FPCE FACULDADE DE PSICOLOGIA E DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE DO PORTO
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- Elisa Lombardi Teixeira
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1 REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR DO MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÂO 1 Objectivo O estágio curricular profissionalizante do Mestrado em Ciências da Educação da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, tem como objectivo, através do contacto com os contextos de exercício da profissão, favorecer a iniciação à prática profissional autónoma e a integração no meio profissional. 2. Pré-requisitos de acesso O estágio terá lugar no 3º semestre do 2º ano. Nenhum estudante poderá inscrever-se no estágio sem ter obtido aprovação no conjunto das Unidades Curriculares específicas do domínio. 3. Local O estágio decorrerá em instituições declaradas local de estágio pela Direcção de Curso, consideradas as propostas dos Coordenadores de Domínio. 4º Início e duração 1. A colocação do estagiário na instituição deverá efectuar-se no início do ano lectivo a que se reporta, devendo iniciar-se durante o mês de Setembro e, impreterivelmente, até à primeira quinzena do mês de Outubro.
2 2. Os estágios têm a duração mínima de 450 horas de actividade exercida no local de estágio, incluindo nelas a supervisão local, distribuídas em função da conveniência da instituição e, na medida do possível, do estudante. 5º Indicação, selecção e celebração de acordo com as Instituições de Estágio 1. Cabe à coordenação de domínio: a) fazer o levantamento das instituições b) disponibilizar informação aos estudantes sobre as características gerais das instituições de estágio adequadas ao domínio e das actividades nelas previstas; c) auscultar propostas dos estudantes acerca das suas preferências no que se refere aos projectos e instituições de estágio; d) distribuir os estudantes pelas instituições de estágio; e) dar indicação das instituições de estágio e dos supervisores locais à Coordenação dos Estágios, até ao fim de Abril do ano lectivo anterior ao ano lectivo a que diz respeito o estágio. 2. Compete à Coordenação dos Estágios (em colaboração com o Gabinete das Pós- Graduações): a) garantir as relações interinstitucionais necessárias à prospecção, negociação, activação, manutenção e formalização das instituições de estágio; b) disponibilizar aos coordenadores de domínio informações sobre as características gerais das instituições de estágio e das actividades nelas previstas; c) dar conhecimento à Direcção de Curso do 2º Ciclo das instituições envolvidas em estágio em cada ano, segundo os domínios. 6º Orientação/Supervisão do estudante estagiário 1. Cada estudante estagiário terá uma orientação, assegurada por docente doutorado do Grupo de Ciências da Educação e uma supervisão local na instituição de estágio.
3 2. A orientação será proposta pela coordenação de domínio e será nomeada pela Direcção de Curso, depois de ouvidos o estudante de mestrado, o orientador a nomear 1 e a comissão científica do ciclo de estudos A orientação deverá: a) realizar tempos de contacto individuais e em grupo com os estudantes no âmbito do apoio tutorial e seminário; b) proceder a um acompanhamento do estudante estagiário do ponto de vista teórico e metodológico, durante o estágio e aquando da redacção do relatório de estágio; c) proceder a uma avaliação contínua do estudante durante o estágio, de acordo com os parâmetros adequados às aptidões e competências a adquirir; d) reunir com o supervisor local sempre que necessário, obrigatoriamente no início, no decurso e no fim do estágio; e) supervisionar o relatório de estágio. 4. A supervisão local será: a) proposta pela coordenação do domínio, após contacto e negociação com a instituição, e será, sempre que possível, assegurada por um Licenciado ou Mestre em CE em exercício de funções na instituição de estágio. Quando tal não seja exequível e salvaguardando as especificidades de cada estágio, o supervisor local será um outro técnico com competência para tal, ouvida a Direcção de Curso. 4.1 O supervisor local terá como funções: a) acompanhar as actividades do/a estagiário/a, criando condições para a sua integração e para uma autonomia progressiva; b) facultar ao estagiário/a meios para a realização das suas actividades; c) contactar o orientador sempre que julgue necessário; 1 Ponto 2 artº 9 do Regulamento geral dos Cursos de 2º ciclo da U. Porto (secção Permanente do senado em 28 de Setembro de 2006) 2 Ponto 1 artº 9 do Regulamento geral dos Cursos de 2º ciclo da U. Porto (secção Permanente do senado em 28 de Setembro de 2006)
