IPREMFEL INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL DE FELIXLÂNDIA/MG



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Transcrição:

IPREMFEL INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL DE FELIXLÂNDIA/MG MANUAL PREVIDENCIÁRIO DO SERVIDOR PÚBLICO DO MUNICÍPIO DE FELIXLÂNDIA JANEIRO/2011

APRESENTAÇÃO No contexto atual, cada vez mais é necessário que os Gestores do Regime Próprio de Previdência Social, adotem uma postura democrática e participativa, no sentido de divulgar e capacitar os servidores proporcionandolhes um melhor entendimento sobre seus direitos e deveres previdenciários. Assim, este trabalho tem por objetivo facilitar o acesso às principais informações sobre as normas previdenciárias de forma clara e objetiva, bem como trazer uma visão geral sobre o funcionamento básico do IPREMFEL e a sua finalidade. Esperamos que seja útil e ajude nossos servidores a compreender melhor sobre este assunto que vai ao encontro dos interesses de centenas de segurados e dependentes. Boa leitura! Tânia Gonçalves de Souza Melo Superintendente do IPREMFEL Janeiro/2011

SOBRE O IPREMFEL REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL O IPREMFEL Instituto de Previdência Municipal de Felixlândia é uma autarquia Municipal que visa assegurar benefícios previdenciários aos servidores públicos efetivos de Felixlândia. Atendendo-se aos comandos Constitucionais, principalmente, ao art. 40 da CR/88, foi criado pela Lei Municipal n. 1.525/2002 e, reestruturado pela Lei Municipal n. 1.667/2007, alterada pela Lei n. 1.739/2009. O caráter contributivo e solidário é que garante o equilíbrio financeiro e atuarial do regime de previdência. Contributivo porque o servidor não poderá perceber benefícios previdenciários se não tiver contribuído. Solidário, pois esta contribuição é obrigatória para todos: servidores e empregador (Município, Câmara, etc), inclusive para aposentados e pensionistas que recebam remuneração superior ao teto do RGPS (INSS) atualmente, de R$ 3.689,66,( 18, art. 40 da CR/88). leis: As atividades do IPREMFEL são fundadas, principalmente, nas seguintes - Constituição da República de 1988 e suas emendas n. 20/98, 41/03 e 47/05, que tratam da chamada Reforma Previdenciária; - Leis Federais: 9.717/98; 10.887/04, dentre outras. - Lei Municipal: 1.667/07.

ADMINISTRAÇÃO O IPREMFEL conta com a seguinte estrutura administrativa: Superintendente: escolhido e nomeado pelo Prefeito, mediante avaliação do Legislativo. É, obrigatoriamente, um servidor efetivo do Município. Junta de recursos: formado por 03 membros efetivos e 03 suplentes. Sua finalidade é julgar em última instância os recursos dos servidores que se sentirem prejudicados nos seus direitos pertinentes à solicitação de benefícios. Conselho Administrativo e Conselho Fiscal: são constituídos por 04 membros efetivos e 04 suplentes e são eleitos pelos servidores em assembléia geral e nomeados por decreto do Executivo Municipal. Compostos por representantes do Poder Executivo e do Legislativo, bem como dos aposentados, pensionistas e ativos, acompanham e fiscalizam os objetivos do Instituto, a política administrativa, financeira e previdenciária desta autarquia. Um técnico em contabilidade, um assistente administrativo e um tesoureiro. FISCALIZAÇÃO Em primeiro lugar, o poder de fiscalização do IPREMFEL é do Conselho Fiscal, que, como já dito, é um órgão colegiado de fiscalização do Instituto. Contudo, por ser uma autarquia previdenciária, o IPREMFEL é fiscalizado pelo Ministério da Previdência, pelo Tribunal de Contas do Estado, pela Controladoria interna do Município, Câmara Municipal, etc. Os recursos arrecadados das contribuições só podem ser usados para pagamentos de benefícios previdenciários, exceto a Taxa de Administração, que é de até 2% do valor total das remunerações, proventos e pensões dos segurados. Esta taxa é destinada exclusivamente ao custeio das despesas correntes e de capital necessárias à organização e ao funcionamento do IPREMFEL.

