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1/88 1 OBJETIVO Padronizar as entradas de serviço e estabelecer as condições para o fornecimento de energia elétrica a edificações de múltiplas unidades consumidoras atendidas em tensão secundária ou primária de distribuição. 2 RESPONSABILIDADES Compete aos órgãos de planejamento, suprimento, segurança, engenharia, projeto, construção, ligação, operação, manutenção e atendimento à clientes da Distribuidora, cumprir ao estabelecido nesta norma. 3 DEFINIÇÕES 3.1Barramento Grade formada por barras ou chapas condutoras de eletricidade, isoladas entre si, destinadas a interligar e conseqüentemente equipotencializar os condutores dos diversos circuitos convergentes. 3.2Carga instalada Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kw). 3.3Carga perturbadora Equipamento que, pelas suas características de funcionamento ou potência, possa prejudicar a qualidade do fornecimento a outros consumidores. 3.4Circuito alimentador Condutores instalados entre o Quadro de Distribuição Geral e o Quadro de Distribuição e Medição. 3.5Demanda Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo específico. CÓPIA NÃO CONTROLADA - 3.6Demanda máxima Máxima potência elétrica, expressa em kva, solicitada por uma unidade consumidora durante um período de tempo especificado. 3.7Distribuidora Agente titular de concessão ou permissão federal para prestar o serviço público de distribuição de energia elétrica.

2/88 3.8Edificação de uso coletivo ou de múltiplas unidades consumidoras Conjunto vertical ou horizontal com duas ou mais unidades consumidoras, que ocupam o mesmo terreno privado. 3.9Entrada de serviço Conjunto de componentes elétricos, compreendidos entre o ponto de derivação da rede de distribuição e o quadro de distribuição geral. 3.10Grupo A Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensão igual ou superior a 2,3 kv, ou atendidas a partir de sistema subterrâneo de distribuição em tensão secundária, caracterizado pela tarifa binômia e subdividido em subgrupos. 3.11Grupo B Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensão inferior a 2,3 kv, caracterizado pela tarifa monômia e subdividido em subgrupos. 3.12Limite de propriedade Demarcação que fixa o limite de uma área privada com a via pública no alinhamento designado pelos poderes públicos. 3.13NR10 Norma regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego, relativa à Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade. 3.14Parcelamentos do solo para fins urbanos: Loteamentos, desmembramentos, condomínios e outros tipos de parcelamento do solo, estabelecidos na forma da legislação em vigor, localizados em zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específica, assim definidas pelo plano diretor ou aprovadas por lei municipal. 3.15Poço ou caixa de inspeção Compartimento enterrado destinado a facilitar a passagem dos condutores, ligação de clientes, execução de emendas, aterramento do neutro, execução de testes e inspeções em geral. CÓPIA NÃO CONTROLADA - 3.16Ponto de entrega Ponto de conexão do sistema elétrico da distribuidora com as instalações elétricas da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento. 3.17Quadro de distribuição Módulo constituído de proteção geral, barramento e proteções parciais, alimentado diretamente da rede de distribuição secundária, da subestação do edifício ou de um Quadro de Distribuição Geral.

3/88 3.18Quadro de medição Módulo composto por proteção geral, barramento e caixas, destinado, à instalação dos equipamentos de medição de energia elétrica da distribuidora. 3.19Quadro de distribuição geral Módulo de proteção geral e barramento de distribuição para os circuitos alimentadores dos quadros de distribuição e medição. 3.20Ramal de ligação Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede da distribuidora e o ponto de entrega. 3.21Subestação Parte do sistema de potencia que compreende os dispositivos de manobra, controle, proteção, transformação e demais equipamentos, condutores e acessórios, abrangendo as obras civis e estruturas de montagem. 3.22Unidade consumidora Conjunto composto por instalações, ramal de entrada, equipamentos elétricos, condutores e acessórios, incluída a subestação, quando do fornecimento em tensão primária, caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em apenas um ponto de entrega, com medição individualizada, correspondente a um único consumidor e localizado em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas. 4 CRITÉRIOS 4.1Esta Norma substitui as Normas da Coelba SM04.08-01.2 Fornecimento de Energia Elétrica em Média Tensão à Edificações de Uso Coletivo, SM04.14-01.3 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações de Uso Coletivo, da Celpe SM01.-.2 Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações com Múltiplas Unidades Consumidoras e da Cosern SM04.-.05 Fornecimento de Energia Elétrica à Edificações com Múltiplas Unidades Consumidoras e entrará em vigor em 01 de Janeiro de 2017. CÓPIA NÃO CONTROLADA - 4.2As Normas da Coelba SM04.08-01.2 Fornecimento de Energia Elétrica em Média Tensão à Edificações de Uso Coletivo 9ª edição, SM04.14-01.3 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações de Uso Coletivo 5ª edição, da Celpe SM01.-.2 Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações com Múltiplas Unidades Consumidoras 13ª edição e da Cosern SM04.-.05 Fornecimento de Energia Elétrica à Edificações com Múltiplas Unidades Consumidoras 1ª edição, continuarão em vigor até 31 de Dezembro de 2016. 4.3Informações Gerais 4.3.1Esta Norma se aplica às instalações novas, alteração de carga, reforma de instalações existentes.

4/88 4.3.2Em edificação com múltiplas unidades, cuja utilização da energia elétrica ocorra de forma independente, cada fração caracterizada por uso individualizado constitui uma unidade consumidora. 4.3.3As instalações para atendimento das áreas de uso comum constituem uma unidade consumidora de responsabilidade do condomínio, da administração ou do proprietário do empreendimento. 4.3.4Conforme disposto nos artigos 47 e 48 da Resolução Normativa 414 de 2010 da ANEEL, a distribuidora não é responsável pelos investimentos necessários para a construção das obras de infra-estrutura básica das redes de distribuição de energia elétrica destinadas à regularização fundiária de interesse específico e ao atendimento dos empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras, exceto aquelas destinadas ao atendimento das unidades consumidoras situadas em empreendimentos habitacionais para fins urbanos de interesse social e na regularização fundiária de interesse social, que estejam em conformidade com a legislação aplicável. 4.3.5A responsabilidade financeira pela implantação das obras de que trata o item anterior é do responsável pela implantação do empreendimento ou da regularização fundiária, e devem observar os padrões e normas da Distribuidora. 4.3.6Não se caracterizam como edificações de múltiplas unidades consumidoras, edificações sem área de uso comum, formadas por unidades consumidoras contíguas ou geminadas e dispostas em alinhamento com a via pública e no limite desta, devendo ser ligadas direta e individualmente da rede de distribuição de baixa tensão da Distribuidora. Este tipo de edificação não configura, portanto, condomínio horizontal com agrupamento de medidores. 4.3.7Edificações de até duas unidades consumidoras situadas no mesmo terreno, com a mesma projeção horizontal, sem área de uso comum não devem ser consideradas edificações de múltiplas unidades consumidoras, devendo ser ligadas individualmente da rede de distribuição de baixa tensão da Distribuidora. 4.3.8Esta norma também contempla as edificações que não sejam classificados como empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras tais como: unidades residenciais em becos ou vielas, onde o acesso de rede convencional não seja possível tecnicamente, ou edificações residenciais populares construídas uma sobre a outra com acesso externo e até quatro unidades, devendo estas serem ligadas através de quadro coletivo. CÓPIA NÃO CONTROLADA - 4.4Tensões de fornecimento 4.4.1O fornecimento de energia elétrica em tensão primária de distribuição em sistemas trifásicos é feito nas tensões de 11,95 kv, 13,8 kv e 34,5 kv e em tensão secundária em 380/220 V e 220/127 V, na freqüência de 60 Hz, podendo variar conforme legislação em vigor. 4.4.2Compete à Distribuidora estabelecer a tensão de fornecimento para as unidades consumidoras localizadas em sua área de concessão e em caso de unidades do Grupo A, informar por escrito ao interessado.