4 d) colaborar na avaliação final do estágio realizado, de acordo com um documento fornecido pela orientação 3. Esta avaliação será qualitativa e será lavrada em documento próprio que será apenso ao Relatório de Estágio. e) a avaliação qualitativa produzida pela supervisão local será tida em conta na avaliação quantitativa do estágio com uma ponderação de 50% da classificação final, calculada segundo o artº 17º do Dec-Lei nº 42/2005, de 22 de Fevereiro. 7. Avaliação 1. A avaliação dos/as estudantes estagiários/as na unidade curricular Estágio com supervisão e seminário de acompanhamento é da competência da orientação, ouvida a supervisão local. a) A classificação final será expressa numa escala de 0 a 20 e será calculada considerada uma ponderação de 50% relativa à orientação tutorial (25% ) e ao seminário (25%) e 50% relativa à avaliação qualitativa produzida pela supervisão local calculada segundo o artº 17º do Dec-Lei nº 42/2005, de 22 de Fevereiro. 2. Os parâmetros de avaliação a fornecer pela orientação à supervisão, (com conhecimento dos estudantes no inicio do estágio) são relativos à qualidade da integração e trabalho desenvolvido na instituição de estágio, consideradas as aptidões e competências a adquirir, como sejam: a) qualidade da integração: cumprimento de regras de trabalho estabelecidas; assiduidade e pontualidade; relação com o orientador de estágio; relação com outros profissionais; relação com a população alvo; capacidade de enfrentar situações de tensão e conflito; b) qualidade do trabalho desenvolvido: responsabilidade e intencionalidade na acção; posicionamento critico relativamente às opções da acção; motivação e envolvimento; autonomia e iniciativa responsáveis; criatividade ou, capacidade de propor novas actividades e metodologias adequadas a cada contexto; rigor teóricoconceptual e ético. 3 Parecer da Supervisão Local (em anexo)
5 3. Em caso de parecer negativo da supervisão local caberá á orientação decidir se o estudante fica obrigado à realização de novo estágio. 4. No caso de reprovação (parecer negativo do supervisor local e classificação inferior a 10 dada pelo orientador do estágio) o estudante fica obrigado à realização de um novo estágio. 5. Dada a especificidade desta UC, não há lugar a melhoria de classificação. 8º Relatório de Estágio 1. O Relatório de Estágio deverá ter no máximo 120 páginas, incluindo a bibliografia, podendo ainda incluir anexos, sendo estruturado de acordo com as regras em vigor tornadas públicas em documentos próprios O Relatório de Estágio (em número de três) deverá ser entregue nos Serviços Académicos de acordo com o calendário escolar em vigor para o ano lectivo. 9º Provas Públicas 1. O acto público de defesa do relatório de estágio terá de ocorrer até ao 90º dia depois a entrega do relatório de estágio 5. 10º Composição, nomeação e funcionamento do júri 6 1. Compete à comissão científica do ciclo de estudos a proposta de constituição do júri, para aprovação pelo reitor ou pelo vice-reitor, director ou presidente do conselho directivo em quem o reitor delegue. 4 Normas para a Elaboração da Dissertação /Relatório de 2º Ciclo em Ciências da Educação (em anexo) 5 Ponto 2 Artigo 11º do Regulamento geral dos Cursos de 2º Ciclo da U. Porto (secção Permanente do Senado em 28 de Setembro de 2006) 6 Artigo 10º do Regulamento geral dos Cursos de 2º Ciclo da U. Porto (secção Permanente do Senado em 28 de Setembro de 2006)
