Ética Professora Sabrina Zasso

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Transcrição:

BASE PARA ESTUDO 1. Constituição Federal de 1988 2. Estatuto da Advocacia e da OAB = EAOAB = Lei nº 8.906/94 3. Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB = RGEAOA 4. Código de Ética e Disciplina = CED 5. Decisões do Conselho Federal da OAB, STJ e STF

ART. 133 CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art.133 da Constituição Federal O advogado é indispensável à administração da justiça sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei. Art. 7º, II, EAOAB (alterado pela lei 11.767/08)

Prerrogativas profissionais direito-dever assegurado ao advogado Independência Inviolabilidade Indispensabilidade

Art. 7º, II, EAOAB A inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia;

FGV -2010-2 Considerando que nos termos dispostos no art. 133 da Constituição do Brasil, o advogado é indispensável à administração da justiça, sendo até mesmo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, é correto afirmar que:

FGV -2010-2 (A) a imunidade profissional não pode sofrer restrições de natureza. qualquer (B) nenhuma demanda judicial, qualquer que seja o órgão do Poder Judiciário pelo qual tramite, independentemente de sua natureza, objeto e partes envolvidas, pode receber a prestação jurisdicional se não houver atuação de advogado. (C) a inviolabilidade do escritório ou local de trabalho é assegurada nos termos da lei, não sendo vedadas, contudo, a busca e a apreensão judicialmente decretadas, por decisão motivada, desde que realizada na presença de representante da OAB, salvo se esta, devidamente notificada ou solicitada, não proceder à indicação. (D) a prisão do advogado, por motivo de exercício da profissão, somente poderá ocorrer em flagrante, mesmo em caso de crime afiançável.

FGV -2010-2 (A) a imunidade profissional não pode sofrer restrições de natureza. qualquer (B) nenhuma demanda judicial, qualquer que seja o órgão do Poder Judiciário pelo qual tramite, independentemente de sua natureza, objeto e partes envolvidas, pode receber a prestação jurisdicional se não houver atuação de advogado. (C) a inviolabilidade do escritório ou local de trabalho é assegurada nos termos da lei, não sendo vedadas, contudo, a busca e a apreensão judicialmente decretadas, por decisão motivada, desde que realizada na presença de representante da OAB, salvo se esta, devidamente notificada ou solicitada, não proceder à indicação. (D) a prisão do advogado, por motivo de exercício da profissão, somente poderá ocorrer em flagrante, mesmo em caso de crime afiançável.

ATOS PRIVATIVOS DE ADVOGADO REGRA: postulação a órgão do Poder Judiciário (inciso I, art. 1º EAOAB) EXCEÇÕES: Juizado Especial Cível Estadual (lei nº9.099/95, nas ações que não excedem o valor da causa de 20 salários mínimos é facultativa a constituição de advogado para representação em juízo. Atenção: quando ultrapassar o valor de 20 sm é obrigatória a constituição de advogado, assim como na fase recursal. Juizado Especial Cível Federal (lei 10.259/01, art. 10) poderá ser designado pelas partes, por escrito, representante para a causa, advogado ou não. 2) É DISPENSÁVEL O ADVOGADO: impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal ( 1º). 3) CLT, art. 791: prevê a capacidade postulatória (jus postulandi) de empregados e empregadores. ATENÇÃO: Na fase recursal o advogado é indispensável. REGRA: Assessoria, consultoria e direção: JURÍDICA (Inciso II, do art. 1º EAOAB) Descumprimento: art. 4º do RGEAOAB e contravenção penal de exercício ilegal da profissão (art. 47, decreto-lei nº 3688/41 Lei das Contravenções Penais).

