VARA DO TRABALHO DE MAFRA



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Transcrição:

VARA DO TRABALHO DE MAFRA MEMORIAL DESCRITIVO PROJETO PREVENTIVO CONTRA INCÊNDIO Responsabilidade e Compromisso com o Meio Ambiente

MEMORIAL DESCRITIVO PROJETO PREVENTIVO CONTRA INCÊNDIO OBRA: Vara do Trabalho de Mafra LOCALIZAÇÃO: Rua Vereador Antônio Narloch Bairro Centro Mafra - SC SISTEMAS A SEREM EXECUTADOS: Proteção por Extintores Saídas de Emergência Alarme de Incêndio Iluminação de Emergência e Abandono de Local PROPRIETÁRIO: Tribunal Regional do Trabalho 12ª Região CNPJ: 02.482.005/0001-23 RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PROJETO: Viviane Macedo Coelho Engª. Civil e Segurança do Trabalho CREA/SC 053128-9 2

SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO... 4 1.1. GENERALIDADES...4 1.1. DISPOSITIVOS REGULAMENTARES...5 1.2. CRITÉRIOS DE PROJETO...5 1.3. VISTORIA E HABITE-SE...5 1.4. VALIDADE DO PROJETO...6 1.5. OBSERVAÇÕES...6 2. SISTEMAS... 6 2.1. SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES...6 2.2. SISTEMA DE SAÍDA DE EMERGÊNCIA...9 2.3. SISTEMA DE ALARME... 11 2.4. SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA E ABANDONO DE LOCAL... 15 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS... 21 3

1. APRESENTAÇÃO Este memorial descritivo tem por finalidade apresentar as especificações técnicas, de procedimentos e materiais, adotados no projeto das instalações preventivas contra incêndios referentes ao Fórum Trabalhista de Mafra de propriedade do Tribunal Regional do Trabalho 12ª Região. O desenvolvimento do projeto está amparado no regulamento de segurança contra incêndio do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina e pelas Normas Brasileiras publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas. 1.1. GENERALIDADES Similaridade: Para produtos e materiais das marcas ou fabricantes mencionados nestas especificações, a Contratante admitirá o emprego de similares, desde que ouvida previamente a Fiscalização Núcleo de Projetos e Obras - e mediante sua expressa autorização, por escrito. Entende-se por similaridade entre dois materiais e equipamentos, quando existe a analogia total ou equivalência do desempenho dos mesmos, em idêntica função construtiva e que apresentem as mesmas características técnicas exigidas na especificação ou no serviço que a eles se refiram. Caberá à Contratada comprovar a similaridade e efetuar a consulta, em tempo oportuno, à Fiscalização da Contratante, não sendo admitido que a dita consulta sirva para justificar o não cumprimento dos prazos estabelecidos na documentação contratual. Materiais: Deverão ser empregados materiais novos, de primeira qualidade e de acordo com o especificado, salvo quando solicitado de modo contrário devendo desempenhar as funções exigidas do material ou produto. Caberá à fiscalização impugnar quaisquer materiais e/ou serviços que não satisfaçam às condições contratuais e em caso da falta de algum material, ou da impossibilidade da execução 4

do especificado, deverá a Contratada apresentar as justificativas e opções para análise e aprovação da Fiscalização. A não observância do acima exposto poderá acarretar na retirada do material e/ou a demolição de um serviço já executado, e seu reparo sem ônus para o Tribunal. As especificações de materiais relacionados neste memorial são orientativos, podendo ser utilizados produtos com características técnicas e desempenho similares. 1.1. DISPOSITIVOS REGULAMENTARES ABNT NBR 12693 - Sistemas de proteção por extintores de incêndio; ABNT NBR 10898 - Sistema de iluminação de emergência; ABNT NBR 9441 - Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio; CBMSC NSCI/94 - Norma de Segurança Contra Incêndios de Santa Catarina. 1.2. CRITÉRIOS DE PROJETO As recomendações aqui apresentadas visam orientar a execução do projeto de prevenção contra incêndios no sentido de estabelecer uma instalação funcional e segura. Não implicam, todavia, em qualquer responsabilidade dos projetistas com relação à qualidade da instalação executada por terceiros em discordância com as normas aplicáveis. 1.3. VISTORIA E HABITE-SE Caberá ao Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) vistoriar a obra após sua conclusão e liberá-la conforme projeto aprovado para obtenção do Habite-se. 5

