PROGRAMA DE DISCIPLINA I. Curso: DIREITO II. Disciplina: DIREITO PROCESSUAL PENAL I (D-17) Área: Ciências Sociais Período: Quarto Turno: Matutino/Noturno Ano: 2013.1 Carga Horária: 72 H; Créd.: 04 III. Pré-Requisito: TEORIA GERAL DO PROCESSO (D-15) IV. Ementa: Teoria Geral do Direito Processual Penal: evolução, relação com os de mais ramos do direito, autonomia, princípios. Do Processo como instrumento de composição do litígio: jus puniendi e jus persequendi. Inquérito Policial. Da Prisão e da Liberdade Provisória. Ação penal pública, privada e privada subsidiária. Jurisdição e competência. Sujeitos do processo. Sanções processuais. Nulidades e exceções. V. Objetivos: 1. Geral Desenvolver no acadêmico uma percepção articulada da legislação a ser trabalhada, capacitando-o a estabelecer uma relação entre a legislação processual penal e a legislação penal, e entre aquela e os ditames constitucionais. 2. Específicos Habilitar o aluno a manipular e raciocinar o processo enquanto instrumento de garantia do cidadão, possibilitando o surgimento de uma visão crítica e atual do Direito Processual Penal, demonstrando como funciona ou deixa de funcionar seus institutos. VI. Conteúdo Programático: UNIDADE 1 - DIREITO PROCESSUAL PENAL 1.1. Evolução 1.2. Autonomia 1
1.3. Relação com os demais ramos do Direito 1.4. Princípios gerais e constitucionais UNIDADE 2 - DO PROCESSO COMO INSTRUMENTO DE COMPOSIÇÃO DO LITÍGIO 2.1. O processo e o procedimento 2.2. Jus puniendi e jus persequendi UNIDADE 3 - FONTES DO DIREITO PROCESSUAL PENAL UNIDADE 4 - INTERPRETAÇÃO DA NORMA PROCESSUAL PENAL UNIDADE 5 EFICÁCIA E APLICAÇÃO DA NORMA PROCESSUAL NO TEMPO E NO ESPAÇO UNIDADE 6 DO INQUÉRITO POLICIAL 6.1. Conceito 6.2. Natureza jurídica: finalidade e valor 6.3. Procedimento 6.4. Arquivamento UNIDADE 7 - DA PRISÃO E DA LIBERDADE PROVISÓRIA 7.1. Princípio da inocência e cautelaridade 7.2. Prisão em flagrante 7.3. Prisão preventiva 7.4. Prisão temporária da Lei nº 7.960/89 7.5. Prisão administrativa 7.6. Prisão em decorrência da sentença penal condenatória recorrível 7.7. Prisão em decorrência da decisão interlocutória de pronúncia 7.8. Liberdade provisória UNIDADE 8 DA AÇÃO PENAL 8.1. Noções gerais 8.2. Condições da ação 8.3. Ação penal pública: condicionada e incondicionada 8.4. Ação penal de iniciativa privada 8.5. Aditamento 8.6. Sanções processuais UNIDADE 9 DA AÇÃO CIVIL EX DELICTI 9.1. Noções gerais 9.2. Ação civil de conhecimento condenatória por ato ilícito penal 9.3. Execução civil da sentença penal condenatória transitada em julgado 9.4. Legitimidade do MP para propor ação civil ex delicto UNIDADE 10 JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA 10.1. Jurisdição: definição, características, princípios 10.2. Competência: definição, critérios, espécies, prorrogação e delegação 10.3. Competência na Constituição Federal e as Justiças 2
10.4. Competência pelo lugar da infração 10.5. Competência pelo domicílio ou residência do réu 10.6. Competência pela natureza da infração 10.7. Competência por distribuição 10.8. Modificação de competência: conexão e continência 10.9. Competência por prevenção 10.Competência pela prerrogativa de função UNIDADE 11 DOS SUJEITOS DO PROCESSO 11.1.Partes (formal e material) e relação processual 11.2. Juiz 11.3. Ministério Público 11.4. Acusado e seu defensor 11.5. Assistente 11.6. Peritos, intérpretes e serventuários da justiça UNIDADE 12 TEORIA GERAL DAS NULIDADES 12.1. Conceito 12.2. Espécies 12.3. Atos irregulares. Atos nulos. Atos anuláveis. VII. Bibliografia: 1. Básica OLIVEIRA, Eugênio Pacelli. Curso de processo penal. Belo Horizonte: Del Rey. RANGEL, Paulo. Direito processual penal. Rio de Janeiro: Lumen Juris. TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de processo penal. São Paulo: Saraiva. CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal. São Paulo: Saraiva. MIRABETE, Júlio Fabrinni. Código de processo penal interpretado. São Paulo: Atlas. 2. Recomendada BOSCHI, José Antonio Paganella. Ação Penal. Rio de Janeiro: Aide, 1997. BORGES DA ROSA, Inocêncio. Comentários ao código do processo penal. 3 a. ed. Campinas: Campos, 2000. ESPÍNDOLA FILHO, Eduardo. Código de processo penal brasileiro anotado. Atualizadores: José Geraldo da Silva e Wilson Lavorenti. Campinas: Bookseller, 2000. 9 vols. FERNANDES, Antonio Scarance. Processo penal constitucional. São Paulo: RT, 1999. FRANCO, Alberto Silva & STOCO, Rui (Coordenação). Código de processo penal e sua interpretação jurisprudencial. São Paulo: RT, 1999. 2 vols. GRECO FILHO, Vicente. Manual de processo penal. São Paulo: Saraiva. GRINOVER, Ada Pellegrini et al. As nulidades no processo penal. São Paulo: RT. GRINOVER, Ada Pellegrini. O processo em evolução. 2 a. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1998. 3
