Anais do Conic-Semesp. Volume 1, Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN

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Transcrição:

Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: ANÁLISE DO FATOR S2 UTILIZADO NO CÁLCULO DA VELOCIDADE CARACTERÍSTICA DO VENTO, SEGUNDO A NORMA ABNT/NBR6123 COM A UTILIZAÇÃO DO TÚNEL DE VENTO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E TECNOLOGIAS SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE AUTOR(ES): FABIO CELESTINO DE ASSIS, ALAN SOARES VIEIRA, THIAGO LUIZ NASCIMENTO ABRIL ORIENTADOR(ES): JULIANO DE LIMA

1 Análise do fator S2 utilizado no cálculo da velocidade característica do vento, segundo a norma ABNT/NBR6123 Forças devidas ao vento em edificações com a utilização do túnel de vento

2 1. RESUMO Resumo. No caso específico deste trabalho, o protótipo de Túnel do Vento vai possibilitar a simulação do comportamento de uma edificação através do modelo físico reduzido que será submetido às cargas de vento devidamente quantificadas (direção, sentido e velocidade). Uma vez instrumentado, o túnel do vento poderá reproduzir os efeitos da carga dinâmica sobre as superfícies da edificação até o limite de sua resistência e/ou deformação excessiva, de modo a melhor compreender os parâmetros definidos na norma brasileira NBR6123 Palavras-Chave: Túnel do Vento, NBR 6123 (Forças devidas ao vento em Edificações) 2. INTRODUÇÃO O estudo envolvendo túneis do vento tem sido crescente nos dias atuais, e está associado principalmente às modernas tecnologias de simulação dos efeitos da aerodinâmica nos projetos de aeronaves e cápsulas espaciais. No caso específico da construção civil, estes instrumentos se aplicam aos estudos da estabilidade de pontes, viadutos e edificações sujeitas a expressivas cargas de vento. O túnel do vento torna-se importante na medida em que modelos físicos em escalas reduzidas são introduzidos em seu interior para representar estruturas reais submetidas aos esforços de vento conhecidos e controlados pelo homem. À partir daí, pode-se estudar o comportamento dos modelos sob vários aspectos, de modo a reproduzir situações reais. No caso do presente trabalho, nos limitamos a estudar um caso rotineiro, nem por isso menos interessante. Trata-se da comparação dos efeitos produzidos pelo vento

3 sobre as superfícies de uma edificação com inclinações e posições variadas. Além disso, pode-se estudar ainda uma mesma estrutura com diversas situações de contraventamento de modo a se verificar a importância do mesmo na estabilidade global do modelo. De acordo com os resultados e com as respostas positivas do modelo norteado pela NBR 6123, a qual será adotada como referência na confiabilidade do experimento, pode-se, posteriormente, extrapolar os estudos para situações mais ousadas nos próximos trabalhos acadêmicos. 3. OBJETIVO O objetivo deste trabalho consiste na investigação de problemas de cargas de vento nas superfícies (coberturas e paredes) de uma edificação convencional, através da determinação experimental do parâmetro S2 necessário para cálculo da velocidade característica do vento. Para tanto, pesquisou-se conceitos e todo o conteúdo presente na norma de vento NBR 6123/88. Este estudo teórico e experimental, além de se aprofundar nas disciplinas correlatas ao assunto, possibilitou validar o modelo físico desenvolvido sempre com o apoio do professor orientador. 4. METODOLOGIA A metodologia adotada no Tunel do Vento baseia-se em reproduzir no interior do protótipo montado com placas de acrílico e madeiras, obstáculos que representam edificações, os quais estão sujeitos à ação do vento gerado por dispositivo de exaustão e ventilação, disposto em uma das extremidades do conduto.

