MINISTÉRIO DA PESCA E AQUICULTURA GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 3, DE 13 DE ABRIL DE 2012

Documentos relacionados
SEMINÁRIO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA EM ESTABELECIMENTOS DE AQUICULTURA E INDÚSTRIA DE PESCADO LEGISLAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO SANITÁRIA

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Medida Provisória nº /2001. Prof. Antonio Botão

Ministério da Pesca e Aquicultura Secretaria de Monitoramento e Controle da Pesca e Aquicultura Departamento de Monitoramento e Controle

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 2, DE 29 DE JANEIRO DE 2007.

CONTEÚDO CAPÍTULO I - DA MISSÃO E DO ESCOPO DO TRABALHO CAPÍTULO II - DA VINCULAÇÃO E ABRANGÊNCIA

Institui a Política de Gestão de Riscos - PGR do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União - CGU.

II docentes e pesquisadores na área específica, que utilizam animais no ensino ou pesquisa científica.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62º da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e

I - responsabilidade compartilhada entre os agentes das cadeias produtivas; Art. 3º O procedimento para adesão ao SUASA-Vegetal compreende:

POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC

Ministério da Saúde - MS Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

Nº DOU de 25/06/18 - Seção 1 - p.34 MINISTÉRIO DA SAÚDE AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DIRETORIA COLEGIADA

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Medida Provisória nº /01 - ICP- Brasil. Prof. Antonio Botão

PORTARIA SMS Nº 459, DE

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 9 DE JULHO DE 2010

GABINETE DO MINISTRO PORTARIA NORMATIVA Nº 17, DE 31 DE JULHO DE

SANIDADE DE ANIMAIS AQUÁTICOS E AS NOVAS ATRIBUIÇÕES DO MINISTÉRIO DA PESCA E AQUICULTURA

Dispõe sobre a documentação para regularização de equipamentos médicos das Classes de Risco I e II.

Portaria da Presidência

PORTARIA DO MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL Nº 702, DE

ESTADO DO PARÁ PREFEITURA MUNICIPAL DE PIÇARRA

IN 01/2009 AUDITORIA INTERNA

Instrução Normativa MAPA 50/2009 (D.O.U. 06/11/2009)

PORTARIA GM/MS Nº 2031, de 23 de setembro de 2004.

RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS EM ANIMAIS. Implementação do Plano de Ação Nacional - PAN

PORTARIA MMA Nº 445, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2014

RESOLUÇÃO N o 02/2006, DE 08 DE JUNHO DE Aprova o Regimento da Auditoria-Geral da UFMG, e revoga a Resolução n o 08/85, de 14 de junho de 1985

*2FF6B6EB* PROJETO DE LEI. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Emprego, criado pelo Decreto n o , de 8 de outubro de 1975.

CONSELHO NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA RESOLUÇÃO Nº 1, DE 29 DE JANEIRO DE Aprova o Regimento Interno do Conselho Nacional de Biossegurança - CNBS.

RESOLUÇÃO CONFEA Nº 1.094, de 31/10/2017

Atuação do Médico Veterinário Habilitado no PNCEBT Diego Leonardo Rodrigues Fiscal Federal Agropecuário Serviço de Saúde Animal SFA/PR

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 56, DE 8 DE OUTUBRO DE 2014.

DIRETRIZES DO SISTEMA BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO

DECRETO Nº 9.864, DE 27 DE JUNHO DE 2019 Publ.: DOU de 28/06/19

RESOLUÇÃO Nº 46/2011, de 03 de novembro de 2011.

SECRETARIA DE ÓRGÃOS COLEGIADOS RESOLUÇÃO Nº 21/2010

Regimento do Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional

PORTARIA Nº 1.663, DE 6 DE AGOSTO DE 2012

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

INSTRUÇÃO NORMATIVA INTERMINISTERIAL MPA/MMA N 09, DE 13 DE JUNHO DE 2012

PORTARIA Nº - 671, DE 31 DE JULHO DE 2013

ANEXO II REGIMENTO INTERNO DO SPG-ABIO SISTEMA PARTICIPATIVO DE GARANTIA REGIMENTO INTERNO

COMITÊ ORIENTADOR PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS DE LOGÍSTICA REVERSA DELIBERAÇÃO Nº 11, DE 25 DE SETEMBRO DE 2017

"Estabelece que a implementação de sistemas de logística reversa deve buscar atender as diretrizes que especifica".

RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC N 153, DE 26 DE ABRIL DE 2017

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 60, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2002(*)

SECRETARIA DE ÓRGÃOS COLEGIADOS RESOLUÇÃO Nº 18/2008

RESOLUÇÃO UnC-CONSUN 017/2011 (PARECER Nº 020/2011 CONSUN)

Portaria da Presidência

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 1, DE 16 DE JANEIRO DE ANEXO. (Inciso XVI do art 7, e artigos 33, 34 e 35 incluídos pela IN nº 34 de 14 de julho de 2011)

Regulamenta a Lei nº , de 14 de outubro de 2011, que institui o Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais.

