ESTATUTO DO SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SERGIPE. TÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE e ABRANGÊNCIA



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Transcrição:

ESTATUTO DO SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SERGIPE TÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE e ABRANGÊNCIA Art. 1º. O Sindicato dos Servidores Públicos do Ministério Público do Estado de Sergipe, doravante denominado neste Estatuto SINDMP-SE, fundado em 14 de janeiro de 2.011, com sede e foro na comarca de Aracaju, Estado de Sergipe, é uma entidade civil de caráter sindical, sem fins lucrativos, constituído para fins de defesa da independência e a autonomia da representação sindical e representação legal da categoria profissional dos servidores públicos do Ministério Público do Estado de Sergipe, bem como perante todos os municípios, visando a melhoria de vida e de trabalho de seus representados. 1º. Servidor Público do Ministério Público é aquele profissional responsável pelo Assessoramento dos Promotores e Procuradores de Justiça no planejamento e execução de suas atividades essenciais e institucionais perante a Procuradoria Geral de Justiça, demais órgãos administrativos e Judiciais. 2º. O Sindicato dos Servidores Públicos do Ministério Público do Estado de Sergipe, doravante denominado neste Estatuto SINDMP-SE, com expansão em toda área territorial no Estado de Sergipe, bem como perante todos os municípios, tem sua duração por tempo indeterminado, sendo vedada a criação de outro desta mesma natureza. 3º. O SINDMP-SE é parte legítima, ativa e passiva, atuando também como substituto processual nas ações judiciais, também podendo propor Ação Declaratória de Inconstitucionalidade na forma da Constituição Estadual e Federal, bem como Mandado de Segurança Coletivo, além de outros de interesse da categoria e do SINDMP-SE. 4º. Compete ao SINDMP-SE, dentre outras atribuições, promover Ação Civil Pública com vistas a preservação do patrimônio público e defesa de interesse difusos ou coletivos na forma da Lei. TÍTULO II PRERROGATIVAS E DEVERES Art. 2º.Constituem prerrogativas e deveres do Sindicato: a) representar perante as autoridades administrativas e judiciárias os interesses gerais de sua categoria e os interesses individuais e coletivos de seus representados; b) lutar pelo direito de condições dignas de trabalho e de remuneração para os servidores públicos da Procuradoria Geral de Justiça do Estado de Sergipe, de forma mais democrática; c) estimular a organização da categoria por local de trabalho; d) cumprir as deliberações das instâncias da entidade sindical;

e) manter intercâmbio com entidades sindicais, estaduais, nacionais e internacionais, visando o desenvolvimento do Sindicato na defesa dos interesses comuns da categoria; f) celebrar acordos ou convenções coletivas de trabalho e suscitar dissídios coletivos perante a Justiça do Trabalho ou quaisquer outros órgãos do Poder Executivo e da Procuradoria Geral de Justiça do Estado de Sergipe; g) promover ação civil pública na forma da lei; h) adotar e apoiar iniciativas que contribuam para o aprimoramento intelectual e profissional da categoria; i) apoiar a organização de outras categorias profissionais e suas reivindicações; j) contribuir na luta da classe trabalhadora pela construção de uma sociedade justa e igualitária; l) Estabelecer contribuições a todos aqueles que participam da categoria representada, de acordo com as decisões tomadas em assembléias convocadas especificamente para esse fim; m) Eleger ou designar representantes da categoria na forma deste Estatuto; n) Nomear delegados sindicais nas regiões administrativas do interior ou nas da Capital, conforme a necessidade de comunicação e reivindicação; o) Filiar-se a Federação Regional (estaduais) e Nacional de Servidores Públicos de Ministérios Públicos, ou quaisquer outros correlatos, bem como perante