Avaliação Geral e os Contribuintes Segunda Avaliação e Garantias Cláudia Reis Duarte Lisboa, 16 de Janeiro de 2013
AGENDA As garantias de defesa dos contribuintes I. As avaliações II. III. IV. 1. Avaliação nos termos do CIMI 2. Avaliação geral Segunda Avaliação 1. Avaliação nos termos do CIMI 2. Avaliação geral Impugnação Outras garantias
I. AS AVALIAÇÕES
I. AS AVALIAÇÕES 1. Avaliação nos termos CIMI -inscrição ou alteração relevante no prédio (obrigação de apresentação da declaração Modelo 1 de IMI) - reclamação da matriz por VPT considerado desatualizado - avaliação oficiosa de prédios ainda não avaliados nos termos do CIMI para efeitos de determinação do valor para venda de bens penhorados a avaliação reporta-se à data do pedido
I. AS AVALIAÇÕES 2. Avaliação Geral -avaliação oficiosa (abrangendo todos os prédios não avaliados nos termos do CIMI até 01/12/2011) cf. circular 25/2011 - sem vistoria obrigatória (nem para prédios com data de construção anterior a 7 de agosto de 1951) - o valor de base, o coeficiente de localização e o coeficiente de vetustez a utilizar são os vigentes em 30 de novembro de 2011 a avaliação (bem como a decisão de segunda avaliação, reclamação ou impugnação) reporta-se a 31 de dezembro de 2012 para efeitos de IMI
I. AS AVALIAÇÕES Em ambos os casos: - o SP deve ser notificado do resultado da avaliação (do ato de fixação do valor patrimonial do imóvel) - a avaliação deve ser devidamente fundamentada (jurisprudência do STA nesta matéria)
II. SEGUNDA AVALIAÇÃO
II. SEGUNDA AVALIAÇÃO se - sujeito passivo - câmara municipal - chefe de finanças não concorda com o resultado da avaliação do prédio pode requerer ou promover uma segunda avaliação, no prazo de 30 dias contados da data em que o sujeito passivo tenha sido notificado de tal resultado
II. SEGUNDA AVALIAÇÃO O procedimento difere consoante se trate de avaliação nos termos do CIMI ou de avaliação geral 1. Segunda avaliação nos termos do CIMI - requerimento dirigido ao chefe de finanças com indicação do quem estará presente na comissão (O SP ou um representante tem que indicar até 10 dias antes da data da avaliação) - realizada por uma comissão 1 perito regional 1 vogal nomeado pela câmara o sujeito passivo ou seu representante
II. SEGUNDA AVALIAÇÃO 1. Segunda avaliação nos termos do CIMI (cont.) - com fundamento em distorção do valor da avaliação face ao valor normal de mercado (quando VPT > valor normal de mercado em mais de 15% ou prédio com características valorativas diferenciadoras e VPT < valor normal de mercado em mais de 15%) o novo VPT releva apenas para efeitos de IRS, IRC e IMT o pedido deve ser devidamente fundamentado
II. SEGUNDA AVALIAÇÃO 1. Segunda avaliação nos termos do CIMI (cont) - paga (entre 7,5UC e 30UC) mesmo que o valor diminua? - decisão no prazo de 180 dias - efeito suspensivo da liquidação de IMI
II. SEGUNDA AVALIAÇÃO 2. Segunda avaliação avaliação geral - requerimento dirigido ao chefe de finanças - realizada por um 1 perito avaliador independente nomeado pela CNAPU - paga se efetuada a pedido do SP ou da câmara e o valor se mantenha ou aumente (mínimo 2UC) - decisão no prazo de 60 dias - notificação por via eletrónica ou, se impossível, por via postal registada - efeito suspensivo da liquidação de IMI
III. IMPUGNAÇÃO Do resultado das segundas avaliações cabe impugnação judicial, com fundamento em qualquer ilegalidade o ato de fixação do VPT é uma exceção ao principio da impugnação unitária, sendo destacável e autonomamente impugnável) a impugnação depende do esgotamento da via graciosa prévia e necessária (o pedido de segunda avaliação) Prazo de 90 dias Não tem efeito suspensivo
III. OUTRAS GARANTIAS 1. Reclamação das matrizes - inclui reclamação com fundamento em desatualização do VPT (no caso de prédios avaliados só 3 anos decorridos sobre o encerramento da matriz) - decidido pelo chefe de finanças - prazo de decisão de 90 dias (exceto com fundamento em desatualização do VPT, cujo prazo é de 180 dias) - do indeferimento cabe impugnação judicial em 30 dias 2. Reclamação graciosa ou impugnação judicial da liquidação de IMI (com outros fundamentos que não o erro de facto ou de direito na determinação do VPT)
Obrigada Cláudia Reis Duarte