Resultado do Estoque de Empregos Formais RAIS 2002 a 2013



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Transcrição:

Enfoque Econômico é uma publicação do IPECE que tem por objetivo fornecer informações de forma imediata sobre políticas econômicas, estudos e pesquisas de interesse da população cearense. Por esse instrumento informativo o IPECE espera contribuir para a disseminação, de forma objetiva, do conhecimento sobre temas relevantes para o desenvolvimento econômico do Estado do Ceará. Mudanças na composição do emprego formal no Brasil em favor do estado do Ceará 1. Evolução do Estoque de Empregos Formais Segundo dados do Relatório Anual de Informações Sociais (RAIS) divulgados anualmente pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o estoque de empregos formais no Brasil alcançou a marca de 48,95 milhões de postos formais de trabalho em 2013, um crescimento de 3,14% comparado a 2012, representando em termos absolutos um incremento de 1.489.721 novas vagas. (Gráfico 1). Gráfico 1: Evolução do estoque de empregos formais Brasil 2002 a 2013 (Em Milhões) 50,00 45,00 40,00 35,00 30,00 28,68 29,54 31,41 33,24 35,16 37,61 39,44 41,21 44,07 46,31 47,46 48,95 25,00 Na comparação com o ano de 2002, último ano antes do Governo Lula, o avanço no estoque de empregos formais foi bastante significativo, período em que foram criadas mais de 20,26 milhões de novos empregos formais, resultando num crescimento de 70,65% na comparação dos dois anos. (Gráfico 1). O maior avanço em termos relativos na comparação dos anos de 2002 e 2013 foi observado na região Norte (+111,57%), seguida pelas regiões Nordeste (+83,70%), Centro-Oeste (+82,47%), Sul (+65,80%) e por fim, a região Sudeste (+62,76%). Todavia, em termos absolutos, o maior incremento foi observado na região Sudeste com mais 9.494.527 novos postos de trabalho, seguida pelas regiões: Nordeste (+4.067.313 vagas); Sul (+3.339.643 vagas); Centro-Oeste (+1.916.386 vagas); e Norte (+1.446.651 vagas). Com esses avanços as participações das regiões no estoque total de empregos formais entre os anos de 2002 e 2013 sofreram mudanças: Sudeste (De 52,74% para 50,30%); Nordeste (De 16,94% para 18,24%); Sul (De 17,70% para 17,19%); Centro-Oeste (De 8,10% para 8,66%); e Norte (De 4,52% para 5,60%). (Tabela 1).

Tabela 1: Evolução do estoque de empregos formais Por Regiões 2002 a 2013 Anos Regiões Norte Part. (%) Nordeste Part. (%) Sudeste Part. (%) Sul Part. (%) Centro Oeste Part. (%) 2002 1.296.597 4,52% 4.859.397 16,94% 15.128.474 52,74% 5.075.659 17,70% 2.323.786 8,10% 2003 1.379.761 4,67% 5.095.390 17,25% 15.396.672 52,11% 5.256.600 17,79% 2.416.504 8,18% 2004 1.529.195 4,87% 5.394.730 17,18% 16.259.719 51,77% 5.632.349 17,93% 2.591.583 8,25% 2005 1.650.837 4,97% 5.808.590 17,48% 17.201.452 51,75% 5.831.790 17,55% 2.745.948 8,26% 2006 1.792.126 5,10% 6.185.903 17,60% 18.140.168 51,60% 6.170.491 17,55% 2.866.561 8,15% 2007 1.954.641 5,20% 6.567.837 17,46% 19.532.512 51,94% 6.502.575 17,29% 3.049.865 8,11% 2008 2.080.009 5,27% 6.948.709 17,62% 20.386.019 51,69% 6.802.842 17,25% 3.223.987 8,17% 2009 2.191.265 5,32% 7.422.186 18,01% 21.098.135 51,20% 7.078.443 17,18% 3.417.517 8,29% 2010 2.408.182 5,46% 8.010.839 18,18% 22.460.999 50,97% 7.557.531 17,15% 3.630.804 8,24% 2011 2.562.748 5,53% 8.481.080 18,31% 23.514.877 50,78% 7.902.443 17,06% 3.849.483 8,31% 2012 2.622.185 5,53% 8.613.556 18,15% 24.099.808 50,78% 8.129.698 17,13% 3.993.465 8,41% 2013 2.743.248 5,60% 8.926.710 18,24% 24.623.001 50,30% 8.415.302 17,19% 4.240.172 8,66% Ou seja, três regiões Nordeste (+1,30 pontos