0A-001/07 PONTE SOBRE O RIBEIRÃO DA PONTE ALTA



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Transcrição:

PREFEITURA do MUNICÍPIO de ITAPETININGA ESTADO DE SÃO PAULO 0A-001/07 PONTE SOBRE O RIBEIRÃO DA PONTE ALTA MEMORIAL DESCRITIVO NOVEMBRO / 2007

MEMORIAL DESCRITIVO 1-CONSIDERAÇÕES GERAIS. Este documento apresenta as informações, hipóteses e os dados mais relevantes adotados para elaboração do projeto da ponte sobre o Ribeirão da Ponte Alta na Rua Noé Batista Brisola em Itapetininga/SP. Os documentos emitidos do projeto executivo, na forma de desenhos, contêm a descrição gráfica das soluções adotadas e o detalhamento de dimensões e disposições das armaduras. 2-MODÊLO ESTRUTURAL 2.1 Infraestrutura - Considerando as ações impostas às fundações pelas cargas permanentes previstas somadas com as ações provenientes do Trem Tipo adotado para o projeto (TT Classe 45 da NBR-7188); - Baseando-se nas sondagens de reconhecimento do subsolo executadas pela empresa TOPOMAG Topografia e Sondagem, relatório 01/2007 - Considerando-se o perfil do subsolo no local apresentando camada inicial de aterro, em seguida de argila siltosa orgânica mole, silte argiloso variegado medianamente compacto a compacto e finalmente argilito muito compacto. Nível dágua a 4,0 m do nível inicial das sondagens; A consultoria de fundações indicou a adoção de fundações em tubulões a ar comprimido com a base apoiada nesse argilito com tensão média admissível no nível inferior da base no valor de 0,6 MPa. A cota de apoio dos tubulões deverá ser confirmada na obra por engenheiro especializado em fundações. 2.2 Mesoestrutura - Considerando-se os apoios necessários às vigas principais, as necessárias contenções de terra nos encontros do terreno com a estrutura da ponte e a transição entre o greide do terreno e a superestrutura; Adotou-se como elementos da mesoestrutura, bloco de apoio para as vigas principais, cortina para anteparo do aterro de acesso, alas laterais para proteção dos aparelhos de apoio detendo o avanço dos aterros sobre os mesmos e laje de transição para garantir a adequada transição entre o aterro de acesso e a estrutura do tabuleiro. Pág. 2

2.3 Superestrutura - Considerando as análises técnicas e econômicas, prazos de execução e qualidade requerida para a obra foi adotado a solução de tabuleiro em grelha composta de 5 vigas pré-moldadas protendidas em um único vão. A solução em vão único vão foi escolhida com a finalidade de não serem adotados apoios intermediários que pudessem obstruir o canal. A solução em grelhas de várias vigas foi escolhida por promover menores alturas estruturais (altura de viga mais lajes) aliadas a adoção de vigas protendidas com o objetivo de se reduzir ainda mais a altura estrutural, com a finalidade de preservar as cotas de nível da rua Noé Batista Brizola, isto é, não promover alteamentos do greide hoje existente, fato este que faria com que houvesse necessidade de alterações significativas no sistema viário de todo o entorno (alteamento da Av. Licth) juntamente com a necessidade de manter a seção do canal adequada para atender à vazão prevista. Visando o item durabilidade, a adoção de vigas protendidas, sem fissuração, aumentam significativamente a vida útil da estrutura e quanto aos demais elementos estruturais em concreto armado (lajes e passeios) considerou-se que esses elementos se situam em ambiente urbano com fraca agressividade ambiental e em face disto foram adotados, para os diversos elementos estruturais, os seguintes valores de cobrimento das armaduras: Placas Pré-moldadas da laje e dos passeios: 3 cm. Estruturas de apoio dos passeios: 2,0 cm Para garantir o cobrimento adotado para as armaduras, deverão ser usados espaçadores de plástico ou argamassa, podendo ser alterado para outro tipo a critério da fiscalização, desde que garantidos os valores de cobrimento acima especificados. Método Executivo A- Execução das Fundações (Tubulões) B- Execução dos encontros (blocos, cortinas, laje de aproximação e alas) C- Lançamento das Vigas Pré-moldadas Protendidas D- Lançamento das placas pré-moldadas da laje E- Concretagem da laje do tabuleiro F- Execução dos acabamentos (passeios, pavimentação, juntas e guarda-corpos) O método executivo acima descrito tem as vantagens de não utilizarem cimbramentos não promovendo interferências do curso natural do ribeirão e agillidade na execução pois as peças pré-moldadas poderão ser executadas simultaneamente entre si e com as estruturas moldadas in loco Pág. 3