5/88 4.4.3A edificação de múltiplas unidades consumidoras deve ser atendida em tensão secundária de distribuição se a demanda total da edificação for menor ou igual a 150 kva no sistema de 220/127 V, ou menor ou igual a 225 kva no sistema 380/220 V e não possuir unidades consumidoras do grupo A. 4.4.4A edificação de múltiplas unidades consumidoras deve ser atendida em tensão primária de distribuição se a demanda total da edificação for maior que 150 kva no sistema de 220/127 V, ou maior que 225 kva no sistema 380/220 V, ou possuir unidades consumidoras do grupo A. 4.5Ponto de entrega 4.5.1A Distribuidora deve adotar todas as providências com vistas a viabilizar o fornecimento, operar e manter o seu sistema elétrico até o ponto de entrega, caracterizado como o limite de sua responsabilidade e observadas as condições estabelecidas na legislação e regulamentos aplicáveis. É de responsabilidade da Distribuidora executar as obras necessárias ao fornecimento e participar financeiramente nos termos da legislação respectiva. 4.5.2A localização do ponto de entrega vai variar de acordo com a forma de atendimento da edificação e de acordo com os seguintes critérios: 4.5.3Edificações atendidas em tensão secundária de distribuição a partir de transformadores instalados na rede de distribuição: 4.5.3.1Na ligação de edificações atendidas em tensão secundária de distribuição o ponto de entrega deve situar-se no limite da propriedade com a via pública podendo ser na fachada da edificação, em poste particular ou em poço de inspeção construído para este fim. 4.5.3.2Na ligação de edificações atendidas em tensão secundária de distribuição, em área de fornecimento por rede aérea, havendo interesse do consumidor em ser atendido por ramal de ligação subterrâneo, o ponto de entrega será na conexão deste ramal com a rede aérea, desde que o ramal não ultrapasse vias públicas ou propriedades de terceiros e que o consumidor assuma integralmente os custos adicionais decorrentes. CÓPIA NÃO CONTROLADA - 4.5.3.3Nos casos de condomínio horizontal, onde a rede elétrica interna não seja de propriedade da Distribuidora, o ponto de entrega deve situar-se no limite da via pública com o condomínio horizontal, conforme legislação em vigor. 4.5.4Edificações atendidas em tensão primária de distribuição com subestação interna à edificação: 4.5.4.1Nos casos de edificações de múltiplas unidades consumidoras, cuja transformação pertença à Distribuidora e esteja localizada no interior do imóvel, o ponto de entrega para as unidades atendidas em baixa tensão, situa-se na entrada do barramento geral.

6/88 4.5.5Nos casos de subestações de uso coletivo com derivações para outras subestações de unidades do Grupo A, os pontos de entrega para estas unidades devem situar-se na conexão entre os cubículos da Distribuidora com os ramais das citadas unidades. 4.5.6Se unidades do Grupo A, situadas numa mesma edificação, estiverem compartilhando uma subestação conforme legislação em vigor, o ponto de entrega deve situar-se no limite de propriedade entre a edificação e a via pública. 4.6Entrada de Serviço 4.6.1Por questões de segurança, cada edificação deve ser atendida através de uma única entrada de serviço. 4.6.2Edificação de múltiplas unidades consumidoras com demanda total menor ou igual a 150 kva, no sistema de 220/127 V, ou menor ou igual a 225 kva no sistema 380/220 V que não possuir unidades consumidoras do grupo A, deve ser atendida com uma única entrada de energia, em tensão secundária de distribuição a partir de transformador instalado na rede de distribuição. 4.6.3Edificação de múltiplas unidades consumidoras do grupo A deve ser atendida com uma única entrada de energia, em tensão primária de distribuição, com cabine de manobra instalada no limite da propriedade com a via pública, onde devem ser instalados os cubículos de onde derivam os ramais para cada cliente. 4.6.4Edificação de múltiplas unidades consumidoras com demanda total da edificação maior que 150 kva no sistema de 220/127 V, ou maior que 225 kva no sistema 380/220 V, que não possuir unidades consumidoras do grupo A, deve ser atendida com uma única entrada de energia, em tensão primária de distribuição e com subestação da distribuidora em área interna a edificação. 4.6.5Edificação de múltiplas unidades consumidoras com demanda total da edificação maior que 150 kva no sistema de 220/127 V, ou maior que 225 kva no sistema 380/220 V, que possuir unidades consumidoras do grupo B e A, deve ser atendida com uma única entrada de energia, em tensão primária de distribuição, com subestação da distribuidora em área interna a edificação e com subestações dos consumidores do grupo A. CÓPIA NÃO CONTROLADA - 4.6.6Edificação de múltiplas unidades consumidoras com demanda total menor ou igual a 150 kva, no sistema de 220/127 V, ou menor ou igual a 225 kva no sistema 380/220 V que possuir unidades consumidoras do grupo B e A, deve ser atendida com uma única entrada de energia, em tensão primária de distribuição, com subestação da distribuidora em área interna a edificação e com subestações dos consumidores do grupo A. 4.6.7No caso especifico do item anterior, 4.6.6, a edificação pode ser atendida com uma única entrada de energia, em tensão secundária de distribuição, a partir de transformador instalado na rede de distribuição, se o carregamento do transformador permitir, e o cliente do grupo A tiver demanda de até 112,5 kva e optar pelo fornecimento em baixa tensão.

