,8 kv e 34,5 kv. Aplica-se tanto às instalações novas como as reformas e ampliações de instalações já existentes, ainda que provisórias, quer sejam públicas ou particulares. Poderá ser, em qualquer tempo, modificada no todo ou em parte, por razões de ordem técnica ou legal, motivo pelo qual os interessados deverão, periodicamente, consultar a Celtins quanto à eventuais alterações, bem como o site da empresa. http://www.gruporede.com.br/celtins/info_consultanormas.asp. Suas recomendações não implicam em qualquer responsabilidade do Celtins, quanto à qualidade de materiais, à proteção contra riscos e danos à propriedade ou à segurança de terceiros. Esta norma não invalida qualquer código que estiver em vigor sobre o assunto ou for criado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT ou outros órgãos competentes. Os casos não previstos nesta norma ou aqueles que pelas suas características exijam estudos especiais, deverão ser submetidos previamente à apreciação e decisão do Celtins. Em instalações situadas em ambientes corrosivos ou com elevado nível de poluição as orientações desta norma não se aplicam. Recomenda-se, nestes casos, atender a orientações de norma específica. 2. CAMPO DE APLICAÇÃO Esta norma aplica-se as instalações elétricas novas ou a reformas, em edificações de unidade consumidora ou de uso coletivo, que apresentarem uma ou mais das seguintes características: - Carga instalada na unidade consumidora acima de 75 kw e demanda contratada ou estimada pela Celtins de até 2.500kW. - Motor trifásico único com mais de 40 cv; - Somatória de todos os motores trifásicos maior que 40 cv; - Motor monofásico com potencia maior de 7,5cv; - Aparelho de solda elétrica, trifásico, a transformador, com mais de 30kVA; - Aparelho de solda elétrica, trifásico, a transformador, ligação V-v invertida, com mais de 15 kva; - Aparelhos de raio X com potencia superior a 20 kva; - Equipamentos especiais, aqueles que possam causar perturbação na rede de distribuição secundária da Celtins; EMISSÃO: 10/2009 REVISÃO: FOLHA: 6 / 120

3. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES Norma Técnica de Distribuição 3.1. Consumidor Entende-se por consumidor a pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que solicitar a Celtins o fornecimento de energia elétrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e regulamentos da ANEEL, assim vinculado-se aos contratos de fornecimento, de uso e de conexão ou de adesão, conforme cada caso. 3.2. Unidade Consumidora Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor. 3.3. Edificação Isolada Todo e qualquer imóvel, reconhecido pelos poderes públicos, constituindo uma única unidade consumidora. 3.4. Entrada de Serviço Conjunto de condutores, equipamentos e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede de distribuição da Celtins e a proteção, medição ou transformação, inclusive. Os elementos da entrada de serviço podem ser melhor identificados através das figuras 10.1, 10.2 e 10.3. 3.5. Ponto de Entrega Primeiro ponto de fixação dos condutores do ramal de ligação. É o ponto até o qual a Celtins fornecerá energia elétrica com participação nos investimentos necessários, bem como responsabiliza-se pela execução dos serviços, pela operação e manutenção, não sendo necessariamente o ponto de medição, conforme figuras 10.1, 10.2 e 10.3. 3.6. Ramal de Ligação Conjunto de condutores e acessórios de conexão, instalados entre o ponto de conexão da rede primária da Celtins e o ponto de entrega, conforme figuras 10.1, 10.2 e 10.3. 3.7. Ramal de Entrada Conjunto de condutores e acessórios instalados a partir do ponto de entrega até a medição/proteção, conforme figuras 10.1, 10.2 e 10.3. 3.8. Ramal Alimentador Conjunto de condutores e acessórios instalados após a medição, para alimentação do quadro de distribuição das instalações internas da unidade consumidora. 3.9. Poste Auxiliar Poste instalado na propriedade do consumidor com a finalidade de fixar, elevar e/ou desviar o ramal de ligação, permitindo, também, a instalação do ramal de entrada. EMISSÃO: 10/2009 REVISÃO: FOLHA: 7 / 120

3.10. Aterramento Norma Técnica de Distribuição Ligação elétrica intencional de baixa impedância com a terra. 3.11. Eletrodo de Aterramento Condutor ou conjunto de condutores enterrados no solo e eletricamente ligados à terra, para fazer um aterramento. 3.12. Condutor de Proteção Condutor prescrito em certas medidas de proteção contra choques elétricos e destinado a interligar eletricamente massas de equipamentos e elementos não condutores. 3.13. Condutor de Aterramento Condutor de baixa impedância ligado a um eletrodo de aterramento. 3.14. Sistema de Aterramento Conjunto de todos condutores e peças condutoras, com os quais se executa o aterramento de uma instalação, a fim de reduzir o valor da resistência de aterramento a níveis recomendáveis. 3.15. Malha de Aterramento Eletrodo de aterramento constituído por um conjunto de condutores nus interligados e enterrados no solo. 3.16. Caixa para Medidor Compartimento destinado à instalação de medidores e acessórios necessários ao registro dos consumos e demandas de energia e, em alguns casos, o disjuntor termomagnético para limitação da demanda de energia. 3.17. Caixa Seccionadora Caixa instalada dentro da propriedade consumidora destinada à instalação da proteção/limitação do circuito de baixa tensão. 3.18. Caixa para Transformador de Corrente Caixa destinada à instalação dos transformadores de corrente. 3.19. Caixa de Passagem Caixa destinada a facilitar a instalação dos condutores. 3.20. Estação Termo genérico para designar um agrupamento de equipamentos elétricos. EMISSÃO: 10/2009 REVISÃO: FOLHA: 8 / 120