PORTARIA Nº 2.164, 30 de Setembro de Aprova o Regimento Interno da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos.

Profa. Dra. Gioconda Santos e Souza Martínez Presidenta do Conselho Universitário/UFRR

SECRETARIA DE ÓRGÃOS COLEGIADOS RESOLUÇÃO Nº 19/2008

DATA 13 / 08 / 2014 PÁGINA: 126

Instrução Normativa MAPA nº 12 DE 02/02/2018

A Rede de Serviços SIBRATEC em Biocombustíveis. Eduardo Cavalcanti INT/LACOR Coordenador. Florianópolis, 11 de julho de 2016

Atenção: - a palavra-chave de tem menos de 4 letras, por isso não foi destacada. LEI Nº 2767, DE 18 DE MAIO DE 2012.

Entidades de Atendimento ao Idoso

PORTARIA Nº 671, DE 31 DE JULHO DE 2013.

Art. 2º O art. 37 do Decreto nº , de 2018, passa a vigorar com a seguinte redação:

O REITOR DA UNVIERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS, no uso de suas atribuições legais e

Seção XIV Do Comitê Assistencial, Técnico- Científico e Administrativo em Nutrição

RDC Nº 32, DE 29 DE MAIO DE 2007

ANEXO PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA PARA A AVIAÇÃO CIVIL DO SISTEMA DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO (PNAVSECEA)

RESOLUÇÃO - RDC N 22, DE 23 DE ABRIL DE

PROPRIEDADE DA PETROBRAS Página 1 de 7 A IMPRESSÃO E REPRODUÇÃO DESTE DOCUMENTO TORNAM A CÓPIA NÃO CONTROLADA

Aprova o Regimento Interno do Comitê Gestor da Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira - CG ICP-Brasil.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 18, DE 13 DE MAIO DE 2008

RESOLUÇÃO ANVISA/RDC Nº 153, de 26/04/2017

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Consulta Pública n 344, de 06 de junho de 2017 D.O.U de 07/06/2017

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

Regimento do Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional

Considerando a disponibilidade orçamentária e financeira do Fundo Estadual de Assistência Social - FEAS, resolve:

RESOLUÇÃO Nº 01/2017/CS IFB

Vigilância Sanitária - ANVISA

Conselho Nacional de Justiça

CAPITULO I GLOSSÁRIO CAPITULO II DO OBJETIVO

REGIMENTO INTERNO DO CORPO CLÍNICO

Resolução nº 55 de 17/03/2005 / ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária (D.O.U. 21/03/2005)

Portaria MMA nº 113, de (Ministério do Meio Ambiente)

Correlações: Artigo 4 e Anexo II alterados pela Resolução CONAMA nº 381/06

Legislação Estatutária. Lei /1997 Organização Básica da Polícia Civil

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 104, DE 18 DE ABRIL DE 2006.

RESOLUÇÃO CRMV-RJ Nº 039/2013. relacionadas às áreas da Medicina Veterinária e da Zootecnia, e aprovar o Manual de

LEI Nº 7.889, DE 23 DE NOVEMBRO DE 1989

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Reitoria RESOLUÇÃO UNESP Nº 41, DE 16 DE MAIO DE 2017

PORTARIA No- 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016

Sociedade Brasileira de Matemática Regimento do Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional- PROFMAT

DELIBERAÇÃO Nº 16 DE 16 DE DEZEMBRO DE 1991

PORTARIA MPA/MMA Nº 7, DE 1º DE SETEMBRO DE 2015.

POLÍTICA DE CONFORMIDADE

O papel do INMETRO e os Requisitos de Avaliação da Conformidade para a Produção Integrada Agropecuária PI Brasil

RESOLUÇÃO RDC ANVISA Nº 308, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2002 (*) (D.O.U. de 05/12/02)

Transcrição:

