Camada de Aplicação. Departamento de Ciência da Computação Universidade Federal de Minas Gerais. Antonio Alfredo Ferreira Loureiro

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Transcrição:

Redes de Computadores (DCC023) Antonio Alfredo Ferreira Loureiro loureiro@dcc.ufmg.br Departamento de Ciência da Computação Universidade Federal de Minas Gerais Interação Cliente-Servidor Hardware de interconexão + Software de protocolo Infra-estrutura de comunicação genérica Base para programas de aplicações se comunicarem Camada de Aplicação Interação Cliente-Servidor Foco desta camada: Serviços/aplicações disponíveis numa internet Conceito fundamental que forma a base de todas aplicações de rede: Interação cliente-servidor

Paradigma cliente-servidor Processo onde uma aplicação inicia a interação com outra aplicação que sempre fica esperando Paradigma que forma o princípio de comunicação de aplicações distribuídas Requisições, respostas e direção do fluxo de dados Informação pode ser passada num sentido ou em ambos entre um cliente e um servidor Situação típica: Cliente envia requisição para o servidor e o servidor retorna uma resposta para o cliente Paradigma cliente-servidor Cliente: Aplicação que inicia a comunicação Servidor: Aplicação que espera a comunicação Entidades com características diferentes Requisições, respostas e direção do fluxo de dados Cliente também pode enviar uma série de requisições e o servidor enviar uma série de respostas Exemplo, um cliente de banco de dados pode enviar uma série de consultas ao servidor

Requisições, respostas e direção do fluxo de dados Cliente, ao se conectar com o servidor, pode passar a receber respostas continuamente sem fazer uma requisição Servidor de dados atmosféricos Protocolos de transporte e interação cliente-servidor Comunicação cliente-servidor é baseada num protocolo de transporte É necessário uma pilha de protocolos para executar um cliente ou servidor Pilha mais comum: TCP/IP + algum protocolo de enlace Requisições, respostas e direção do fluxo de dados Servidores podem aceitar bem como enviar informações Servidor de arquivo está configurado para: exportar arquivos para clientes importar arquivos de clientes Protocolos de transporte e interação cliente-servidor

Vários servidores num computador Identificação de um serviço Clientes devem conhecer a identificação dos servidores para poderem acessar seus serviços Informação passada para a camada de transporte quando uma requisição é enviada Identificação de um serviço Servidores devem informar os endereços de onde os seus serviços podem ser acessados Informação passada para a camada de transporte Identificação de um serviço No TCP, a identificação do serviço é dada pelo número do porto de comunicação O endereço da camada de transporte é definido pela arquitetura Porto é um número binário de 16 bits

Identificação de um serviço Num caso genérico deveria haver um servidor de serviços que poderia informar o endereço da máquina e da aplicação desejada Similar às páginas amarelas Modelo OSI/ISO: X.500 Observações É possível projetar um servidor para aceitar requisições tanto via TCP quanto UDP Exemplo: servidor de http O servidor de um serviço pode-se tornar o cliente de outro Exemplo: DNS Observações Que protocolo de transporte usar na comunicação cliente-servidor? Depende, dentre outros fatores: Do tipo de aplicação Disponibilidade do TCP ou UDP Aplicações 1 a geração Correio eletrônico ou Email ftp (file transfer protocol) telnet (terminal virtual)

Aplicações 2 a geração: Archie Desenvolvedor: University of McGill, Canadá Endereço: telnet://archie.mcgill.ca, userid=archie O que é? Banco de dados de áreas de ftp anônimo de computadores na Internet Possui uma interface de consulta Pode ser visto como servidor de serviços Aplicações 2 a geração: Netfind Desenvolvedor: University of Colorado, EUA Endereço: telnet://netfind.bruno.cs.colorado.edu O que é: Busca de endereços eletrônicos na Internet Atualmente existem vários sistemas similares Aplicações 2 a geração: Gopher Desenvolvedor: University of Minnesota, EUA Endereço: gopher://gopher.tc.umn.edu/ O que é: Sistema de disponibilização de informações baseado em menus Pode ser visto como um sistema de navegação simples Aplicações 2 a geração: Usenet News Desenvolvedores: CUNY e Purdue University, EUA Endereço: Servidor de news local ou em um Search Engine como AltaVista O que é: Sistema de grupos eletrônicos