outros Sindicatos Estaduais também correlatos; p) Lutar pela unificação salarial entre os Servidores Públicos do Ministério Público da União e dos Estados; q) Apresentar as propostas de alteração de leis, projetos e Emenda Constitucional de interesse da categoria nas esferas municipal, estadual e federal nos seus respectivos parlamentos; r) Defender a revisão e a reposição salariais nos termos das Constituições Estadual e Federal; s) Defender a realização de concurso público para preencher a estrutura da Procuradoria Geral de Justiça do Estado de Sergipe; TÍTULO III DOS FILIADOS Art. 3º. Terão direito de se filiarem ao Sindicato todos os servidores ocupantes de cargo de natureza efetiva da Procuradoria Geral de Justiça do Estado de Sergipe; Parágrafo único. A data de filiação será a data de entrega da ficha de filiação à entidade sindical. Art. 4º. O filiado que deseje desfiliar-se do Sindicato deve apresentar pedido de desfiliação pessoalmente na sede da entidade sindical. Parágrafo único. Será desfiliado da entidade sindical o filiado que deixar de contribuir voluntariamente com o Sindicato por mais de trinta dias ou deixar de pertencer ao quadro funcional do Poder Executivo deste Estado. Art. 5º. São direitos dos filiados:

a) utilizar as dependências do Sindicato para atividades definidas por força deste Estatuto; b) votar e ser votado em eleições de representações do Sindicato, respeitadas as determinações deste Estatuto; c) gozar de benefícios, assistência e serviços proporcionados pelo Sindicato; d) participar, com direito a voz e voto nas assembléias gerais; e) propor à Diretoria medidas de interesse da categoria. Parágrafo único. Os direitos conferidos aos filiados são intransferíveis. Art. 6º. São deveres dos filiados: a) exigir o cumprimento dos objetivos e determinações deste Estatuto e o respeito por parte da Diretoria às decisões das instâncias do Sindicato; b) zelar pelo patrimônio e serviços do Sindicato, cuidando da sua correta aplicação; c) comparecer às reuniões e assembléias convocadas pelo Sindicato, e acatar as suas decisões; Parágrafo primeiro. Os filiados estão sujeitos às penas de advertência, suspensão e eliminação dos quadros sociais, quando desrespeitarem este Estatuto e as deliberações em assembléias proferidas pela Categoria, garantindo-se o contraditório e ampla defesa. Parágrafo segundo. Serão advertidos (sempre formalmente) os filiados que : a) Desrespeitarem quaisquer dos preceitos deste Estatuto, normas internas ou deliberações da categoria; b) Desrespeitarem os dirigentes nas diversas instâncias sindicais; Parágrafo terceiro. Serão suspensos, conforme a natureza e gravidade da infração, no prazo de 30 (trinta) a 90 (noventa) dias, os filiados que : a) Reincidirem na aplicação da penalidade prevista no parágrafo anterior; b) Falarem em nome do Sindicato sem estarem devidamente autorizados para tal, independentemente das máculas ou não a imagem; Parágrafo Quarto. Serão eliminados dos quadros sociais, o filiado que : a) Lesarem o patrimônio público ou o da entidade; b) Reincidirem nas infrações previstas nos parágrafos anteriores, após a aplicação da penalidade de suspensão. Parágrafo Quinto. As penalidades serão deliberadas e aplicadas em reunião pela Diretoria Executiva, na primeira que se seguir ao pedido, cabendo recurso no prazo de 10 (dez) dias a Assembléia Geral Extraordinária, devidamente convocada para esse fim, que tomará a decisão final; sendo assegurado ao associado o direito de voz por 20 (vinte) minutos para exposição de suas razões de defesa. Art. 7º. São instâncias do Sindicato: I Congresso Estadual dos servidores; II - Assembléia Geral e III - Diretoria Executiva. TÍTULO IV DAS INSTÂNCIAS DO SINDICATO CAPÍTULO I