7/88 4.7Cabine de manobra 4.7.1Nos casos de fornecimento em tensão primária de distribuição com dupla alimentação ou circuito de reserva, os alimentadores devem convergir para uma única cabine de operação. 4.7.2Edificações de múltiplas unidades consumidoras atendidas em media tensão, a partir de alimentadores de rede de distribuição subterrânea, devem possuir uma cabine de manobra localizada no limite da propriedade com a via pública, com livre acesso às equipes da Distribuidora para instalação e retirada de equipamentos. 4.7.3Para permitir a interligação da edificação à rede de distribuição subterrânea em anel, na cabine de manobra devem ser instalados, no mínimo, dois cubículos de linha e um terceiro que pode ser de linha ou proteção a depender da carga atendida. 4.7.4Edificações com múltiplas unidades consumidoras do grupo A, devem possuir uma cabine de manobra, localizada no limite da propriedade com a via pública, com livre acesso às equipes da Distribuidora para instalação e retirada de equipamentos. 4.7.5 No caso do item anterior (4.7.4), para permitir a interligação da edificação à rede de distribuição aérea, na cabine de manobra devem ser instalados cubículos de linha ou proteção de acordo com o número de consumidores do grupo A e de sua demanda. 4.7.6 As dimensões da cabine de manobra dependerão da quantidade de cubículos instalados, desenhos de referência 24 e 25 do Anexo III. 4.8Ramal de ligação 4.8.1O ramal de ligação deve ser dimensionado a partir da demanda máxima da edificação com múltiplas unidades consumidoras, calculada conforme o Anexo I. 4.8.2O ramal de ligação da edificação deve entrar pela frente do terreno ou pelo endereço postal da unidade. Quando houver interesse da entrada do ramal por um ponto diferente do endereço postal, deve ser encaminhada solicitação com a devida justificativa a Distribuidora para análise. CÓPIA NÃO CONTROLADA - 4.8.3O ramal de ligação deve respeitar as legislações dos poderes municipais, estadual e federal, especialmente quando atravessar vias públicas. 4.8.4Ramais de Ligação para edificações atendidas em tensão secundária de distribuição: 4.8.4.1Os ramais para ligação das edificações de múltiplas unidades consumidoras atendidas em tensão secundária de distribuição devem ser sempre aéreos, podendo ser subterrâneo por determinações públicas ou por necessidade técnica da Distribuidora. 4.8.4.2O ramal de ligação de edificações com todas unidades do grupo B e demanda superior a 88 kva na tensão de 220/127 V e 1356 kva na tensão 380/220 V deve ser subterrâneo.

8/88 4.8.4.3Os ramais de ligação, como também as proteções de BT devem ser dimensionados com base na Tabela 1 e 2 do Anexo II. 4.8.4.4O ramal de ligação aéreo deve ter vão livre máximo de 40 metros, não deve cruzar terreno de terceiros ou passar sobre ou sob área construída, deve ser livre de obstáculos, sem emendas, visível em toda a sua extensão. 4.8.4.5O ramal de ligação não deve ser acessível através de janelas, sacadas, escadas, ou outros locais de acesso de pessoas, devendo obedecer às distâncias mínimas estabelecidas na norma da ABNT, NBR 15688. 4.8.4.6O ramal de ligação deve manter as seguintes distâncias mínimas para o solo na pior condição de trabalho: a) 5,50 m em ruas e avenidas; b) 4,50 m em entradas de prédios e demais locais de uso restrito a veículos (entradas particulares); c) 3,50 m em vias exclusivas de pedestres em áreas urbanas. 4.8.4.7O ramal de ligação aéreo em tensão secundária de distribuição deve ser fixado através de armação secundária dotada de isolador roldana ou olhal. 4.8.4.8Em ramais de ligação subterrâneos derivados de redes aéreas devem ser utilizados poços de inspeção na base do poste e na divisa da via pública com a unidade consumidora (ponto de entrega) espaçados de no máximo 30 metros. 4.8.4.9Os condutores de descida nos postes situados em via pública devem ser protegidos por eletrodutos de aço carbono galvanizado, diâmetro de 76 mm (3 ), parede dupla, com 6 metros de comprimento, fixados no poste por fitas de aço inoxidável ou arame galvanizado. 4.8.4.10O poço de inspeção, situado em via pública, destinado exclusivamente à ligação de unidades consumidoras, deve ser do tipo S1, construído em tijolo ou concreto, pré-fabricado ou não, subterrâneo, cilíndrico, com dimensões internas de 0,6 m de diâmetro por 0,6 m de profundidade, com tampa de ferro fundido, com logotipo da Distribuidora (padrão da Distribuidora). CÓPIA NÃO CONTROLADA - 4.8.4.11Nas áreas internas às edificações, as tampas dos poços podem ser de cimento ou material semelhante ao piso. 4.8.4.12O ramal de ligação subterrâneo deve ser em cabo de cobre, ter camada isolante com proteção mecânica adicional, ter isolação mínima para 1 kv, seção circular compatível com a demanda máxima da edificação e classe de encordoamento 2 (rígido), não compactado. 4.8.4.13Em rede secundária subterrânea os ramais de ligação devem ser conectados diretamente nos condutores da rede secundária no poço de inspeção construído para este fim, através de barramento múltiplo isolado ou através de conectores paralelos com dois parafusos