MINISTÉRIO DA PESCA E AQUICULTURA GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 3, DE 13 DE ABRIL DE 2012 O MINISTRO DA PESCA E AQUICULTURA, no uso de suas atribuições que lhe confere a art. 87 da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, bem como no Decreto nº 7.024, de 7 de dezembro de 2009, na Portaria MPA nº 523, de 1º de dezembro de 2010 e o que consta do processo nº 00350.010370/2011-46, Considerando a competência do Ministério da Pesca e Aquicultura - MPA quanto ao monitoramento, controle e fiscalização da sanidade pesqueira e aquícola, tanto no ambiente natural quanto na aquicultura, particularmente quanto à ocorrência de doenças e quanto à presença de resíduos e contaminantes naturais ou artificiais nos recursos pesqueiros; Considerando que a sustentabilidade da produção nacional de animais de aquicultura depende de monitoramento e controle zoossanitário de doenças nas populações de cultivo por meio de diagnósticos laboratoriais contínuos; Considerando que a constituição de uma rede de laboratórios oficiais associados a centros de referência em pesquisa e desenvolvimento tecnológico e em contato direto com centros de referência internacionais promoverá a vanguarda das metodologias analíticas necessárias para a execução das ações de saúde de animais aquáticos e para o monitoramento e controle de resíduos e contaminantes em recursos pesqueiros; Considerando a necessidade de desenvolvimento de sistemas que contemplem as especificidades das cadeias produtivas de organismos aquáticos em diferentes regiões do território nacional; Considerando a necessidade de certificação de produtos da pesca e aquicultura para o comércio nacional e internacional; e Considerando a necessidade de estruturação de uma rede laboratorial integrada e organizada que contribua com maior eficiência e rapidez com as atividades de sanidade pesqueira e aquícola do País; resolve: Art. 1º Instituir a Rede Nacional de Laboratórios do Ministério da Pesca e Aquicultura - RENAQUA, responsável pela realização de diagnósticos e análises oficiais, bem como o desenvolvimento contínuo de novas metodologias analíticas. Parágrafo único. A missão da RENAQUA é contribuir para a proteção sanitária dos organismos aquáticos e para a segurança do alimento obtido de recursos pesqueiros. Capítulo I DOS INTEGRANTES DA RENAQUA Art. 2º São integrantes da RENAQUA: I - o Ministério da Pesca e Aquicultura, como instância superior; II - os Laboratórios Oficiais Centrais - AQUACENs, como unidades laboratoriais de referência técnica altamente especializada, pertencentes à instituição pública de pesquisa, de ensino, ou de extensão, vinculados ao MPA; III - os Laboratórios Oficiais - LAQUAs, como unidades laboratoriais especializadas e capacitadas em áreas de atuação específicas pertencentes à instituição pública de pesquisa, ensino, extensão, fomento ou a órgão executor de defesa sanitária animal, vinculados ao MPA e ao AQUACEN; e

IV - os Laboratórios Credenciados, como unidades laboratoriais públicas ou privadas capacitadas para execução de ensaios laboratoriais de rotina, vinculados ao MPA, aos AQUACENs e aos LAQUAs. Art. 3º São instituídos dois AQUACENs classificados de acordo com seu escopo analítico: I - AQUACEN - Saúde Animal: laboratório oficial central responsável pelas metodologias analíticas em doenças de animais aquáticos; II - AQUACEN - Resíduos e Contaminantes: laboratório oficial central responsável pelas metodologias analíticas em resíduos e contaminantes de recursos pesqueiros. Parágrafo único. Os LAQUAs e os laboratórios credenciados serão vinculados a um dos AQUACENs de acordo com a natureza de seu escopo analítico. Capítulo II DAS COMPETÊNCIAS E OBRIGAÇÕES DOS INTEGRANTES DA RENAQUA Art. 4º Compete ao MPA, por meio da Secretaria de Monitoramento e Controle da Pesca e Aquicultura - SEMOC: I - designar os laboratórios oficiais centrais - AQUACENs, e laboratórios oficiais - LAQUAs, bem como seu escopo analítico; II - credenciar os laboratórios para composição da RENAQUA; III - garantir os recursos materiais, humanos e financeiros necessários para o adequado funcionamento dos AQUACENs e LAQUAs; IV - definir a política de sigilo das informações dos diagnósticos e análises oficiais; V - fiscalizar todos os AQUACENs, os LAQUAs e os laboratórios credenciados; VI - estabelecer os protocolos de certificação laboratorial e de auditoria da rede em conjunto com os AQUACENs; VII - aprovar a metodologia oficial para as análises e diagnósticos; VIII - conduzir e coordenar o recebimento de missões nacionais e internacionais para averiguação das ações do serviço veterinário oficial; e IX - administrar o sistema de informações da RENAQUA. Art. 5º Compete a todos os laboratórios integrantes da rede: I - estabelecer ou manter sua acreditação sob a norma de qualidade NBR/ISO/IEC 17.025 e suas atualizações junto à instituição nacional competente; II - aderir ao sistema de informações da RENAQUA; III - atender às demandas por testes de diagnóstico ou análises laboratoriais da RENAQUA de acordo com plano de trabalho estabelecido com cada laboratório integrante da rede; IV - atender, no prazo determinado, as solicitações de informações e determinações de diligências do MPA;