DO CONGRESSO ESTADUAL DOS SERVIDORES Art. 8º. O Congresso é o fórum máximo de deliberação do Sindicato e dele participam os Delegados escolhidos pela categoria nos locais de trabalho, na proporção do número de servidores na base e que estejam filiados e quites. Art. 9º. Compete ao Congresso da categoria: a) avaliar a realidade da categoria e a situação política, econômica e social do País e internacional; b) definir a linha de ação do Sindicato, bem como as suas relações intersindicais e fixar o seu Plano de Lutas; c) propor, apreciar e votar alterações estatutárias; d) aprovar seu regimento. Art. 10º. A definição do temário geral, a dinâmica geral e os critérios de participação no Congresso serão deliberados em Assembléia Geral, convocada para este fim, até 120 (cento e vinte) dias antes da realização do mesmo. Parágrafo único. São Delegados natos ao Congresso Estadual dos servidores os membros da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal. Art. 11. O Congresso Estadual dos servidores acontecerá ordinariamente a cada 2 (dois) anos em data e local determinados pela Assembléia Geral. Parágrafo único. O Congresso Estadual dos servidores poderá ser convocado extraordinariamente para tratar do assunto para o qual foi convocado, nas seguintes condições: a) pela sua própria iniciativa; b) pela Assembléia Geral da categoria, convocada especificamente para esse fim. Art. 12. O encaminhamento da convocação para o Congresso, ordinário ou extraordinário, será feito pela Diretoria Executiva do Sindicato, que utilizará todos os recursos de comunicação disponíveis à entidade sindical. CAPÍTULO II DA ASSEMBLÉIA GERAL Art. 13. A Assembléia Geral é soberana em todas as suas resoluções, desde que não contrarie o presente Estatuto e as deliberações do Congresso da categoria. Art. 14. As Assembléias Gerais serão de caráter ordinário ou extraordinário. 1º. As Assembléias ordinárias ocorrerão uma vez por semestre e as extraordinárias sempre que se fizer necessário; 2º. A Assembléia extraordinária deverá deliberar sobre os assuntos para os quais foi convocada. 3º. As Assembléias ordinárias e extraordinárias poderão deliberar sobre assuntos não constantes na pauta, por decisão da maioria dos presentes. 4º. As deliberações das Assembléias Gerais serão tomadas por maioria simples dos presentes.

Art. 15. Compete à Assembléia Geral: a) propor encaminhamentos para operacionalização dos planos e campanhas definidos pela entidade, sejam em data-base ou fora dela; b) apreciar e aprovar todos os planos e campanhas de reivindicações estabelecidas pela entidade, sejam em data-base ou fora dela; c) autorizar a oneração de bens móveis da entidade, sempre com a finalidade de cumprir objetivos fixados pelo presente Estatuto; d) eleger os Delegados da entidade para todos os congressos intersindicais e profissionais que a categoria decida participar. e) fixar as contribuições sindicais; f) aprovar a pauta de reivindicação da categoria; Art. 16. As Assembléias Gerais extraordinárias poderão ser convocadas pela Diretoria Executiva do Sindicato. Art. 17. As Assembléias Gerais ordinárias e extraordinárias serão convocadas com um prazo mínimo de 03 (três) dias de antecedência e deverão ser amplamente divulgadas pelos recursos de comunicação da entidade. Parágrafo único. Em caso da Assembléia deliberar pela sua continuidade em data distinta, não será necessária a observância do prazo contido no caput deste artigo. SEÇÃO I DA ELEIÇÃO DOS DELEGADOS DE BASE Art. 25. A eleição dos Delegados de base ocorrerá até 120(cento e vinte) dias após a posse da Diretoria Executiva. 1º. O mandato dos Delegados de base encerra-se na mesma data do mandato da Diretoria Executiva. 2º. O mandato do Delegado de base pode ser revogado por petição subscrita por maioria absoluta dos representados e dirigida à Diretoria Executiva, que deverá convocar o Conselho de Representantes para dar início ao processo de novas eleições. 3º. O mandato do Delegado de base será revogado se o mesmo exercer cargo em comissão ou função gratificada, mesmo que em substituição. Art. 26. A proporção de Delegados por comarca e/ou local de trabalho e o processo eleitoral serão deliberados em Assembléia Geral, convocada para este fim, até 60 (sessenta) dias antes da realização da eleição. Parágrafo único. As condições de elegibilidade e de aptidão para o exercício do voto são as mesmas previstas, neste Estatuto, para a Diretoria Executiva do Sindicato. CAPÍTULO IV DA DIRETORIA EXECUTIVA Art. 27. Compõem a Diretoria Executiva do Sindicato: a) Presidência; b) Vice-presidência; c) Secretaria Geral; d) Secretaria de Finanças; e) Secretaria de Formação Sindical;