9/88 recobertos com fitas de auto-fusão e plástica seguindo recomendação do fabricante, compatíveis com as seções dos condutores. 4.8.4.14Os eletrodutos e os poços de inspeção do ramal de ligação não podem ser utilizados para fins não elétricos. 4.8.5Ramais de ligação para edificações atendidas em tensão primária de distribuição: 4.8.5.1Os ramais para ligação das edificações de múltiplas unidades consumidoras atendidas em tensão primária de distribuição devem ser sempre subterrâneos, tendo origem em sistema aéreo ou subterrâneo. 4.8.5.2Os ramais de ligação subterrâneos em 11,95 kv e 13,8 kv devem utilizar condutores de cobre, seção mínima de 50 mm² e isolação plena em EPR para 12/20 kv, padrão da Distribuidora. 4.8.5.3Os ramais de ligação subterrâneos em 34,5 kv devem utilizar condutores de cobre, seção mínima de 50 mm² e isolação plena em EPR para 20/35 kv, padrão da Distribuidora. 4.8.5.4Os ramais subterrâneos para edificações de uso coletivo com demanda de até 5 kw na tensão de 13,8 kv devem ser conectados à rede aérea através de chaves fusíveis de 1 A e elo fusível máximo de 25K. 4.8.5.5Os ramais de ligação com origem no sistema subterrâneo devem ser em anel com interligação através de dois cubículos de linha e um terceiro que pode ser de linha ou proteção a depender da carga atendida. 4.8.5.6Ramais de ligação subterrâneos de até 40 metros, derivados da rede aérea, suprindo uma única cabine transformadora de até 5 kva, podem ser radiais, compostos por quatro condutores com seção mínima de 50 mm² em cobre, sendo um destinado à reserva. 4.8.5.7O quarto condutor, reserva, deve ter sua terminação conectada a uma chave fusível de reserva, instalada entre as outras chaves, no meio da cruzeta, que deve ser energizada juntamente com o cabo reserva a partir da fase da ponta, sendo o cabo reserva devidamente tamponado no interior da subestação. CÓPIA NÃO CONTROLADA - 4.8.5.8Quando for utilizado sistema em anel, ou tratar-se de fornecimento com dupla alimentação, este fornecimento deve ser formado por duas entradas de energia, com três condutores cada, derivadas de postes distintos, espaçadas de pelo menos um vão na rede convencional, convergindo para única cabine de proteção e manobra. 4.8.5.9Compondo o circuito de entrada de média tensão deve existir, em cada uma das alimentações, um condutor de cobre nu, interligado ao neutro da rede urbana, destinado a equipotencialização das massas e aterramento das terminações e blindagens dos condutores.

10/88 4.8.5.10O condutor de cobre definido no item anterior deve ser interligado à malha de terra da subestação predial e possuir seção mínima em função dos condutores fases, conforme a seguinte tabela: Seção do Condutor Fase Cabo de Cobre isolado de 3 mm² Cabo de Cobre isolado de 120 mm² Cabo de Cobre isolado de 70 mm² Cabo de Cobre isolado de 50 mm² Combinação dos Condutores Primários Seção do Neutro Cabo de Cobre nu de 120 mm² Cabo de Cobre nu de 70 mm² Cabo de Cobre nu de 50 mm² Cabo de Cobre nu de 35 mm² 4.8.5.11Os condutores do ramal de ligação, na descida no poste devem ser protegidos por eletroduto de aço carbono galvanizado, parede dupla, diâmetro 1 mm (4 ), de 6 m de comprimento, fixado no poste por fitas de aço inoxidável ou arame galvanizado. 4.8.5.12No poste de descida devem ser construídos: uma base de concreto para fixação do eletroduto de aço e assentada uma curva longa de PVC (com raio de 10 mm); e um poço do tipo PP nas dimensões mínimas de 1,2 m x 0,8 m x 1,3 m ou PE nas dimensões 1,6 m x 1,2 m x 1,3 m, com tampa de ferro conforme padrão da Distribuidora, detalhes nas figuras 1, 2 e 3 do Anexo IV. 4.8.5.13Entre a parte superior do eletroduto e a chave seccionadora os condutores do ramal de ligação devem ser fixados ao poste por calhas de madeira; 4.8.5.14Os condutores do ramal de ligação devem ser instalados em banco de dutos formado por dois tubos de PVC ou de polietileno com alta densidade, com a superfície interna lisa, espaçados entre si por 50 mm, diâmetros nominais de 150 mm para as tensões de 13,8 ou 36,2 kv. 4.8.5.15Ao longo do ramal devem se construídos poços do tipo PP com espaçamento máximo de 30 metros, ou nos pontos de mudança de direção, para o puxamento dos cabos. CÓPIA NÃO CONTROLADA - 4.8.5.16Estes poços podem ser localizados nas vias de acesso ou entre vagas de garagem, não devendo ser localizados embaixo das vagas de garagem. 4.8.5.17Não é permitida emenda de condutores do ramal de entrada dentro de eletrodutos. 4.8.5.18Todas as emendas dos condutores de média tensão devem ser feitas com desconectáveis. 4.8.5.19Os eletrodutos e os poços de inspeção do ramal de ligação não podem ser utilizados para outros fins. 4.8.5.20O banco de dutos do ramal de ligação subterrâneo não pode atravessar terrenos de terceiros.

11/88 4.8.5.21Em condomínios com mais de uma edificação de uso coletivo, atendidas em média tensão e com vias internas, a rede de distribuição na área do condomínio deve obedecer aos critérios estabelecidos nas normas da Distribuidora de projeto de rede de distribuição aérea urbana ou de projeto de rede de distribuição subterrânea. 4.8.5.22Em condomínios com mais de uma edificação de múltiplas unidades consumidoras com as edificações instaladas sobre lajes, a rede de distribuição instalada na área do condomínio deve obedecer à norma para projeto de rede subterrânea. Quando não for possível a instalação em rede subterrânea, os condutores destas redes podem ser instalados em canaleta de concreto, construída no passeio ao lado das vias internas e devidamente vedado com tampas de concreto, em eletrodutos envelopados em concreto em baixo do passeio, em bandejas (eletrocalhas) instaladas embaixo das lajes, ou em um misto dos tipos de instalações citadas, obedecendo às normas aplicáveis, anexo IV. 4.8.5.23 No caso de rede de distribuição instalada sobre laje em eletrodutos envelopados em concreto em baixo de passeio devem ser construídos poços com a finalidade de puxamento do cabo e execução de emendas com dimensões 1,2 m x 0,8 m x 0,4 m e 1,6 m x 1,2 m x 0,4 m, respectivamente, espaçados de no máximo 30 m e em todos os pontos de mudança de direção. 4.8.5.24 A rede de distribuição instalada em eletrodutos envelopado em concreto em baixo do passeio, ou em canaleta deve ser sinalizada devidamente conforme o padrão da Distribuidora. 4.8.5.25 A sinalização deve ser realizada com placas metálicas devidamente fixadas nas placas de concreto, figuras 9 e 10 do anexo IV. 4.8.5.26As placas de sinalização devem ser instaladas a cada 10 metros em trechos menores que 50 metros ou em locais de jardim, estacionamento ou passagens. Nos demais trechos devem ser instaladas a cada 30 metros. 4.8.5.27Nas redes de distribuição instaladas em bandejas em baixo da laje devem ser instalados alçapões para o puxamento dos cabos, espaçados de no máximo 30 metros e em todos os pontos de mudança de direção. CÓPIA NÃO CONTROLADA - 4.8.5.28As bandejas devem ser de aço galvanizado a fogo, lisas, sem furos, aberta na parte superior, conforme detalhes nas figuras 4, 5, 6 e 7 do anexo IV. 4.8.5.29As bandejas em baixo da laje devem guardar uma distância mínima ao solo de 2,3 metros e máxima de 3,5 metros. 4.8.5.30As bandejas com a rede de média tensão não devem ser compartilhadas com rede de baixa tensão, ou utilizadas para qualquer outro fim. 4.8.5.31As partes metálicas das bandejas devem ser aterradas. 4.8.5.32As bandejas com a rede de média tensão não deve cruzar com bandejas de baixa tensão ou outras tubulações.