4 O rastro provocado pelo fluxo de ar pelo interior do conduto, bem como as velocidades de entrada e saída do mesmo são registradas e avaliadas para diversas situações de densidade dos obstáculos (categorias). Estes registros medidos por anemômetros - permitem a quantificação da influencia dos obstáculos na magnitude da velocidade para cada categoria, confirmando-se assim o parâmetro S2 da NBR6123/88. Uma vez conhecido o comportamento estrutural da edificação em variadas situações de forças de vento com direção sentido e velocidade conhecidos o experimento pode fornecer subsídios para um projeto estrutural mais adequado, ou seja, mais seguro, econômico e funcional. 5. DESENVOLVIMENTO Utilizando a placa acrílica, o compensado de madeira e o exaustor foi construído um conduto de forma a possibilitar ao exaustor a imposição de velocidade ao escoamento sendo a intensidade da mesma podendo ser regulada e, além disto, o conduto possui uma região transparente e a adição de glicerina em estado gasoso ao sistema permite a visualização do escoamento. As leituras com anemômetros serão realizadas nos pontos de entrada e saída do fluído, simultaneamente, na região transparente, sendo descontados os valores necessários para que o escoamento seja considerado ideal. Durante a leitura não será adicionado glicerina ao sistema. Após as análises e leituras dos valores sem obstáculos e/ou interferências, estes valores serão utilizados como valores de referência para os cálculos que se fizerem necessários. Assim com os valores de referência e com base nas variações presentes na norma ABNT/NBR 6123 Forças devidas ao vendo em edificações

5 será introduzido ao sistema blocos em madeira de forma a simular interferências de edificações presentes nos locais da construção, doravante tratados como obstáculos, sendo também construídos rampas e ressaltos cobertos com a terra de emboço de forma a simular as variações do terreno conforme tratado na norma brasileira. Após a leitura dos valores da velocidade do vento com anemômetros, da velocidade referência e das velocidades com obstáculos e/ou variações de relevo, serão comparados os valores obtidos de entrada e saída com os valores do tratamento normativo dado ao valor da velocidade básica do vento de forma a se obter o valor da velocidade característica do vento. A adição de glicerina e a utilização das lâmpadas tem por finalidade a melhor visualização do escoamento do fluído pelo conduto com ou sem obstáculos. A utilização da maquina fotográfica tem por finalidade registrar o escoamento do fluído e a configuração utilizada em cada análise. 6. RESULTADOS Foram obtidos, com auxilio de anemômetro, valores de velocidade do vento na entrada e na saída do conduto, levando-se em conta tanto a ventilação (insuflamento) como também a exaustão de ar, para diversas situações de densidade e disposição de obstáculos ao fluxo do vento, de acordo com a figura 01.

6.CATEGORIA I II III V IV Figura 01: Velocidades de vento nas extremidades dos obstáculos do túnel

7 Com relação à direção e ao sentido do fluxo de vento, estes puderam ser visualizados com auxílio do vapor de glicerina, conforme ilustrado na figura 02. Figura 02: fluxo de vento para as diversas categorias da norma NBR 6123/88 O gráfico apresentado na figura 04 compara os valores experimentais obtidos com o túnel do vento, com valores sugeridos para z 20m e classe A pela Tabela 2 da NBR 6123/88, ilustrada na figura 03

8 Figura 03: Tabela 2 da NBR 6123/88 Figura 04: Gráfico comparativo de valores de S2 norma x experimento

9 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS O protótipo de mini-tunel do vento possibilitou, através da medição de velocidades de vento na entrada e saída do conduto, a comparação com valores de correção de velocidade S2 propostos pela norma brasileira NBR6123/88, para as diversas categorias que levam em conta a densidade e altura de obstáculos. Com exceção dos resultados obtidos com a categoria 4, todos os demais foram satisfatórios conduzindo a erros que podem se considerados insignificantes (em média 1,5%). Estas comparações serviram para avaliar a confiabilidade do modelo físico utilizado, tendo como premissa valores normatizados. Uma vez validado o experimento, cabe aos próximos trabalhos, a realização de novos ensaios envolvendo os demais parâmetros da norma e, também, o estudo sobre a influência da magnitude, direção e sentido do fluxo de vento nas superfícies das edificações, tanto em termos de resistência como em termos deformações. 8. FONTES CONSULTADAS PRAVIA, Z. M. C. ; CORONETTI, Leandro. Um protótipo de mini túnel de vento (MTV) para ensino de graduação. In: XXXI Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia, 2003, Rio dejaneiro. Anais do Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia. Rio de Janeiro: IME, 2003. BLESSMAN, J. Aerodinâmica das Construções, 2da Edição.Porto Alegre: SAGRA, 1990 NBR 6123/1988: Forças devidas as cargas de vento em edificações; ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas