Tudo em nossa vida é fruto de alianças A mais sublime e elevada de todas as alianças que você já fez foi quando você abraçou a Nova Aliança em Cristo Jesus, Pela qual tudo o que era seu se tornou dele e tudo que era dele se tornou seu Tudo o que você tinha não prestava: pecado, miséria, derrota, maldição e morte. Por causa da aliança, tudo isto Ele tomou sobre Si e destruiu na cruz, pelo poder da Sua morte, sepultura e ressurreição. Em troca, Ele tornou você herdeiro de todas as riquezas insondáveis da Sua glória.
Esta aliança com Cristo afetará todos os seus níveis de relacionamentos. Pelo batismo nas águas, você dá testemunho público de que, não apenas fez uma aliança com Cristo, mas também com a Igreja local, que é a única agência autorizada do Seu Reino aqui na terra. Quanto você decide se tornar parte deste corpo, está na realidade fazendo uma aliança com ele. Tudo o dele é seu e tudo o que é seu é dele, nos termos da aliança.
Pode ser descrita de cinco diferentes maneiras: 1. Uma Aliança com a Igreja é uma promessa. Quando um discípulo aceita os termos da aliança de membresia com a Igreja, está fazendo uma promessa a Deus, à Igreja local, e a si mesmo. A abrangência da sua promessa está contida nos termos da aliança.
1. Uma Aliança com a Igreja é um resumo de como concordamos viver. Enquanto nossa declaração de fé é um bom resumo do que cremos, nossa Aliança com a Igreja é um resumo de como concordamos viver mais importante, é um resumo de como Deus deseja que vivamos. Não inclui cada comando explícito a ser obedecido, mas dá um resumo geral do que significa viver como um discípulo de Cristo.
3. Uma Aliança com a Igreja é um sinal de compromisso. Um compromisso com Deus, Sua igreja, e a santidade pessoal. 4. Uma Aliança com a Igreja é uma declaração ética. Está o entendimento de que ser membro da instituição Igreja envolve ser responsabilizado a viver de maneira coerente com um entendimento comum da Escritura.
3. Uma Aliança com a Igreja é um padrão bíblico. É útil numa Igreja que pratica a disciplina Bíblica. Como membros de uma Igreja, nós exortamos um ao outro a ter vida santa e confrontamos os que persistem no pecado.
A aliança dos discípulos numa igreja local envolve compromisso de adorar ao Senhor corporativamente, edificando os irmãos pela exortação mútua e serviço, cooperando na missão e sendo responsabilizados de viver de modo agradável ao Senhor, como uma testemunha da verdade de Cristo no mundo.
A aliança com a Igreja é um caminho sábio e útil para os que desejam andar juntos em obediência ao Senhor e numa maneira digna do Evangelho de Cristo (Filipenses 1:27). Isto é evidente quando consideramos como o Novo Testamento ensina sobre o governo e a disciplina da Igreja e a responsabilidade mútua dos discípulos, evidenciando assim o conceito de aliança dos discípulos.
O Governo da Igreja Implica em Prestação de Contas da Membresia O Novo Testamento ensina que a igreja local tem um corpo de oficiais que têm a responsabilidade especial de equipar (Efésios 4:11), cuidar dos (Atos 20:28) e ensinar (1 Timóteo 3:2; Tito 1:9) os discípulos.
O Novo Testamento ensina ainda que os discípulos devem respeitar (1 Tessalonicenses 5:12s.) e ser submissos (Hebreus 13:17) a estes líderes, mas não tratá-los como infalíveis (1 Timóteo 5:20), nem no lugar de Cristo (Mateus 23:8-12). São servos e não senhores (Lucas 22:26), e sua liderança brota do seu chamado divino para servir (Atos 20:28) e não de seu desejo de governar. Sua liderança não substitui a congregação de crentes como o corpo com autoridade final sob a liderança do Senhor (Mateus 18:17; 1 Coríntios 5:4; Atos 6:3; 15:22).
Todo este quadro de líderes chamados e pessoas que afirmam sua liderança, supõe a existência de uma "membresia de Igreja" que consiste numa vida corporativa de responsabilidade mútua. Liderança e submissão não têm qualquer significado onde não há compromisso de prestação de contas.
A Disciplina da Igreja Implica em Prestação de Contas da Membresia. Jesus disse: "Ora, se teu irmão pecar, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, terás ganho teu irmão; mas se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda palavra seja confirmada. Se recusar ouvi-los, dize-o à igreja; e, se também recusar ouvir a igreja, considera-o como gentio e publicano" (Mateus 18:15-17).