f) Secretaria de Comunicação, Cultura e Lazer; Parágrafo único. Serão eleitos dois (02) Suplentes junto à Diretoria Executiva que deverão auxiliar os trabalhos da Diretoria. SEÇÃO I DO MANDATO Art. 28. O mandato dos membros da Diretoria é de 3 (três) anos, sendo permitida a reeleição para qualquer cargo. Art. 29. No impedimento do exercício do mandato sindical do Presidente, ou em sua renúncia, assumirá suas funções o Vice-Presidente. Parágrafo Único. Para os outros cargos da Diretoria, os Suplentes assumirão a vacância de acordo com a ordem seqüencial, verificada por ocasião do registro da chapa no processo eleitoral. Art. 30. Na hipótese de renúncia da maioria dos membros da Diretoria do Sindicato esta será considerada destituída. Parágrafo Único. Ocorrendo a destituição prevista no caput, o Conselho de Representantes convocará imediatamente uma Assembléia Geral Extraordinária para constituir uma Comissão integrada por 05 (cinco) filiados, que terá a incumbência de organizar as eleições sindicais, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias e, também, de gerir as atividades essenciais nesse período. Art. 31. Se durante o 19º (décimo nono) mês de gestão da Diretoria, a maioria absoluta dos filiados comparecer à sede do Sindicato, portando documento de identificação com foto, subscrevendo pedido de revogação do mandato da Diretoria Executiva, será, até o final do 20º (vigésimo) mês de gestão realizado plebiscito com todos os filiados sobre a revogação do mandato. 1º. Será assegurado ao filiado que comparecer à sede do Sindicato, para subscrever o pedido de revogação, a emissão de recibo pela secretaria do Sindicato. 2º. Será assegurado a todos filiados ter acesso, diariamente, à lista de subscritores a que se refere o caput durante o 19º (décimo nono) mês. 3º. Se for vencedora, no plebiscito, a tese de revogação do mandato, o Conselho de Representantes convocará Assembléia Geral Extraordinária, no prazo de 30 (trinta) dias, para deflagrar o processo de eleições gerais, nos termos das disposições estatutárias. SEÇÃO II DAS ATRIBUIÇÕES Art. 32. Compete à Diretoria Executiva, entre outros: a) defender os interesses da categoria perante os Poderes Públicos; b) cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto; c) cumprir e fazer cumprir as deliberações das Assembléias em todas as suas instâncias; d) elaborar os planos de operacionalização das campanhas reivindicatórias aprovadas pelas instâncias da entidade;

e) manter intercâmbio com outras entidades da mesma categoria profissional, bem como, relações intersindicais, para participação nas lutas mais gerais dos trabalhadores; f) Gerir o patrimônio da entidade, garantindo sua utilização para o cumprimento deste Estatuto e das deliberações da categoria em todas as suas instâncias; g) Deliberar sobre a contratação e demissão de funcionários e fixar a remuneração, bem como sobre contratações em geral. h) Convocar e participar das reuniões do Conselho de Representantes; i) Submeter a prestação de contas, trimestralmente, ao Conselho Fiscal e, anualmente, à Assembléia Geral; j) Prestar contas de suas atividades e de todos exercícios financeiros ao término do mandato; Art. 33. Ao Presidente compete: a) representar o Sindicato em juízo e fora dele; b) convocar e presidir as reuniões de Comissões, de Assembléia Geral, Conselho de Representantes, Diretoria Executiva e outras na forma deste