3.21. Posto Norma Técnica de Distribuição Estação com uma ou mais das funções de medir, controlar ou transformar energia elétrica, estando os equipamentos instalados ao tempo, em poste ou plataforma. 3.22. Cabina Estação com uma ou mais das funções de medir, controlar ou transformar energia elétrica, estando os equipamentos instalados em local abrigado. 3.22.1. Módulo Subdivisão da cabina destinada a abrigar os equipamentos específicos necessários a uma determinada função. Os módulos são denominados pela principal função dos equipamentos neles contidos. 3.22.1.1. Módulo de Medição Parte da cabina onde estão localizados, principalmente, os equipamentos e acessórios necessários à medição de energia. 3.22.1.2. Módulo de Proteção Parte da cabina onde estão localizados o disjuntor de alta tensão e/ou chave seccionadora e equipamentos complementares. 3.22.1.3. Módulo de Transformação Parte da cabina onde estão localizados o transformador e/ou a chave seccionadora correspondente e equipamentos complementares. 3.22.2. Compartimento Subdivisão destinada a abrigar parte dos equipamentos ou algum equipamento específico do módulo. 3.22.3. Divisão Divisória que separa dois módulos ou compartimentos. 3.22.4. Invólucro Parte que envolve o conjunto de manobra e controle para impedir aproximação acidental de pessoas às partes energizadas ou moveis neles contidas e para proteger os componentes internos contra efeitos externos. 3.22.5. Obturador Dispositivo que na posição de serviço, se encontra aberto para passagem das interligações de uma parte extraível e que se fecha, automaticamente, após a extração da mesma, impedindo o acesso às partes energizadas. EMISSÃO: 10/2009 REVISÃO: FOLHA: 9 / 120

3.23. Subestação Norma Técnica de Distribuição Estação com uma ou mais das funções de medir, controlar ou transformar energia elétrica, com os equipamentos instalados ao tempo. 3.24. Tensão Nominal É o valor eficaz da tensão pelo qual o sistema é designado. 3.25. Tensão de Fornecimento É o valor constante do contrato de fornecimento firmado entre a Celtins e o consumidor. 3.26. Medição Indireta Medição na qual a corrente de carga é ligada aos terminais dos medidores através de transformadores de corrente e/ou transformadores de potencial. 3.27. Carga Instalada Soma das potências em kw do conjunto de equipamentos e aparelhos elétricos possíveis de consumirem energia elétrica, instalados nas dependências da unidade consumidora. 3.28. Demanda É a média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela de carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado. 3.29. Fator de Potência Razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias elétricas ativa e reativa, consumidas num mesmo período especificado. 3.30. Fator de Demanda Razão entre a demanda máxima num intervalo de tempo especificado e a carga instalada. 3.31. Fator de Carga Razão entre a demanda média e a demanda máxima registradas para o mesmo período de tempo. 3.32. Fator de Diversidade Razão da soma das demandas máximas individuais de um conjunto de instalações/equipamentos pela demanda máxima simultânea ocorrida no mesmo período de tempo. 4. CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO 4.1. Limites de Fornecimento a) O fornecimento de energia elétrica será feito em tensão primária de distribuição, para unidades consumidoras com carga instalada superior a 75 kw e a demanda contratada ou estimada pela Celtins, para o fornecimento, for igual ou inferior a 2.500 kw. EMISSÃO: 10/2009 REVISÃO: FOLHA: 10 / 120

A Celtins poderá estabelecer a tensão de fornecimento, sem observar esses limites, quando a unidade consumidora incluir-se em casos previstos na legislação pertinente; b) O fornecimento na tensão primária nominal de distribuição de 13,8 kv será de acordo com as categorias de atendimento constantes na tabela 9.1; c) O fornecimento na tensão primária nominal de distribuição de 34,5 kv será de acordo com as categorias de atendimento constantes na tabela 9.2. 4.2. Tipos de Fornecimento 4.2.1. Tensão Nominal 13,8 kv Sistema Triângulo a) Sistema com três condutores fase, em triângulo, tensão nominal de 13,8 kv e tensão de fornecimento compreendida entre os limites da faixa de variações permitidas pela legislação vigente; 4.2.2. Tensão Nominal 34,5 kv Sistema Triângulo a) Sistema com três condutores fase, em triângulo, tensão nominal de 34,5 kv e tensão de fornecimento compreendida entre os limites da faixa de variações percentuais pela legislação vigente; 4.3. Freqüência Na área de concessão do Grupo REDE o fornecimento será na freqüência de 60 Hz. 4.4. Geração Própria A unidade consumidora poderá possuir sistema de geração própria, instalado às expensas do consumidor. 4.4.1. Produtor Independente e Auto Produtor A construção de um sistema de geração própria, caracterizando um Produtor Independente, Autoprodutor, PCE (Pequena Central Elétrica), Centrais de Cogeração ou assemelhado, deverá ser objeto de consulta e análise, para as definições e procedimentos exclusivos, conduzidos por área específica do Celtins. 4.4.2. Grupo Motor - Gerador O sistema de geração própria para atendimento às situações emergenciais, composto de grupo motor-gerador, em nenhuma hipótese poderá operar em regime permanente de paralelismo com o sistema de fornecimento da Celtins. O sistema de geração própria da unidade consumidora, ligado à rede primária na tensão de 13,8 kv, deverá possuir o transformador em triângulo no lado da AT e em estrela aterrado no lado da BT, se o sistema for ligado à rede primária na tensão de 34,5 kv, deverá possuir o transformador em triângulo no lado da AT e em estrela aterrado no lado da BT, isolando o gerador do sistema da Celtins. O consumidor poderá construir um circuito de emergência independente dos circuitos da instalação normal, alimentado exclusivamente pelo gerador. EMISSÃO: 10/2009 REVISÃO: FOLHA: 11 / 120