V - cumprir a política de sigilo das informações definida pelo MPA; e VI - receber missões nacionais e internacionais para averiguação das ações do serviço veterinário oficial. Art. 6º Cabe ao Laboratório Central - AQUACEN: I - executar análises e diagnósticos laboratoriais; II - confirmar análises e diagnósticos realizados pelos LAQUAs e laboratórios credenciados, mediante solicitação do MPA; III - estabelecer os protocolos de certificação laboratorial e de auditoria da rede em conjunto com o MPA; IV - pesquisar, desenvolver, padronizar e validar métodos de análise e diagnóstico; V - propor ao MPA metodologias para as análises e diagnósticos oficiais; VI - oferecer aos integrantes da rede capacitação em padronização, validação e aplicação de metodologias de análises e diagnóstico;e VII - assessorar a autoridade sanitária do MPA em eventos técnicos nacionais e internacionais, e fornecer subsídios técnicos e científicos, mediante solicitação do MPA. Art. 7º Cabe ao Laboratório Oficial - LAQUA: I - executar análises e diagnósticos laboratoriais; II - implementar os métodos validados pelo AQUACEN e se submeter aos protocolos de certificação laboratorial e de auditoria da rede; III - colaborar, mediante solicitação do AQUACEN, na pesquisa, desenvolvimento, padronização e validação de métodos de análises e diagnósticos oficiais; IV - oferecer capacitação aos laboratórios credenciados em metodologias de análise e diagnóstico validadas e aprovadas pelo AQUACEN; e V - assessorar a autoridade sanitária do MPA em eventos técnicos nacionais e internacionais, e fornecer subsídios técnicos e científicos, mediante solicitação do MPA. Art. 8º Cabe ao Laboratório credenciado: I - executar análises e diagnósticos laboratoriais; e II - implementar os métodos validados pelo AQUACEN e se submeter aos protocolos de certificação laboratorial e de auditoria da rede. Capítulo III DA INCLUSÃO DE LABORATÓRIOS JUNTO À RENAQUA Art. 9º São formas de inclusão de laboratórios junto à RENAQUA: I - a designação; e II - o credenciamento. 1º A designação de laboratório é o ato pelo qual o MPA atesta formalmente a inclusão de um laboratório

na RENAQUA como laboratório oficial. 2º O credenciamento de laboratório é o ato pelo qual o MPA atesta formalmente a inclusão de um laboratório na RENAQUA como laboratório credenciado. 3º A designação e o credenciamento de laboratórios junto à RENAQUA serão precedidos de: I - manifestação formal de interesse da instituição, à qual o laboratório pertence, em alocar ou incluir um laboratório da RENAQUA em suas instalações; II - indicação de profissional especializado na área de atuação do laboratório (escopo analítico) para atuar como Coordenador, o qual responderá ao MPA diretamente pelas questões técnicas concernentes ao laboratório; III - comprovação de acreditação ABNT NBR ISO/IEC 17.025 ou plano de trabalho aprovado pelo MPA para sua implementação; IV - avaliação de conveniência e oportunidade da inclusão pelo MPA; e V - assinatura de Termo de Compromisso pelo responsável legal da instituição no qual constarão as atividades não regulamentadas na presente Instrução Normativa. Capítulo IV DO REGIME DISCIPLINAR ADMINISTRATIVO Art. 10. Os laboratórios da RENAQUA que não cumprirem com o disposto na presente Instrução Normativa estarão sujeitos às seguintes medidas administrativas por parte do MPA, sem prejuízo das sanções de natureza civil ou penal cabíveis: I - advertência; II - suspensão temporária da condição de laboratório oficial ou credenciado; ou III - exclusão do laboratório da RENAQUA. Parágrafo único. Na aplicação do regime disciplinar administrativo, serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida ou não conformidade observada, os danos que delas provierem, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes, observados o contraditório e a ampla defesa. Capítulo V DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 11. As amostras biológicas oficiais sob posse dos laboratórios integrantes da RENAQUA são de propriedade do MPA e a utilização para fins não previstos na presente Instrução Normativa é condicionada à sua prévia autorização formal. Parágrafo único. A política de destinação das amostras biológicas oficiais será definida pelo MPA. Art. 12. É vedada aos AQUACENs e LAQUAs a prestação, para terceiros, de serviço de diagnóstico ou análise dentro dos escopos analíticos em que foram reconhecidos pelo MPA, sem prévia autorização formal do Ministério. Art. 13. A critério do MPA, poderão ser reconhecidos os resultados de análises e diagnósticos laboratoriais de outras redes oficiais do governo brasileiro.

Art. 14. O MPA disponibilizará, em seu sítio eletrônico na rede mundial de computadores, o escopo analítico de cada laboratório da RENAQUA, bem como suas atualizações. Art. 15. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. MARCELO CRIVELLA D.O.U., 18/04/2012 - Seção 1