Estatuto, exceto a do Conselho Fiscal; c) Assinar atos, contratos, documentos e papéis que dependam da sua assinatura e rubricar os livros contábeis e burocráticos; d) Apor sua assinatura em cheques e outros títulos, juntamente com a Secretaria de Finanças; Parágrafo único. O Presidente do Sindicato poderá delegar a qualquer membro da Diretoria Executiva, mediante ato escrito, o poder de representação da entidade em juízo. Art. 34. Ao Vice-Presidente compete: a) substituir o Presidente no impedimento de suas atribuições e de seu afastamento; b) auxiliar o Presidente e os demais diretores nas atividades do Sindicato. Art. 35. Ao Secretário Geral compete: a) substituir o Secretário de Finanças nos casos de impedimento; b) coordenar os trabalhos da Secretaria; c) organizar e contribuir para a administração do Sindicato; d) manter em dia toda a correspondência do Sindicato; e) apresentar à Diretoria relatório anual das atividades sindicais da entidade; f) organizar e assinar atas de reuniões e Assembléias; g) coordenar a organização e divulgação de reuniões das diversas instâncias e direção do Sindicato. Art. 36. Ao Secretário de Finanças compete: a) zelar pelas finanças do Sindicato; b) ter sob comando e responsabilidade os Setores de Tesouraria e Contabilidade do Sindicato; c) elaborar relatórios trimestrais a serem apresentados para a Diretoria e, após análise e deliberação, ao Conselho Fiscal; d) assinar com o Presidente, os cheques e os títulos de créditos; e) ter sob sua responsabilidade: a guarda e fiscalização dos valores e numerários do Sindicato; a guarda e fiscalização dos documentos, contratos e

convênios atinentes a sua pasta; a adoção das providências necessárias para impedir a corrosão inflacionária e a deterioração financeira do Sindicato, a arrecadação e o recebimento de numerário e de contribuições de qualquer natureza, inclusive doações e legados; Art. 37. Ao Secretário de Formação Sindical compete: a) propor a realização e coordenar a organização de cursos, seminários, palestras, encontros, dentro dos interesses mais gerais dos trabalhadores da base e nos princípios fixados por este Estatuto; b) propor planos de ação do Sindicato, específicos para seu departamento sempre em consonância com as deliberações da categoria; c) contribuir na formação de dirigentes sindicais e companheiros de base, organizando cursos, seminários, encontros, palestras, outros eventos de formação. Art. 38. Ao Secretário de Comunicação, Cultura e Lazer: a) organizar atividades de lazer, eventos culturais e desportivos que promovam a integração da categoria e da comunidade; b) manter a publicação periódica e a distribuição de jornal e boletins de interesse da categoria e da classe trabalhadora; c) divulgar amplamente as atividades da entidade, inclusive nos meios de comunicação de massa, quando necessário; d) manter informadas a Diretoria e a categoria sobre qualquer assunto veiculado nos meios de comunicação de massa referente ao sindicalismo desta área. e) desenvolver as campanhas publicitárias definidas pela Diretoria; CAPÍTULO V DA PLENÁRIA DE BASE Art. 39. A Plenária de Base é uma instância consultivo da Diretoria Executiva para discutir questões específicas do local de trabalho. 1º. A Plenária de Base pode ocorrer por iniciativa da Diretoria Executiva ou por solicitação dos filiados por local de trabalho. TÍTULO V DO CONSELHO FISCAL Art. 40. O Conselho Fiscal será integrado por 03 (três) membros titulares e 03 (três) suplentes, eleitos juntamente com a Diretoria Executiva, na mesma chapa, através de voto direto e secreto dos filiados, na forma deste Estatuto; Parágrafo único. O Conselho Fiscal será empossado na mesma data da Diretoria Executiva. Art. 41. Compete ao Conselho Fiscal: a) fiscalizar a gestão financeira e patrimonial do Sindicato; b) reunir-se trimestralmente com a Secretaria de Finanças para apresentar o balancete, que deverá ser publicado para a categoria.

