PLANO DE CURSO Disciplina: Conforto Ambiental I Código: ARQ025 Carga horária: 34h Pré-requisito: N/A Semestre letivo: 2016.01 Turma: T010100 / T020200 Horário: Terças-feiras: 07:00 às 08:50h / 08:50 às 10:40h Docente: Sandra Helena Miranda de Souza Titulação: Mestrado CV Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=k4256445d4 Conhecimento desejável: Noções de Projeto Arquitetônico 1. Ementa Geometria solar: percurso aparente do sol; Orientação de fachadas das edificações; Insolação direta em fachadas; Sombra projetada em plano horizontal; Fatores e elementos do clima; Tipos de clima e respectivas diretrizes de projeto; Escalas climáticas de referência para o projeto; Clima urbano; Bioclimatologia: Índices de conforto térmico, calibração de índices de conforto térmico para Salvador e outras cidades, elementos climáticos de conforto térmico em Salvador; Introdução à ventilação natural. 2. Objetivos (Aprendizagem esperada dos alunos ao concluir a disciplina) Identificar o Diagrama de Percurso Aparente do Sol ou Carta Solar como instrumento de base às tomadas de decisão em projeto; Identificar a importância do estudo da bioclimatologia como ferramenta para melhor adaptar o indivíduo ao meio; Identificar diferenças dos elementos climáticos às diferentes escalas: mesoclimática e microclimática; Conhecer os conceitos relacionados ao conforto térmico e suas condicionantes, visando a melhor adequação da arquitetura ao meio. 3. Conteúdo programático (Detalhamento de conteúdos e/ou atividades a serem trabalhados) Geometria Solar - Percurso Aparente do Sol em diferentes latitudes; Cartas Solares; - Compreensão e utilização da Carta Solar: leitura de azimute, rumo e altura solar; diferenças entre norte verdadeiro e norte magnético; diferenças entre horário solar e horário legal;
- Orientação de fachadas e leitura do período de incidência solar direta; - Sombra projetada no plano horizontal; Conforto térmico, clima e arquitetura: - Condicionantes climáticas e fisiológicas: variáveis objetivas e subjetivas do conforto térmico; clima quente e seco e recomendações para projeto; clima quente e úmido e recomendações para projeto; - Fatores climáticos globais e locais; elementos climáticos Radiação solar (Wh/m²), Temperatura do ar ( C), Umidade do ar (%), Velocidade do ar (m/s), Direção do vento (graus); Temperatura de globo ( C) e Temperatura radiante média ( C); a importância da vegetação na redução das temperaturas e a importância da captação dos ventos no tecido urbano e em ambientes internos; clima e microclimas de Salvador; - Índices Biometeorológicos - resultados obtidos em pesquisas científicas ocorridas em Salvador/BA e outras cidades do Brasil e Alemanha; demonstração de diferentes características climáticas e diferentes respostas de suas populações aclimatadas. 4. Metodologia (Descrição de como a disciplina será desenvolvida, especificando-se as técnicas de ensino a serem utilizadas) O conteúdo programático da disciplina será dado, no primeiro módulo, através de aulas expositivas de introdução à geometria solar, visando à compreensão e utilização da Carta Solar. Exercícios práticos são realizados em sala de aula, além da confecção de maquete simulando sombras projetadas no plano horizontal, considerando a Latitude de Salvador. O segundo módulo, o conteúdo será dado através de aulas expositivas, onde a professora demonstra resultados obtidos de pesquisas científicas em diferentes cidades, suas características climáticas e respectivas populações, apontando a importância da bioclimatologia para melhor adaptar o indivíduo ao meio, a fim de minimizar os efeitos danosos da anomalia do clima (clima urbano); também aborda climas brasileiros e suas respectivas recomendações de projeto; a importância da vegetação urbana e da captação dos ventos para climas quentes. 5. Recursos (Relação dos recursos necessários pessoais, espaciais, materiais, equipamentos, didáticos...) Para o primeiro módulo, acima citado, as aulas acontecerão em sala de aula e os conteúdos explanados por meio de apresentações em MS Power Point. Os exercícios serão disponibilizados pela professora e realizados nos momentos das aulas. O segundo módulo, acima citado, acontecerá por meio de apresentações também em sala de aula, inicialmente, pela professora; e, em seguida, pelos alunos apresentando os temas propostos pelos Seminários 1 e 2. Os assessoramentos para a estruturação e desenvolvimento das apresentações dos seminários acontecerão em sala de aula. ATIVIDADES E MATERIAIS NECESSÁRIOS Nº Aula Atividade Material necessário