O sistema de geração própria não poderá provocar qualquer problema técnico ou de segurança ao sistema da Celtins e/ou às outras unidades consumidoras. A proteção dos equipamentos e sistema de geração própria da unidade consumidora é de responsabilidade do consumidor. A Celtins não se responsabilizará por qualquer eventual dano no sistema de geração própria motivado por qualquer causa. O sistema de geração própria poderá operar em regime de paralelismo momentâneo ou de forma isolada com relação ao fornecimento da Celtins. 4.4.2.1. Operação em Regime de Paralelismo Momentâneo A conexão do sistema de geração própria da unidade consumidora ao sistema da Celtins será efetuada pelo disjuntor de interligação. Os relés secundários destinados diretamente à proteção do sistema da Celtins deverão ser alimentados por transformadores para instrumentos, instalados no mesmo ponto elétrico do disjuntor de interligação e exercer a atuação sobre este. O paralelismo momentâneo do sistema de geração própria da unidade consumidora com o sistema da Celtins será permitido, observando os seguintes aspectos: a) Instalação de disjuntor supervisionado por reles de check de sincronismo e monitorado por um sistema de supervisão, comando, proteção e controle de transferência de carga em rampa, no qual as cargas são transferidas ininterruptamente de forma automática da rede da Celtins para o sistema de geração própria e vice-versa, garantindo um tempo máximo de 30 segundos de paralelismo; b) O sistema de geração própria deverá ser trifásico e operar em freqüência de 60 Hz; c) Após o funcionamento em regime momentâneo, o sistema de geração própria da unidade consumidora deverá assumir a carga total do circuito definido, sem ocorrer a alimentação parcial de cargas em paralelo com o sistema da Celtins; d) Os disjuntores de interligação deverão promover inclusive o seccionamento da conexão de neutro entre o sistema de geração própria e a rede da Celtins, após a operação de paralelismo momentâneo. e) O sistema de geração própria não poderá induzir, no ponto de conexão com o sistema da Celtins, o aparecimento de potência de curto-circuito simétrico superior a 250 MVA quando o fornecimento for na tensão de 13,8 kv ou de 500 MVA quando o fornecimento for na tensão de 34,5 kv, no intervalo de tempo em que houver o funcionamento em paralelo; f) Na ocorrência de uma falta na rede da Celtins, durante a operação em paralelo, o sistema de supervisão deverá abrir o disjuntor de interligação e isolar o sistema de geração própria da unidade consumidora, antes do primeiro religamento do circuito alimentador da Celtins; g) Nos circuitos pertinentes ao sistema de geração própria não poderá ser instalado qualquer equipamento com religamento automático; h) Para operar em regime de paralelismo momentâneo, o sistema de geração própria deverá ser provido, no mínimo, de equipamentos que desempenhem as seguintes funções de proteção auxiliares: Função de sobrecorrente (50/51, 50/51N), com ajustes de curvas que atendam às normas ANSI ou IEC pertinentes e ajustes das correntes de disparo com gravação de todos os eventos em memória não volátil, que deverá atuar quando ocorrer faltas internas na unidade consumidora, durante o trip dos disjuntores interligadores; EMISSÃO: 10/2009 REVISÃO: FOLHA: 12 / 120