c) submeter à apreciação da Assembléia Geral, convocada para este fim, o seu parecer sobre gestão financeira e patrimonial do Sindicato. d) solicitar à Diretoria Executiva a convocação de reunião do Conselho de Representantes, sempre que forem constatadas irregularidades em assuntos relacionados com a sua área de atuação. e) solicitar à Diretoria Executiva as informações, documentos e esclarecimentos que forem necessários para o exercício de suas atividades. Art. 42. Os Suplentes do Conselho Fiscal assumirão a titularidade, na ordem prevista na chapa em que foram eleitos, quando da renúncia ou destituição dos titulares. Art. 43. Ocorrendo vacância no Conselho Fiscal e não mais havendo suplente para assumir o mandato, este será destituído. Parágrafo único. Na ocorrência do previsto no caput deste artigo, a Diretoria Executiva convocará a Assembléia Geral Extraordinária que elegerá os novos membros para a conclusão do mandato vago. TÍTULO VI DAS ELEIÇÕES Art. 44. Os membros da Direção Executiva e do Conselho Fiscal serão eleitos através do voto direto e secreto em processo eleitoral único, a cada três anos, nos termos deste Estatuto. 1º. As eleições ocorrerão até 30 (trinta) dias antes do fim do mandato da Diretoria. 2º. A posse da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal eleitos será efetivada até 30 (trinta) dias após a proclamação do resultado do pleito. Art. 45. Será garantida por todos os meios democráticos, a lisura dos pleitos eleitorais com condições de igualdade às chapas concorrentes. CAPÍTULO I DO DIREITO DE VOTAR E SER VOTADO Art. 46. É condição para exercer o direito de voto: a) estar filiado ao Sindicato há, no mínimo, 03 (três) meses antes da data da eleição; b) não ter sofrido penalidade prevista neste Estatuto que impeça o exercício do direito de voto. Art. 47. É condição para ser votado: a) estar filiado ao Sindicato há, no mínimo, 06(seis) meses antes da data da eleição; b) não ter exercido cargo em comissão ou função gratificada, mesmo em substituição, nos 06 (seis) meses que antecedem a data da eleição; c) não ter sofrido penalidade prevista neste Estatuto que impeça o exercício do direito de ser votado. CAPÍTULO II

DA CONVOCAÇÃO DE ELEIÇÕES, COMISSÃO ELEITORAL E REGIMENTO ELEITORAL Art. 48. As eleições serão convocadas por edital com antecedência mínima de 90 (noventa) dias contados da data de realização do pleito. 1º. No edital constará a data da eleição e a convocação de Assembléia Geral extraordinária contendo na pauta a aprovação de Regimento Eleitoral e a eleição da Comissão Eleitoral. 2º. O edital será afixado na sede do Sindicato e publicado em 02 (dois) jornais de grande circulação no Estado e em todos os meios de comunicação do Sindicato. Art. 49. O Regimento Eleitoral, que deverá ser apreciado e aprovado pela Assembléia Geral da categoria, obedecerá às seguintes disposições: a) direito de votar e ser votado previsto neste Estatuto; b) prazo mínimo de 30(trinta) dias para inscrição de chapas; c) intervalo mínimo de 30(trinta) dias entre a data final para inscrição de chapas e a data das eleições d) estabelecimento de seções eleitorais por local de trabalho, devendo a Comissão Eleitoral publicar, até 30 dias antes da eleição, a relação de filiados de cada seção, sendo assegurado recurso para inclusão e/ou exclusão; e) assegurar urna fixa nos fóruns que possuam 05 (cinco) ou mais filiados e urna volante nos fóruns que possuam menos de 05(cinco) filiados; f) garantia de acesso dos representantes e fiscais das chapas em todas as mesas coletoras e apuradoras de votos; g) publicar, 60 (sessenta) dias antes do pleito, a lista dos filiados aptos a votar, assegurando direito de recurso; Art. 50. O processo eleitoral será coordenado e conduzido por uma Comissão Eleitoral, composta de 05 (cinco) filiados, eleitos em Assembléia Geral, e de um representante de cada chapa registrada. 