1.4. VALIDADE DO PROJETO O prazo máximo de validade deste projeto será de cinco anos, a partir da data de análise e aprovação. 1.5. OBSERVAÇÕES Pequenas alterações poderão ser feitas, todavia mudanças dimensionais de porte não devem ser executadas sem a prévia autorização dos projetistas. 2. SISTEMAS 2.1. SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES Agentes extintores são todas as substâncias capazes de interromper uma combustão quer por resfriamento, abafamento ou extinção química, utilizando inclusive, simultaneamente esses processos. A escolha da substância a ser utilizada no combate a incêndios foi feita de acordo com a natureza do material de cada local. A categoria de incêndio agrupa os materiais que tem a mesma natureza e por consequência o mesmo meio de combate a incêndios. 2.1.1 Agentes Extintores Os agentes extintores da edificação serão os seguintes: Extintor de gás carbônico (CO 2 ): Finalidade de combater incêndios classes B e C. Efeitos principais: abafar e resfriar. A distância a ser percorrida deve ser no máximo de 20 m. Esse tipo de extintor é próprio para combater incêndios em líquidos inflamáveis, produtos gordurosos (classe B) e em aparelhos elétricos energizados (classe C). 6

Quando necessário, deve-se levar o extintor para junto do incêndio, à distância de 2 m e 4 m do fogo, e acionar a válvula em punhado o difusor; é preciso observar que o jato tem de ser orientado, conforme o sentido do vento, procurando cobrir toda a área atingida, com rápidos movimentos de mão, fazendo uma varredura na base do fogo. Extintor CO 2 Extintor de Pó químico Seco (PQS - ABC): Finalidade principal: combater incêndios Classe A, B e C. Efeito principal: abafamento. A distância a ser percorrida deve ser no máximo de 20 m. Esse tipo de extintor serve para combater incêndio em sólidos que deixam cinzas como resíduos (classe A), líquidos inflamáveis, produtos gordurosos (Classe B) e em aparelhos elétricos energizados (Classe C). Quando necessário, deve-se levar o extintor para junto do incêndio, à distância de 3 m e 6 m do fogo, e acionar a válvula em punhado o difusor; é preciso observar que o jato tem de ser orientado, conforme o sentido do vento, procurando cobrir toda a área atingida, com rápidos movimentos de mão, fazendo uma varredura na base do fogo. Extintor de Pó Químico Seco ABC 7

2.1.2 Área de Proteção/Caminhamento Cada unidade extintora projetada atende uma área máxima de 500 m 2 e, a máxima distância percorrida pelo operador não poderá ser maior que 20 metros entre o ponto mais afastado e a unidade extintora. 2.1.3 Sinalização A sinalização tem por objetivo identificar a localização do extintor de incêndio. Para a sinalização de paredes recomenda-se a utilização de indicadores conforme item 5.4 sinalização de equipamentos da ABNT NBR 13434-2:2004, situados acima dos extintores (conforme detalhe em projeto). 2.1.4 Fixação A instalação de cada unidade extintora portátil deverá obedecer às seguintes exigências: Fixação com suportes que resistam até 2,5 vezes o peso total do extintor e que limitem o posicionamento de suas partes a um mínimo de 100 cm e máximo de 170 cm de altura do piso acabado. 2.1.5 Conformidade Os extintores instalados na obra deverão possuir o selo de conformidade da ABNT, respeitando as datas de vigência para carga e recarga. A carga inicial deve ser realizada no máximo 30 dias do recebimento da obra. As empresas que fornecerem os extintores devem ser credenciadas junto ao Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina. Os extintores devem possuir etiqueta de identificação presa ao seu bojo, com data em que foi carregado, data para recarga e número 8

