Normas Regulamentares dos Estágios do Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Licenciado em Educação Social Artigo1º Dos objectivos e âmbitos As normas que se seguem enquadram o funcionamento geral dos estágios do ciclo de estudos e salvaguardam a formação técnico-científica subjacente ao desempenho dos estudantes dos mesmos. Artigo 2º Da apresentação e descrição geral dos estágios 1. O carácter profissionalizante do curso traduz-se na prática sócio-educativa desenvolvida em situações de estágio e constitui-se por atividades teórico-práticas planificadas e supervisionadas. 2. As actividades teórico-práticas de carácter profissionalizante do curso traduzem-se em Estágio I, Estágio II e Estágio Profissional, com a seguinte distribuição e carga horária: a) Estágio I 3º semestre com 64 horas; b) Estágio II 4º semestre com 96 horas; c) Estágio Profissional 6º semestre com 320 horas. 3. Os Estágios I, II e Profissional encontram-se organizados sequencialmente, em função do grau de aprofundamento e complexidade da prática sócio-educativa. Artigo 3º Dos protocolos de estágio e das relações institucionais 1. Os estágios do são regulados por protocolos assinados entre o Conselho de Direcção da Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti e os responsáveis das instituições de acolhimento. 2. As funções das instituições e dos estudantes bem como o funcionamento dos estágios, encontram-se previstos, na sua generalidade, no respectivo documento do protocolo, o qual se anexa a estas Normas regulamentares. 3. Os direitos e deveres dos estudantes encontram-se patentes nos Estatutos da ESEPF. 4. Os direitos e deveres supervisores responsáveis pelos estágios encontram-se igualmente descritos nos Estatutos da ESEPF. 1
Artigo 4º Do funcionamento dos estágios 1. Aos estudantes é reconhecida a possibilidade de opção quanto às instituições e valências onde efectuarão os estágios com salvaguarda do princípio de que o estudante terá de experienciar um variado leque de contextos de trabalho para um melhor conhecimento da realidade sócio-educativa. 2. Aos docentes responsáveis pelos estágios ou aos supervisores, cabe promover regularmente reuniões para acompanhamento do trabalho desenvolvido pelos respectivos estudantes em situação de estágio. 3. Os Estágios I e II da licenciatura compreendem a obrigatoriedade de rotação entre centros de acolhimento de estágios e/ou grupos de intervenção. 4. Em cada momento de colocação haverá lugar à produção de dois tipos de colocação em estágio: provisória e definitiva. A colocação provisória é afixada e comunicada aos alunos, dando possibilidade de permutas nos casos previstos pelo grupo. Após a discussão de permutas com os estudantes, será afixada e/ou colocada online a lista definitiva de colocação. 5. As permutas em colocações de estágio efetuadas pelo grupo de supervisão da ESEPF só são possíveis após discussão das mesmas com os estudantes, sendo obrigatório o acordo destes e do grupo de docentes. As permutas só se consideram validadas aquando da afixação de uma lista definitiva de colocação em estágio Artigo 5º Das condições da assinatura do protocolo de estágio 1. À instituição de acolhimento compete reunir as condições físicas e materiais necessárias. 2. À instituição de acolhimento compete assegurar a orientação técnico-científica ao estudante em situação de estágio. 3..A instituição de acolhimento poderá aceder aos documentos produzidos pelos estudantes em situação de estágio após a correcção efectuada pelo respectivo supervisor. a) São objectivos gerais dos estágios: Artigo 6º Dos objectivos gerais dos estágios b) Desenvolver as competências necessárias à construção de um perfil profissional adequado às funções do Educador Social, que consta de documento anexo às presentes Normas Regulamentares c) Possibilitar aos estudantes a oportunidade de trabalhar em equipas multidisciplinares e com os vários agentes sociais e educativos da comunidade 2
Artigo 7º Do regime de precedências dos estágios O ciclo de estudos pressupõe uma sequência e um aprofundamento de conhecimentos nas diferentes áreas científicas constantes do plano de estudos. Considerando todo o período que antecede o estágio profissional, definem-se desta forma as unidades curriculares que constituem precedências de outras: Precedência Metodologias de Intervenção Educativa Estágio I Estágio II Unidade curricular Estágio I Estágio II Estágio Profissional Ética e Deontologia Profissional Artigo 8º Dos objectivos dos estágios Os objectivos dos estágios I, II e Profissional encontram-se previstos nas fichas das respectivas unidades curriculares. Artigo 9º Do regime de faltas 1. As horas de estágio são presenciais pelo que terão de ser cumpridas integralmente, com respeito pelo plano de estudos. 2. Excepcionalmente, o estudante poderá faltar, salvaguardada a obrigatoriedade de cumprir as horas em falta, com respeito pela disponibilidade das instituições e supervisores. 3. Em situação de falta, cabe ao estudante avisar as instituições de acolhimento e respetivos supervisores da Escola dessa ausência, com a antecedência possível. Artigo 10º Da avaliação dos estágios A avaliação dos estágios é feita de acordo com o estabelecido nas respectivas fichas? das unidades curriculares Estágio I, Estágio II e Estágio Profissional. 3