1º. Durante o período eleitoral, será disponibilizada uma sala na sede da entidade sindical para funcionamento da Comissão Eleitoral. 2º. A indicação de um representante de cada chapa para compor a Comissão Eleitoral, far-se-á no ato de registro da chapa; 3º. As decisões da Comissão Eleitoral serão tomadas por maioria simples de votos. Art. 51. As questões omissas no Regimento Eleitoral deverão ser resolvidas pela Comissão Eleitoral. CAPÍTULO III DA INSCRIÇÃO E IMPUGNAÇÃO DE CHAPAS Art. 52. As chapas concorrentes às eleições deverão ser inscritas na sede da Entidade no prazo previsto no Regimento Eleitoral, nos termos das disposições estatutárias. 1º. O registro de chapas far-se-á junto à Comissão Eleitoral que fornecerá imediatamente recibo da documentação apresentada. 2º. Após a constituição da Comissão Eleitoral, ficará um representante da Comissão, diariamente, das 14 (catorze) às 18 (dezoito) horas.

Art. 53. Será recusado o registro de chapa incompleta. Parágrafo Único. Verificando-se irregularidade na documentação apresentada, a Comissão Eleitoral notificará o interessado para que promova a correção no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de recusa de seu registro. Art. 54. Encerrado o prazo sem que tenha havido registro de chapa, a Comissão Eleitoral dentro de 48 (quarenta e oito) horas, providenciará nova convocação de eleição a se realizar no prazo de 30 (trinta) dias. Art. 55. A partir do ato de inscrição, a Comissão Eleitoral disponibilizará às chapas a lista de filiados que estiverem aptos a votar. Art. 56. O prazo de impugnação de chapas e/ou de candidatura é de 05 (cinco) dias úteis contados a partir da publicação da relação nominal das chapas registradas em quadro de aviso para conhecimento dos associados. Art. 57. Os pedidos de impugnação serão julgados pela Comissão Eleitoral. Parágrafo Único. Decidindo pelo acolhimento da impugnação, a Comissão Eleitoral providenciará, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas: a) afixação da decisão no quadro de avisos, para conhecimento de todos os interessados; b) notificação ao representante da chapa. TÍTULO VII DA GESTÃO PATRIMONIAL Art. 58. O patrimônio do SINDMP-SE é constituído de: a) das contribuições dos filiados, fixadas e alteradas na forma deste Estatuto; b) dos bens móveis, imóveis e dos valores adquiridos e as rendas produzidas pelos mesmos; c) dos direitos patrimoniais decorrentes de celebração de contratos e/ou convênios; d) das doações e dos legados; e) das contribuições voluntárias e extraordinárias; f) outras rendas eventuais. Art. 59. A contribuição sindical mínima será de 2% (dois por cento) da remuneração total mensalmente percebida pelo filiado e a sua elevação ocorrerá na forma do art. 15, e. 1º. Para fins da contribuição prevista no caput, considera-se remuneração o vencimento básico acrescido de triênios, gratificações e demais vantagens do filiado, sendo excluído apenas os auxílios. 2º. As contribuições mensais sindicais passarão a vigorar a partir do mês em que se der a filiação. 3º. Os descontos das contribuições mensais sindicais serão feitos em folha de pagamento. 4º. Em casos excepcionais, o Sindicato poderá receber as contribuições sindicais diretamente na sua Secretaria de Finanças.