3-MATERIAIS Adotou-se o concreto classe C35 da NBR-8953/92 com fck >=35 Mpa e fator água/cimento A/C<= 0,5 para toda a Superestrutura como forma de obter-se resistência adequada para os elementos estruturais que compõem o o tabuleiro e baixa permeabilidade para garantir maior durabilidade (menor permeabilidade do concreto). Para a Mesoestrutura adotou-se concreto classe C25 tendo em vista serem elementos menos solicitados. Para a Infraestrutura (Tubulões) adotou-se concreto classe C20 por serem elementos que trabalham essencialmente à compressão. Aço CP190RB para os elementos protendidos Aço: CA50; CA60 para os elementos de concreto armado 5-SOFTWARES UTILIZADOS Para análise e projeto das estruturas de Concreto: -STRAP; -MIX; -Rotinas desenvolvidas pelo autor do projeto estrutural. 6-ACÕES CONSIDERADAS Foram consideradas as ações sobre a estrutura previstas na NBR- 7187 (Projeto de Pontes de Concreto Armado e de Concreto Protendido Procedimento) e na NBR-7188 (Carga Móvel em Ponte Rodoviária e Passarela de Pedestre) 7- RECOMENDAÇÕES CONSTRUTIVAS 7.1 Fundações (Tubulões) - exigir, analisar e liberar o plano de execução das fundações; - verificar o traço do concreto e a armadura utilizada; -a execução dos tubulões deverá ser acompanhada obrigatoriamente por consultor de fundações que terá a função de fornecer as diretrizes gerais de execução dos tubulões bem como a liberação das bases e autorização para concretagem após inspeção para garantir as tensões admissíveis previstas do terreno. Pág. 4

7.2 Escavações e reaterros - observar se as escavações estão sendo executadas com as dimensões necessárias, e se foram tomadas as devidas precauções quanto ao escoramento e proteção de paredes; - acompanhar a execução do reaterro das cavas, verificando se é executado conforme o procedimento estabelecido na Prática de Construção correspondente. 7.3 Escoramentos - observar se são obedecidas durante a execução, as determinações contidas no projeto e na Prática de Construção; - exigir escoramentos adequados, quando necessários e não previstos no projeto e na Prática de Construção. 7.4 Concretagem e desforma - atender às solicitações efetuadas pela Contratada através da Caderneta de Ocorrências, para liberação da concretagem de partes ou peças da estrutura. Tal liberação somente se dará se for solicitada em tempo hábil, para que sejam executadas as eventuais correções necessárias; -liberar a execução da concretagem da peça, após conferir as dimensões, os alinhamentos, os prumos, as condições de travamento, vedação e limpeza das formas e do cimbramento, além do posicionamento e bitolas das armaduras. Tratando-se de uma peça ou componente de uma estrutura em concreto aparente, comprovar que as condições das formas são suficientes para garantir a textura do concreto; - solicitar, aprovar e acompanhar a execução dos planos de concretagem elaborados pela Contratada; - acompanhar a execução de concretagem, observando se são obedecidas as recomendações sobre o preparo, o transporte, o lançamento, a vibração, a desforma e a cura do concreto, descritas na Prática de Construção correspondente. Especial cuidado deverá ser observado para o caso de peças em concreto aparente, evitando durante a operação de adensamento a ocorrência de falhas que possam comprometer a textura final; - controlar com o auxílio de laboratório, a resistência do concreto utilizado e a qualidade do aço empregado, programando a realização dos ensaios necessários à comprovação das exigências do projeto, catalogando e arquivando todos os relatórios dos resultados dos ensaios; - exigir o preparo das juntas de concretagem, de acordo com o prescrito na Prática de Construção correspondente; - solicitar da Contratada, sempre que necessário, o plano de descimbramento das peças, aprovando-o e acompanhando sua execução; - observar se as juntas obedecem rigorosamente aos detalhes do projeto; - solicitar as devidas correções nas faces aparentes das peças, após a desforma, obedecendo às instruções contidas na Prática de Construção correspondente. Pág. 5

7.4 Diretrizes Gerais - exigir, analisar e liberar o plano de execução das fundações - observar se o lastro aplicado satisfaz às exigências do projeto quanto ao tipo e dimensões (espessura principalmente), e se o fundo da caixa foi convenientemente apiloado antes do seu lançamento; - liberar a execução da concretagem da peça, após conferir as dimensões, os alinhamentos, as condições de travamento, vedação e limpeza das formas, posicionamento e bitolas da armadura, de acordo com o projeto; - acompanhar a execução da concretagem, observando se são obedecidas as recomendações sobre o preparo, o transporte, o lançamento, a vibração, a cura e a desforma do concreto, descritas nas Práticas de Construção; - controlar, com o auxílio de laboratório, a resistência do concreto utilizado e a qualidade do aço empregado, programando a realização dos ensaios necessários à comprovação das exigências do projeto, catalogando e arquivando os relatórios de resultado dos ensaios; - exigir o preparo das juntas de concretagem de acordo com o prescrito nas Práticas de Construção correspondentes; - comprovar no local e durante as faces da execução das fundações os perfis geotécnicos e geológicos indicados nas sondagens do terreno, para confirmação das profundidades e as tensões admissíveis previstas no projeto Sorocaba, 15 de dezembro de 2007 Eng o. Adalberto Nascimento Pág. 6