BOLETIM INFORMATIVO N.º 003/2016 DAS NOVIDADES DA CONTESTAÇÃO NO NCPC. Da preliminar de incompetência relativa

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Transcrição:

BOLETIM INFORMATIVO N.º 003/2016 DAS NOVIDADES DA CONTESTAÇÃO NO NCPC O NCPC seguindo os princípios básicos definidos em seus primeiros artigos visou otimizar a dinâmica dos mecanismos de defesa a serem manejados pelo réu, sendo assim, a contestação passou por pequenas mas importantes mudanças as quais serão apontadas a seguir: Da preliminar de incompetência relativa Segundo o art. 337, II, do NCPC, deverá ser arguida em preliminar de contestação tanto a incompetência absoluta quanto a relativa. Tal novidade é bastante relevante, já que no sistema do CPC/73 somente a Incompetência absoluta poderia ser arguida em sede de preliminar de contestação, já a incompetência relativa era questionada por meio de uma Exceção e em autos apartados, o que naturalmente gerava confusões, e o indevido retardamento do julgamento da ação. Por fim é bom lembrar que o art. 340 do NCPC regulamenta algumas peculiaridades para as contestações que venham arguir tais matérias, vejamos: Art. 340. Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico. 1 o A contestação será submetida a livre distribuição ou, se o réu houver sido citado por meio de carta precatória, juntada aos autos dessa carta, seguindo-se a sua imediata remessa para o juízo da causa. 2 o Reconhecida a competência do foro indicado pelo réu, o juízo para o qual for distribuída a contestação ou a carta precatória será

considerado prevento. 3 o Alegada a incompetência nos termos do caput, será suspensa a realização da audiência de conciliação ou de mediação, se tiver sido designada. 4 o Definida a competência, o juízo competente designará nova data para a audiência de conciliação ou de mediação. Da preliminar de incorreção do Valor da Causa O NCPC também inova em seu art. 337, III, ao inserir como preliminar de contestação a incorreção do valor da causa, a qual no sistema do CPC/73 também era realizada em peça autônoma e processada em autos apartados por meio do Incidente de Impugnação ao valor da Causa. Tal tema também é reafirmado no capítulo referente ao valor da causa, mais precisamente em seu art. 293, vejamos: Art. 293. O réu poderá impugnar, em preliminar da contestação, o valor atribuído à causa pelo autor, sob pena de preclusão, e o juiz decidirá a respeito, impondo, se for o caso, a complementação das custas. Da preliminar de erro na concessão do benefício da gratuidade de justiça O tema da gratuidade de justiça recebeu uma nova roupagem com o advento do NCPC, sendo detalhadamente tratado entre os arts. 98/102, e conforme as disposições finais da nova lei processual em seu art. 1072, III 1, vários artigos da lei 1060/50, que tratavam do tema, foram expressamente revogados. Seguindo essa nova visão sobre a gratuidade de justiça, o legislador também extinguiu o antigo incidente de impugnação à gratuidade da justiça, que assim como as outras novidades citadas até agora, eram arguidos em 1 Art. 1072 III - os arts. 2º, 3º, 4º, 6º, 7º, 11, 12 e 17 da Lei no 1.060, de 5 de fevereiro de 1950;

autos apartados, e que agora serão questionados dentro da contestação como uma preliminar (art. 337, XIII). Reconvenção dentro da contestação Outra novidade que deve ser apontada no NCPC é que apesar de ser mantida a possibilidade do réu manejar a Reconvenção, esta deixará de ser feita em peça autônoma e passará agora a ser feita dentro do corpo da própria contestação conforme dispõe art. 343 vejamos: Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa. Termo inicial do prazo para a apresentação da contestação Outra relevante alteração na contestação está relacionada ao seuprazo, bem como ao termo inicial de sua contagem. Inicialmente deve-se ressaltar que com base na leitura dos arts. 335 caput c/c 219, o prazo para apresentação da contestação é de 15 dias úteis, mantendo-se assim a regra do CPC/73 devendo-se apenas se atentar para que agora o prazo é em dias úteis, vejamos: Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias (...) Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis. A grande mudança quanto ao termo inicial para contagem está relacionada primordialmente ao fato da criação da audiência de conciliação e mediação que foi disposta no art. 334 do NCPC.

