MEMORIAL DESCRITIVO DE PROJETO DE INFRA ESTRUTURA DE REDE DE FIBRAS ÓTICAS DA REQUALIFICAÇÃO DO CORREDOR DA AV. MARECHAL FLORIANO PEIXOTO Na elaboração deste documento, foram observadas, principalmente as seguintes normas e legislações: - NBR 5410/2004 e normas da COPEL e ANATEL Projetos de Instalações Elétricas e complementares; O presente projeto foi elaborado com a colaboração do Instituto Curitiba de Informática, responsável pela administração da rede de dados da Prefeitura de Curitiba. 1. Definições e Abreviaturas Projetos de Infraestrutura de rede de Fibra Ótica da Requalificação do Corredor da Av. Marechal Floriano Peixoto. 2. Padronização A padronização englobou todos os aspectos de construção e de especificação de produtos a serem fornecidos pelas empresas de construção e indústrias de equipamentos de telecomunicações. Os códigos são mantidos por lei, ao passo que padrões provêem regras e/ou protocolos que o governo estabelece na aplicação da tecnologia. Padrões tornam-se uma diretiva quando situados dentro de um documento ou adotados como um policiamento corporativo. 3. Procedimentos Para a elaboração dos projetos, foram disponibilizados recursos humanos qualificados e suficientes para garantir um projeto de qualidade, que atenda aos parâmetros técnicos necessários, assim como os prazos contratados. Foram obedecidas às leis e posturas municipais, estaduais e federais. O projeto atendeu também os padrões exigidos pelas concessionárias e permissionárias envolvidas. O IPPUC será responsável pela obtenção da aprovação técnica dos projetos junto aos órgãos públicos estaduais, federais, e/ou concessionárias quando a rede de infraestrutura se localizar ao longo de faixas de domínio ou quando interceptar as mesmas. Serão de responsabilidade da empresa contratada as modificações no projeto, decorrentes de exigências feitas por
prefeitura ou órgãos públicos, bem como os custos e taxas eventualmente cobradas pelos órgãos responsáveis para a análise e aprovação dos projetos. 4. Premissas de Engenharia Além de viabilidade técnica e econômica, os projetos garantem também os aspectos de segurança do trabalhador, bem-estar e segurança pública, segurança da rede de comunicação de dados e facilidades e considerações de manutenção e restauração das redes. As características da transmissão e a vida útil das fibras se degradam em decorrência de tensões de trações ou curvaturas excessivas que ocorram durante a instalação do cabo. Assim, os projetistas levaram esse fato em consideração durante a elaboração dos projetos. 5. Obrigações de elaboração dos projetos O IPPUC foi responsável pela elaboração de desenhos, planilhas e memoriais descritivos e pelo provimento de qualquer outra informação útil ou necessária para a construção das redes e para a obtenção de licenças; A escala e o formato dos desenhos atendeu as exigências do órgão licenciador (ATI/Prefeitura Municipal de Curitiba), sempre que diferirem do padrão estabelecido; Os desenhos de projeto referentes à construção de canalizações subterrâneas trouxeram todas as informações sobre obstáculos que possam afetar a construção; Os desenhos de projeto contêm todos os detalhes e informações exigidas na obtenção de licenças de construção e autorizações, como, por exemplo, detalhes de postes, pontes, canalizações, etc.; 6. Arquivos em Meio Eletrônico (CD) Os projetos foram fornecidos em meio eletrônico, arquivos tipo DWG, com plantas em escala. Os arquivos foram gerados em Autocad 2004. As informações associadas aos projetos foram apresentados em formato compatível com o Office 2007, ou outra versão, indicada pela Assessoria Técnica de Informações da PMC (ATI) e ICI. 7. Desenhos de Projeto e Cadastro Os desenhos de projeto foram apresentados de forma precisa e completa, refletindo sempre a realidade de campo, quer seja no momento de sua primeira emissão, quer seja nas fases de projeto, com todos os desenhos em escala conforme indicação.