Artigo 11º Das funções do supervisor 1. O supervisor é o responsável directo, por parte da ESEPF, pela orientação dos trabalhos e pela orientação dos planos / projecto de intervenção do estudante em situação de estágio, competindo-lhe: a) mediar as relações institucionais entre a ESEPF e as instituições de acolhimento coordenando e gerindo as intervenções de estágio; b) conhecer as instituições de acolhimento, as suas rotinas e funcionamento, as suas condições, a tipologia dos grupos de intervenção, de forma a garantir a colocação adequada de cada estudante, não só em função da vida das instituições como também em função do perfil académico e profissional; c) acompanhar pedagogicamente o trabalho desenvolvido pelo estudante em situação de estágio assegurando a relação entre os conhecimentos adquiridos ao longo do ciclo de estudos e as exigências da vida prática e institucional; d) promover um clima relacional positivo entre a ESEPF e a instituição de acolhimento; e) resolver eventuais dificuldades que surjam no decorrer do estágio; f) visitar periódica e sistematicamente o estudante em situação de estágio no respectivo local reunindo com o orientador e verificando o cumprimento das planificações de trabalho e do plano de intervenção sócio-educativa; g) reunir regularmente com o orientador de estágio de modo a promover uma avaliação conjunta e participada do estudante em situação de estágio; h) reunir periodicamente com o coordenador dos estágios e o coordenador do ciclo de estudos, facultando-lhe informações sobre conteúdo, o andamento e o cumprimento dos objectivos de estágio. i) Proceder à avaliação final e dar nota final aos seus estudantes e grupos de estágio. Artigo 12º Das funções do orientador 1. O orientador é o responsável directo, por parte da instituição, pela orientação dos trabalhos e orientação dos planos/ projecto de intervenção do estudante em situação de estágio, competindo-lhe: a) promover a integração do estudante em situação de estágio no contexto de trabalho, dando-lhe a conhecer as características da instituição e da respectiva população-alvo assim como o seu funcionamento; b) facultar ao estudante em situação de estágio toda a documentação e informação necessárias; c) cooperar na elaboração dos planos de trabalho/projecto de intervenção e respectivas planificações de acordo com as necessidades detectadas e os recursos disponíveis; 4
d) assegurar a avaliação contínua do trabalho do estudante, registando a evolução da sua prática sócio-educativa e propondo reajustamentos quando necessário; e) reunir periodicamente com o estudante fazendo o ponto de situação da sua prática e reflectindo sobre a mesma; f) reunir periodicamente com o supervisor de estágio de modo a avaliarem, em conjunto, a evolução da prática sócio-educativa e o próprio processo de estágio. Artigo 13º Das funções do estudante estagiário 1. Ao estudante estagiário compete: a) integrar-se no contexto institucional e de trabalho, desenvolvendo boas relações interpessoais junto da comunidade; b) respeitar os valores, as normas e os documentos orientadores da vida institucional; c) responder com profissionalismo às tarefas solicitadas demonstrando conhecimentos e sensibilidade social; d) cumprir as regras laborais do respectivo contexto institucional, nomeadamente as que se referem à assiduidade e pontualidade; e) comparecer em todas as reuniões convocadas quer pelo supervisor quer pelo orientador; f) manter actualizados os elementos de avaliação designadamente notas de campo, registos de observação, planificações e registos de avaliação das intervenções; g) corresponder de forma positiva aos vários elementos de avaliação, definidos pelo seu perfil de competências; h) pautar o seu comportamento pelos princípios do Código Deontológico dos Educadores Sociais. i) Cumprir as orientações dos supervisores e orientadores de estágio na elaboração, execução e avaliação dos respetivos projetos de intervenção socioeducativa. Artigo 14º Do seguro escolar As actividades e as deslocações do estudante estagiário estão abrangidas pelo seguro escolar. 5
Artigo 15º Disposições finais As situações omissas ou dúvidas de interpretação das presentes normas regulamentares serão decididas pelo órgão estatutariamente competente da ESEPF, de acordo com a legislação em vigor. Ratificado em reunião de Conselho Técnico Científico em 20 de Julho de 2010 Aprovado pelo Conselho de Direcção da Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti em 20 de Julho de 2010 O Director (José Luís de Almeida Gonçalves) 6