percentuais); Norte (+1,08 p.p.); e Centro-Oeste (+0,56 p.p.) incrementaram suas participações, enquanto as regiões Sudeste (-2,44 p.p.) e Sul (-0,50 p.p.) tiveram perda de participação entre os dois anos. Com isso, nota-se uma nítida desconcentração dos empregos formais em favor das regiões mais carentes em especial as regiões Nordeste e Norte do país que apresentaram as maiores taxas de crescimento no comparativo dos dois anos. Ao se analisar a dinâmica dos empregos dos estados nota-se que entre os anos de 2012 e 2013, dos vinte e sete estados da federação, 14 registraram crescimento acima da média nacional e 13 abaixo. Apenas o estado de Roraima registrou queda de 1,7% no estoque de empregos formais entre esses anos. Por outro lado, os maiores avanços foram observados no Distrito Federal (+10,2%); Pará (+7,0); Mato Grosso (+6,5%); Piauí (+6,2%); e Santa Catarina (+5,1%), para listar os cinco maiores crescimentos entre os dois anos analisados, todos em termos relativos. O estado do Ceará veio logo em seguida também com uma variação de 5,1%, registrando assim, a sexta maior variação percentual no estoque de empregos formais dentre os estados brasileiros e a segunda maior variação percentual da região Nordeste. (Tabela 2). Em termos absolutos, os estados da região Sudeste foram novamente os que registraram as principais contribuições para o aumento do contingente de empregos formais no país, São Paulo (+240.799 novos postos); Minas Gerais (+128.855 novos postos); e Rio de Janeiro (+125.084 novos postos). Na sequência têm-se o Distrito Federal (+120.635 novos postos); Santa Catarina (+107.925 novos postos); Rio Grande do Sul (+89.960 novos postos); Paraná (+87.719 novos postos); Pará (+73.192 novos postos) e o Ceará (+72.275 novos postos) que ocupou a nona colocação dentre os estados brasileiros e a primeira na região Nordeste. Ainda na análise por estados, agora na comparação dos anos de 2002 e 2013, pôde-se observar que vinte estados registraram crescimento superior a média nacional na comparação desses dois anos, quando os maiores avanços, em termos relativos, foram observados nos estados de Roraima (+227,62%); Amapá (+126,47%); Amazonas (+121,21%); Maranhão (+118,68%); e Rondônia (+112,17%), seguido pelos estados de Mato

Grosso (+109,12%), Pará (+106,05%), Rio Grande do Norte (+93,64%); Tocantins (+93,31%); e Goiás (+93,15%). O estado do Ceará registrou um crescimento de 88,57% na mesma comparação. Com esse resultado o Ceará registrou o décimo segundo maior crescimento no país e o terceiro maior crescimento dentro da região Nordeste. Tabela 2: Evolução do estoque de empregos formais Por Estados 2002 a 2013 UF Anos Rondônia 173.276 183.477 201.798 213.176 227.524 245.514 262.585 296.937 334.290 352.460 365.142 367.645 Acre 68.439 68.500 73.731 79.431 85.583 92.009 98.724 106.013 121.187 121.321 125.229 129.232 Amazonas 291.315 318.361 365.088 406.393 439.371 482.727 510.219 509.645 575.739 597.910 616.377 644.411 Roraima 28.129 27.725 23.272 33.749 36.738 45.742 51.418 73.771 78.585 91.988 93.777 92.157 Pará 546.251 572.579 635.493 675.857 738.602 796.152 845.755 870.869 951.235 1.037.089 1.052.344 1.125.536 Amapá 55.960 62.927 70.118 73.110 78.517 88.898 98.183 105.771 108.191 119.211 122.956 126.731 Tocantins 133.227 146.192 159.695 169.121 185.791 203.599 213.125 228.259 238.955 242.769 246.360 257.536 Maranhão 329.935 348.761 370.370 400.154 437.433 482.938 540.010 562.275 636.625 675.274 696.348 721.490 Piauí 236.945 247.106 263.183 279.198 293.248 298.831 335.632 351.701 377.463 393.363 418.380 444.121 Ceará 793.312 825.062 