12/88 4.9Subestação 4.9.1As Edificações de múltiplas unidades consumidoras que possuam demanda máxima superior a 150 kva nas áreas de tensão secundária de 220/127 V ou 225 kva em 380/220 V devem dispor de compartimento com livre e fácil acesso, condições adequadas de iluminação, ventilação e segurança, destinado exclusivamente à instalação de equipamentos de transformação, proteção e outros da Distribuidora, necessários ao atendimento das unidades consumidoras. 4.9.2Considera-se como condições adequadas de acesso, subestações localizadas no mesmo nível ou no máximo um andar de desnível da rua, com uma distância máxima de 40 metros do passeio da via pública, situadas em áreas acessíveis a veículos utilitários leves, com portas metálicas de abertura para a área externa, acessíveis a qualquer momento, por prepostos da Distribuidora. 4.9.3 Em condomínios com mais de uma edificação de múltiplas unidades consumidoras, atendidas em média tensão, é permitido, a subestação, suprir mais de uma edificação, porém com transformadores diferentes atendendo cada uma das edificações e desde que a distância do QGBT a prumada de cada edificação não ultrapasse 40 m. 4.9.4O compartimento destinado à subestação da Distribuidora, não pode ser utilizado para fins diferentes da transformação, operação e proteção da transformação. 4.9.5A subestação deve ser dotada de iluminação artificial de acordo com os níveis de iluminamento estabelecidos pela ABNT. Para este fim deve ser instalada pelo menos uma arandela na parede, em área acessível da subestação, na altura mínima de 2 metros. 4.9.6No interior da subestação, não é permitida a existência de canalizações e de materiais combustíveis. 4.9.7Deve existir proteção contra incêndio através de dois extintores de 6 kg de CO², na parte externa da subestação, próximo à porta de entrada, protegido contra intempéries e devidamente sinalizado. CÓPIA NÃO CONTROLADA - 4.9.8A ventilação da subestação deve acontecer através de janelas protegidas por combogós, tipo veneziana, devidamente telados com malha de 6 a 13 mm e acesso para o ar livre. 4.9.9As aberturas para ventilação natural devem ser em número de duas, situadas em paredes opostas, uma para entrada de ar a 50 cm do piso e outra para saída do ar quente, situada o mais próximo possível do teto. 4.9.10A área em m² para cada janela da ventilação deve ser calculada pela fórmula: A=0, 2P, onde P é a potência de transformação em kva instalada, sendo a área mínima = 1 m². 4.9.11O piso da subestação deve ter uma inclinação de 2% na direção de, pelo menos, um dreno de água com diâmetro mínimo de 1 mm.

13/88 4.9.12Subestações com unidades transformadoras com isolação a óleo devem possuir sistema de drenagem ou coleta de óleo. Quando as unidades transformadoras forem de 5 kva o sistema de drenagem ou coleta de óleo deve ter uma capacidade volumétrica mínima de 250 litros. Desenho 15 do Anexo III. 4.9.13O teto da subestação deve ser através de laje de concreto armado, impermeável para a pressão da camada de água que possa acumular-se na laje. 4.9.14As portas das subestações devem ser de chapa metálica, abrir para fora e possuírem trinco tipo ferrolho com cadeado padrão da Distribuidora. 4.9.15Para garantir que a abertura da porta possa se processar a qualquer tempo devem ser instalados pelo lado de fora da subestação, no mínimo dois piquetes, a pelo menos 0,8 m da porta. 4.9.16A porta e a área de circulação no interior da subestação deve permitir a retirada dos equipamentos avariados independentemente de manuseio dos demais equipamentos existentes. 4.9.17Deve existir acesso à subestação de modo a permitir fácil instalação ou retirada dos transformadores e equipamentos, não sendo permitido escadas. 4.9.18As dimensões mínimas das portas, bases e áreas de circulação das subestações dependem da potência dos transformadores, conforme tabela abaixo. Dimensões mínimas de projeto Potência do Transformador Largura da Porta Área de Circulação Dimensões da Base Até 225 kva 1,5 m 1,5 m 1,0 m x 1,5 m 5 kva 1,8 m 1,8 m 1,5 m x 2,0 m 4.9.19Na subestação de uso coletivo deve ser previsto um cubículo modular com dimensões aproximadas de 0,6x1,8x1,0 m (largura x altura x profundidade), para proteção e seccionamento de cada unidade transformadora. CÓPIA NÃO CONTROLADA - 4.9.20Caso a subestação de uso coletivo possua um único transformador com potência até 225 kva e ramal de ligação exclusivo, derivado de rede aérea, com comprimento inferior a 40 m, o cubículo pode ser dispensado. 4.9.21Os cubículos de proteção das subestações de uso coletivo devem ter seus fusíveis dimensionados de acordo com a potência do transformador protegido, conforme a tabela seguinte:

14/88 Especificação Fusível HH por Transformador - 15 kv Potência do Transformador. Fusível HH Código kva A 112,5 16 2623032 150 25 2623033 225 25 2623033 5 50 2623035 4.9.22Na frente dos cubículos, deve existir espaço livre de pelo menos 1,2 m para operação das chaves e manuseio das terminações. 4.9.23Os cubículos devem ser instalados o mais próximo possível da porta de acesso à subestação. 4.9.24Sob os cubículos deve ser construído um fosso ou canaleta a 50 cm da parede da subestação e largura compatível com os modelos dos cubículos projetados, para servir de leito aos condutores. 4.9.25As subestações derivadas de redes subterrâneas devem dispor de dois cubículos de linha para entrada e saída dos alimentadores, além de um cubículo de proteção por unidade transformadora. 4.9.26A base para instalação do transformador no interior da subestação deve situar-se no mesmo nível do piso, pelo menos a 0,5 m da parede e a 1 m e 1,5 m de outras bases para transformadores até 225 ou 5 kva respectivamente. 4.9.27O pé direito mínimo para as subestações abrigadas, que utilizam transformadores com buchas para terminais desconectáveis isolados, é de 2,6 m. 4.9.28Os transformadores utilizados em subestações de uso coletivo devem ser trifásicos e ter buchas especiais para conexão através de terminais desconectáveis de média tensão. CÓPIA NÃO CONTROLADA - 4.9.29Em subestações com vários transformadores deve ser pintado nos Quadros de Distribuição e Medição, de forma legível, o código operativo do transformador que alimenta o respectivo quadro. 4.9.30Não devem existir partes vivas nas interligações dos equipamentos nem nos barramentos de baixa tensão dos transformadores existentes na subestação. 4.9.31Os terminais de BT dos transformadores devem ser protegidos contra contatos acidentais através de fita isolante ou coberturas isolantes termo-contráteis. 4.9.32As potências padronizadas para os transformadores com buchas especiais para conexão com desconectáveis de média tensão, são: 75 kva; 112,5 kva; 150 kva; 225 kva e 5 kva.