Normas Regulamentares dos Estágios do Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Licenciado em Educação Social Artigo1º Dos objectivos e âmbitos As normas que se seguem enquadram o funcionamento geral dos estágios do ciclo de estudos e salvaguardam a formação técnico-científica subjacente ao desempenho dos estudantes dos mesmos. Artigo 2º Da apresentação e descrição geral dos estágios 1. O carácter profissionalizante do curso traduz-se na prática sócio-educativa desenvolvida em situações de estágio e constitui-se por atividades teórico-práticas planificadas e supervisionadas. 2. As actividades teórico-práticas de carácter profissionalizante do curso traduzem-se em Estágio I, Estágio II e Estágio Profissional, com a seguinte distribuição e carga horária: a) Estágio I 3º semestre com 64 horas; b) Estágio II 4º semestre com 96 horas; c) Estágio Profissional 6º semestre com 320 horas. 3. Os Estágios I, II e Profissional encontram-se organizados sequencialmente, em função do grau de aprofundamento e complexidade da prática sócio-educativa. Artigo 3º Dos protocolos de estágio e das relações institucionais 1. Os estágios do são regulados por protocolos assinados entre o Conselho de Direcção da Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti e os responsáveis das instituições de acolhimento. 2. As funções das instituições e dos estudantes bem como o funcionamento dos estágios, encontram-se previstos, na sua generalidade, no respectivo documento do protocolo, o qual se anexa a estas Normas regulamentares. 3. Os direitos e deveres dos estudantes encontram-se patentes nos Estatutos da ESEPF. 4. Os direitos e deveres supervisores responsáveis pelos estágios encontram-se igualmente descritos nos Estatutos da ESEPF. 1
Artigo 4º Do funcionamento dos estágios 1. Aos estudantes é reconhecida a possibilidade de opção quanto às instituições e valências onde efectuarão os estágios com salvaguarda do princípio de que o estudante terá de experienciar um variado leque de contextos de trabalho para um melhor conhecimento da realidade sócio-educativa. 2. Aos docentes responsáveis pelos estágios ou aos supervisores, cabe promover regularmente reuniões para acompanhamento do trabalho desenvolvido pelos respectivos estudantes em situação de estágio. 3. Os Estágios I e II da licenciatura compreendem a obrigatoriedade de rotação entre centros de acolhimento de estágios e/ou grupos de intervenção. 4. Em cada momento de colocação haverá lugar à produção de dois tipos de colocação em estágio: provisória e definitiva. A colocação provisória é afixada e comunicada aos alunos, dando possibilidade de permutas nos casos previstos pelo grupo. Após a discussão de permutas com os estudantes, será afixada e/ou colocada online a lista definitiva de colocação. 5. As permutas em colocações de estágio efetuadas pelo grupo de supervisão da ESEPF só são possíveis após discussão das mesmas com os estudantes, sendo obrigatório o acordo destes e do grupo de docentes. As permutas só se consideram validadas aquando da afixação de uma lista definitiva de colocação em estágio Artigo 5º Das condições da assinatura do protocolo de estágio 1. À instituição de acolhimento compete reunir as condições físicas e materiais necessárias. 2. À instituição de acolhimento compete assegurar a orientação técnico-científica ao estudante em situação de estágio. 3..A instituição de acolhimento poderá aceder aos documentos produzidos pelos estudantes em situação de estágio após a correcção efectuada pelo respectivo supervisor. a) São objectivos gerais dos estágios: Artigo 6º Dos objectivos gerais dos estágios b) Desenvolver as competências necessárias à construção de um perfil profissional adequado às funções do Educador Social, que consta de documento anexo às presentes Normas Regulamentares c) Possibilitar aos estudantes a oportunidade de trabalhar em equipas multidisciplinares e com os vários agentes sociais e educativos da comunidade 2
Artigo 7º Do regime de precedências dos estágios O ciclo de estudos pressupõe uma sequência e um aprofundamento de conhecimentos nas diferentes áreas científicas constantes do plano de estudos. Considerando todo o período que antecede o estágio profissional, definem-se desta forma as unidades curriculares que constituem precedências de outras: Precedência Metodologias de Intervenção Educativa Estágio I Estágio II Unidade curricular Estágio I Estágio II Estágio Profissional Ética e Deontologia Profissional Artigo 8º Dos objectivos dos estágios Os objectivos dos estágios I, II e Profissional encontram-se previstos nas fichas das respectivas unidades curriculares. Artigo 9º Do regime de faltas 1. As horas de estágio são presenciais pelo que terão de ser cumpridas integralmente, com respeito pelo plano de estudos. 2. Excepcionalmente, o estudante poderá faltar, salvaguardada a obrigatoriedade de cumprir as horas em falta, com respeito pela disponibilidade das instituições e supervisores. 3. Em situação de falta, cabe ao estudante avisar as instituições de acolhimento e respetivos supervisores da Escola dessa ausência, com a antecedência possível. Artigo 10º Da avaliação dos estágios A avaliação dos estágios é feita de acordo com o estabelecido nas respectivas fichas? das unidades curriculares Estágio I, Estágio II e Estágio Profissional. 3