860.435 920.161 989.490 1.059.392 1.129.999 1.236.261 1.325.792 1.406.906 1.423.648 1.495.923 Rio Grande do Norte 318.971 388.007 421.109 450.797 475.257 498.467 515.227 538.757 575.026 592.444 602.226 617.645 Paraíba 375.537 383.867 396.150 420.835 450.720 475.471 513.339 543.375 579.504 614.813 628.047 659.242 Pernambuco 943.895 962.176 1.022.609 1.095.551 1.162.556 1.239.499 1.308.771 1.399.997 1.536.626 1.648.927 1.694.647 1.758.482 Alagoas 311.780 315.691 346.503 367.116 393.232 407.937 425.033 446.136 470.992 497.898 505.132 509.125 Sergipe 239.305 245.111 256.056 277.788 302.494 320.676 319.246 344.052 369.579 385.837 388.507 405.775 Bahia 1.309.717 1.379.609 1.458.315 1.596.990 1.681.473 1.784.626 1.861.452 1.999.632 2.139.232 2.265.618 2.256.621 2.314.907 Minas Gerais 3.046.362 3.138.026 3.332.775 3.592.560 3.744.043 4.036.203 4.184.183 4.350.839 4.646.891 4.850.976 4.928.225 5.057.080 Espírito Santo 551.601 565.301 593.593 656.344 707.380 751.559 776.290 816.906 860.421 902.070 926.336 954.791 Rio de Janeiro 2.922.463 2.945.193 3.060.174 3.191.784 3.373.627 3.665.846 3.712.383 3.851.259 4.080.082 4.349.052 4.461.706 4.586.790 São Paulo 8.608.048 8.748.152 9.273.177 9.760.764 10.315.118 11.078.904 11.713.163 12.079.131 12.873.605 13.412.779 13.783.541 14.024.340 Paraná 1.812.631 1.884.380 2.032.770 2.109.348 2.251.290 2.378.931 2.503.927 2.637.789 2.783.715 2.920.277 3.033.665 3.121.384 Santa Catarina 1.235.612 1.292.407 1.406.247 1.486.969 1.598.454 1.697.800 1.777.604 1.838.334 1.969.654 2.061.577 2.103.002 2.210.927 Rio Grande do Sul 2.027.416 2.079.813 2.193.332 2.235.473 2.320.747 2.425.844 2.521.311 2.602.320 2.804.162 2.920.589 2.993.031 3.082.991 Mato Grosso do Sul 349.600 365.242 391.660 419.197 438.685 472.170 497.320 523.507 560.789 597.968 617.193 635.625 Mato Grosso 379.152 414.101 472.636 490.115 518.125 571.605 590.538 622.459 656.542 709.377 744.558 792.868 Goiás 781.443 827.039 872.824 944.927 992.822 1.061.426 1.135.046 1.209.310 1.313.641 1.385.230 1.450.065 1.509.395 Distrito Federal 813.591 810.122 854.463 891.709 916.929 944.664 1.001.083 1.062.241 1.099.832 1.156.908 1.181.649 1.302.284 Brasil 28.683.913 29.544.927 31.407.576 33.238.617 35.155.249 37.607.430 39.441.566 41.207.546 44.068.355 46.310.631 47.458.712 48.948.433 No tocante a geração de novos postos de emprego formal entre os anos de 2002 e 2013, São Paulo (+5.416.292 novos postos); Minas Gerais (+2.010.718 novos postos); Rio de janeiro (+1.664.327 novos postos) foram os estados que deram os maiores saltos, novamente todos da região Sudeste do país. Em seguida veio Paraná (+1.308.753 novos postos); Rio Grande do Sul (+1.055.575 novos postos); Bahia (+1.005.190 novos postos); Santa Catarina (+975.315 novos postos); Pernambuco (+814.587 novos postos); Goiás (+727.952 novos postos); e Ceará (+702.611 novos postos) para fechar os dez maiores. Ou seja, o estado do Ceará registrou o décimo maior aumento no estoque de empregos formais dentre os estados do país e terceiro maior do Nordeste entre os anos de 2002 e 2013. (Gráfico 2). Com esses avanços as participações dos estados no estoque total de empregos formais do país entre os anos de 2002 e 2013 também sofreram mudanças: São Paulo (De 30,01% para 28,65%); Minas Gerais (De 10,62% para 10,33%); Rio de Janeiro (De 10,19% para 9,37%); Rio Grande do Sul (De 7,07% para 6,30%) para citar alguns exemplos de perda de participação. Paraná (De 6,32% para 6,38%); Bahia (De 4,57% para 4,73%); Santa Catarina (De 4,31% para 4,52%); Pernambuco (De 3,29% para 3,59%); Distrito Federal (De 2,84% para 2,66%).