8. Título e Legenda de Planta As plantas contêm um título no lado direito inferior com as seguintes informações: 1. Logotipo PMC, URBS, IPPUC; 2. Nome e número do projeto; 3. Local da obra; 4. Logotipo e nome da Contratada, responsável pela elaboração do projeto; 5. Nome e número do CREA do responsável técnico pela aprovação do projeto; 6. Número do desenho; 7. Número do contrato; 8. Data; 9. Escala do desenho; 10. Tipo de serviço. Na faixa inferior da prancha, há uma legenda com as informações da planta colocada na parte superior da faixa; os símbolos e definições utilizadas no projeto e notas fornecendo informações relevantes; na faixa inferior, ao lado da legenda, foi colocado o quadro de revisões com o número da revisão, motivo, data da revisão e aprovação pela ATI/Prefeitura Municipal de Curitiba. 9. Planta de Projeto As plantas de projeto contêm o projeto todo e mostra a divisão das plantas individuais com sua respectiva numeração, indicação do norte, seta indicando o norte verdadeiro e as datas de todas as revisões e emissões. Todas as medidas e informações necessárias como linha de centro da rua, endereços dos prédios, calçadas, ruas, cercas, divisa de lote e demais interferências são apresentadas. 10. Infraestrutura de Rede Subterrânea O traçado está na posição correta, distâncias de centro a centro entre caixas subterrâneas, subidas de lateral, medidas da tubulação, os lances de dutos apresentando um desenho com um corte transversal mostrando a formação dos dutos (prisma de dutos), profundidade, proteções, fita de advertência, etc. 11. Simbologia Nos desenhos de projeto, a simbologia tem uma importante função, pois nos permite entender e analisá-los, assim como nos fornece informações de materiais, detalhes, cálculos e serviços a serem executados de maneira precisa.
12. Premissas de Projeto 01. Canalizações Subterrâneas (Dutos e Caixas de Passagem) As canalizações deverão dispor de, no mínimo, 01 caixa subterrânea por quadra, obedecida a distância máxima de 100,00 metros entre as mesmas. 02. Numeração de Caixa Subterrânea A numeração será sequencial, no sentido da rota. Quando houver derivações, numera-se primeiro o ramal à direita, depois à esquerda, retornando-se à sequência da rota. Cada município terá sua numeração própria. No caso de ampliação, a caixa projetada entre duas caixas existentes receberá o número sequencial da numeração do município. 03. Canalização Subterrânea A PMC ou órgão competente, foi consultado para a definição do método de construção a ser adotado: MND (não destrutivo), por meio da abertura de valas, manual ou mecanizado. 04. Caixa Subterrânea As caixas subterrâneas devem ser preferencialmente de concreto, posicionadas nas calçadas e próximas das esquinas; as localizadas no leito carroçável deverão apresentar, obrigatoriamente, tampão circular e pescoço (DRR-27). 04. 1. Tipos e Tamanhos As caixas subterrâneas de concreto deverão ser do tipo CS R2, com as seguintes dimensões: C=1,07xL=0,52xH=1,00m.
05. Linha de Dutos e Subdutos As linhas deverão ser construídas com dutos corrugados em PEAD. Os subdutos deverão ser de PVC para uso no interior dos dutos corrugados em PEAD. Ao longo da linha de duto deve ser lançada uma fita de advertência. Após a abertura das valas, deve-se nivelar o fundo para um correto assentamento dos dutos corrugados em PEAD; devem ser utilizados espaçadores para uma correta ordenação dos referidos dutos, podendo os mesmos serem envelopados em concreto, areia ou terra peneirada. 06. Formação de Prismas de Dutos e Subdutos O prisma é classificado em função do número de dutos ou subdutos que a constituem. 07. Método não Destrutivo Dependendo da situação do local da obra, poderá ser adotado o método não destrutivo para a instalação de dutos corrugados em PEAD. O posicionamento dos equipamentos e acessórios, tipo máquina, reservatório de líquido para perfuração e reservatórios de decantação, deve ser negociado com a prefeitura ou órgão competente. Da mesma forma que no método anterior, faz-se necessária a adoção de medidas de sinalização, segurança e proteção durante o andamento das obras. O método consiste na execução de um furo piloto e posterior puxamento dos dutos corrugados em PEAD. A profundidade de perfuração será determinada pela URBS e em conformidade com as regras da prefeitura ou órgão competente, e, após a conclusão dos serviços, deve ser feito teste com mandril em todos os dutos. 08. Construção de Lateral Na locação do lateral deverá ser verificado o posicionamento do mesmo em relação à fachada de imóveis/sites, ocorrência de acidentes de trânsito, locais de enchentes e o afastamento em relação a transformadores elétricos. A construção do lateral deverá seguir o padrão para construção de canalização subterrânea descrito acima, e o padrão da concessionária de energia para instalação no poste.
09. Travessias de Pontes e Viadutos Dependendo da situação encontrada no local, pode-se ter a instalação dos tubos de forma aparente ou embutida no interior da ponte. Quando aparente, recomenda-se a utilização de tubos de ferro galvanizado. Quando embutida, poderá ser utilizado tanto o PVC ou de ferro galvanizado. Devem ser construídas caixas subterrâneas nas extremidades das travessias para facilitar a instalação dos cabos e a manutenção. Nas saídas das pontes, os dutos devem ser envelopados em concreto até a entrada nas caixas subterrâneas.