15/88 4.9.33A interligação entre os terminais do transformador e a chave geral do barramento foi dimensionada para suprir a demanda máxima e limitar a queda de tensão em 1% com bitolas mínimas conforme tabela: Dimensionamento dos Cabos de Saída dos Transformadores Potência do Transformador 75 kva 112,5 kva 150 kva 225 kva 5 kva Tensão Secundária Condutor de Baixa Tensão CÓPIA NÃO CONTROLADA - Código do Conector adequado 220/127 V 1 x 150 mm² por fase 2420242 380/220 V 1 x 95 mm² por fase 2420232 220/127 V 2 x 95 mm² por fase 2420232 380/220 V 1 x 150 mm² por fase 2420242 220/127 V 2 x 150 mm² por fase 2420242 380/220 V 1 x 150 mm² por fase 2420242 220/127 V 2 x 240 mm² por fase 2425149 380/220 V 2 x 150 mm² por fase 2420242 220/127 V 5 X 240 mm² por fase 2425149 380/220 V 3 x 240 mm² por fase 2425149 4.9.34A quantidade e respectivas potências dos transformadores recomendados para as subestações de uso coletivo devem estar de acordo com a seguinte tabela: Arranjos para montagem de subestações abrigadas Demanda da instalação Número de Potencia máxima kva transformadores do transformador até 150 1 150kVA acima de 150 até 225 1 225kVA acima de 225 até 450 2 225kVA acima de 450 até 9 3 ou 4 225kVA acima de 9 n 5kVA 4.9.35Em caso de unidades comerciais deve ser prevista base de reserva conforme a seguinte tabela: Base de reserva de transformadores Número de Potência máxima Número de bases transformadores do transformador para transformadores 1 150kVA 1 1 225kVA 2 2 225kVA 3 3 ou 4 225kVA 4 n 5kVA n + 1 4.9.36Os condutores de média tensão situados dentro da subestação devem ser identificados através de anilas com marcação das fases e fitas coloridas, seguindo o estipulado na norma ABNT NBR 6251, com o seguinte código de cores:

16/88 a) Fase A cor vermelha; b) Fase B cor branca; c) Fase C cor marrom. 4.9.37Os condutores de baixa tensão situados dentro da subestação devem ter suas fases identificadas através anilas e de fitas coloridas, seguindo o estipulado na norma ABNT NBR 6251, conforme o seguinte código de cores: a) Fase A cor preta; b) Fase B cor branca; c) Fase C cor vermelha; d) Neutro cor azul claro; e) Proteção - cor verde-amarela ou verde. 4.9.38As subestações abrigadas devem ser projetadas com base nos desenhos de referência do Anexo III, numerados de 1 a 14, que devem servir como modelos orientativos para as diversas montagens das cabines transformadoras. 4.9.39 As canaletas na subestação devem ser construídas preferencialmente próximas às paredes e ter dimensões mínimas de: largura 4 mm e profundidade 2 mm, conforme Anexo III, desenhos 1 a 14. 4.10Compartilhamento de subestações 4.10.1Pode ser efetuado fornecimento de energia elétrica a mais de uma unidade consumidora do Grupo A, por meio de subestação transformadora compartilhada. 4.10.2Somente podem compartilhar subestação transformadora, unidades do Grupo A, localizadas em uma mesma propriedade, ou em propriedades contíguas, sendo vedada a utilização de propriedade de terceiros, não envolvidos no referido compartilhamento. 4.10.3O compartilhamento de subestação transformadora deve ser sempre solicitado por escrito, pelo responsável pela unidade consumidora que deseja usar o compartilhamento das instalações, com a autorização formal do proprietário da subestação transformadora. CÓPIA NÃO CONTROLADA - 4.10.4A solicitação de compartilhamento e a autorização formal são parte integrante do projeto elétrico apresentado para analise e liberação da Distribuidora. 4.10.5Não é permitida a adesão de outras unidades consumidoras, além daquelas inicialmente pactuadas, salvo mediante acordo entre os consumidores participantes do compartilhamento e a Distribuidora. 4.10.6Cabe exclusivamente ao proprietário das instalações a compartilhar, arbitrar as condições de custeio para a operação e manutenção da subestação transformadora e firmar acordo direto com os novos integrantes, excluindo-se a Distribuidora de qualquer interferência ou responsabilidade.

17/88 4.10.7Do ponto de vista da Distribuidora e sob os aspectos formais das condições gerais de fornecimento de energia elétrica, o responsável legal pela manutenção e operação da instalação compartilhada é sempre o proprietário da mesma. 4.10.8Em caso de subestação compartilhada, as medições devem ser individuais, podendo ser em média tensão ou tensão secundária, a depender das cargas. 4.10.9No caso de subestações situadas em prédios com múltiplas unidades consumidoras dos Grupos A e B: 4.10.9.1 Os transformadores da Distribuidora e dos consumidores do grupo A devem ser instalados em áreas independentes, separadas por parede inteira, com acessos por portas independentes. 4.10.9.2Na área da Distribuidora devem ser instalados cubículos de linha ou proteção, de acordo com a demanda, para derivação dos ramais dos consumidores de grupo A. 4.10.9.3Os cubículos, mencionados no item anterior, tem função especifica de permitir o seccionamento do ramal do consumidor do grupo A e proteger a rede da Distribuidora. 4.10.10As subestações particulares de unidades atendidas em média tensão, quando esta faz parte integrante da edificação, devem ter seus transformadores com isolação a seco. 4.10.11Nos casos de subestações particulares de unidades atendidas em média tensão, quando esta não faz parte integrante da edificação, os transformadores podem ser com isolação a óleo. 4.11Utilização de geradores particulares e sistemas de emergência. 4.11.1É permitida a instalação de geradores particulares desde que seja instalada uma chave reversível com intertravamento mecânico, separando os circuitos alimentadores, do sistema da Distribuidora e dos geradores particulares, de modo a reverter o fornecimento. CÓPIA NÃO CONTROLADA - 4.11.2Conforme disposto na norma NBR 13534, é obrigatória a disponibilidade de geração própria (fonte de segurança) para as unidades consumidoras que prestam assistência à saúde, tais como: hospitais, centros de saúde, postos de saúde e clínicas. 4.11.3Os circuitos de emergência supridos por geradores particulares devem ser instalados independentemente dos demais circuitos, em eletrodutos exclusivos, passíveis de serem vistoriados pela Distribuidora até a chave reversível, conforme disposto na norma para Instalação de Geradores Particulares em Baixa Tensão. 4.11.4Os geradores particulares devem ser previstos em projeto e os circuitos de interligação com a rede elétrica submetidos à liberação e inspeção da Distribuidora. 4.11.5 O quadro de manobras deve ser lacrado, deixando disponível para o cliente somente o acesso ao comando da chave reversível.