INSCRIÇÃO DE ADVOGADO Arts. 8º a 14, EAOAB REQUISITOS (art. 8º, EAOAB): - Capacidade civil; - Diploma ou certidão de graduação em direito (brasileiro ou estrangeiro); - Titulo de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro; - Comprovação da aprovação em Exame de Ordem; - Não exercício de atividade incompatível com a advocacia (art. 28, EA); - Idoneidade moral (vide 3º, art. 8º, EA art. 11, EA) vide crime infamante (art. 34, XXVII e XXVIII, EA); - Prestar compromisso perante o Conselho Seccional. - ESPÉCIES DE INSCRIÇÃO: estagiário, advogado e sociedade Inscrição PRINCIPAL (art. 10, 1º) = Conselho Seccional do território do domicílio profissional; Inscrição SUPLEMENTAR (art. 10, 2º) = território em que habitualmente exerça a advocacia (intervenção judicial que exceda 05 causas anuais) = EXERCÍCIO NÃO EVENTUAL. Obrigação de inscrição suplementar dos sócios: quando constituída filial da sociedade de advogados (averbação no registro da sociedade no Conselho Seccional onde estiver a sede e arquivamento no Conselho Seccional de instalação da filial).

CESPE 2009-3 Célio advogado regularmente inscrito na OAB/SC, tem escritório próprio de advocacia em Florianópolis, onde atua na área trabalhista e na do direito do consumidor. No ano de 2006, atuou excepcionalmente como advogado em quatro ações de indenização perante o TJDFT. Em 2007, ajuizou quinze ações em face da mesma empresa perente o TRT, em Brasília DF, e, em 2008, atuou como advogado constituído em mais de dez causas. Na situação hipotética apresentada, Célio, de acordo com o Regulamento Geral do Estatuto da OAB, (A) está obrigado, desde 2007, à inscrição suplementar na Seccional da OAB/DF. (B) está dispensado de comunicar à OAB o exercício da advocacia perante o TRT. (C) está impedido de requerer a inscrição suplementar na OAB/DF, dada a regular inscrição na OAB/SC. (D) cometeu infração disciplinar por ter exercido, em 2006, a advocacia fora de seu domicílio de inscrição.

CESPE 2009-3 Célio advogado regularmente inscrito na OAB/SC, tem escritório próprio de advocacia em Florianópolis, onde atua na área trabalhista e na do direito do consumidor. No ano de 2006, atuou excepcionalmente como advogado em quatro ações de indenização perante o TJDFT. Em 2007, ajuizou quinze ações em face da mesma empresa perente o TRT, em Brasília DF, e, em 2008, atuou como advogado constituído em mais de dez causas. Na situação hipotética apresentada, Célio, de acordo com o Regulamento Geral do Estatuto da OAB, (A) está obrigado, desde 2007, à inscrição suplementar na Seccional da OAB/DF. (B)está dispensado de comunicar à OAB o exercício da advocacia perante o TRT. (C)está impedido de requerer a inscrição suplementar na OAB/DF, dada a regular inscrição na OAB/SC. (D) cometeu infração disciplinar por ter exercido, em 2006, a advocacia fora de seu domicílio de inscrição.

CANCELAMENTO Art.11 do EAOAB LICENCIAMENTO Art. 12 do EAOAB Efeito: DEFINITIVO Efeito: PROVISÓRIO

CANCELAMENTO Art.11 do EAOAB Efeito: DEFINITIVO Cancela-se a inscrição do profissional que: I assim o requerer; II sofrer penalidade de exclusão ( 3º)*; III falecer; IV passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a advocacia; V perder qualquer um dos requisitos necessários para inscrição; PERDE-SE O NÚMERO ORINIÁRIO DE INSCRIÇÃO LICENCIAMENTO Art. 12 do EAOAB Efeito: PROVISÓRIO Licencia-se o profissional que: I assim o requerer, por motivo justificado; II passar a exercer, em caráter temporário, atividade incompatível com o exercício da advocacia; III sofrer doença mental considerada curável. MANTEM-SE O NÚMERO ORINIÁRIO DE INSCRIÇÃO Não existe hipótese de licenciamento de ofício pela OAB somente quando REQUERIDO PELO INTERESSADO! 2º Na hipótese de novo pedido de inscrição que não restaura o número de inscrição anterior - deve o interessado fazer prova dos requisitos dos incisos I, V, VI e VII do art. 8º do EA. 3º (...) o novo pedido de inscrição também de ser acompanhado de provas de reabilitação (ver art. 41, EA). HIPÓTESES: 1.OAB de ofício; 2. por requerimento do interessado.

FGV -2010-2 Fábio, advogado com mais de dez anos de efetiva atividade, obtém a indicação da OAB para concorrer pelo quinto constitucional à vaga reservada no âmbito de Tribunal de Justiça. No curso do processo também obtém a indicação do Tribunal e vem a ser nomeado pelo Governador do Estado, ingressando nos quadros do Poder Judiciário. Diante disso, à luz das normas estatutárias ocorrerá:

(A) o cancelamento da inscrição como advogado. (B) a suspensão até que cesse a incompati bilidade. (C) o licenciamento do profissional. (D) a passagem para a reserva do quadro de advogados.

(A) o cancelamento da inscrição como advogado. (B) a suspensão até que cesse a incompati bilidade. (C) o licenciamento do profissional. (D) a passagem para a reserva do quadro de advogados.

INCOMPATIBILIDADE 28 e 29 do EAOAB PROIBIÇÃO TOTAL (MESMO EM CAUSA PRÓPRIA) São Incompatíveis: IMPEDIMENTO 30 do EAOAB PROIBIÇÃO PARCIAL São Impedidos: * Chefe do Poder Executivo e MEMBROS DA MESA do Poder Legislativo * Os servidores da administração direta, indireta ou fundacional, contra a (e seus substitutos legais); Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade * Membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos empregadora, excetuados os docentes dos cursos jurídicos; Tribunais e Conselhos de Contas, dos Juizados Especiais, da Justiça de Paz, bem como todos os que exercem função de julgamento em * os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a órgãos de deliberação coletiva da Administração Pública direta ou favor das pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades indireta; de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas * Ocupantes de cargos ou funções: concessionárias ou permissionárias de serviço público. - de direção em órgãos da Administração Pública direta ou indireta, em suas fundações e em suas empresas controladas ou concessionárias de serviço público, EXCETO aqueles que não detenham poder de decisão ou a administração acadêmica relacionada ao magistério jurídico; - vinculadas direta ou indiretamente a qualquer órgão do Poder Judiciário e os que exercem serviços notariais e de registro; - vinculadas direta ou indiretamente a atividade policial de qualquer natureza; - que tenham competência de lançamento, arrecadação ou fiscalização de tributos e contribuições parafiscais; -de direção e gerência em instituições financeiras, inclusive privadas. * militares de qualquer natureza, desde na ativa.

SOCIEDADE DE ADVOGADOS ARTS. 15 a 17 EAOAB ARTS. 37 a 43 RGEAOAB Provimentos 112/2006, 119/2007 e 125/2008 CFOAB

CARACTERÍSTICAS: SOCIEDADE DE ADVOGADOS - Sociedade simples; - VEDADO o registro da sociedade na OAB que: a) tenha forma ou características mercantis; b) adote denominação de fantasia; c) realizem atividade diversa da advocacia; d) inclua como sócio não advogado. AQUISIÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA: se dá com o registro e aprovação da sociedade no Conselho Seccional da base territorial da sede (art. 15, 1º, EA); PROCURAÇÕES: devem ser outorgadas individualmente aos advogados indicando a sociedade a que pertencem (art. 15, 3º, EAOAB); VEDADA a participação de um mesmo advogado em mais de uma sociedade na mesma área territorial (art. 15, 4º, EA): Nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade de advogados, com sede ou filial na mesma área territorial do respectivo Conselho Seccional. Art. 16, 3º EA É proibido o registro,nos cartórios de registro civil de pessoas jurídicas e nas juntas comerciais, de sociedade que inclua, entre outras finalidades, a atividade da advocacia.

advocacia Finalidade Jurídica: atividade de Modalidade societária: sociedade empresária de prestação de serviços de advocacia Razão Social: obrigatório o nome ou o sobrenome de um dos sócios do escritório 112/06 CFOAB Permitido o símbolo & : Prov.