Aplicações 2 a geração: WAIS Wide Area Information Server Desenvolvedor: Thinking Machines, Apple Computer, Dow Jones, e KPMG Peat Marwick, EUA Endereço: http://www.wais.com O que é: Banco de dados de artigos sobre um tema Possui uma interface de consulta Aplicações 2 a geração: Outras Alex Veronica Aplicações 2 a geração: Comentários Gopher e WAIS podem ser vistos como precursores da Web Gopher oferece um serviço similar a um diretório como o Yahoo! Archie pode ser visto como um dos precursores das máquinas de busca (search engines) Aplicações 3 a geração: Web WWW ou Web World Wide Web Desenvolvedor: CERN, Suiça European Laboratory for Particle Physics Endereço: http://www.cern.ch (onde desenvolvido) http://www.w3.org (Consórcio Web)

Aplicações 3 a geração: Web O que é: Aplicação baseada no conceito de hipermídia Interface para vários protocolos: http, telnet, ftp, email, etc Interface para aplicações Protocolos de aplicação na arquitetura TCP/IP DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) Permite a configuração dinâmica de computadores Protocolos de aplicação na arquitetura TCP/IP DNS (Domain Name System) Faz o mapeamento entre o nome de um computador e seu endereço IP SNMP (Simple Network Management Protocol) Usado no gerenciamento da rede Ping Interroga uma máquina Protocolos de aplicação na arquitetura TCP/IP HTTP (HyperText Transfer Protocol) Usado na transferência de objetos na Web SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) Usado na transferência de email

DNS Domain Name System DNS Solução quando havia a Arpanet: Arquivo hosts.txt com todos os computadores e endereços IPs Inviável com o crescimento da Internet Nova solução: DNS, especificado nas RFCs 1034 e 1035 DNS É comum aplicações e usuários fazerem referência a um computador através de seu nome e não de seu endereço É necessário um mecanismo de mapeamento de nome para endereço e vice-versa Espaço de nomes do DNS O endereçamento na Internet é dividido em domínios Domínios podem ser divididos em subdomínios, etc. Cada domínio controla a alocação de sub-domínios dentro de seu espaço

Espaço de nomes do DNS Servidores de nomes Em teoria, um único servidor de nomes com todo o BD DNS poderia ser usado para fazer o mapeamento Na prática, solução inviável O espaço de nomes do DNS é dividido em zonas de tal forma a não haver sobreposição Servidores de nomes Servidores de nomes Mapeamento: Um procedimento chamado resolver é invocado passando como parâmetro o nome do computador Resolver envia um pacote UDP para o servidor DNS local que procura pelo nome e retorna o endereço IP para o resolver que retorna para quem o invocou Uma consulta recursiva (recursive query) pode ser efetuada

Servidores de nomes SNMP Padrão de facto da Internet Não proprietário, público, de fácil implementação e possibilita um gerenciamento efetivo Suas maiores vantagens são a simplicidade e a facilidade de implementação SNMP Simple Network Management Protocol SNMP O termo SNMP se refere: Ao protocolo em si Definição de uma base de dados Conceitos associados

SNMP SNMP básico é amplamente utilizado Maioria dos equipamentos de conectividade implementam SNMP É possível ter o protocolo SNMP sobre OSI e sobre protocolos não TCP/IP Várias melhorias vêm sendo feitas: Monitoramento remoto (RMON) Extensões de MIB padrão Arquitetura de Gerenciamento SNMP Gerente Entidade responsável por requisitar e analisar as informações gerenciais Agente Componente de hardware e/ou software responsável por enviar informações do objeto gerenciado ao gerente Baseado no paradigma gerente-agente Arquitetura de Gerenciamento SNMP Um sistema de gerenciamento consiste de Estação de gerenciamento Agente de gerenciamento Base de informações de gerenciamento (MIB) Protocolo de gerenciamento Arquitetura de Gerenciamento SNMP Estação de gerenciamento Informações de Gerenciamento SysContact: fulano@nowhere SysName: router SysLocation: Sala 2001 Agentes de Gerenciamento dos Objetos Gerenciados Protocolo de Gerenciamento

Estação de Gerenciamento Estação de gerenciamento Informações de Gerenciamento SysContact: fulano@nowhere SysName: router SysLocation: Sala 2001 Agentes de Gerenciamento dos Objetos Gerenciados Protocolo de Gerenciamento Estação de Gerenciamento Estações de gerenciamento possuem normalmente uma interface gráfica para auxiliar no processo de gerência Base de dados extraída das MIBs das entidades gerenciadas Estação de Gerenciamento Computador de uso geral que executa aplicações de gerenciamento Contém um ou mais processos que comunicam com os agentes enviando requisições e recebendo respostas Capacidade de traduzir os requisitos do gerente em monitoramento e controle Agente de Gerenciamento Estação de gerenciamento Informações de Gerenciamento SysContact: fulano@nowhere SysName: router SysLocation: Sala 2001 Agentes de Gerenciamento dos Objetos Gerenciados Protocolo de Gerenciamento