O que isto implica é que os cristãos devem ser membros de Igrejas onde serão considerados responsáveis por andar de uma maneira que agrada ao Senhor. Se não houvesse um relacionamento de prestação de contas, seria sem sentido "contá-lo à igreja," porque a pessoa que ofende simplesmente diria: "a igreja não tem nenhuma jurisdição sobre mim" (ver também 1 Coríntios 5).
sugere a necessidade de os crentes fazerem uma aliança um com o outro. É um resumo escrito de práticas bíblicas que uma igreja concorda que deve ser a base de sua prestação de contas. Permite a liberdade de consciência em áreas onde a Bíblia não é definida em sua orientação. A aliança foca-se em princípios, especialmente no que se relacionam com nossa vida corporativa.
UNIDADE DO CORPO. Trabalhar e orar pela unidade. Andar em amor fraternal. Advertir. Encorajar. Não negligenciando a oração uns pelos outros a fim de crescermos unidos até a medida da estatura de Cristo. DISCIPULADO. Dedicar-nos a ganhar vidas (parentes, amigos e conhecidos;).cuidar com amor,. Nutri-las. Discipulá-las. Ser para elas referência de vida e conduta cristã. DISCIPLINAS. Empenhar-nos a manter devocionais familiares e privadas. Educar nossos filhos nos princípios bíblicos, Promovendo nosso aperfeiçoamento individual e coletivo, por meio de disciplinas espirituais como oração, jejum, leitura e estudo da Bíblia e o serviço cristão, não abandonando as reuniões da Igreja. VALORES DO REINO. Buscar encarnar em nossa vida os valores do Reino de Deus. Rejeitar todo valor adquirido no passado que fere os princípios da Palavra de Deus,.
CONDUTA. Andar com dignidade. Falar a verdade. Ser corretos em nossas transações, fiéis em nossos compromissos, exemplares em nossa conduta, diligentes em nossos trabalhos. Evitar a detração, a difamação e a ira. Sempre prontos à reconciliação. SANTIDADE PRÁTICA. Viver cuidadosamente no mundo. Rejeitar os vícios, toda forma de imoralidade e desejos mundanos. Somos nascidos de novo devemos viver em santidade. COMPROMISSO COM A IGREJA. Promover o crescimento desta Igreja no conhecimento de Cristo e Sua Palavra, na santidade e expressão do Seu caráter e Sua missão, no conforto mútuo e na espiritualidade; trabalhar para a continuação de sua obra, manter os seus cultos, suas doutrinas, suas ordenanças e sua disciplina; contribuir liberalmente para o sustento do ministério, o auxílio aos pobres e a propagação do evangelho em todas as nações.
O Regimento Interno da Igreja estabelece em seu sexto e sétimo artigos: Art. 6º - São discípulos-membro da INSEJEC, as pessoas que preencham as seguintes condições: I. Possuírem uma experiência pessoal de regeneração, por meio da fé em Jesus Cristo, votando buscar encarnar o caráter de Cristo e cumprir Sua missão; II. demonstrarem, por atos, o arrependimento dos seus pecados e o desejo de viver vida nova, de acordo com os ensinos da Bíblia; III. terem dado pública profissão de fé e sido batizadas por imersão, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, nesta ou em outra Igreja da mesma fé e ordem; IV. aceitarem todas as doutrinas ensinadas e defendidas pela Igreja, de acordo com a Bíblia Sagrada, que é a infalível Palavra de Deus, e tê-la como única regra de fé e prática;
V. assumirem o compromisso de sustentar a Igreja, de viver em comunhão com seus membros, de ser um participante ativo no ministério da Igreja e de buscar a glória de Deus em todas as coisas; VI. serem recebidas pela Igreja, através do Conselho Ministerial, e em sessão pública solene, onde farão os votos de membresia; VII. terem sua situação civil regularizada no Registro Civil e reconhecida pela Igreja; VIII. assinarem o termo de aceitação e submissão ao Estatuto e ao Regimento Interno da Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo, declarando-se formalmente membros da denominação; IX. terem no mínimo 12 (doze) anos de idade.
V. 1º - Quanto aos congregados que não podem ser membros efetivos da Igreja, em virtude de sua situação civil ainda não regularizada, sejam tratados com amor, orientados e ajudados para que regularizem sua situação civil, de acordo com a lei do País, a fim de que sejam recebidos, e que durante este período não sejam impedidos de colaborar com a obra de Deus. 2º - Entende-se por colaborador na obra, os congregados que participam nas atividades da Igreja, exceto na Ceia do Senhor e nas Assembléias Gerais, não podendo, obviamente, assumir cargos de liderança, que são prerrogativas dos membros de pleno direito.