de identificação. Essa etiqueta deverá ser protegida convenientemente a fim de evitar que esses dados sejam danificados. A manutenção e conservação dos sistemas serão de responsabilidade do proprietário ou do usuário, devendo ser contratados profissionais ou empresas especializadas para a execução dos serviços conforme estabelecido pelas Normas Técnicas. 2.2. SISTEMA DE SAÍDA DE EMERGÊNCIA Por saída de emergência na edificação entende-se o caminho contínuo, devidamente protegido, constituído por corredores, escadas, portas ou outros dispositivos, a ser percorrido pelos ocupantes da edificação ou do local, em caso de incêndio ou emergência, de qualquer ponto da área interna até a área externa segura em conexão com logradouro público. 2.2.1 Guarda-Corpos e Corrimãos Para evitar quedas, todas as saídas de emergência devem ser protegidas de ambos os lados por paredes ou guarda-corpos contínuos, sempre que houver qualquer desnível maior de 19 cm. 2.2.1.1 Especificações dos Guarda-corpos Internamente, devem ser no mínimo, de 1,10 m ao longo dos patamares, corredores e outros podendo ser reduzida para até 92 cm nas escadas internas, quando medida verticalmente do topo da guarda a uma linha que una as quinas dos degraus. Quando vazados devem ter: balaústres verticais, longarinas intermediárias, grades, telas, vidros de segurança laminados ou aramados e outros, de modo que uma esfera de 15 cm de diâmetro não possa passar por nenhuma abertura; Ser isentos de aberturas, saliências, reentrâncias ou quaisquer elementos que possam formar ganchos; 9

Ser constituídos por materiais não estilhaçáveis, exigindo-se o uso de vidros aramados ou de segurança laminados, se for o caso. 2.2.1.2 Especificação dos Corrimãos Devem estar situados entre 80 cm e 92 cm acima do nível do piso. Em escadas esta medida deve ser tomada verticalmente. Devem ser projetados de forma a poderem ser agarrados fácil e confortavelmente, permitindo um contínuo deslocamento da mão ao longo de toda a sua extensão, sem encontrar quaisquer obstruções, arestas ou soluções de continuidade. No caso de secção circular, seu diâmetro varia entre 38 mm e 65 mm. Devem estar afastados 40 mm, no mínimo, das paredes ou guardas às quais forem fixados. Não são aceitáveis, em saídas de emergência, corrimãos constituídos por elementos com arestas vivas, tábuas largas, e outros. 2.2.1.3 Exigências estruturais Os guarda-corpos de alvenaria, as paredes e outros elementos de construção que envolva as saídas de emergência devem ser projetados de forma a: Resistir a cargas transmitidas por corrimãos nelas fixados ou calculadas para resistir a uma força horizontal de 730 Nm aplicada a 1,10 m de altura, adotando-se a condição que conduzir a maiores tensões. Os corrimãos devem ser calculados para resistirem a uma carga de 900 N, aplicada em qualquer ponto deles, verticalmente de cima para baixo e horizontalmente em ambos os sentidos. 10

2.2.1.4 Especificações dos Materiais O guarda-corpo da rampa de acesso será em aço inox com Ø 1.½ e altura de 1,10 m, com longarinas de Ø ½ também em aço inox espaçados a cada 15 cm. Os corrimãos serão em tubo de aço inox Ø 1.½ instalados a 0,92 m e 0,70 m, conforme projeto e memorial arquitetônico. 2.2.2 Piso Antiderrapante O piso porcelanato a ser instalado será nas dimensões 60 x 60 cm com coeficiente de atrito classificado com PEI 5 comprovado por laudo técnico aprovado no corpo de bombeiros, antiderrapante, modelo D Ampezzo, linha D Ampezzo da marca Portobello ou similar. O valor médio do coeficiente de fricção do piso a ser assentado deverá ser igual ou maior que 0.4 Satisfatório, para o ensaio úmido e seco, conforme tabela do Transport Road Research Laboratory. 2.3. SISTEMA DE ALARME A função de um alarme de incêndio é alertar as pessoas que existe algum foco de fumaça ou incêndio, auxilia-las à evacuar a área a tempo de não sofrerem danos e indicar às equipes de combate a incêndio que eles devem entrar em ação. Este sistema será composto basicamente por uma central de alarme localizada no Atendimento, por acionador manual tipo pushbutton com sirene eletrônica acoplada e detectores ópticos de fumaça. 11