Função de sobrecorrente direcional de fase (67), que deverá atuar nos casos em que o sistema de geração própria possa provocar uma falta na rede da Celtins, durante o intervalo de tempo em que perdurar o paralelismo momentâneo; Função de potência inversa (32) com temporização (62), para atuar nos casos em que ocorrer fluxo reverso para a rede da Celtins, durante o tempo permitido de paralelismo; Função de subtensão (27) com temporização (62), para atuar nos casos em que ocorrer ausência de tensão na rede da Celtins, inibindo o fechamento do disjuntor de interligação e/ou iniciar a transferência de carga do gerador para a rede da Celtins quando do retorno de tensão; Função de check de sincronismo (25), para verificação do sincronismo das fontes; Limitador de controle de tempo de rampa (troca de fontes): a taxa de rampa (kw/seg) deve ser parametrizada de tal forma que a transferência ininterrupta não ultrapasse a 30 segundos; i) Para todos os relés a serem instalados e esquemas de proteção adotados, deverão ser apresentados os Ensaios de Tipo conforme a seguir: Ensaio de característica tempo-corrente, baseado na Norma ANSI C37.60 - item 6.10; Ensaios de descarga eletrostática, baseado na Norma IEC 61000-4-2, com nível de severidade 4, aplicado pelo método direto; Ensaio de radio interferência irradiada baseado na Norma IEC 61000-4-3 com nível de severidade 3; Ensaio de radio interferência conduzida baseado na Norma IEC 61000-4-6; Ensaio de Campo Magnético na freqüência industrial (60Hz), baseado na Norma IEC 61000-4-8; Ensaio de imunidade contra surtos combinados (1,2/50µs 8/20µs) baseado na Norma IEC 61000-4-5 para impulsos de 4 kv; Ensaio de imunidade contra surtos em porta de comunicação (10/700µs) baseado na Norma IEC 61000-4-5, classe 5; Ensaio de Transientes repetitivos rápidos baseados na Norma IEC 61000-4-4, com nível de severidade 4; Ensaio de temperatura no relé a 55 o C, 99% de umidade relativa do ar, calor úmido, durante 72 horas, com testes de funcionalidade geral da unidade durante e após o ensaio, conforme exigência da Celtins; Estes ensaios devem ter seus resultados devidamente comprovados através de cópias completas dos Certificados de Ensaio emitidos por órgão tecnicamente capacitado de laboratórios independentes, credenciados pelo INMETRO para fabricantes nacionais ou órgão equivalente para fabricantes Internacionais. Tais cópias devem ser anexadas ao Projeto, reservando-se, à Celtins, o direito de desconsiderar Projetos com Certificados de Ensaios de Tipo efetuados pelo próprio laboratório do Fabricante ou com mais de 5 (cinco) anos de realização ou se o relé sofreu modificações no projeto original. j) Todo o sistema de proteção deverá ser testado e ensaiado pelo fabricante, na presença de inspetores da Celtins, sendo que os relatórios dos ensaios de recebimento deverão ser entregues à Celtins, devidamente aprovados com 15 dias úteis antes da data da efetiva vistoria e ligação das instalações; EMISSÃO: 10/2009 REVISÃO: FOLHA: 13 / 120

k) Em nenhuma hipótese os circuitos da Celtins que estiverem fora de operação poderão ser energizados. Caberá ao consumidor toda a responsabilidade legal sobre os eventuais danos materiais e pessoais decorrentes do fato; As instalações deverão ser dotadas de relés de tensão que inibam o fechamento do disjuntor de interligação, quando o circuito da Celtins estiver desenergizado; l) A instalação de sistema de geração própria em unidades consumidoras, com a possibilidade de operação em regime de paralelismo momentâneo, deverá ser liberada pela Celtins, após análise de projeto para este sistema, quando deverão ser apresentados os seguintes documentos para análise: Diagrama unifilar elétrico e funcional, contendo detalhes de intertravamento e da proteção; Cálculo de curto-circuito, ajustes e estudo de coordenação das proteções; Características do grupo motor-gerador. 4.4.2.2. Operação de Forma Isolada a) A unidade consumidora poderá ser dotada de sistema de geração própria, destinado a operar nos casos emergenciais ou a critério do consumidor, sem a possibilidade de operação em paralelo com o sistema de fornecimento da Celtins; b) Este sistema poderá possuir a potência requerida por todas as cargas da instalação ou ter capacidade de alimentação apenas de parte das cargas; c) O sistema poderá ser ligado aos circuitos normais da instalação. Neste caso a operação da geração própria deverá ser ligada à instalação através de chave comutadora que impeça a alimentação simultânea das cargas pelo sistema de fornecimento da Celtins e pelo sistema de geração própria. A concepção do projeto orientará sobre a alternativa de aplicação de chave tetrapolar para seccionamento inclusive do neutro; d) O sistema de geração própria poderá alimentar circuitos independentes instalados exclusivamente para operarem nestas circunstâncias; e) Para a instalação deste sistema, o consumidor deverá apresentar projeto elétrico para análise e verificação na Celtins, composto dos seguintes documentos: Diagrama unifilar elétrico e funcional, com detalhes de intertravamento e da proteção; Desenho indicando a independência entre as fontes; Desenho indicando a localização e características da chave de comutação; Características do grupo motor-gerador. 4.5. Instalações de Combate a Incêndio A construção de entrada de serviço para atendimento exclusivo de instalações de combate a incêndio, deverá estar de acordo com as prescrições da ABNT. 4.6. Fornecimento de Energia Elétrica a Terceiros É vedado ao consumidor assumir os direitos da Celtins para o fornecimento de energia elétrica, estendendo as suas instalações elétricas às instalações elétricas de terceiros, mesmo que o fornecimento seja gratuito. EMISSÃO: 10/2009 REVISÃO: FOLHA: 14 / 120

4.7. Fator de Potência Norma Técnica de Distribuição a) Os consumidores deverão manter o fator de potência indutivo ou capacitivo médio de suas instalações o mais próximo possível da unidade, conforme previsto na legislação vigente; b) A constatação de fator de potência, indutivo ou capacitivo, inferior ao índice estabelecido na legislação vigente, através de medição apropriada, permitirá à Celtins efetuar a cobrança de adicional de acordo com a legislação vigente; c) As adaptações necessárias para a correção do fator de potência serão providenciadas pelo consumidor. 4.8. Aumento de Carga O aumento da potência instalada, em transformação, deverá ser previamente solicitado pelo consumidor e apreciado pela Celtins. É necessária a apresentação de projeto elétrico referente às alterações pretendidas. 4.9. Fornecimento dos Materiais da Entrada de Serviço a) À Celtins caberá o fornecimento e a instalação dos seguintes materiais e equipamentos necessários ao atendimento: Equipamentos de medição (medidores, transformadores de corrente transformadores de potencial, chaves de aferição e outros quando necessário); b) Caberá ao interessado o fornecimento e a instalação dos materiais e equipamentos situados a partir do ponto de entrega e não fornecidos pela Celtins; c) Para os casos de atendimento através de ramal de entrada subterrâneo, a partir do poste na rede da Celtins, o consumidor deverá fornecer e instalar os seguintes componentes localizados na estrutura da derivação: Pára-raios; Terminais contráteis; Condutores, eletrodutos e caixas de passagem do ramal de entrada; Condutores, eletrodutos, conectores e eletrodos do sistema de aterramento; Cruzetas, suportes e ferragens para fixação das muflas, pára-raios e eletrodutos; d) Os materiais e equipamentos fornecidos pelo consumidor estarão sujeitos à aprovação da Celtins e, quando aplicável, deverão possuir características de acordo com as normas da ABNT. 4.10. Equipamentos e Acessórios 4.10.1. Condutores e Eletrodos de Terra Deverão ser atendidas as disposições do item 3.21. 4.10.2. Transformadores a) Os transformadores destinados à utilização em entradas de serviço de unidades consumidoras deverão seguir as características prescritas em normas específicas da ABNT e atender os seguintes esquemas de ligação: EMISSÃO: 10/2009 REVISÃO: FOLHA: 15 / 120

Tensão Nominal (kv) Enrolamento Primário 13,8 Triângulo 34,5 Triângulo * tensão de expedição. Norma Técnica de Distribuição Características dos Transformadores Primário Secundário Tapas (kv) Enrolamento Secundário 13,8* 13,2 12,6 36,2 35,35 34,5* 33,0 31,5 Estrela com neutro solidamente aterrado Tensão secundaria (V) 380/220 b) Quando a medição for efetuada em baixa tensão o transformador deverá possuir ficha de ensaio emitida pelos laboratórios cadastrados na Celtins. Transformadores reformados podem ser aceitos, desde que acompanhados de um laudo técnico/ensaio de rotina, expedido por laboratórios cadastrados na Celtins. 4.10.3. Equipamentos de Medição De acordo com a legislação vigente, os equipamentos destinados à medição de energia, para fins de faturamento, serão fornecidos pela Celtins, cabendo ao consumidor preparar o local de instalação dos mesmos, conforme indicação nos padrões construtivos desta norma ou em orientações específicas, se for o caso. 4.10.4. Pára-Raios Os pára-raios destinados à utilização em entradas de serviço de unidades consumidoras deverão possuir as características técnicas prescritas em normas da ABNT e serem, obrigatoriamente, poliméricos. Classe de tensão (kv) Características elétricas Pára-Raios Tensão Nominal (kv) 15 12 36,2 30 Resistor não kinear e invólucro ZnO Material polimerico Corrente de descarga nominal (ka) 10 Proteção do pára-raios Com desligador automático 4.10.5. Chaves Fusíveis As chaves fusíveis destinadas à utilização em entradas de serviço de unidades consumidoras deverão possuir as características técnicas prescritas em normas da ABNT. Em ambientes agressivos poderão ser usadas chaves fusíveis com NBI de maior valor. A chave fusível deverá possuir capacidade mínima de 300 A. EMISSÃO: 10/2009 REVISÃO: FOLHA: 16 / 120

4.10.6. Poste de Concreto Armado Seção Duplo T Os postes de concreto armado seção duplo T, destinados à utilização em entradas de serviço de unidades consumidoras, deverão possuir as características técnicas prescritas em normas da ABNT. 4.10.7. Cruzetas As cruzetas destinadas à utilização em entradas de serviço de unidades consumidoras deverão ser de concreto armado ou aço galvanizado e possuir as características técnicas prescritas em normas da ABNT. 4.10.8. Isoladores Os isoladores destinados à utilização em entradas de serviço de unidades consumidoras deverão ser do tipo pilar de porcelana e possuir as características técnicas prescritas em normas da ABNT. 4.10.9. Isolador de Ancoragem Os isoladores de ancoragem destinados à utilização em entradas de serviço de unidades consumidoras deverão ser do tipo disco porcelana ou bastão polimérico e possuírem as características técnicas prescritas em normas da ABNT. 4.10.10. Conexões As conexões deverão ser executadas com conectores tipo cunha. 4.10.11. Disjuntores Os disjuntores deverão apresentar as seguintes características: Tripolar, com isolamento a óleo ou outro meio normalizado, com dispositivo de abertura mecânica e eletricamente livre, velocidade do mecanismo de abertura e fechamento independente do operador, e com as seguintes características elétricas: 4.10.11.1. Disjuntor 13,8 kv - Uso Interno - Tensão nominal 15 kv - Corrente nominal (mínima) 400 A - Freqüência nominal 60 Hz - Capacidade nominal de interrupção em curto circuito (mínima) 10 ka - Tensão suportável nominal à freqüência industrial durante 1 minuto (eficaz) 34 kv - Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (crista) 95 kv - Tempo total de interrupção (8 ciclos em 60 Hz) 130 ms EMISSÃO: 10/2009 REVISÃO: FOLHA: 17 / 120

