MÉTODOS ACEITÁVEIS DE EUTANÁSIA



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Transcrição:

MÉTODOS ACEITÁVEIS DE EUTANÁSIA Resolução Normativa nº 13/2013 CONCEA Para maiores informações consultar Diretrizes da Prática de Eutanásia do CONCEA em Documentos>Legislação. Princípios Éticos da Eutanásia: 1) Tratar o animal com o máximo de respeito; 2) O manejo pré-eutanásia deve minimizar o risco de ansiedade, dor ou lesões, antes da perda da consciência; 3) O método deve ser selecionado para que o animal não sinta dor e nem sofrimento físico e mental; 4) O método de eutanásia deve produzir imediata perda da consciência, seguido de parada respiratória e cardíaca e perda da função cerebral; 5) O método deve ser apropriado para a espécie, idade e estado de saúde do animal; 6) Deve-se confirmar a eutanásia antes do descarte; 7) As pessoas envolvidas no ato de matar devem ser qualificadas e ser competentes para realizar o método de forma efetiva e humanitária, reconhecer a dor e o sofrimento nas espécies em que atua, reconhecer e confirmar a inconsciência e morte do animal; 8) Ao selecionar um método, deve-se levar em consideração o impacto psicológico do pessoal envolvido, mas a prioridade é sempre o bem-estar do animal!

ANFÍBIOS: Metanosulfonato de tricaína (TSS ou MS222) imersão em solução tamponada até o ph 7.* Benzocaína (injeção nos sacos linfáticos subcutâneos ou imersão em solução tamponada até o ph 7).* Barbitúricos por injeção intravenosa, ou associados à lidocaína, quando injetado nos sacos linfáticos subcutâneos ou intra-abdominal. Anestésicos gerais intravenosos (exemplo: Propofol). Anestésicos inalatórios (para espécies que não retêm a respiração, seguido de outro método de eutanásia). * Mais detalhes no item Peixes Decapitação e perfuração craniana. Atordoamento e decapitação em animais de pequeno porte (não pode ser utilizada com tesoura ou lâmina). Pistola de ar comprimido ou dardo cativo.

RÉPTEIS: Barbitúricos (injeção intravenosa ou quando intraperitoneal associados com anestésico local). Anestésicos gerais intravenosos (exemplo Propofol, embutramina). Anestésicos inalatórios (para espécies que não seguram a respiração, seguido de outro método de eutanásia). Pistola de dardo cativo (espécies maiores). Atordoamento seguido de decapitação e perfuração craniana (apenas em condições a campo). Tiro com arma de fogo (apenas crocodilianos)

AVES: Barbitúricos (intravenoso ou intraperitoneal por esta última via associados com anestésico local). Anestésicos gerais por via intravenosa (exemplo: Propofol), seguido ou não de cloreto de potássio por via intravenosa. Anestésicos inalatórios seguidos, quando necessário, de outros métodos que assegurem a eutanásia. Deslocamento cervical (apenas em aves até 3 kg). Tiro com arma de fogo (em animais de vida livre, principalmente os de hábitos em copas das árvores, em condições a campo e realizado por atirador habilitado). Pistola de dardo cativo para grandes aves. Pistola de ar comprimido para grandes aves, seguido de outros métodos para assegurar a eutanásia. CO 2 desde que sejam seguidas as recomendações da diretriz*. Nitrogênio ou argônio. Decapitação com equipamento de uso específico e comercialmente disponível (não pode ser realizada com tesoura ou lâmina). Atordoamento por eletronarcose, seguido de exsanguinação ou de outro método que assegure a eutanásia. Compressão torácica (apenas em aves de vida livre com peso inferior a 50 gramas). * Desde que os métodos anteriores comprovadamente interfiram nos resultados da pesquisa, ou quando os animais utilizados na pesquisa forem provenientes ou destinados ao abate, devem-se utilizar os métodos de abate humanitário preconizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ou outro substitutivo legal, ou seja, o uso de CO 2 ou eletronarcose em pequenas aves ou galinhas, seguido de exsanguinação ou outro método que assegure a eutanásia.