Art. 15, 1º, EAOAB: A sociedade de advogados adquire personalidade jurídica com o registro aprovado dos seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede.

Art. 15, 3º, EAOAB: As procurações devem ser outorgadas individualmente aos advogados e indicar a sociedade de que façam parte.

Art. 15, 4º, EAOAB: Nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade de advogados, com sede ou filial na mesma área territorial do respectivo Conselho Seccional.

Art. 16, 3º EAOAB: É proibido o registro, nos cartórios de registro civil de pessoas jurídicas e nas juntas comerciais, de sociedade que inclua, entre outras finalidades, a atividade da advocacia.

RESPONSABILIDADE em relação à sociedade: sócios e associados. SUBSIDIÁRIA E ILIMITADA

Art. 40 do RGEAOAB: Os advogados sócios e os associados respondem subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados diretamente ao cliente, nas hipóteses de dolo ou culpa e por ação ou omissão, no exercício dos atos privativos da advocacia, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar que possam incorrer.

Provimento 112/2006:...se os bens da sociedade não cobrirem as dívidas, responderão os sócios pelo saldo, na proporção em que participem das perdas sociais, salvo cláusula de responsabilidade solidária.

FGV -2010-2 Michel, Philippe e Lígia, bacharéis em Direito recém-formados e colegas de bancos universitários, comprometem-se a empreender a atividade advocatícia de forma conjunta logo após a aprovação no Exame de Ordem. Para gáudio dos bacharéis, todos são provados no certame e obtém sua inscrição no Quadro de Advogados da OAB. Assim, alugam sala compatível em local próximo ao prédio do Fórum do município onde pretendem exercer sua nobre função. De início, as causas são individuais, por indicação de amigos e parentes. Logo, no entanto, diante do sucesso profissional alcançado, são contactados por sociedades empresárias ansiosas pela prestação de serviços profissionais advocatícios de qualidade. Uma exigência, no entanto, é realizada: a prestação deve ocorrer por meio de sociedade de advogados. No concernente ao tema, à luz das normas aplicáveis

FGV -2010-2 (A) a sociedade de advogados é de natureza empresarial. (B) os advogados sócios da sociedade de advogados respondem limitadamente por danos causados aos clientes. (C) o registro da sociedade de advogados é realizado no Conselho Seccional da OAB onde a mesma mantiver sede. (D) não é possível associação com advogados, sem vínculo de emprego, para participação nos resultados.

FGV -2010-2 (A) a sociedade de advogados é de natureza empresarial. (B) os advogados sócios da sociedade de advogados respondem limitadamente por danos causados aos clientes. (C) o registro da sociedade de advogados é realizado no Conselho Seccional da OAB onde a mesma mantiver sede. (D) não é possível associação com advogados, sem vínculo de emprego, para participação nos resultados.

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS Arts. 22 a 26 do EAOAB Arts. 35 a 43 do CED

ESPÉCIES: A)Honorários Convencionados B)Honorários Arbitrados Judicialmente C)Honorários de Sucumbência

CONTRATAÇÃO REGRAS GERAIS Os honorários da sucumbência pertencem ao advogado (ver ADIn 1.194-4, julg. 27.10.2006) natureza alimentar; Compensação ou desconto dos honorários contratados sobre valores que devam ser entregues ao cliente só podem ocorrer com prévia autorização ou previsão contratual (art. 35 2º, CED); Outros custos devem integrar as condições gerais do contrato; Recomenda-se pagamento em três parcelas (início, sentença e final art. 22, 3º, do EA).