4.10.11.2. Disjuntor 34,5 kv Norma Técnica de Distribuição - Uso Interno/Externo - Tensão nominal 36,2 kv - Corrente nominal (mínima) 600 A - Freqüência nominal 60 Hz - Capacidade nominal de interrupção em curto circuito (mínima) 8,37 ka - Tensão suportável nominal à freqüência industrial durante 1 minuto (eficaz) 70 kv - Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (crista) 170 kv - Tempo total de interrupção (8 ciclos em 60 Hz) 130 ms 4.10.12. Chaves Seccionadoras As chaves seccionadoras destinadas à utilização em entradas de serviço de unidades consumidoras deverão possuir as seguintes características: 4.10.12.1. Chave Seccionadora 13,8 kv Tripolar, com mecanismo de operação manual, provida de intertravamento mecânico, com indicador mecânico de posição "ABERTA" ou "FECHADA", no caso de contatos invisíveis e com as seguintes características elétricas: - Uso Interno - Tensão nominal 15 kv - Freqüência nominal 60 Hz - Corrente nominal permanente (mínima) 400 A - Corrente suportável nominal de curta duração (It) 12,5 ka - Duração nominal da It 3 s - Valor de crista nominal da corrente suportável (Id) 31,25 ka - Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (crista): à terra e entre pólos 95 kv - Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (crista): entre contatos abertos 110 kv - Tensão suportável nominal à freqüência industrial durante 1 minuto (eficaz): à terra e entre pólos - Tensão suportável nominal à freqüência industrial durante 1 minuto (eficaz): entre contatos abertos 36 kv 40 kv 4.10.12.2. Chave Seccionadora 34,5 kv Tripolar, com mecanismo de operação manual, provida de intertravamento mecânico, com indicador mecânico de posição "ABERTA" ou "FECHADA" no caso de contatos invisíveis e com as seguintes características elétricas: - Uso Interno - Tensão nominal 38 kv - Freqüência nominal 60 Hz EMISSÃO: 10/2009 REVISÃO: FOLHA: 18 / 120

- Corrente nominal permanente (mínima) 400 A - Corrente suportável nominal de curta duração (It) 12,5 ka - Duração nominal da It 3 s - Valor de crista nominal da corrente suportável (Id) 31,25 ka - Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (crista): à terra e entre pólos 200 kv - Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (crista): entre contatos abertos 220 kv - Tensão suportável nominal à freqüência industrial durante 1 minuto (eficaz): à terra e entre pólos - Tensão suportável nominal à freqüência industrial durante 1 minuto (eficaz): entre contatos abertos 80 kv 88 kv 4.10.13. Transformadores de Proteção Os transformadores para instrumentos, necessários aos serviços de proteção, deverão possuir as seguintes características: 4.10.13.1. Transformador de Potencial 13,8 kv - Uso Interno Externo - Tensão máxima 15 kv 15 kv - Freqüência nominal 60 Hz 60 Hz - Nível de isolamento 34/95 kv 34/110 kv - Meio dielétrico Massa Isolante ou Epóxi Óleo Isolante ou Resina Cicloalifática - Exatidão * * - Potência térmica nominal * * - Tensão primária nominal 13,8 3 kv 13,8 3 kv - Relação nominal 100/120:1 100/120:1 - Grupo de ligação 1 1 * Valor a ser definido no projeto da instalação. 4.10.13.2. Transformador de Potencial 34,5 kv - Uso Interno Externo - Tensão máxima 38 kv 38 kv - Freqüência nominal 60 Hz 60 Hz - Nível de isolamento 70/150 kv 70/200 kv - Meio dielétrico Massa Isolante ou Epóxi Óleo Isolante ou Resina Cicloalifática EMISSÃO: 10/2009 REVISÃO: FOLHA: 19 / 120

- Exatidão * * - Potência térmica nominal * * - Tensão primária nominal 34, 5 3 kv 34, 5 3 kv - Relação nominal 175:1 175:1 - Grupo de ligação 2 2 * Valor a ser definido no projeto da instalação. 4.10.13.3. Transformador de Corrente 13,8 kv - Uso Interno Externo - Tensão máxima 15 kv 15 kv - Freqüência nominal 60 Hz 60 Hz - Nível de isolamento 34/95 kv 34/110 kv - Meio dielétrico Massa Isolante ou Epóxi Óleo Isolante ou Resina Cicloalifática - Exatidão * * - Fator térmico nominal * * - Corrente térmica nominal (Ith) * * - Corrente dinâmica nominal * * - Corrente primária nominal (In) * * - Corrente secundária nominal 5 A 5 A * Valor a ser definido no projeto da instalação. 4.10.13.4. Transformador de Corrente 34,5 kv - Uso Interno Externo - Tensão máxima 38 kv 38 kv - Freqüência nominal 60 Hz 60 Hz - Nível de isolamento 70/150 kv 70/200 kv - Meio dielétrico Massa Isolante ou Epóxi Óleo Isolante ou Resina Cicloalifática - Exatidão * * - Fator térmico nominal * * - Corrente térmica nominal (Ith) * * - Corrente dinâmica nominal * * - Corrente primária nominal (In) * * - Corrente secundária nominal 5 A 5 A * Valor a ser definido no projeto da instalação. EMISSÃO: 10/2009 REVISÃO: FOLHA: 20 / 120