Agente de Gerenciamento Responde às solicitações do gerente Informação Ação Envia ao gerente informações não solicitadas Mensagens trap Recursos gerenciados: Hardware (roteador, hub, ponte, etc) Software MIB Management Information Base Base de dados onde são armazenadas as informações de gerenciamento Estrutura de árvore Os objetos de uma MIB são definidos usando a notação sintática abstrata (ASN.1) Base de Informações de Gerenciamento (MIB) Estação de gerenciamento Informações de Gerenciamento SysContact: fulano@nowhere SysName: router SysLocation: Sala 2001 Agentes de Gerenciamento dos Objetos Gerenciados Protocolo de Gerenciamento MIB Definição precisa da informação acessível através de um protocolo de gerenciamento Utilizando formato hierárquico e estruturado (árvore), a MIB define a informação de gerenciamento disponível em um dispositivo Todo dispositivo deve usar o formato definido pela MIB

Agentes por Procuração (Proxy Agents) SNMP requer que o agente suporte UDP/IP Isto exclui alguns equipamentos Ex: modems, pontes Alguns equipamentos podem suportar a arquitetura TCP/IP mas pode não ser interessante ter um agente SNMP Agentes por Procuração (Proxy Agents) Estação de Gerenciamento Processo gerente SNMP UDP IP Processo agente SNMP UDP IP Proxy agent Função de mapeamento Arquitetura de protocolo usado pelo dispositivo gerenciado Proxied device Processo gerente Arquitetura de protocolo usado pelo dispositivo gerenciado Protocolo de rede Protocolo de rede Protocolo de rede Protocolo de rede Rede Rede Agentes por Procuração (Proxy Agents) Solução: usar agentes que atuam por procuração Agentes que atuam em nome de outros dispositivos Tendências SNMPv3 tentativa mais recente Compatível com a versão 1 e 2 Baseado no conceito de engine

Tendências Redes e aplicações maiores e mais complexas Tecnologias de gerenciamento de redes como SNMP não são adequadas Possível solução: CORBA: Common Object Request Broker Architecture Correio Eletrônico Resumo sobre as versões v1: Utilizada efetivamente na prática Não possui um mecanismo de segurança v2: Possui várias extensões (PDUs, segurança) Incompatível com a v1 Pouco usada na prática v3: Baseada no conceito de engine Compatível com a v1 e v2 Correio eletrônico Uma das aplicações mais importantes da Internet Definido nas RFCs 821 (protocolo) 822 (formato das mensagens)

Correio eletrônico Sistemas de correio eletrônico possuem normalmente cinco funções básicas: Composição: para criar e responder msgs Transferência: para levar msgs de uma origem até um destinatário Notificação: para informar o que aconteceu com a msg ou o seu status Visualização: para exibir msgs que chegam Organização: para organizar msgs (exibir, remover, imprimir, etc) Estrutura de uma msg eletrônica Correio eletrônico Outras características são possíveis como: Resposta automática Reenvio de msgs Codificação Prioridade Etc. Transferência de msgs Servidor de correio eletrônico espera conexões TCP no porto 25 Cliente informa para quem é a mensagem e espera confirmação para continuar caso o usuário exista

Transferência entre diferentes sistemas de correio MINE MIME: Multipurpose Internet Mail Exchange Objetivo é permitir mensagens: Em línguas com acentos (e.g., francês) Em alfabetos não-latinos (e.g., russo) Em línguas sem alfabeto (e.g., chines) Não contendo texto (e.g., imagem) Acesso a caixas postais É comum as caixas postais dos usuários ficarem em um computador de uma rede local Gerenciamento mais simples Inconveniente para os usuários Criar um protocolo que acesse a caixa postal de forma transparente Exemplo: POP (Post Office Protocol) MINE Idéia básica: Manter o formato definido na RFC 822 Acrescentar estrutura ao corpo da msg Definir regras de codificação para msgs não-ascii O que deve ser modificado são os programas de envio e recepção de msgs e não o de transferência

USENET Usenet News Usenet News O que é: Sistema de newsgroups (grupos de discussão) Aplicação executada em computadores que podem estar ou não na Internet Diferente de uma lista de distribuição Possui uma hierarquia Possui mais de 30 mil grupos Usenet News

World Wide Web World Wide Web Documentos são chamados de páginas que possuem hiperlinks Páginas são descritas em html A comunicação do cliente com um servidor é especificada através de URLs Cliente se comunica com o servidor Web através do protocolo http World Wide Web Projeto inicial de 1989 Primeira versão de março de 1991 Mosaic: primeiro cliente extremamente popular (fevereiro de 1993) Netscape: browser (cliente) seguinte a se tornar popular Web Consortium: http://www.w3.org Web

Web