1 de 8 10/03/2016 13:05 Imprimir Fechar ENC: 5º PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO DE INDEFERIMENTO - PROGRAMA PASSE LIVRE De: SDH - Disque Direitos Humanos (disquedireitoshumanos@sdh.gov.br) Enviada: domingo, 20 de setembro de 2015 14:17:59 Para: lucas.3lms@hotmail.com (lucas.3lms@hotmail.com) Prezado (a) Sr. (a), A Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos informa que se faz necessário acionar o órgão que realizou o indeferimento do caso. Atenciosamente, OUVIDORIA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS Secretaria dos Direitos Humanos Presidência da República De: Lucas Bocato [lucas.3lms@hotmail.com] Enviado: domingo, 30 de agosto de 2015 22:32 Para: Passe Livre; Secretaria de Direitos Humanos/PR; SNPD - SDH/PR; Disque Direitos Humanos; sergio.santos@transportes.gov.br; whendell.souza@transportes.gov.br; SDH-Gestao Assunto: 5º PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO DE INDEFERIMENTO - PROGRAMA PASSE LIVRE AOS GESTORES DO PROGRAMA PASSE LIVRE, GESTÃO DE DIREITOS HUMANOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA, MINISTRO DOS TRANSPORTES E DEMAIS ÓRGÃOS GESTORES DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA.
Mensagem de Impressão do Outlook.com 2 de 8 10/03/2016 13:05 Venho por meio deste 5º Pedido de RECONSIDERAÇÃO DE INDEFERIMENTO, pelo simples e notório motivo, INJUSTIÇA, faço este apelo a diversos órgãos, pois, é lastimável para um cidadão brasileiro em pleno gozo de seus direitos sociais e políticos, ter seus pedidos interpretados e aplicados da forma errônea por este ente publico, afinal, este órgão entra em contradição ao interpretar o Art. 4º do Decreto nº 3.298 de 1999 alterado pelo Art. 70 do Decreto nº 5.296 de 2004, já mencionados em todos os outros pedidos e ratificado no seguinte caso abaixo. O CONTRAN - CONSELHO NACIONAL DE TRANSITO ( que tem como membro o MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, conforme DECRETO Nº 4.711, DE 29 DE MAIO DE 2003.) citou em seu ANEXO III da RESOLUÇÃO Nº 267 DE 15 DE FEVEREIRO DE 2008 e Ratificou no ano de 2012, que Dispõe sobre o exame de aptidão física e mental, a avaliação psicológica e o credenciamento das entidades públicas e privadas de que tratam o art. 147, I e 1º a 4º e o art. 148 do Código de Trânsito Brasileiro "[...]ANEXO III AVALIAÇÃO OTORRINOLARINGOLÓGICA 1. Da avaliação auditiva: 1.1. a acuidade auditiva será avaliada submetendo-se o candidato a prova da voz coloquial, em ambas as orelhas simultaneamente, sem auxílio da leitura labial, em local silencioso, a uma distância de dois metros do examinador (Anexo IV); 1.2. no caso de reprovação neste exame, o examinador solicitará ao candidato a realização de audiometria tonal aérea; 1.3. a audiometria deverá ser realizada por médico ou fonoaudiólogo, conforme estabelecido nas Resoluções dos Conselhos Federais de Medicina e Fonoaudiologia, respectivamente; 1.4. os candidatos com média aritmética em decibéis (db) nas freqüências de 500, 1000 e 2000 Hz da via
3 de 8 10/03/2016 13:05 aérea (Davis & Silverman 1970) na orelha melhor que apresentarem perda da acuidade auditiva inferior a 40 db serão considerados aptos para a condução de veículo em qualquer categoria; 1.5. os candidatos que apresentarem perda da acuidade auditiva igual ou superior a 40 db na orelha melhor, serão considerados inaptos temporariamente, devendo ser encaminhados a avaliação complementar específica; 1.6. os candidatos que após tratamento e/ou indicação do uso de prótese auditiva alcançarem na média aritmética nas freqüências de 500, 1000 e 2000 Hz na via aérea da orelha melhor perda da acuidade auditiva inferior a 40 db, serão considerados aptos para a condução de veículo em qualquer categoria. Esta média deverá ser comprovada através de uma audiometria tonal aérea após tratamento ou audiometria em campo livre com uso de prótese auditiva no caso de sua indicação. Neste caso, deverá constar a observação médica: Obrigatório o uso de prótese auditiva ; 1.7. os candidatos que após tratamento e/ou indicação de prótese auditiva apresentarem perda da acuidade auditiva na média aritmética nas frequências de 500, 1000 e 2000 Hz na via aérea na orelha melhor igual ou superior a 40 db somente poderão dirigir veículos automotores enquadrados na ACC e nas categorias A e B, com exame otoneurológico normal. Os veículos automotores dirigidos por estes candidatos não passíveis de correção, deverão estar equipados com espelhos retrovisores nas laterais. [...]" A Resolução CONTRAN Nº 425 DE 27/11/2012 em seu Anexo III, RATIFICA O EXPOSTO NA RESOLUÇÃO DE 2008 do referido CONSELHO: "[...]1. Da avaliação auditiva: 1.1. a acuidade auditiva será avaliada submetendo-se o candidato a prova da voz coloquial, em ambas as orelhas simultaneamente, sem auxílio da leitura labial, em