2.3.1 Central de Alarme Digital Endereçável A central de alarme é destinada a processar os sinais provenientes dos circuitos de detecção, convertê-los em indicações adequadas e a comandar e controlar os demais componentes do sistema. A alimentação deverá ocorrer em 220 V com transferência automática para 20 Vcc 28 Vcc possuirá bateria incorporada e autonomia mínima de 1 hora. Nela deverá constar a indicação de defeitos e resetores para os mesmos com possibilidades de acionamento local e remoto, com e sem retardo. Cent ral Alarme 2 Laços Endereçáveis similar. A central de alarme será da Engesul, cód. 102.020 ou aparelho 2.3.1.1 Alimentação Em Corrente Alternada: A central de alarme e detecção de incêndio será alimentada normalmente em corrente alternada, através de uma tomada 2P+T em 127 / 220 V, conforme a tensão adotada pela concessionária local de energia. Esta deverá ter uma tomada de uso específico, com circuito individual. A central de alarme e detecção deverá obrigatoriamente ter um sistema retificador interno que converta a energia alternada de 110 12

ou 220 Vca 60 HZ da entrada, em corrente contínua para a alimentação interna da central e de seus dispositivos. Em Corrente Contínua: No caso da interrupção normal da energia alternada da concessionária, a central de alarme e detecção de incêndio em questão disporá de um sistema de baterias incorporadas para prover a alimentação temporária. 2.3.2 Infra-Estrutura do Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio A infraestrutura do sistema de detecção e alarme de incêndio será através de eletroduto metálico Ø 1 embutido sobre o forro, conforme pode ser visto nos detalhes constantes em projeto e indicado em plantas baixas. A fiação utilizada para alimentação dos avisadores sonoros deverá ser com cabo de seção mínima de 1,50 mm², flexível, com isolação anti-chama de 2 vias, blindado e capa APL, a fiação utilizada para o restante da execução do sistema em questão deverá ser com cabo de seção mínima de 0,75 mm², flexível, com isolação anti-chama de 2 vias, blindado e capa APL. 2.3.3 Acionador Manual Endereçável Será do tipo push-button quebre o vidro e aperte o botão na cor vermelha e deverá conter as instruções quanto a seu uso. Deverá possuir LEDs para indicação de atuação e defeito, com retorno por linha física na mesma indicação na central. A sirene deve ser incorporada ao acionador manual e deverá emitir sons distintos de outros, em timbre e altura, de modo a serem perceptíveis em todo o pavimento ou área. 13

Acionador Manual Endereçável com Sirene Incorporada Modelo: NA/ QVS24/ 2L com sonoalarme Os acionadores manuais endereçáveis deverão estar em conformidade com as exigências da ABNT NBR 17240:2010. 2.3.4 Detector Óptico de Fumaça São detectores eletrônicos que através da presença de fumaça acionam sua sirene via cabo e tem sua indicação de atividade junto a central de alarme. Cada detector protege uma área de 60 m 2, com alcance linear máximo de 26 metros. Det ector óptico de fumaça Modelo: DOF 24/2L Os detectores ópticos de fumaça deverão estar em conformidade com as exigências da ABNT NBR 17240:2010. 2.3.5 Disposições Gerais 14