CONTRATAÇÃO REGRAS GERAIS Ontem : O STF declarou inconstitucional a regra (art. 24, 3º, do EAOAB, entendendo que é direito DISPONÍVEL DAS PARTES PACTUAR sobre honorários sucumbenciais; Hoje (março/2011): Corte especial do STJ honorários de sucumbência pertencem ao advogado mesmo q contrato disponha ao contrário. CLÁUSULA QUOTA LITIS (art. 38, CED); PRESCRIÇÃO DA AÇÃO DE COBRANÇA (art. 25 EAOAB) / AÇÃO DE EXECUÇÃO

FIXAÇÃO DOS HONORÁRIOS a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade das questões versadas; o trabalho e o tempo necessários; a possibilidade de ficar o advogado impedido de intervir em outros casos ou de se desavir com outros clientes ou terceiros; o valor da causa, a condição econômica do cliente e o proveito para ele resultante do serviço profissional;

FIXAÇÃO DOS HONORÁRIOS o caráter da intervenção, conforme se trate de serviço a cliente avulso, habitual ou permanente; o lugar da prestação dos serviços, fora ou não do domicílio do advogado; a competência e o renome do profissional; a praxe do foro sobre trabalhos análogos.

Art. 24, 3º, EAOAB: (ver Resp 1.218.508, 16-03-11) 3º - É nula qualquer disposição, cláusula, regulamento ou convenção individual ou coletiva que retire do advogado o direito ao recebimento dos honorários de sucumbência.

CED, Art. 38. Na hipótese da adoção de cláusula quota litis, os honorários devem ser necessariamente representados por pecúnia e, quando acrescidos dos de honorários da sucumbência, não podem ser superiores às vantagens advindas em favor do constituinte ou do cliente. Parágrafo único - A participação do advogado em bens particulares de cliente, comprovadamente sem condições pecuniárias, só é tolerada em caráter excepcional, e desde que contratada por escrito.

PUBLICIDADE NA ADVOCACIA ART. 28 A 34 CED Provimento 94/2000 CFOAB

C PERMITIDO PROIBIDO O N T E Ú D O OBRIGATÓRIO - Nome completo do advogado/sociedade de advogados; - Número da OAB Advogado/Sociedade de advogados. FACULTATIVO - Nome dos advogados que integram a sociedade; - Identificação pessoal e curricular do advogado ou da sociedade de advogados; - Especialização técnico-cientifica; - Áreas ou matérias jurídicas de exercício preferencial; - Associações culturais e científicas a que pertence; - O diploma de bacharel em direito, títulos acadêmicos e qualificações profissionais obtidos em estabelecimentos reconhecidos; - Endereço do escritório, filiais, telefones, fax, endereços eletrônicos e horário de expediente; - Meios de comunicação (home page, e-mail, etc.) -Idiomas falados e/ou escritos. Expressão escritório de advocacia ou sociedade de advogados SEM o número de registro na OAB ou do nome dos advogados que a integram; - Menção a clientes ou demandas sob seu patrocínio; - Menção direta ou indireta de qualquer cargo, função ou relação de emprego que tenha exercido, passível de captação de clientela; - Utilização de orações ou expressões persuasivas; - Divulgação de valores, forma de pagamento ou gratuidade; - Oferta de serviços em relação a casos concretos; - Promessa de resultado ou indução do resultado com dispensa de pagamento de honorários; - Menção a título acadêmico não reconhecido; - Divulgação em conjunto com outra atividade; - Fotografias, ilustrações, cores, figuras, desenhos, logotipos, marcas ou símbolos incompatíveis com a sobriedade da advocacia; - Informações de serviços jurídicos suscetíveis de implicar, direta ou indiretamente, captação de causas e clientes; - Uso de denominação fantasia, de símbolos oficiais e da OAB.