Artigo 11º Das funções do supervisor 1. O supervisor é o responsável directo, por parte da ESEPF, pela orientação dos trabalhos e pela orientação dos planos / projecto de intervenção do estudante em situação de estágio, competindo-lhe: a) mediar as relações institucionais entre a ESEPF e as instituições de acolhimento coordenando e gerindo as intervenções de estágio; b) conhecer as instituições de acolhimento, as suas rotinas e funcionamento, as suas condições, a tipologia dos grupos de intervenção, de forma a garantir a colocação adequada de cada estudante, não só em função da vida das instituições como também em função do perfil académico e profissional; c) acompanhar pedagogicamente o trabalho desenvolvido pelo estudante em situação de estágio assegurando a relação entre os conhecimentos adquiridos ao longo do ciclo de estudos e as exigências da vida prática e institucional; d) promover um clima relacional positivo entre a ESEPF e a instituição de acolhimento; e) resolver eventuais dificuldades que surjam no decorrer do estágio; f) visitar periódica e sistematicamente o estudante em situação de estágio no respectivo local reunindo com o orientador e verificando o cumprimento das planificações de trabalho e do plano de intervenção sócio-educativa; g) reunir regularmente com o orientador de estágio de modo a promover uma avaliação conjunta e participada do estudante em situação de estágio; h) reunir periodicamente com o coordenador dos estágios e o coordenador do ciclo de estudos, facultando-lhe informações sobre conteúdo, o andamento e o cumprimento dos objectivos de estágio. i) Proceder à avaliação final e dar nota final aos seus estudantes e grupos de estágio. Artigo 12º Das funções do orientador 1. O orientador é o responsável directo, por parte da instituição, pela orientação dos trabalhos e orientação dos planos/ projecto de intervenção do estudante em situação de estágio, competindo-lhe: a) promover a integração do estudante em situação de estágio no contexto de trabalho, dando-lhe a conhecer as características da instituição e da respectiva população-alvo assim como o seu funcionamento; b) facultar ao estudante em situação de estágio toda a documentação e informação necessárias; c) cooperar na elaboração dos planos de trabalho/projecto de intervenção e respectivas planificações de acordo com as necessidades detectadas e os recursos disponíveis; 4
d) assegurar a avaliação contínua do trabalho do estudante, registando a evolução da sua prática sócio-educativa e propondo reajustamentos quando necessário; e) reunir periodicamente com o estudante fazendo o ponto de situação da sua prática e reflectindo sobre a mesma; f) reunir periodicamente com o supervisor de estágio de modo a avaliarem, em conjunto, a evolução da prática sócio-educativa e o próprio processo de estágio. Artigo 13º Das funções do estudante estagiário 1. Ao estudante estagiário compete: a) integrar-se no contexto institucional e de trabalho, desenvolvendo boas relações interpessoais junto da comunidade; b) respeitar os valores, as normas e os documentos orientadores da vida institucional; c) responder com profissionalismo às tarefas solicitadas demonstrando conhecimentos e sensibilidade social; d) cumprir as regras laborais do respectivo contexto institucional, nomeadamente as que se referem à assiduidade e pontualidade; e) comparecer em todas as reuniões convocadas quer pelo supervisor quer pelo orientador; f) manter actualizados os elementos de avaliação designadamente notas de campo, registos de observação, planificações e registos de avaliação das intervenções; g) corresponder de forma positiva aos vários elementos de avaliação, definidos pelo seu perfil de competências; h) pautar o seu comportamento pelos princípios do Código Deontológico dos Educadores Sociais. i) Cumprir as orientações dos supervisores e orientadores de estágio na elaboração, execução e avaliação dos respetivos projetos de intervenção socioeducativa. Artigo 14º Do seguro escolar As actividades e as deslocações do estudante estagiário estão abrangidas pelo seguro escolar. 5
Artigo 15º Disposições finais As situações omissas ou dúvidas de interpretação das presentes normas regulamentares serão decididas pelo órgão estatutariamente competente da ESEPF, de acordo com a legislação em vigor. Ratificado em reunião de Conselho Técnico Científico em 25 de Maio de 2010 e 20 de Julho de 2010 Aprovado pelo Conselho de Direcção da Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti em 20 de Julho de 2010 O Director (José Luís de Almeida Gonçalves) 6