Os alarmes deverão emitir sons distintos de outros, em timbre e altura, de modo a serem perceptíveis em todo o pavimento ou área. Deverá ser observado nos alarmes uma uniformidade de pressão sonora mínima de 15 db acima do nível de ruído local. Deve ter sonoridade com intensidade mínima de 90 db e máxima de 115 db e frequência de 400 a 500 Hertz com mais ou menos 10% de tolerância. O sistema de alarme será composto por enlaces com sistema de proteção próprios de modo a preservar a central. 2.4. SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA E ABANDONO DE LOCAL Conforme a NBR 5410, é necessária a criação de um sistema de alimentação elétrica para serviços de segurança (SAEES) destinado a manter o funcionamento, na eventualidade da falha da alimentação normal, de equipamentos e instalações essenciais à segurança e à saúde das pessoas, tais como: Iluminação de segurança; Rotas de fuga para evacuação de locais; Sistemas de detecção de fumaça e fogo; Sistemas de exaustão para gases tóxicos; Bombas para extinguir incêndios. Um SAESS compreende a fonte, os circuitos até os equipamentos de utilização alimentados e, eventualmente, os próprios equipamentos. 2.5.1 Definições Para que o sistema de iluminação de emergência e abandono de local tenha perfeito funcionamento e vida útil prolongada, os blocos autônomos devem ser verificados mensalmente, quando da sua passagem do estado de vigília para o regime de atuação, através de seu dispositivo de teste. Semestralmente recomenda-se verificar o estado de carga dos acumuladores, mantendo o sistema funcionando 15

por 1 (uma) hora. Aconselha-se que este teste deva ser feito em véspera de um dia que a edificação esteja com o mínimo de ocupação. O perfeito funcionamento do sistema depende exclusivamente de uma manutenção adequada e rotineira, feita por pessoa que possua conhecimento de eletricidade em corrente contínua. O sistema de sinalização é composto por luminárias indicativas, para facilitar o abandono de local, situadas no máximo a 2,10 m de altura do piso acabado. Deverá possuir s a inscrição SAÍDA de ambos os lados para a porta principal na cor vermelha com fundo branco leitoso, em placas de acrílico ou equivalente, nas dimensões indicadas em projeto. Enquanto não houver falta de energia o sistema permanece carregando as baterias. Na sua falta, num tempo máximo de 5 segundos, entra em atuação. Na volta da energia comercial as lâmpadas desligam-se automaticamente, o sistema se rearma e passa a recarregar as baterias sem necessidade de nenhum comando externo. 2.5.2 Características das Unidades 2.5.2.1 Luminárias com Indicação de Saída de Emergência As luminárias com a sinalização de saída de emergência autônomas serão utilizadas nos modelos conforme descrito em projeto. A alimentação dos blocos irá ocorrer pela rede local, vigia (110 / 220 V), que manterá a bateria em carga e flutuação. Na falta de energia o sistema de comutação automático será ativado, mantendo a(s) lâmpada(s) acesa(s) até o período final da autonomia. As luminárias deverão possuir botão desativar e testar/reativar com economizador de bateria, que não impeça o sistema de agir se houver falta de energia enquanto o botão estiver em desativar. 16

Placa de indicação da saída de emergência. Deverá possuir a inscrição SAÍDA de ambos os lados para a porta principal na cor vermelha com fundo branco leitoso, em placas de acrílico ou equivalente, nas dimensões indicadas em projeto. As lâmpadas serão do tipo 06 LEDs, com intensidade de iluminamento de 30 Im da marca Engesul ou similar. 2.5.2.2 Iluminação de Emergência com LEDS A iluminação de emergência será com tecnologia LED, instalada na parede. Com autonomia de 12 h e oferecendo proteção e segurança em caso de queda de energia, possui 30 LEDs, bivolt automático de 127 e 220 V, duas baterias recarregáveis seladas e circuito de proteção contra sobrecarga, prolongando a vida útil da bateria. Tem opção para usar fluxo luminoso de 360 a 720 lm. Luminária de Emergência com 30 LEDs 17