6 2. O júri é constituído por três a cinco membros, incluindo o orientador ou co-orientador. Serão membros do júri: a) Director do ciclo de estudos, que preside, podendo delegar num outro membro da comissão cientifica: b) Orientador ou co-orientador do estágio; c) Um professor, ou investigador doutorado, ou um especialista de reconhecido mérito, do domínio em que se insere o relatório de estágio; d) Excepcionalmente, em casos especiais devidamente justificados, poderão ainda integrar o júri um ou dois professores ou investigadores doutorados especialistas no domínio em que se insere o relatório de estágio. 3. Sempre que possível, pelo menos um dos membros do júri pertencerá a outra instituição de ensino superior. 4. O director do ciclo de estudos poderá delegar a presidência do júri num professor ou num investigador doutorado da área científica em que se insere o relatório de estágio, de preferência pertencente à comissão científica do ciclo de estudos. 5. As deliberações do júri são tomadas por maioria dos membros que o constituem, através de votação nominal justificada, não sendo permitidas abstenções. 6. Das reuniões do júri são lavradas actas, das quais constam os votos de cada um dos seus membros e a respectiva fundamentação, que pode ser comum a todos ou a alguns membros do júri. Artigo 11 Regras sobre as provas públicas 7 1. A discussão pública do relatório de estágio não pode ter lugar sem a presença do presidente e da maioria dos restantes membros do júri. 2. O candidato iniciará a prova pela apresentação inicial do relatório de estágio, com uma duração não superior a trinta minutos. 7 artigo 12º do Regulamento geral dos Cursos de 2º Ciclo da U. Porto (secção Permanente do Senado em 28 de Setembro de 2006)
7 3. Na discussão pública, cuja duração nunca poderá exceder sessenta minutos, deve ser proporcionado ao candidato tempo idêntico ao utilizado pelos membros do júri. 4. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, compete ao presidente do júri estabelecer, no início da prova, a ordem e duração concreta de cada uma das intervenções, bem como resolver quaisquer dúvidas, arbitrar eventuais contradições, velar para que todos os direitos sejam respeitados e garantir a dignidade do acto. 5 - Ao relatório de estágio será atribuída uma classificação da escala numérica inteira de O a 20, podendo ainda ser atribuida urna menção qualitativa nas classes previstas no artº 170 do Decreto-Lei nº 42/2005, de 22 de Fevereiro. Artigo 12 8 Processo de atribuição da classificação final 1. Ao grau académico de mestre é atribuida uma classificação final, expressa no intervalo da escala numérica inteira de O a 20, com o seu equivalente na escala europeia de comparabilidade de classificações, incluindo o percentil relativo aos últimos três anos. 2. A classificação final é calculada pela média ponderada das classificações obtidas nas unidades curriculares que constituem o plano de estudos, no acto público de defesa da dissertição, do trabalho de projecto ou do relatório de estágio, sendo os coeficientes de ponderação a aplicar definidos no regulamento específico do ciclo de estudos. 3. O regulamento específico do ciclo de estudos pode prever que as classificações quantitativas finais sejam acompanhadas de menções qualitativas, conforme previsto no at 17 do Decreto-Lei n 42/2005, de 22 de Fevereiro. 1 artigo 13º do Regulamento geral dos Cursos de 2º Ciclo da U. Porto (secção Permanente do Senado em 28 de Setembro de 2006) 8 artigo 13º do Regulamento geral dos Cursos de 2º Ciclo da U. Porto (secção Permanente do Senado em 28 de Setembro de 2006)
8 ANEXOS Estágio de 2º Ciclo em CE
9 Local: Período: Estudante: Parecer da Supervisão local Na sequência do estágio realizado nesta instituição e considerados os parâmetros avaliativos relativos à: - qualidade da integração: cumprimento de regras de trabalho estabelecidas; assiduidade e pontualidade; relação com o orientador de estágio; relação com outros profissionais; relação com a população alvo; capacidade de enfrentar situações de tensão e conflito. - qualidade do trabalho desenvolvido: responsabilidade e intencionalidade na acção; posicionamento critico relativamente às opções da acção; motivação e envolvimento; autonomia e iniciativa responsáveis; capacidade de propor novas actividades e metodologias adequadas a cada contexto; rigor teórico-conceptual e ético. sou de parecer que o/a estudante realizou um estágio 9, atendendo aos seguintes factores, de de2009 O/A Supervisor/a 9 Excelente, Muito Bom, Bom, Suficiente, Insuficiente
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