AS CONTRIBUIÇÕES PARA O IPREMFEL A contribuição do servidor ativo é de 11% incidente sobre a sua remuneração (vencimento + vantagens permanentes e pessoais). Já os órgãos empregadores tem o valor de sua contribuição definido pelo cálculo atuarial que é realizado anualmente. Atualmente, o percentual fixado é de 17%, custo normal e 1%, custo suplementar. Os aposentados e pensionistas também contribuem com 11%, incidentes sobre a parcela que supere o limite máximo em vigor, para benefícios do RGPS (INSS). Como o teto do INSS hoje é de R$ 3.689,66, só os aposentados e pensionistas que recebem acima deste valor vão contribuir para o IPREMFEL. Como foi dito, os descontos previdenciários vão incidir sobre a remuneração. Via de regra, não há contribuição previdenciária sobre gratificações, adicional de insalubridade, pó de giz, horas extras etc. Contudo, é facultado ao servidor optar expressamente pelo desconto sobre as parcelas decorrentes de local de trabalho (ex. insalubridade), função de confiança ou cargo comissionado. A responsabilidade para os descontos e o recolhimento ao IPREMFEL é do órgão empregador. Averbação do tempo de contribuição em outro regime: Quando de sua aposentadoria, o servidor poderá utilizar o tempo de contribuição em outros regimes (ex.: INSS) no IPREMFEL. Para isto, é necessário que o servidor apresente a certidão original de tempo de contribuição dos outros regimes no ato de requerimento de seu benefício.

BENEFÍCIOS PAGOS PELO IPREMFEL Para os segurados: aposentadoria por invalidez, aposentadoria compulsória, aposentadoria por idade e por tempo de contribuição, aposentadoria por idade, auxílio-doença, salário maternidade, salário família, abono anual (correspondente ao 13º salário). Para os dependentes: pensão por morte, auxílio-reclusão e abono anual. BENEFICIÁRIOS: SEGURADOS E DEPENDENTES São segurados os servidores ativos ocupantes de cargo efetivo dos órgãos e entidades dos Poderes Executivo, Legislativo, autarquias e fundações, e os servidores aposentados. (art. 5º, 6º e 7º da Lei 1.667/2007) Os dependentes do segurado são: cônjuge; companheiro (a); filho não emancipado, menor de 21 anos ou inválido de qualquer idade; enteados e menores tutelados não emancipados, menores de 21 anos. Na inexistência dos dependentes citados, os pais e os irmãos não emancipados, de qualquer condição, menor de 21 anos de idade. (art. 8º da Lei 1.667/2007). Os contratados, mesmo os que passaram por processo seletivo, bem como aqueles que ocupam cargo comissionados e não prestaram concurso público, são vinculados ao RGPS (INSS).

BENEFÍCIOS ASSEGURADOS PELO IPREMFEL REGRAS DE APOSENTADORIA Aposentadoria por invalidez Terá direito à aposentadoria por invalidez o segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz para o exercício de seu cargo e de ser readaptado para outra função. Neste caso, a aposentadoria será concedida a partir da data do laudo médico-pericial que declarar sua incapacidade e será devida enquanto permanecer nesta condição. (art. 14 da Lei 1.667/07) O médico-perito do Instituto é que verifica se o servidor tem condições de exercer sua função, se precisa de readaptação, se deve continuar de licença por mais um período ou se aposentar. O laudo médico deve vir com a informação do CID e do tipo de proventos (integral ou proporcional). No caso de readaptação, o perito deve listar as atividades compatíveis com a situação do servidor, sendo que o processo de readaptação ficará a cargo da Prefeitura Municipal. Ex.: Uma pessoa ocupante do cargo efetivo de professor pode ficar afastado da sala de aula e ter condições de exercer outra atividade na escola ou fora dela. Os proventos da aposentadoria por invalidez serão calculados pela média aritmética das remunerações de contribuição desde julho/1994, cujo resultado será calculado em proporção ao tempo de contribuição, exceto se, a invalidez for decorrente de doença grave, contagiosa ou incurável definidas pelo Ministério da Previdência Social (lista encontra-se na Lei 1.667/2007) hipótese em que o servidor fará jus à integralidade da média, não havendo paridade com o servidor ativo para essa modalidade de aposentadoria, sendo os proventos reajustados na mesma data que se der o reajuste dos benefícios do RGPS. Aposentadoria compulsória Todo segurado do IPREMFEL que completar os 70 anos de idade será compulsoriamente (independente de sua vontade) aposentado. Os proventos desta modalidade de aposentadoria são proporcionais ao tempo de contribuição após o cálculo da média aritmética simples, e não tem direito à paridade aos servidores ativos, sendo reajustados na mesma data que se der o reajuste dos benefícios do RGPS.