F P E R M I T I D O Finalidade informativa DISCRIÇÃO e MODERAÇÃO P R O I B I D O Finalidade mercantil INDISCRIÇÃO e IMODERAÇAO O MEIOS LÍCITOS MEIOS ILÍCITOS R M A - Internet, revistas, folhetos, jornais, cartões de visita e de apresentação (do escritório). - Placa indicativa do escritório (LOCAL onde ele se encontra instalado). - Listas telefônicas e análogos. - Comunicação de mudança de endereço ou alteração de dados através dos meios de comunicação escrita ou através de mala direta que só pode ser enviada para colegas ou a clientes cadastrados. -Televisão, rádio, outdoor, painéis de propaganda, anúncios luminosos e quaisquer outros meios de publicidade em via pública. - Cartas circulares e panfletos distribuídos ao público. - Mala direta enviada a uma coletividade sem autorização prévia. - Utilização de meios promocionais típicos de atividade mercantil. - Indicação expressa do nome do advogado/escritório/sociedade de advogados em partes externas de veículo. -Oferta de serviços mediante intermediários. -Uso de idioma estrangeiro, a não ser quando acompanhado da respectiva tradução.

Ética A PUBLICIDADE NA Professora IMPRENSA Sabrina Zasso P E R M I T I D O EVENTUALIDADE V E D A D O HABITUALIDADE Deve limitar-se a entrevistas ou exposições sobre assuntos jurídicos de interesse geral, visando objetivos exclusivamente: Ilustrativos Educacionais Instrutivos - Analisar casos concretos, salvo quando arguido sobre questões em que esteja envolvido como advogado ou parecerista, evitando observações que possam implicar na quebra de sigilo profissional. - Participar com propósito de promoção pessoal (divulgação de telefone, home page, etc.) - Pronunciar-se sobre métodos de trabalho usados por colegas de profissão. -Debater de causa sob seu patrocínio ou de colega. - Abordar tema que comprometa a dignidade da profissão.

Ética CASO PARA Professora ANÁLISESabrina Zasso

Analisando o caso: Uso de denominação fantasia - sociedade não registrada na OAB/RS (art. 29 do CED) Ausência do número da OAB da sociedade (art. 3º, 3º do Prov. 94/2000 e art. 29, 5º, do CED) Informações de serviços jurídicos suscetíveis de implicar captação de causas e clientes (art. 31, 1º, do CED) Emprego de expressões persuasivas (art. 4º, "c", do Prov. 94/2000) Divulgação de gratuidade (art. 4º, "d", do Prov. 94/2000 e art. 31, 1º, do CED) Indução do resultado (art. 4º, "i", do Prov. 94/2000)

FGV -2010-2 Mauro, advogado com larga experiência profissional, resolve contratar com emissora de televisão, um novo programa, incluído na grade normal de horários da empresa, cujo título é o Advogado na TV, com o fito de proporcionar informações sobre a carreira, os seus percalços, suas angústias, alegrias e comprovar a possibilidade de sucesso profissional. No curso do programa, inclui referência às causas ganhas, bem como àquelas ainda em curso e que podem ter repercussão no meio jurídico, todas essas vinculadas ao seu escritório de advocacia. Consoante as normas aplicáveis, é correto afirmar que:

FGV -2010-2 (A) a participação em programa televisivo está vedada aos advogados. (B) a publicidade, como narrada, é compatível com as normas do Código de Ética. (C) o advogado, no caso, deveria se limitar ao aspecto educacional e instrutivo da atividade profissional. (D) programas televisivos são franqueados aos advogados, inclusive para realizar propaganda dos seus escritórios.

FGV -2010-2 (A) a participação em programa televisivo está vedada aos advogados. (B) a publicidade, como narrada, é compatível com as normas do Código de Ética. (C) o advogado, no caso, deveria se limitar ao aspecto educacional e instrutivo da atividade profissional. (D) programas televisivos são franqueados aos advogados, inclusive para realizar propaganda dos seus escritórios.