PEIXES: Óleo de cravo da Índia ou eugenol (imersão). Metanosulfonato de tricaína (TSS ou MS222) imersão em solução tamponada até o ph 7. Benzocaína ou outro anestésico local (imersão em solução tamponada até o ph 7). Barbitúricos por via intraperitoneal Anestésicos gerais intravenosos (exemplo: propofol, etomidato, metomidato) Anestésicos inalatórios, seguido de outro método para assegurar a eutanásia. Atordoamento ou anestesia geral e decapitação Atordoamento e destruição do cérebro (perfuração craniana) 2-fenoxietanol (imersão) Atordoamento por eletronarcose, seguido de exsanguinação ou de outro método que assegure a eutanásia. Congelamento com nitrogênio líquido para pequenos peixes (até 200mg) Metanosulfonato de tricaína ou MS222: Para peixes e anfíbios, pode ser colocado na água. Dada a acidez do fármaco, quando usado em concentrações superiores a 500 mg/l, a solução deve ser tamponada com solução de bicarbonato de sódio saturada, o que resulta em um ph da solução de 7,0 a 7,5 e, desta forma, ser injetada nos espaços linfáticos e cavidades pleuroperitoneais. Benzocaína: Pode ser usada para imersão e sistema de recirculação para peixes e anfíbios em solução tamponada até o ph 7. A forma isolada de benzocaína não é hidrossolúvel e deve ser preparada, em acetona ou álcool. Por outro lado, o hidrocloridrato de benzocaína é hidrossolúvel e pode ser usado diretamente para anestesia ou eutanásia. Os peixes devem ser mantidos imersos na solução por pelo menos 10 minutos após cessar o movimento opercular. 2-fenoxietanol: É aceito com restrição em peixes, desde que os outros métodos recomendáveis interfiram comprovadamente nos resultados da pesquisa. O 2-fenoxietanol pode ser usado em concentrações de 0,5 a 0,6 ml/l ou 0,3 a 0,4 mg/l para causar a eutanásia em peixes. Os peixes devem ser mantidos imersos na solução por pelo menos 10 minutos após cessar o movimento opercular.

MAMÍFEROS: Roedores (ratos, camundongos, hamsters, cobaias): Barbitúricos intravenoso ou intraperitoneal (neste caso associado com anestésico local)* Anestésicos gerais intravenosos (exemplo propofol). Anestésicos inalatórios (exemplo isoflurano, para espécies que não retêm a respiração). Exsanguinação cardíaca após anestesia geral. * Sobredose a partir de 3 vezes a dose requerida para a anestesia geral. A lidocaína 2% deve ser administrada na mesma seringa em dose que não exceda 10mg/kg. CO 2 desde que sejam seguidas as recomendações da Diretriz do CONCEA* Deslocamento cervical (somente em camundongos e ratos com menos de 150g). Decapitação com equipamento de uso específico e comercialmente disponível (lâminas e tesouras afiadas podem ser utilizadas em neonatos). A menos que a anestesia comprovadamente interfira no resultado da pesquisa, os animais deveriam ser anestesiados previamente antes do uso deste método. Nitrogênio líquido para fetos e neonatos de ratos e camundongos. Atordoamento, seguido de exsanguinação (apenas animais silvestres em situações de campo). * Para a eutanásia de roedores deve-se preencher a câmara com um fluxo de 100% de CO2 na ordem de 20% do volume da câmara por minuto e manter o fluxo por pelo menos 1 minuto após a parada respiratória. Para calcular a quantidade de litros/minuto, ver figura abaixo:

Segundo o AVMA Guidelines on Euthanasia (2013) não é aceito colocar o animal em câmaras já preenchidas com CO 2. Além disso, é recomendável a sedação/anestesia prévia à exposição ao CO 2. Lagomorfos (coelhos): Barbitúricos * Anestésicos gerais intravenosos (exemplo Propofol, embutramina). Anestésicos inalatórios, seguido, se necessário, de outros métodos para assegurar a eutanásia. Exsanguinação cardíaca após anestesia geral. * Sobredose a partir de 3 vezes a dose requerida para a anestesia geral. A lidocaína 2% deve ser administrada na mesma seringa em dose que não exceda 10mg/kg. Deslocamento cervical (<1Kg), apenas se previamente anestesiado. Decapitação com equipamento de uso específico (<1kg) - (não pode ser realizada com tesoura ou lâmina). Atordoamento por eletronarcose, seguido de outro método que assegure a eutanásia. Pistola de insensibilização ou dardo cativo, seguido de outro método que assegure a eutanásia, em condições a campo e realizado por operador experiente e capacitado (animais selvagens).