3. Complementar JARDIM, Afranio Silva. Direito processual penal. Rio de Janeiro: Forense.. Ação penal pública: princípio da obrigatoriedade. Rio de Janeiro: Forense. JESUS, Damásio E. de. Código de processo penal anotado. São Paulo: Saraiva. MARQUES, José Frederico. Tratado de direito processual penal. São Paulo: Saraiva. 4 vols. NOGUEIRA, Paulo Lúcio. Curso completo de processo penal. São Paulo: Saraiva. NORONHA, E. de Magalhães. Curso de direito processual penal. São Paulo: Saraiva. OLIVEIRA, Eugênio Pacelli. Processo e hermenêutica na tutela penal dos direitos fundamentais. Belo Horizonte: Del Rey. PRADO, Geraldo. Sistema acusatório: a conformidade constitucional das leis processuais penais. Rio de Janeiro: Lumen Júris. TORNAGHI, Hélio. Curso de processo penal. São Paulo: Saraiva. 2 vols. TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo penal. São Paulo: Saraiva. 4 vols.. Prática de processo penal. São Paulo: Saraiva. VIII. Metodologia: - Aulas expositivas participadas; - Estudos de Casos; - Dinâmica de grupo: leitura, interpretação e discussão de texto; - Pesquisas individuais e em grupo; - Produção de textos; - Seminários orientados; - Outros métodos didático-pedagógicos. IX. Recursos Metodológicos: - Quadro; pincel; retro-projetor; textos digitados; data show; fitas de vídeo; - Exposição de trabalhos de pesquisa; - Entrevista (Rádio e TV); - Outras técnicas didático-pedagógicas adequadas a cada disciplina. X. Avaliação: 1. Avaliação qualitativa - A avaliação deve ser mais um momento no processo de ensino-aprendizagem destinado à formação do aluno, à pesquisa e ao questionamento, e não simplesmente para verificação do nível de apreensão dos conteúdos, o que, todavia, também deve ser aferido, utilizando-se para tanto dos critérios e métodos pedagógicos conhecidos para aferição do aprendizado (critério subjetivo). - A avaliação envolverá, além do aproveitamento de cada aluno nas provas (critério objetivo), também os seguintes requisitos: assiduidade, pontualidade, dedicação, participação, interesse, uso da interdisciplinaridade, capacidade de interpretação e crítica, bem como a postura ética e compromissada na condução das atividades acadêmicas relacionadas a cada disciplina (critério subjetivo). 2. Avaliação quantitativa - Dentro dessa perspectiva, poderão ser aplicadas provas (escritas e/ou orais), questionários (inopinados ou previamente marcados), trabalhos escritos, fichamentos de livros, dissertações sobre temas relacionados a cada disciplina, trabalhos de pesquisa (individual ou em grupo), seminários e outros métodos didático-pedagógicos de avaliação mais adequados a cada disciplina, ressaltando sempre a importância do domínio do vernáculo pátrio como importante instrumento 4
na atividade profissional do futuro jurista/operador do direito, que será objeto de avaliação obrigatória em todas as atividades acadêmicas (critério objetivo). 3. Atribuição de nota ao aluno - As 2 (duas) notas atribuídas ao aluno serão obtidas através da avaliação feita pelo professor da disciplina, mediante análise dos critérios objetivos e subjetivos acima descritos. O aluno que obtiver o somatório mínimo de 14,0 (quatorze vírgula zero) pontos nas duas notas será considerado aprovado por média; entre 10,0 (dez vírgula zero) pontos e 13,9 (treze vírgula nove) pontos será submetido à prova final, necessitando de nota mínima, que será obtida através da diferença de 10,0 (dez vírgula zero) pontos e da média das duas notas atribuídas ao aluno; e, finalmente, caso obtenha de 0,0 (zero vírgula zero) a 9,9 (nove vírgula nove) pontos nas duas notas será considerado reprovado, sem direito à realização de prova final. As notas atribuídas aos alunos em cada avaliação terão como parâmetro de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero). 4. Condições de aprovação na disciplina - Será considerado aprovado na disciplina o aluno que atender, sucessivamente, aos seguintes requisitos: a) aprovado por média (média acima de 7,0) ou submetido à prova final e que obtenha a nota mínima necessária (média final 5,0); e, b) não ultrapassar a 25% (vinte e cinco por cento) de faltas não justificadas da carga-horária total na respectiva disciplina. 5