18/88 4.11.6Não é permitido o paralelismo contínuo entre geradores particulares de pequeno porte e o sistema elétrico da Distribuidora. 4.11.7Em situações excepcionais, que sejam objeto de estudo a ser apresentado com subseqüente liberação da Distribuidora, permite-se o paralelismo momentâneo de geradores com o sistema da mesma, desde que atendam ao disposto na norma Paralelismo Momentâneo de Gerador com o Sistema de Distribuição, com Operação em Rampa. 4.12Ramal de entrada 4.12.1O ramal de entrada em baixa tensão deve ser dimensionado de maneira semelhante ao ramal de ligação. 4.12.2O ramal de entrada deve ser instalado pelo consumidor atendendo aos padrões da Distribuidora. 4.12.3O ramal de entrada deve ser inspecionado e aprovado previamente pela Distribuidora antes de ser efetuada a ligação definitiva da unidade consumidora. 4.12.4Os condutores do ramal de entrada devem ser de cobre, classe de encordoamento 2 (rígido) ou 5 (flexível) com isolação mínima de 750 V. Nos casos de ramal subterrâneo, o cabo deve ter camada isolante com proteção mecânica adicional e isolação mínima para 0,6/1 kv. 4.12.5Se for utilizado cabo flexível (classe de encordoamento 5), o ramal de entrada, instalado entre o ponto de entrega e o lado fonte do disjuntor geral, deve possuir terminais apropriados para as conexões com o ramal de ligação e com o disjuntor geral. 4.13Quadro de distribuição geral (QDG) 4.13.1Deve ser previsto, para cada edificação de múltiplas unidades consumidoras, um quadro de distribuição geral com dispositivo de proteção e seccionamento, conforme previsto na NBR 5410, instalado em local de fácil acesso e livre de inundação. CÓPIA NÃO CONTROLADA - 4.13.2Em edificações atendidas em tensão secundária de distribuição: 4.13.2.1O quadro de distribuição geral deve ser instalado no pavimento térreo da edificação ou, no máximo, em pavimento imediatamente superior ou inferior ao térreo e a uma distância igual ou inferior a 30 m do ponto de entrega. 4.13.3Em edificações atendidas em media tensão com subestação da distribuidora: 4.13.3.1O quadro de distribuição geral deve ser instalado em parede contígua à subestação e interligado à malha de terra desta. 4.13.4Os quadros de distribuição devem prever disjuntores para proteção dos circuitos alimentadores dos quadros parciais.

19/88 4.13.5O dispositivo de proteção geral de baixa tensão deve possuir capacidade de interrupção mínima de 10 ka. 4.13.6A caixa de barramento deve possuir tampa cega de aço ou alumínio com janela para operação do disjuntor e dispositivos para permitir no mínimo a colocação de dois parafusos de segurança aço 6 x 16 mm (rosca M6), a tampa deve abrir lateralmente e ser fixada através de dobradiças. Ver desenho - referência 17 do Anexo III. Qualquer outro dispositivo pode ser utilizado desde que aprovado previamente pela Distribuidora. A alavanca de acionamento do disjuntor geral deve estar acessível para manobra, sem violação do lacre. 4.13.7Os dispositivos para colocação dos parafusos devem ser instalados na caixa de barramento a uma distância de ¼ da altura do quadro medido a partir do topo e a ¼ da altura do quadro medido a partir da base inferior, sendo fixado na porta de fechamento da caixa no lado oposto às dobradiças. Ver detalhe deste dispositivo no desenho 20 do Anexo III. 4.13.8Os barramentos devem ser compostos por barras de cobre nu ou blindados, dimensionadas em função da carga. Quando construído em barras de cobre nu, conforme tabela 4 do Anexo II, deve-se utilizar, para as conexões, o terminal de pressão padronizado conforme desenho 22 do Anexo III. 4.13.9Os barramentos blindados devem atender às seguintes exigências específicas: 4.13.9.1Serem fabricados em liga de cobre estanhado com espessura mínima de 8 µm, com condutividade mínima de 95% IACS a 20 C. O corpo en volvente deve ser de material polimérico de alta resistência mecânica e às intempéries, conforme desenho 23 do Anexo III. 4.13.9.2Apropriados para permitir a conexão de condutores de cobre de seção entre 6 mm² e 50 mm² e corrente máxima de 3 A. 4.14Centro de Medição 4.14.1Em situações onde existam até cinco unidades consumidoras monofásicas de baixa renda, em um mesmo terreno ou imóvel, pode-se instalar as caixas de medição em muro ou mureta de alvenaria. Neste caso, cada unidade consumidora tem entrada de serviço distinta e não é necessária a instalação do quadro de distribuição geral. CÓPIA NÃO CONTROLADA - 4.14.2Nos demais casos os pontos de medição devem ser agrupados em um ou mais centros de distribuição e medição, em locais facilmente acessíveis aos leituristas. 4.14.3O centro de medição deve ser instalado em parede, muro, mureta ou sala de medição. 4.14.4Em edificações de múltiplas unidades consumidoras, o centro de medição deve situar-se no pavimento térreo ou em pavimento imediatamente superior ou inferior. 4.14.5Nos locais dos centros de medição não devem ser instalados sensores de presença para controle da iluminação.