similar. As luminárias de emergência deverão ser da marca Empalux ou 2.5.3 Alimentação do Sistema A alimentação principal da iluminação de emergência deve estar ligada ao quadro de distribuição de energia elétrica e o sistema protegido por disjuntores termomagnéticos da rede elétrica da concessionária, tais disjuntores devem ser o único meio de desligamento voluntário podendo ser usados também para verificar o funcionamento do sistema. 2.5.4 Condutores Os condutores para a alimentação dos pontos de luz foram dimensionados para garantir uma queda de tensão máxima para lâmpadas fluorescentes compactas de 4%, devido a sua recuperação de tensão eletrônica. Os cabos para os circuitos de segurança devem seguir o descrito na NBR 10.301, ou seja: Superar o ensaio de resistência ao fogo, quando instalados em condutos fechados, com de uma chama de 750 C por três horas a um cabo sob tensão (categoria B); Superar o ensaio de resistência ao fogo, de acordo com a norma inglesa BS 6387, categorias B, S, W e X. A BS 6387 estabelece ensaios adicionais em relação à NBR 10.301, sendo o mesmo cabo submetido à: Chama de 950 C durante vinte minutos (categoria S); Chama de categoria B acrescida da aplicação de uma cortina d água (categoria W); Chama de categoria B com a inclusão de choques mecânicos regulares no cabo, simulando a movimentação de estruturas e equipamentos durante o incêndio (categoria X). 18

BSWX. Se o cabo superar todos estes ensaios, será designado por 2.5.5 Disposições Gerais Cada ponto de iluminação de emergência foi locado de maneira que a distância entre dois pontos num mesmo ambiente seja equivalente a quatro vezes a altura da instalação desta em relação ao nível do piso. A cada 12 meses deverá ser testado o sistema e medido o nível de iluminação do local e autonomia dos blocos. As luminárias de emergência deverão observar os seguintes requisitos: Os aparelhos devem ser constituídos de forma que qualquer de suas partes resista a uma temperatura de 70 C, no mínimo por uma hora. Os pontos de luz não devem causar ofuscamento, seja diretamente ou por iluminação refletiva. Quando utilizado anteparo ou luminária fechada, os aparelhos devem ser projetados de modo a não reter fumaça para não prejudicar seu rendimento luminoso. A fixação dos pontos de luz deve ser feita de modo que as luminárias não fiquem instaladas em alturas superiores às aberturas do ambiente. Os eletrodutos utilizados para condutores de Iluminação de emergência não podem ser utilizados para outros fins, salvo para instalações de outros sistemas de segurança. Recomenda-se que a polaridade dos condutores seja identificada conforme as cores previstas em normas específicas (preto = positivo/ vermelho = negativo). requisitos: Instalação e manutenção deverão observar os seguintes 19

Em lugar visível, do aparelho, deve existir um resumo dos principais itens de manutenção de primeiro nível que podem ser executados pelo próprio usuário, ou seja: verificação de lâmpadas, fusíveis ou disjuntores e do nível do eletrólito etc. Consistem no segundo nível de manutenção, os reparos e substituição de componentes do equipamento ou instalação não compreendidos no primeiro nível. É vedado ao usuário executar o segundo nível de manutenção por envolver problemas técnicos, devendo ser executado por um dos profissionais responsáveis. Os defeitos constatados devem ser consignados no caderno de controle de segurança da edificação e, reparados mais rapidamente possível. O bom estado de funcionamento do sistema de iluminação de emergência deve ser assegurado: I por um técnico qualificado do estabelecimento, ou de um conjunto de estabelecimentos; II pelo fabricante ou por seu representante; III por um profissional qualificado, por um organismo ou entidade reconhecida pelos órgãos públicos ou credenciados pelo Corpo de Bombeiros. A iluminação de emergência deve garantir um nível mínimo de iluminação a nível do piso de: I 5 Lux em locais com desnível; Escadas; Portas com altura inferior a 2,10 m; Obstáculos; II 3 Lux em locais planos; Corredores; Halls; Elevadores; Locais de refúgios. 20

O fluxo luminoso do ponto de lux, exclusivamente de iluminação deve ser no mínimo igual a 30 lúmens. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Após a conclusão dos sistemas que compõem o projeto preventivo contra incêndio deverá ser providenciada a seguinte documentação: laudo de piso comprovando o coeficiente de atrito exigido, nota fiscal e numeração dos extintores. Com os documentos citados acima e as instalações executadas conforme as especificações de projeto pode-se solicitar a vistoria do corpo de bombeiros para fins de habite-se. São José, fevereiro de 2011. TOPOSOLO Engenharia, Arquitetura e Topografia SS 21