Cães, gatos e furões: Barbitúricos por via intravenosa ou intraperitoneal (apenas em animais muito pequenos ou recém-nascidos pela impossibilidade de injeção intravenosa, neste caso (i.p.) com adição de lidocaína). Anestésicos gerais intravenosos (exemplo Propofol, embutramina). Anestésicos inalatórios, seguido, se necessário, de outros métodos para assegurar a eutanásia. Após a perda do reflexo corneal, os métodos acima podem ser complementados por: injeção de lidocaína na cisterna magna, bloqueador neuromuscular e/ou cloreto de potássio. Eletrocussão, precedida de anestesia geral com perda de reflexo corneal. Tiro com arma de fogo em condições de campo, exclusivamente para animais selvagens. Ruminantes (bovinos, ovinos e caprinos): Sedação, se necessário, seguida de barbitúricos ou outros anestésicos gerais intravenosos, associados ou não a éter gliceril guaiacol ou hidrato de cloral. Após confirmação da inconsciência e perda do reflexo corneal, esses métodos podem ser complementados por aplicação de lidocaína na cisterna magna, bloqueador neuromuscular e/ou cloreto de potássio.

Eletrocussão, precedida de anestesia geral com perda de reflexo corneal (condições a campo). Pistola de dardo cativo ou de insensibilização por ar comprimido (neste caso, seguido de exsanguinação) em condições a campo, realizado por operador experiente. Atordoamento elétrico (eletronarcose), seguido de outro método que assegure a eutanásia. Tiro com arma de fogo (apenas em condições a campo e realizado por atirador experiente e habilitado). Suínos: Sedação, se necessário, seguida de barbitúrico intravenoso (ou via intraperitoneal, nos recémnascidos, associados com anestésico local), ou outros anestésicos gerais intravenosos e, após confirmação de inconsciência, caso necessário, cloreto de potássio intravenoso. Anestésicos inalatórios, com confirmação da eutanásia ou seguido de outros métodos. Eletrocussão, precedida de anestesia geral com perda de reflexo corneal. Pistola de dardo cativo ou ar comprimido, seguido de exsanguinação ou de outro método que assegure a eutanásia (apenas em condições a campo e realizado por atirador experiente e habilitado). Atordoamento elétrico (eletronarcose), seguido de outro método que assegure a eutanásia (realizado por operador experiente). Tiro com arma de fogo (apenas em condições a campo e realizado por atirador experiente e habilitado).

Equídeos (cavalos, burros, jumentos): Sedação, se necessário, seguida de barbitúricos ou outros anestésicos gerais intravenosos, associados ou não a éter gliceril guaiacol ou hidrato de cloral. Após confirmação da inconsciência e perda do reflexo corneal, esses métodos podem ser complementados por aplicação de lidocaína na cisterna magna, bloqueador neuromuscular e/ou cloreto de potássio. Eletrocussão, precedida de anestesia geral com perda de reflexo corneal. Pistola de dardo cativo ou ar comprimido, seguido de outro método que assegure a eutanásia (apenas em condições a campo e realizado por atirador experiente e habilitado). Tiro com arma de fogo (apenas em condições a campo e realizado por atirador experiente e habilitado). Em casos excepcionais, em situações a campo, em animais com injúria intensa e sob extremo sofrimento, na ausência de disponibilidade de anestésicos gerais, pode se considerar o uso de armas de fogo ou pistola de dardo cativo ou de insensibilização para eutanásia, devendo sempre ser executados por profissionais experientes e habilitados. Mamíferos marinhos: Barbitúricos intravenosos. Etorfina ou carfentanil. Tiro com arma de fogo (apenas em condições a campo e realizado por atirador experiente e habilitado).

Primatas não-humanos: Barbitúricos (intravenoso). Anestésicos gerais intravenosos (exemplo: propofol). Sedação profunda, seguida de anestésicos inalatórios, quando necessário, seguida de outros métodos para confirmação da eutanásia. REFERÊNCIAS: 1. American Veterinary Medical Association. AVMA Guidelines for the Euthanasia of Animals. 2013. 2. CONCEA (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal). Diretrizes da Prática de Eutanásia do CONCEA. Resolução Normativa nº13 de 2013.