4.10.14. Caixas para Equipamentos de Medição e Proteção As caixas para instalação dos equipamentos de medição e de proteção deverão estar de acordo com as características técnicas prescritas na ETD-06. A Celtins deverá ser consultada previamente quanto à aplicação de modelo de caixa diferente dos tipos normalizados. 4.11. Conservação da Entrada de Serviço a) O consumidor deverá conservar em bom estado os materiais e equipamentos da entrada de serviço; b) Caso seja constatada qualquer deficiência técnica e/ou de segurança, o consumidor será notificado sobre as irregularidades existentes, devendo providenciar os reparos dentro do prazo fixado, conforme legislação vigente; c) O consumidor será responsável por eventuais danos causados aos materiais e equipamentos de propriedade da Celtins instalados dentro dos limites de sua propriedade. 4.12. Fornecimento Provisório a) Considera-se como fornecimento provisório o que se destina a eventos temporários como festividades, circos, parques de diversões, exposições agropecuárias, agrícolas ou industriais, construções ou similares; b) As despesas relativas à instalação e a retirada de redes e ramais, aos serviços de ligação, desligamento e religamento, nos casos de fornecimento em caráter provisório, correrão por conta do consumidor; c) Para o atendimento a ligações em caráter provisório, deverão ser encaminhadas para análise da Celtins a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), referente à entrada de serviço de energia elétrica e a ficha de ensaio do transformador, sendo que esta deverá possuir um prazo de validade máxima de 12 (doze) meses. 4.13. Orientação Técnica As áreas técnica e comercial da Celtins estão à disposição dos interessados para prestar quaisquer esclarecimentos sobre o fornecimento de energia elétrica. 4.14. Casos Omissos Os casos omissos nesta norma e aqueles que apresentem características especiais deverão ser objeto de análise específica por parte da Celtins. 4.15. Projeto Elétrico Para o atendimento a qualquer solicitação com fornecimento em alta tensão será necessária a apresentação de projeto elétrico da entrada de serviço. 4.15.1. Consulta preliminar Os consumidores a serem ligados em tensão primária de fornecimento deverão apresentar uma carta de consulta prévia de viabilidade de conexão que deverá conter: Dados para identificação do cliente; Declaração de carga instalada e demanda prevista; Croqui com a planta de localização da instalação; EMISSÃO: 10/2009 REVISÃO: FOLHA: 21 / 120

Pedido de envio das grandezas elétricas necessárias para a elaboração do projeto elétrico (impedâncias e potência complexas de curto-circuito), quando for o caso. 4.15.2. Elaboração do Projeto Após a análise da consulta preliminar e definida pela Celtins a viabilidade do atendimento, deverá ser elaborado o projeto definitivo para efeito de liberação para construção, em 3(três) vias, assinadas pelo cliente e responsável técnico pelo projeto e execução, se for o caso, com os nomes legíveis identificados sob as respectivas assinaturas, e o numero do CREA -TO. Todo projeto deverá conter os seguintes elementos: 4.15.2.1. Memorial descritivo Deverá ser assinado pelo responsável técnico do projeto, apresentando: a) Objetivo e finalidade do projeto e da instalação; b) Condições gerais sobre normas técnicas seguidas para o projeto e as que deverão ser observadas para a execução do projeto, bem como as recomendações técnicas para a operação das instalações; c) Condições específicas sobre pontos de realce ou de caráter especial do projeto da entrada, da instalação e da carga; d) Cronograma de execução do projeto da entrada e da data prevista para início da operação; e) Regime de trabalho, demandas mensais previstas e previsão de consumo em KWh; f) Acréscimo de potência instalada prevista para os 3(três) primeiros anos. 4.15.2.2. Desenhos Os desenhos das plantas, cortes e vistas deverão ser assinados pelo responsável técnico, com indicação do nome por extenso e o numero do CREA - TO. Deverão constar no projeto os seguintes desenhos: a) Plantas, vistas e cortes das instalações de medição, proteção e transformação, com as escalas indicadas; b) Diagrama unifilar da alta e baixa tensão, com indicação das bitolas dos condutores, potências e fatores de potências das cargas, dispositivos de proteção, etc.; c) Planta de situação do imóvel apresentando: Desenho da quadra onde se localiza o imóvel; Nome das ruas e/ou avenidas delimitantes; Distâncias de localização dos limites da propriedade na quadra e de localização do imóvel na propriedade; Localização do poste e tipo da estrutura da rede de distribuição da Celtins, mais próxima da propriedade; Indicação do ponto de entrega, definido em conjunto com a Celtins. 4.15.2.3. Cálculo de Demanda Deverá ser apresentado o cálculo da demanda utilizado para o dimensionamento dos equipamentos da entrada da instalação. 4.15.2.4. Relação de Material Deverá constar no projeto a relação de materiais de forma clara e precisa, informando explicitamente as especificações a serem utilizadas para a aquisição de materiais e equipamentos da entrada de serviço. EMISSÃO: 10/2009 REVISÃO: FOLHA: 22 / 120