Art. 60. Os bens móveis que constituem o patrimônio da entidade, serão individualizados e identificados através do meio próprio para possibilitar o controle do uso e conservação dos mesmos. Art. 61. A venda de bem imóvel dependerá de prévia aprovação da Assembléia Geral. Art.62. O dirigente, filiado ou funcionário do Sindicato,que produzir dano patrimonial, culposo ou doloso, responderá civilmente, criminalmente e estatutariamente pelo ato lesivo. TÍTULO VIII DAS PENALIDADES Art. 63. As penalidades aplicáveis aos filiados do Sindicato são as seguintes: a) advertência; b) suspensão; c) exclusão. Art. 64. As infrações previstas no art. 63 serão aplicadas pela Diretoria adreferendum da Assembléia Geral, garantindo-se o direito de defesa do acusado. Art. 65. Constituem-se faltas que podem determinar a punição do filiado da entidade: a) atrasar por mais de 03 (três) meses o pagamento das suas contribuições mensais sindicais desde que o Departamento de Finanças tenha advertido sobre o respectivo débito; b) infringir as disposições deste Estatuto; c) dilapidar o patrimônio do Sindicato; d) praticar atos que comprometam as resoluções da categoria em seus devidos fóruns. Art. 66. Compete à Assembléia Geral apreciar a falta cometida, garantido o contraditório e a ampla defesa, e considerar, na aplicação de penalidade, a natureza e gravidade da infração cometida e os danos que dela provierem para a entidade sindical. Art. 67. Será destituída a Diretoria Executiva se: a) renunciar ou for destituída a maioria dos seus membros; b) encaminhar pauta de reivindicações à Presidência do Tribunal de Justiça sem prévia aprovação da categoria em Assembléia Geral; c) for aprovada revogação do mandato, nos termos deste Estatuto. Art. 68. Será destituído da Diretoria Executiva o membro que : a) assumir cargo de comissão ou função de confiança no Poder Judiciário, mesmo em substituição; b) ausentar-se, sem justificativa aprovada por Assembléia, por mais de 02 (duas) Assembléias Gerais ou reuniões do Conselho de Representantes; c) permanecer no exercício do cargo efetivo estando liberado das atividades funcionais para o exercício das atribuições sindicais, salvo se a Diretoria

Executiva opte pela liberação parcial de seus dirigentes das atividades funcionais; d) utilizar-se, de forma permanente, da liberação para o exercício das atribuições sindicais para fins estranhos à entidade sindical; e) desrespeitar as deliberações das instâncias do Sindicato; f) descumprir as atribuições previstas neste Estatuto. g) dilapidar o patrimônio do Sindicato; Art. 69. Compete à Assembléia Geral a destituição da Diretoria e de seus membros isoladamente. TÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 70. A dissolução do Sindicato, bem como a destinação do seu patrimônio, somente poderá ser decidida em Congresso Extraordinário, especialmente convocado para essa finalidade. Art. 71. Os atuais filiados que não se encontrem em conformidade com a disposição do art. 3º deste Estatuto não poderão votar nem ser votados nas eleições para as instâncias do SINDMP-SE, passando a ser considerados conveniados ao Sindicato. 1º. Fica vedada a ampliação do quadro de conveniados. 2º. A Diretoria Executiva, 15(quinze) dias após a aprovação deste Estatuto, publicará a lista detalhada dos filiados e conveniados. Art. 72. Face às alterações democráticas estatutárias, fica convocada eleição para a escolha da Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e Suplentes, que se realizará no dia 13 de janeiro de 2014 e a posse dos eleitos será na primeira quinzena do mês de março de 2014. Art. 73. As omissões deste Estatuto serão dirimidas pela Assembléia Geral. Art. 74. Revogam-se as disposições em contrário. Art. 75. Este Estatuto entra em vigor na data de sua aprovação. Aracaju/SE, 14 de janeiro de 2011.