20/88 4.14.6No interior dos quadros de medição devem ser pintados de forma legível códigos vinculando os medidores às respectivas unidades consumidoras. 4.14.7Os locais onde se situam os quadros de distribuição e medição devem permitir um afastamento mínimo de 0,7 m da face externa do quadro (com as portas abertas) à parede livre oposta. 4.14.8Nos casos onde existam quadros em duas paredes opostas, o espaço entre as paredes deve ser tal que com as portas dos quadros abertas, na pior condição, permita um espaçamento mínimo de 0,7 metros para circulação emergencial de pessoas. 4.14.9Os quadros de distribuição e medição das edificações devem ser dimensionados para comportar um medidor para cada unidade consumidora ou salas com possibilidade de individualizar a medição. 4.14.10Nas edificações de múltiplas unidades consumidoras prediais, residenciais ou comercias, em municípios atendidos na tensão secundária de 220/127 V, nos quadros de medição só devem ser instaladas caixas polifásicas. 4.14.11A condição descrita acima não vale para os quadros de medição atendendo unidades em becos e vielas. 4.14.12Nos quadros de medição devem ser instaladas caixas dentro dos padrões da Distribuidora, ver desenho ilustrativo 17 no Anexo III. 4.14.13Os medidores das unidades consumidoras devem ser instalados em caixas de medição dentro dos quadros projetados e instalados pelo interessado obedecendo aos padrões da Distribuidora. 4.14.14No interior da caixa de medição, não é permitido a existência de circuitos destinados ao suprimento de outras unidades consumidoras. Ver desenho 17 do Anexo III. CÓPIA NÃO CONTROLADA - 4.14.15Como opção ao quadro de medição tradicional, podem ser empregados, nas edificações de múltiplas unidades consumidoras, quadros de medição modular em material polimérico, desde que estejam homologados pela Distribuidora. Ver desenho 18 do Anexo III. 4.14.16Para aplicação do quadro modular, citado no item anterior, 4.14.15, deve ser encaminhado a Distribuidora o projeto do quadro, no momento da apresentação do projeto elétrico pelo cliente, para análise e aprovação. 4.14.17Os quadros modulares não podem ser aplicados para a medição de unidades localizadas em vielas ou em edificações em que esteja dispensada a apresentação de projeto elétrico a Distribuidora, de acordo com os critérios desta norma.

21/88 4.14.18Também podem ser aplicados em edificações de múltiplas unidades consumidoras conjuntos metálicos para medição, desde que estejam homologados pela Distribuidora, conforme desenho 19 do Anexo III. 4.14.19Para aplicação do conjunto metálico, citado no item anterior, 4.14.18, deve ser encaminhado a Distribuidora o projeto do conjunto, no momento da apresentação do projeto elétrico pelo cliente, para análise e aprovação. 4.14.20Os conjuntos metálicos não podem ser aplicados para a medição de unidades localizadas em vielas ou em edificações em que esteja dispensada a apresentação de projeto elétrico a Distribuidora, de acordo com os critérios desta norma. 4.14.21Cada unidade consumidora deve possuir apenas um ramal de entrada e uma única medição. 4.14.22Os quadros de medição com as caixas e seus acessórios são fornecidos e instalados pelos interessados. Cabe à Distribuidora instalar os medidores, acessórios e equipamentos necessários à medição. 4.14.23A caixa de medição e a caixa de disjunção podem ser fixadas em folha de compensado naval de 10 mm de espessura ou em chassis de alumínio. Para a fixação na madeira, devem ser utilizados três parafusos de rosca soberba. Para o chassi de alumínio, devem ser utilizados parafusos com porcas. 4.14.24A caixa polimérica de medição e a caixa de disjunção podem ser fixadas diretamente na parede da sala de medidores com parafusos e buchas de plástico ou ainda embutidas. 4.14.25A caixa polimérica de medição e a caixa de disjunção devem ser instaladas, de modo que a base inferior da caixa mais baixa situe-se a uma altura mínima de 25 cm do solo e que a face superior da caixa de medição mais alta não exceda 180 cm do solo. 4.14.26As interligações das caixas com o barramento devem ser feitas através de eletroduto de PVC rígido rosqueável, segundo a norma NBR 15465. CÓPIA NÃO CONTROLADA - 4.14.27Os circuitos de alimentação das unidades consumidoras, incluindo os condutores de neutro e proteção, devem ser individuais a partir do barramento. 4.14.28As interligações entre o barramento e os medidores das unidades consumidoras devem ser executadas com condutores de cobre com classe de encordoamento 2 (rígido) ou 5 (flexível) e isolação para 750 V ou 0,6/1 kv. 4.14.29Os condutores dos circuitos de alimentação das unidades consumidoras a partir do medidor devem ser de cobre, classe de encordoamento 2 (rígido) ou 5 (flexível) e isolados para 750 V ou 0,6/1 kv.

22/88 4.14.30No caso da interligação seja executada com condutores com classe de encordoamento 5 (flexível), devem obrigatoriamente ter suas extremidades conectadas utilizando terminais maciços de compressão tipo curto aplicados com ferramenta apropriada e conforme recomendada pelo fabricante. 4.14.31Circuitos medidos e não medidos não podem coexistir nos mesmos eletrodutos, eletrocalhas e poços de inspeção. 4.14.32 Eletrocalhas com circuitos em BT não medidos (se existirem) devem ter as suas tampas soldadas, fixadas com arrebites ou por outro meio. 4.14.33 Não devem ser instaladas tubulações de água acima das eletrocalhas. 4.15Aterramento 4.15.1As edificações de múltiplas unidades consumidoras atendidas em tensão secundária de distribuição devem adotar o esquema de aterramento TNS. 4.15.2As edificações de múltiplas unidades consumidoras atendidas em tensão primária de distribuição devem adotar o esquema de aterramento TNR. 4.15.3Aterramento da Subestação 4.15.3.1As subestações devem possuir malha de terra com, no mínimo, quatro hastes de 16x24 mm formando um quadrilátero de lado d 3 m e interligadas entre si com cabo de cobre de seção circular mínima de 50 mm². 4.15.3.2Todas as partes metálicas não energizadas da subestação devem ser interligadas à malha de terra existente através de cabo de cobre nu seção mínima 35 mm². 4.15.3.3No circuito de entrada de média tensão deve existir um condutor de cobre nu interligado ao neutro da rede urbana e a malha da subestação, destinado a eqüipotencialização das massas e aterramento das terminações e blindagens dos condutores. CÓPIA NÃO CONTROLADA - 4.15.4Aterramento dos Quadros 4.15.4.1O quadro de distribuição geral e os quadros de medição situados no pavimento térreo devem ser aterrados e podem ser conectados através de poços de inspeção, conforme desenho 16 do Anexo III, em malha de terra formada por 3 (três) hastes. 4.15.4.2Os quadros de distribuição geral e os quadros de medição situados em pavimentos elevados devem ser aterrados e ter os condutores neutro e proteção interligados à malha de terra da subestação. 4.15.4.3O condutor que interliga a malha da subestação com os quadros acima citados deve ter seção mínima de 35 mm².