Aposentadoria voluntária por idade O segurado poderá se aposentar voluntariamente por idade cumprindo os seguintes requisitos, cumulativamente: Idade mínima de 65 anos, se homem e, 60 anos, se mulher; 10 anos no serviço público e 05 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria. Nesta aposentadoria o servidor também terá proventos proporcionais ao tempo de contribuição. Aposentadoria voluntária por idade e por tempo de contribuição O segurado pode aposentar-se, voluntariamente, por esta regra, quando cumprir cumulativamente os seguintes requisitos: Idade mínima de 60 anos de idade, se homem e 55 anos de idade, se mulher; Tempo mínimo de contribuição de 35 anos, se homem e 30 anos, se mulher; 10 anos no serviço público e 05 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria. Os proventos são integrais, calculados pela média aritmética simples das maiores remunerações de contribuição desde julho/1994. Não terão direito à paridade, sendo reajustados na mesma data que se der o reajuste dos benefícios do RGPS. Aposentadoria especial de professor Tem direito a esse benefício o professor que comprove, exclusivamente, tempo de efetivo exercício das funções de magistério especial, infantil, no ensino fundamental e médio. Satisfeito essa condição, os requisitos de idade e de tempo de contribuição são reduzidos em 05 anos.

Regras de Transição Com a edição das Emendas Constitucionais 20/98, 41/03 e 47/05 houveram mudanças nas regras de aposentadoria, sendo contudo, assegurado aos servidores que já se encontravam na ativa, algumas regras de transição: I EC 41/03, art. 2º: Regra aplicável aos servidores que ingressaram no serviço público até 16.12.1998, é possível aposentar-se aos 53/48 anos (homem, mulher respectivamente), lógico que cumprido outros requisitos, trazidos pela Emenda Constitucional 41/03: Idade mínima: 53 anos, se homem, e 48 anos, se mulher; Tempo mínimo de contribuição: 35 anos, se homem, e 30 anos, se mulher; Pedágio de 20% sobre o tempo de contribuição que na data de 16.12.1998, faltaria para completar o tempo mínimo de contribuição exigido. 05 anos no cargo em que se dará a aposentadoria Não tem direito a paridade e o valor dos proventos é calculado pela média aritmética simples de 80% das maiores remunerações de contribuição. Esta regra possibilita aposentadoria com idade inferior à regra geral, mas o valor final do benefício sofre redução em função da idade escolhida para a aposentadoria, sendo que quanto mais próximo de 60/55 anos, maior será o valor do provento. II EC 41/03, art. 6º: Aplicável a todos os servidores que ingressaram no serviço público até a data de 31.12.03. O segurado poderá se aposentar voluntariamente por esta regra cumprindo os seguintes requisitos, cumulativamente: Idade mínima: de 60 anos, se homem, e 55 anos, se mulher; Tempo mínimo de contribuição: 35 anos, se homem, e 30 anos se mulher; 20 anos de efetivo exercício no serviço público; e 10 anos de carreira e 05 anos de efetivo exercício no cargo em que se der a aposentadoria. O servidor que se aposentar por esta regra terá direito a integralidade (última remuneração do cargo efetivo) e a paridade. III EC 47/05, art. 3º: Somente é aplicável pelos servidores que ingressaram no serviço público até 16.12.1998 (data de publicação da EC 20/98), devendo ser cumpridos os seguintes requisitos: Tempo mínimo de contribuição: 35 anos, se homem, 30 anos se mulher; 25 anos de efetivo exercício no serviço público, 15 anos de carreira e 05 anos no cargo efetivo que se dará a aposentadoria Para cada ano a mais no tempo de contribuição se reduz um a menos na idade. (Para facilitar o entedimento, imagine que um homem com 56 anos de idade, poderá se aposentar se tiver 39 anos de contribuição). Quem se aposentar por esta regra terá direito a integralidade e a paridade.