O Ceará que tinha participação de 2,77%, em 2002, passou para 3,06%, em 2013, alcançando dessa forma sua maior participação no total do estoque de empregos formais do país, nos últimos onze anos. O mesmo ocorreu em relação à participação cearense no total dos empregos formais da região Nordeste. Mesmo assim, o estado ainda manteve sua 10ª posição nacional e 3ª colocação regional, continuando superado por Bahia e Pernambuco dentro da região Nordeste, dado que ambos também apontaram aumento de participação no cenário nacional. (Gráficos 2 e 3). Gráfico 2: Evolução da participação no estoque de empregos formais CE/BR 2002 a 2013 (%) 3,10% 3,00% 3,00% 3,01% 3,04% 3,00% 3,06% 2,90% 2,80% 2,77% 2,79% 2,74% 2,77% 2,81% 2,82% 2,86% 2,70% Gráfico 3: Evolução da participação no estoque de empregos formais CE/NE 2002 a 2013 (%) 16,80% 16,60% 16,40% 16,20% 16,00% 16,33% 16,19% 15,95% 15,84% 16,00% 16,13% 16,26% 16,66% 16,55% 16,59% 16,53% 16,76% 15,80% Por fim, nota-se que vinte estados registraram aumento de participação no estoque de empregos formais com os maiores sendo observados no Pará (+0,4 p.p); Goiás (+0,36 p.p); Maranhão (+0,32 p.p); Pernambuco (+0,30 p.p); Amazonas (+0,30 p.p); Mato Grosso (+0,30 p.p) e Ceará (+0,29 p.p). E do outro lado, São Paulo (-1,36 p.p); Rio de Janeiro (-0,82 p.p); Rio Grande do Sul (-0,77 p.p); Minas Gerais (-0,29 p.p); Distrito Federal (-0,18 p.p); Alagoas (-0,05 p.p) e Sergipe (-0,01 p.p) registraram perda de participação no total de empregos formais nacionais entre os anos de 2002 e 2013.

4. Considerações Finais Pôde-se observar pelos dados divulgados pela RAIS que o estoque de empregos gerados nos últimos onze anos foi bastante expressivo, com ganho de participação das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e perda de participação das regiões Sul e Sudeste revelando de algum modo uma desconcentração na geração de novos postos formais de emprego. Além disso, foi possível notar que o Ceará registrou ganho de participação no estoque total de empregos formais na comparação dos anos de 2002 a 2003, alcançando sua maior participação nesse último ano donde se conclui que a evolução ocorrida nos empregos formais do país foi, em parte, a favor do estado do Ceará. Governador: CID FERREIRA GOMES Secretário da SEPLAG: Eduardo Diogo Diretor-Geral do IPECE: Flávio Ataliba Diretor da DIEEC: Adriano Sarquis Bezerra de Menezes Elaboração: Alexsandre Lira Cavalcante (Analista de Políticas Públicas) SEPLAG: www.seplag.ce.gov.br; IPECE: www.ipece.ce.gov.br Centro Administrativo Governador Virgílio Távora/Cambeba Fone: (85) 3101.3496