4 de 8 10/03/2016 13:05 local silencioso, a uma distância de dois metros do examinador (Anexo IV); 1.2. no caso de reprovação neste exame, o examinador solicitará ao candidato a realização de audiometria tonal aérea; 1.3. a audiometria deverá ser realizada por médico ou fonoaudiólogo, conforme estabelecido nas Resoluções dos Conselhos Federais de Medicina e Fonoaudiologia, respectivamente; 1.4. os candidatos com média aritmética em decibéis (db) nas frequências de 500, 1000 e 2000 Hz da via aérea (Davis & Silverman 1970) na orelha melhor que apresentarem perda da acuidade auditiva inferior a 40 db serão considerados aptos para a condução de veículo em qualquer categoria; 1.5. os candidatos que apresentarem perda da acuidade auditiva igual ou superior a 40 db na orelha melhor, serão considerados inaptos temporariamente, devendo ser encaminhados a avaliação complementar específica; 1.6. os candidatos que após tratamento e/ou indicação do uso de prótese auditiva alcançarem na média aritmética nas frequências de 500, 1000 e 2000 Hz na via aérea da orelha melhor perda da acuidade auditiva inferior a 40 db, serão considerados aptos para a condução de veículo em qualquer categoria. Esta média deverá ser comprovada através de uma audiometria tonal aérea após tratamento ou audiometria em campo livre com uso de prótese auditiva no caso de sua indicação. Neste caso, deverá constar a observação médica: Obrigatório o uso de prótese auditiva ; [...] Ora Nobres Gestores, como é possível o Ministério dos Transportes usar medidas equivocadas para a minha solicitação ao passe livre, o ente publico interpreta a norma de forma equivocada dos meus laudos e atestados, pois, no CONTRAN este aprova o uso da média aritmética e para fornecer um direito social usa todo e injusto
5 de 8 10/03/2016 13:05 rigor, e conforme laudos médico e informado nos pedidos anteriores faço também uso de aparelho auditivo em ambos os ouvidos e de forma definitiva, o que qualifica minha incapacidade auditiva. Alem de fazer a interpretação equivocada o ente publico faz de forma restrita tendo em vista o Artigo 3º do Decreto nº 3.298 de 1999 descreve o seguinte, ressalto que esta é a mesma norma que rege o PASSE LIVRE: [...]Art. 3 o Para os efeitos deste Decreto, considera-se: I - deficiência toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano; II - deficiência permanente aquela que ocorreu ou se estabilizou durante um período de tempo suficiente para não permitir recuperação ou ter probabilidade de que se altere, apesar de novos tratamentos; III - incapacidade uma redução efetiva e acentuada da capacidade de integração social, com necessidade de equipamentos, adaptações, meios ou recursos especiais para que a pessoa portadora de deficiência possa receber ou transmitir informações necessárias ao seu bem-estar pessoal e ao desempenho de função ou atividade a ser exercida. [...] Mais uma vez os nobres gestores do direito requerido, não considerou o uso de aparelhos
6 de 8 10/03/2016 13:05 auditivos fornecido pelo SUS (atendendo legislação já enviada em pedidos de reconsideração anteriores e Caracteriza Incapacidade na forma da lei acima) e em consoante de não atender o Parecer do Conselho Federal de Fonoaudiologia (Parecer nº 31, de 1º de março de 2008, concluiu que a correta interpretação do art. 4º, II, do Decreto nº 3.298/99 é que é considerada pessoa portadora de deficiência auditiva, aquela que possui perda auditiva bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (db) ou mais, aferida por audiograma, na média das frequências de 500HZ, 1.000HZ, 2.000HZ e 3.000HZ ) que inclusive é motivo da Ação civil pública nº 5001818-91.2013.404.7211 noticiada no Site do Ministério Publico Federal de Santa Catarina. (Fonte: http://www2.prsc.mpf.mp.br/conteudo/servicos /noticias-ascom/informe-do-consumidor/edicoesanteriores/2014/5/f/mpf-conquista-na-justicaampliacao-do-passe-livre-para-pessoascom-deficiencia-auditiva) Por fim como portador da Deficiência de CID H90.3 e atendendo todos os requisitos do programa PASSE LIVRE e atendendo o PARECER DOS CONSELHOS ( FONOAUDIOLOGIA E TRANSITO) com laudos audiométricos que atendem a Média Aritmética adotadas por estes conselhos, divergente apenas de uma interpretação equivocada e que este não compete as funções do ente publico em interpretar ou legislar, salvo por meio de portarias. Tendo a necessidade constante de usar Aparelhos Auditivos em ambos ouvidos para desenvolvimento de atividades diárias e inclusive sou empregado na condição de Portador de Necessidades Especiais.
7 de 8 10/03/2016 13:05 E diante de todas as justificativas e laudos apresentados anteriormente a este, e volto a ratificar que faço uso de aparelhos auditivos em ambos ouvidos e possuo como deficiência cadastrada no CID H90.3, conforme ATESTADO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL enviado a este Ministério. Desta forma, venho por meio deste REQUERER A RECONSIDERAÇÃO DO INDEFERIMENTO DO REQUERIMENTO AO PROGRAMA PASSE LIVRE DO MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES do REQUERENTE LUCAS ALEXANDRE DE MOURA BOCATO - Data de Nascimento 30/06/1990 Processo nº 50000031981201508. E Caso resulte em mais um indeferimento deste pedido de RECONSIDERAÇÃO, aproveito o ensejo para solicitar a Portaria/legislação deste ente governamental em que determina a Individualização das frequências e não o uso da média aritmética das frequências (KHz) dos Laudos Enviados e justifique o indeferimento do PEDIDO ao PASSE LIVRE pelo Ente publico. NESTES TERMOS PEDE DEFERIMENTO, Três Lagoas MS, 31 de Agosto de 2015 Lucas Alexandre de Moura Bocato Requerente Telefone Celular: 067 9125-0189
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