01, 02 e 03 04, 05, 06 e 07 Exercícios 1 e 2 de geometria solar apresentados e distribuídos em sala (também compartilhados no Dropbox) Maquete de sombra projetada (maquete física) Exercícios impressos, lapiseira, borracha, par de esquadros e transferidor de ângulos Base em isopor ou papel panamá (papel cartão), dimensão média: 30x40 cm; Papel sulfite, hidrocor, lápis de cor ou giz de cera (três cores diferentes: azul, verde e vermelho); Estilete e/ou tesoura; Cola de isopor; Transferidor de ângulos, Lapiseira, Régua para dar apoio ao corte com estilete, Compasso, Escalímetro, Borracha; Carta Solar de Salvador (para apoio ao desenvolvimento da maquete). 04, 05, 06 e 07 Maquete de sombra projetada (maquete virtual no Sketchup ) 08 Avaliação escrita e individual 09, 10, 11, 12 e 13 14, 15, 16 e 17 Seminário I em equipes Seminário II individual Arquivo PDF como fazer no Sketchup Obs: na prova escrita sempre tem conteúdo de sombra projetada. Quem optar por maquete virtual, precisa saber os procedimentos gráficos com instrumentos de desenho Lapiseira; Borracha; Caneta esferográfica; Par de esquadros; Escalímetro, Transferidor de ângulos e Compasso Produto: apresentação em powerpoint ou PDF. Textos em PDF e livros físicos apresentados em sala de aula e compartilhados no dropbox (os textos em PDF); Livros físicos (buscar na biblioteca) Produto: apresentação em powerpoint ou PDF. Roteiro de trabalho explicado em sala de aula (compartilhado no dropbox) 6. Avaliação (Descrição dos instrumentos e critérios a serem utilizados para verificação da aprendizagem) A avaliação do primeiro módulo, acima citado, será individual, através de uma maquete que simula sombras projetadas no plano horizontal e, posteriormente, uma prova escrita; A avaliação do segundo módulo, acima citado, acontece por meio de dois seminários preparados e apresentados pelos alunos, visando ampliar a compreensão das relações entre arquitetura, clima e conforto térmico. Pesos adotados para cada etapa avaliativa:
7. Bibliografia (Lista dos principais livros e periódicos que abordam o conteúdo especificado no plano. Deve ser organizada de acordo com norma da ABNT. Organizar em bibliografia básica e complementar) BITTENCOURT, L. Uso das cartas solares: diretrizes para arquitetos. Maceió, EDUFAL, 1990. BITTENCOURT, L.; CÂNDIDO, C. Introdução à ventilação natural. Maceió, EDUFAL, 2005. CORBELA, O.; YANAS, SIMOS. Em busca de uma arquitetura sustentável para os trópicos: conforto ambiental. Rio de Janeiro, Revan, 2003. FROTA, A.; SCHIFFER, S. Manual de Conforto Térmico. São Paulo, Nobel, 1988. HERTZ, John B. Ecotécnicas em arquitetura: como projetar nos trópicos úmidos do Brasil. São Paulo: Pioneira, 1998. LAMBERTS, R.; DUTRA, L.; PEREIRA, F. O. R. Eficiência Energética na Arquitetura. [3ª ed.] Rio de Janeiro, 2014. MACHADO, I. F; RIBAS, O. T.; OLIVEIRA, T. A. Cartilha: procedimentos básicos para uma arquitetura no trópico úmido. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Pini Editora, Brasília, 1986. MASCARÓ, L. Luz, clima e arquitetura. São Paulo, Nobel, 1983.. Energia na edificação: estratégia para minimizar seu consumo. Coord. e red. Lúcia Mascaró, Assessor Técnico Juan Mascaró. São Paulo, Projeto, 1985.. Ambiência Urbana. Porto Alegre, Sagra: DC Luzzatto, 1996.. Vegetação Urbana. Porto Alegre, L Mascaró, J Mascaro. 2ª ed. 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NERY, J. et. al. Primeira aproximação para estudo de clima urbano em Salvador. In Anais (do) IV Encontro Nacional de Conforto no Ambiente Construído. Salvador, FAUFBA / LACAM; ANTAC, 1997. RIVERO, R. Acondicionamento térmico natural: arquitetura e clima. Porto Alegre, D.C. Luzzatto. Ed. Da Universidade UFRGS, 1985. ROMERO, M. A. Princípios bioclimáticos para o desenho urbano. São Paulo, Projeto, 1988. SOUZA, Sandra Helena Miranda de. Avaliação do Desempenho Térmico nos Microclimas das Praças: Piedade e Visconde de Cayrú, Salvador/BA. 2010. 203 f. (Mestrado em Engenharia Ambiental Urbana) - Escola Politécnica da, Salvador. VALENTE, M. Conforto térmico em Salvador. Salvador, Universidade Federal da Bahia, Centro Editorial e Didático, 1977. Visitar o sítio eletrônico do Laboratório de Eficiência Energética em Edificações, da UFSC: http://www.labeee.ufsc.br