Art. 7º - No ato de admissão, o novo discípulo-membro deverá afirmar que: I. Obedece a Deus e se sujeita à Igreja, enquanto esta for fiel à Bíblia; II. mantém sua vida em estado de santificação, conforme os ensinos bíblicos de Hebreus 12:14; 1 Pedro 1:15; João 17:17 e 1 Tessalonicenses 5:23; III. busca com interesse o batismo no Espírito Santo e os dons espirituais, conforme Lucas 11:9-13; Efésios 5:18 e 1 Coríntios 14:1;
V. abstém-se de todos os negócios inconvenientes, especialmente os relacionados a vícios, loterias, rifas, etc., (Hebreus 2:6-16 e 2 Timóteo 3:13); VI. acata as deliberações da INSEJEC, tomadas por seus órgãos administrativos.
Art. 15 São direitos e deveres dos membros, para além dos postulados nos artigos 13 e 14 do Estatuto da Igreja: I. Apresentar, na qualidade de pais ou responsáveis, crianças para serem consagradas ao Senhor; II. defender-se de qualquer acusação que lhe seja feita perante a Assembléia; III. participar da Ceia do Senhor;
IV. usufruir os benefícios espirituais da Igreja e desfrutar dos bens estruturais para comunhão, confraternização e recreação; V. desempenhar os cargos e comissionamentos atribuídos pela Igreja; VI. cumprir o Estatuto, Regimento Interno e Confissão de Fé da Igreja ou outros, a juízo da Igreja, decididos em Assembléia Geral, bem como as decisões administrativas e eclesiásticas;
VII. zelar pelo patrimônio moral, material e espiritual da Igreja, não prejudicando, sob qualquer pretexto, seu bom nome; VIII. participar regularmente dos cultos e seguir integralmente o programa de discipulado da Igreja (Atos 2: 46); IX. viver de acordo com a doutrina e prática da Palavra de Deus, sendo correto em suas transações, fiel em seus compromissos, exemplar na sua conduta, evitando a detração, a difamação, a calúnia e a injúria;
X. manter a fraternidade com os demais membros, uma conduta pessoal de acordo com os ensinos e princípios bíblicos ensinados pela Igreja e acatar a sua disciplina; XI. sustentar moral e financeiramente a Igreja e suas instituições através de dízimos (Malaquias 3:10), ofertas alçadas (Malaquias 3:8) e voluntárias (2 Coríntios 9:7); XII.ter interesse em instruir-se na Palavra de Deus, habilitando-se para o ministério da Igreja (2 Timóteo 2:15);
XIII. submeter-se, respeitar e honrar os Pastores e demais oficiais da Igreja (1 Tessalonicenses 5:12,13); XIV. estar sujeito às autoridades e governo, pagando a todos o que lhes é devido (Romanos 13:1-7); XV. só contrair núpcias com alguém que seja membro de Igreja evangélica e que esteja em plena comunhão com a mesma (2 Coríntios 6:14 a 7:1);
XVI. comunicar à Igreja, através dos seus líderes diretos, sua ausência nos cultos regulares por mais de quinze (15) dias e justificá-la por mais de trinta (30) dias. Ausências por mais de cento e oitenta (180) dias, sem justificativa, serão consideradas abandono. PARÁGRAFO ÚNICO - A qualidade de membro, bem como seus direitos e deveres, são intransmissíveis, não podendo ser reivindicados por qualquer herdeiro, meeiros ou sucessores.
CONCLUSÃO A Igreja local de Jesus Cristo é, certamente, um corpo de discípulos alcançado com Cristo e uns com os outros. Esta é a comunidade mais maravilhosa que existe na terra. Cada membro passou pela mesma experiência de compromisso com Jesus Cristo como seu único Senhor e Salvador. Todos olham na mesma direção: Cristo. Todos têm o mesmo corpo de doutrinas e os mesmos princípios bíblicos como um modelo a seguir. Todos são propriedade exclusiva do Deus Todo-Poderoso, um povo santo, marcado por Cristo como sua Noiva destinada a reinar com Ele em glória.
Deus colocou nesta Igreja homens e mulheres com um chamado divino e a responsabilidade de cuidar de cada discípulo como os pais cuidam dos seus filhos, buscando a sua completa formação. Portanto, assim como os membros de uma família natural estão ligados por uma aliança e prestam contas uns aos outros, também a família de Deus chamada Igreja visando bem de cada mão, e o cumprimento dos propósitos de Deus para suas vidas. Vale a pena abraçar o fato de que cada discípulo é parte da Igreja local pelos laços da aliança, firmada à Mesa do Senhor.