Outros benefícios Auxílio-doença Faz jus ao auxílio-doença o segurado ativo que ficar incapacitado para o seu trabalho por mais de quinze dias consecutivos, inclusive se decorrente de acidente de trabalho. O segurado será submetido à perícia médica do Instituto que fixará prazo para que o segurado realize nova perícia a fim de se apurar pela volta ao serviço, pela prorrogação do auxílio-doença, pela readaptação ou pela aposentadoria por invalidez. O benefício consistirá em cem por cento de seu último subsídio ou de sua última remuneração. Salário-maternidade Tem direito ao salário-maternidade a segurada ativa gestante, por 120 dias consecutivos, com início no período entre 28 dias do parto e a data de ocorrência deste. Em casos excepcionais, os períodos de repouso anterior e posterior ao parto pode ser prolongado por mais duas semana, mediante inspeção médica. A segurada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança terá direito ao salário-maternidade pelos seguintes períodos: 120 dias, se a criança tiver até 01 ano de idade; 60 dias, se a criança tiver entre 01 e 04 anos de idade; e 30 dias, se a criança tiver de 04 a 08 anos de idade. Salário-família O salário-família é o benefício previdenciário que têm direito o segurado que receba remuneração ou subsídio inferior ao valor estabelecido pelo RGPS, atualmente, o valor fixado é de R$29,41, para o servidor que tem sua remuneração até R$573,58 e de R$20,73 para os que percebem remuneração de R$573,59 até R$862,11.

Pensão por morte A pensão por morte é paga de forma rateada, em partes iguais, para cada dependente do segurado falecido. A EC 41/03 estabeleceu que o valor da pensão será: Para dependentes de servidor falecido após aposentar-se: a totalidade dos proventos recebidos pelo aposentado na data anterior ao óbito até o limite do teto do RGPS, acrescido de 70% da parcela que a ele exceder. Para o servidor que percebia, em vida, valor até o limite do RGPS, seus dependentes receberão a integralidade do valor dos proventos. Para dependentes de servidor falecido na ativa: a totalidade da remuneração do servidor, até o limite do teto do RGPS, acrescido de 70% da parcela excedente ao referido limite. Para o servidor que recebia até o teto RGPS, o valor da pensão corresponderá à integralidade da remuneração. Deste modo, o que se conclui é que haverá redução de 30% dos valores que ultrapassarem o limite do RGPS, conforme determina a Constituição da República, ressaltando-se que, sobre esta parcela excedente incidirá contribuição previdenciária ( 18, art. 40). Auxílio-reclusão É o benefício devido aos dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão e corresponderá à última remuneração do segurado, sendo rateado em cotas-partes iguais aos dependentes. Abono de permanência O servidor que completar todos os requisitos para a aposentadoria voluntária, se não quiser se aposentar pode optar por permanecer em atividade, sendo que receberá mensalmente o abono de permanência, no valor de sua contribuição.

CONCLUSÃO Sabemos que nem todas as dúvidas foram sanadas. No entanto, esperamos que grande maioria delas estejam esclarecidas. Para as questões que não ficaram claras, procure o IPREMFEL pessoalmente ou visite nosso site <http://www.aspprev.com.br/felixlandia/>. Contato: ipremfel@bol.com.br (38)3753-1135 Rua Menino Deus, 86, Centro, Felixlândia/MG - 35.794-000