O legislador visou incentivar a conciliação permitindo que esta fosse realizada antes mesmo da apresentação da defesa por parte do réu, criando assim um ambiente mais propício ao acordo. Assim, ocorrendo a audiência de conciliação e esta não logrando êxito no acordo, ou a alguma das partes se ausentar dela,o prazo de 15 dias úteis começará a fluir daquela data. Caso o autor expresse em sua petição inicial que não possui interesse na realização da audiência de conciliação e o réu também não tal possuindo interesse, esse deverá peticionar sua vontade em até 10 dias antes da data da audiência, contando-se a partir da data deste protocolo o prazo para a apresentação da contestação. Em caso de litisconsórcio passivo esse prazo fluirá a partir do respectivo protocolo de cada um dos litisconsortes. Nas causas em que a causa não admitir autocomposição (como, por exemplo, nas que há a Fazenda Pública no pólo passivo e não existe lei permitindo transação) será dispensada tal audiência devendo o início da contagem do prazo seguir os ditames do art. 231, vejamos: Art. 231. Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do prazo: I - a data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a citação ou a intimação for pelo correio; II - a data de juntada aos autos do mandado cumprido, quando a citação ou a intimação for por oficial de justiça; III - a data de ocorrência da citação ou da intimação, quando ela se der por ato do escrivão ou do chefe de secretaria; IV - o dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz, quando a citação ou a intimação for por edital; V - o dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou da intimação ou ao término do prazo para que a consulta se dê, quando a citação ou a intimação for eletrônica; VI - a data de juntada do comunicado de que trata o art. 232 ou, não havendo

esse, a data de juntada da carta aos autos de origem devidamente cumprida, quando a citação ou a intimação se realizar em cumprimento de carta; VII - a data de publicação, quando a intimação se der pelo Diário da Justiça impresso ou eletrônico; VIII - o dia da carga, quando a intimação se der por meio da retirada dos autos, em carga, do cartório ou da secretaria. Neste caso, se houver litisconsórcio passivo, o dia do começo do prazo para contestar para todos os réus será o da juntada do último comprovante de citação válida (art. 231, 1º do NCPC), e se por acaso o autor desistir desta ação em relação a algum réu ainda não citado e os demais já tiverem sido citados, o prazo começará a fluir quando estes forem intimados da decisão que homologou tal desistência, conforme ditames do art. 334, 2º do NCPC. Da contestação nos juizados da fazenda pública A lei 12.153/09 instituiu os juizados especiais da fazenda pública, os quais possuem competência absoluta onde já foram instalados. A contestação neste procedimento especial deverá ser apresentada até a audiência de instrução e julgamento e/ou dentro do prazo estipulado pelo magistrado quando este dispense de plano a realização de tais audiências. Atualmente o judiciário se depara com uma grande celeuma jurídica acerca da contagem de prazos em dias úteis nos juizados e tal divergência afeta diretamente no prazo da apresentação da contestação. O FONAJE e os CNJ por meio de sua Corregedora apontam pela não aplicação da contagem em dias úteis por entenderam que isso ofende o princípio da celeridade processual que é esperada no sistema dos juizados.

Porém tal entendimento não é pacificado e diversos Tribunais já se posicionaram pela contagem em dias úteis nos juizados, como por exemplo, o TJDFT. No caso do TJGO, este liberou os magistrados para aplicarem o entendimento que entenderem melhor enquanto não há a pacificação do tema, sendo assim a maioria dos juizados não estão aplicando a contagem em dias úteis. Assim, enquanto não há a pacificação do tema, o mais seguro para os operadores do direito é continuar aplicando a contagem em dias corridos para o sistema dos Juizados Especiais, sejam eles cíveis ou da Fazenda Pública. CONCLUSÃO Assim, verifica-se a necessidade do operador do direito se aperfeiçoar as novidades trazidas pelo NCPC principalmente no que tange a Contestação, já que esta acabou incorporando outros meios de defesa, otimizandose assim o procedimento, vislumbrando-se a possibilidade de o deixar mais ágil e sem os entraves processuais comuns no CPC/73 com o excesso de impugnações em autos apartados. Nayron Divino Toledo Malheiros OAB/GO 27.047 Anne Cristina Naves Godoi Procuradora Especial/Judicial Edilene Teixeira Martins Subprocuradora Especial/Judicial Carlos de Freitas Borges Filho Procurador Geral do Município