4.15.2.5. Relatório de ensaio do Transformador Norma Técnica de Distribuição Deverá ser entregue junto com o projeto, o relatório de ensaio de rotina do transformador, de acordo com a Norma NBR-5380 da ABNT, juntamente com o diagrama de ligação do mesmo, com o visto de nome por extenso, do responsável técnico e respectivo número do CREA - TO. 4.15.2.6. Carta de Compromisso Deverão constar nos projetos as cartas de compromisso, em 3(três) vias assinadas pelo interessado e responsável técnico pelo projeto alem das assinaturas de 2(duas) testemunhas, bem como a anotação dos documentos de identidade destes. As cartas deverão ser elaboradas conforme modelos anexos conforme sua aplicação. Anexo II Carta de compromisso de ocupação de poste da Celtins. Anexo III Carta de compromisso de manutenção das instalações. 4.15.3. Anotação de Responsabilidade Técnica - A.R.T. Em todo projeto deverá constar a guia de Anotação de Responsabilidade Técnica - A.R.T. do CREA - TO, referente ao projeto elétrico, devidamente, preenchido e autenticado. NOTA: - Caso conste a A.R.T. do responsável técnico ou firma responsável somente pelo projeto, a vistoria da execução da obra só será feita desde de que seja enviado juntamente com o pedido de Vistoria, o recolhimento da A.R.T. do responsável técnico pela execução. 4.15.4. Execução da Obra A execução da obra deverá obedecer aos requisitos técnicos estabelecidos nesta Norma e deverá estar de acordo com o projeto aprovado pela Celtins. O prazo máximo para a execução do projeto é de 6(seis) meses após a sua aprovação. Caso o mesmo não seja executado dentro deste prazo, o projeto deverá ser submetido à nova analise da Celtins. Após a execução da obra o cliente deverá encaminhar à Celtins os pedidos de vistoria e de ligação das instalações. 4.16. Aquisição de Materiais e Execução Buscando assegurar a qualidade dos materiais utilizados na execução de redes de distribuição, a Celtins mantém um cadastro com fichas técnicas de materiais e equipamentos de diversos fornecedores. Este cadastro poderá ser consultado pelos interessados, para orientação na aquisição de materiais e equipamentos e execução de entradas de serviço, solicitando informações diretamente na sede da Celtins. É recomendável que a execução das instalações elétricas da unidade consumidora seja iniciada após a aprovação do projeto elétrico pela Celtins. Caso esta se antecipe à aprovação deste, a eventual necessidade de modificações na obra será de inteira responsabilidade do interessado. a) Após a execução da entrada de serviço, o interessado deverá solicitar a vistoria das instalações seguindo as orientações constantes na carta de aprovação do projeto; b) A ligação e o fornecimento serão efetivados somente após a aprovação da vistoria; c) A Celtins realizará a vistoria de acordo com o projeto elétrico aprovado; Qualquer modificação ocorrida entre a aprovação do projeto e a execução final da obra deverá ser encaminhada à Celtins para nova análise. EMISSÃO: 10/2009 REVISÃO: FOLHA: 23 / 120

4.17. Características do Ramal de Ligação Norma Técnica de Distribuição a) Os condutores poderão ser nus ou protegidos de alumínio; b) A bitola mínima do ramal de ligação deverá ser: - condutores de alumínio nu com alma de aço - 2 AWG; - condutores de alumínio coberto - 35 mm²; c) Em condições normais, o vão livre do ramal de ligação não deverá exceder a 75 m; d) Os condutores do ramal de ligação não poderão passar sobre áreas construídas; e) Os condutores do ramal de ligação não poderão passar sobre terrenos de terceiros; f) O ramal de ligação não poderá ser acessível nas instalações internas ou externas, devendo obedecer às condições apresentadas na tabela 9.7; g) Os condutores do ramal de ligação deverão ser instalados de forma a permitir as seguintes distâncias mínimas em relação ao solo, a 50 C, medi das na vertical, observadas as exigências dos poderes públicos, para travessias sobre: - Trilhos de estradas de ferro eletrificadas ou eletrificáveis: 12,0 m; - Trilhos de estradas de ferro não eletrificadas: 9,0 m; - Rodovias: 7,0 m; - Ruas, avenidas, vias exclusivas para pedestres e entradas para veículos: 6,0 m; h) Quando se tratar de ligações novas, não serão admitidas emendas nos condutores do ramal de ligação. Por ocasião de manutenção e quando absolutamente necessário, as emendas serão admitidas, desde que os condutores não sejam submetidos a esforços mecânicos extraordinários; i) Quando a rede de distribuição for do tipo compacto protegido, o ramal de ligação deverá ser do mesmo tipo, se a rede for do tipo convencional, o ramal de ligação poderá ser do tipo convencional ou compacto protegido; 4.18. Ramal de Entrada 4.18.1. Ramal de Entrada Aéreo a) Deverão ser seguidas as disposições do item 3.18, com exceção dos sub-itens c ; b) O dimensionamento dos condutores do ramal de entrada deverá obedecer aos critérios estabelecidos na NBR 14039. 4.18.2. Ramal de Entrada Subterrâneo (Estrutura de Transição) a) Os condutores do ramal de entrada subterrâneo devem ser de cobre, utilizando-se conexões apropriadas, com tensão de isolamento 12/20 kv, para a tensão nominal de 13,8 kv e 20/35 kv para a tensão nominal de 34,5 kv, próprios para instalação em locais não abrigados e sujeitos a umidade; b) O ramal de entrada subterrâneo, quando se tratar de rede compacta ou convencional, deverá ser instalado conforme indicado na figuras 10.4, 10.5 e 10.6, desenhos A, B, e C; c) As bitolas dos condutores do ramal de entrada subterrâneo deverão estar de acordo com as tabelas de dimensionamento do ramal de ligação e de entrada contidas nas Figuras 10.3; EMISSÃO: 10/2009 REVISÃO: FOLHA: 24 / 120