O bebê O bebê estava dormindo e Marta acabara de acordar. Bruno ainda dormia e Marta aproveitou o momento, pegou seu filho, juntou suas coisas e saiu. Bruno acordou e quando não viu seu filho e sua esposa imaginou o pior. Tomou um banho rápido para se recompor da noite super agitada, trocou de roupa e desceu. Enquanto caminhava para a portaria ouviu um som no salão de festa e foi ver. Quando entrou viu que todos estavam em volta de uma mesa e se assustaram quando perceberam sua presença, só então Bruno se lembrou dos seus vinte e dois anos de existência e resolveu comemorar.
Aquelas luzes E andávamos perdidos com todas aquelas luzes, já era noite e todo aquele brilho só poderia indicar uma coisa, aquilo sim era vida noturna carros, bebidas, cores, sexo e toda curtição que um casal poderia ter na sua noite.
Sua velha mala rosa Ela pegou sua mala rosa com aquele dois macaquinhos, que há muito não usava, colocou no seu carro e saiu. No caminho muitas coisas passavam em sua cabeça e aquela música a cada refrão lembrava fatos marcantes. E ela revivia tudo que passou. Mas deveria ter deixado os CDs e a música e se concentrado, talvez assim não tivesse batido seu fino carro esporte.
Super poderes verdes Mas é que quando ele colocava seus olhos verdes, ele se sentia um super, mas nem ele sabia que 'super' era. Então continuou com sua vida e foi trabalhar e lá descobriu que todo 'super' ainda pagar suas contas.
Naquela noite Então ele saiu com a roupa toda molhada por causa daquela chuva que não cessava. E quando olhou para trás, ele ainda estava lá todo molhado, mas não só com a chuva, se molhou também com as lagrimas que corriam por todo seu corpo, então eles resolveram sair de lá, só que agora saíram juntos.
Fumaça Sentado no sofá não conseguia pensar em mais nada, a não ser quando aquilo iria se repetir. Será que foi bom? Toda aquela fumaça criou um ar de suspense diferente, algo nunca sentido antes.
Minha noite Quando foi ver o pincel já não estava mais em seu poder e o rei da festa já pincelava em uma tela, emoldurada com filetes de ouro, toda a alegria que os seus convidados sentiam naquela festa que já passava de duas noites e dois dias de pura vibração.
All Star E com seu all star vermelho ele dançou por toda a tarde se perdendo naquelas cores. Já cansado, no fim da noite seus lábios não se renderam aos encantos daquele olhar que o penetrava e aquele beijo misturado com a água que caia sobre seu corpo, o fez sentir o garoto mais feliz daquele lugar.
Surpresas Era uma caixinha diferente, mas muito atraente, simples e bonita. E quando aquele menino moreno abriu, descobriu que de lá saiam vários sentimentos e se surpreendeu ao ver sair de lá o amor, sentimento que talvez, para ele não existisse mais, então descobriu que de lá ainda sairiam muitos outros sentimentos que ele gostaria e agradeceu por tudo que estava vivendo.
A porta Hoje descobri que derrubar uma porta é mais difícil que parece... Ai meu pé. (Janaina Vilela)
Naquela noite 2 Quando o vi comecei a sorrir, sinto até que ele gostou do presente. Então nos beijamos debaixo da chuva que caia na nossa frente, e conversamos. Mas a noite chegava, então tristes, porém obedientes dela, fomos para casa.
Subo nesse palco E lá em cima no palco ela dançava como se não houvesse problemas aqui embaixo. La ela se sentia viva e sabia que podia fazer tudo o que seu corpo lhe oferecia, porque lá ela era aplaudida e ganhava forças.
Só isso Ele não queria muito. Queria apenas poder se deitar e ouvir suas músicas apreciando um bom e velho vinho, que o levasse a lugares que jamais iria lúcido e que pudesse cantar, vibrar e sentir. E se ao fim da noite ainda se sentisse triste, ouviria aquela música que o faria chorar e lembrar de tudo.
Bons amigos Eles só queriam viver em um mundo que não existisse tanta mentira e que todos não fossem uma farsa, que cada um fosse da sua maneira. Mas seria demais esperar que eles conseguissem essa proeza, afinal quem respeitaria uma turma de sonhadores.
Próxima parada E aquele ônibus que não chegava nunca. Seu coração já batia em um ritmo diferente do habitual e ela não se contentava em ficar esperando. Foi quando o ônibus apontou naquela estrada envolvida por uma neblina espessa, quando o ônibus parou no meio daquelas pessoas desceu um passageiro, talvez o único que ela queria.
CONHECA MAIS SOBRE O AUTOR ACESSE http://tsluciano.blogspot.com.br