TERMO DE REFERÊNCIA ANEXO I ESTAÇÃO DE PEQUENO PORTE - EPP 300 m³/h

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Transcrição:

TERMO DE REFERÊNCIA ANEXO I ESTAÇÃO DE PEQUENO PORTE - EPP 300 m³/h SUMÁRIO 1. OBJETIVO 2 2. REFERÊNCIAS E NORMAS APLICÁVEIS 2 2.1 DOCUMENTOS SULGÁS 2 2.2 NORMAS PETROBRAS 2 2.3 OUTRAS NORMAS 2 3. FINALIDADE 2 4. DADOS PARA PROJETO 2 4.1 VELOCIDADES 2 4.2 PRESSÕES 2 4.3 DISTÂNCIAS 3 4.4 DISTÂNCIAS MÍNIMAS EXIGÍVEIS 3 4.5 TOMADAS DE PRESSÃO PARA CONTROLE 3 4.6 TOMADA DE PRESSÃO PARA MANÔMETROS E REGULADOR 3 4.7 RESISTÊNCIA À AÇÃO DO GÁS E ÀS INTEMPÉRIES 3 4.8 CLASSE DE PRESSÃO 3 4.9 IDENTIFICAÇÃO 3 4.10 ESTANQUEIDADE 4 5. COMPONENTES E MATERIAIS 4 5.1 FILTROS 4 5.2 VÁLVULA DE ALÍVIO DE PRESSÃO PARCIAL 4 5.3 REGULADOR E BLOQUEIO POR SOBREPRESSÃO 5 5.4 VÁLVULAS DE BLOQUEIO 5 5.5 PLACA DE ORIFÍCIO DE FLUXO CRÍTICO 5 5.6 VÁLVULAS DE BLOQUEIO MANUAL (VENTAGEM E BY PASS) 5 5.7 VÁLVULA DE BLOQUEIO PARA TOMADAS PRESSÃO 5 5.8 MANÔMETRO 6 5.9 JUNTAS DE ISOLAMENTO ELÉTRICO 6 6. MATERIAL DE TUBULAÇÃO 6 7. SISTEMA DE MEDIÇÃO DE VAZÃO 7 8. ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS 7 9. MONTAGEM ACABAMENTO - FORNECIMENTO 7 10. CALIBRAÇÃO, TESTES, PARTIDA E ACEITAÇÃO 8 11. ASSISTÊNCIA TÉCNICA 8 12. GARANTIA 8 13. DOCUMENTAÇÃO 8

1. OBJETIVO O objetivo deste documento é definir as especificações de equipamentos, materiais, estrutura, instrumentação, para montagem e fornecimento de 59 estações de tramo simples, denominadas de estações de pequeno porte (EPP), dentro de condições operacionais específicas a clientes que requerem vazão de operação máxima de até 300 m³/h. 2. REFERÊNCIAS E NORMAS APLICÁVEIS O fornecimento de todos os itens a que se refere esse documento deverá ser feito em conformidade as seguintes normas a seguir e, no que concerne atender aos requisitos exigidos nos demais itens. 2.1 DOCUMENTOS SULGÁS ET-0001_Especificação técnica para medidores turbina e rotativos. Resolução 03/2009 Movimentação de Cargas ET-SUL-020 04 - INSTALAÇÃO DE ESTAÇÕES Rev. 6 DE-SUL-GENGE-01.15 EPP 300 2.2 NORMAS PETROBRAS N-115 Fabricação e Montagem de tubulação industrial 2.3 OUTRAS NORMAS ABNT NBR-12.712 Projeto de Sistemas de Transmissão e Distribuição de Gás Natural ANSI/ASME B 31.8 Gas Transmission and Distribution Piping Systems ANSI/ASME B16.5 Flanges API 6D Specification for Pipeline Valves API 1104 Welding of Pipelines and Related Facilities AGA 7 Measurement of Fuel Gas by Turbine Meters 3. FINALIDADE A estação tem por finalidade principal reduzir a pressão da rede de distribuição pública, externa para a pressão de consumo, além de medir o fluxo de gás fornecido ao cliente. 4. DADOS PARA PROJETO 4.1 VELOCIDADES Os parâmetros de projeto se referem às condições de vazão máxima e pressão mínima. Velocidade máxima de escoamento do gás nas tubulações e filtros: 20 m/s, em condições reais para tubulação de aço carbono. 4.2 PRESSÕES Limites das pressões de entrada: mínima: 1,5 kgf/cm² e máxima: 16,0 kgf/cm²; 2

Limites das pressões de saída: mínima: 1,0 kgf/cm² e máxima: 2,0 kgf/cm² 4.3 DISTÂNCIAS Esta estação deverá respeitar as distâncias detalhadas no desenho fornecido. 4.4 DISTÂNCIAS MÍNIMAS EXIGÍVEIS As distâncias mínimas entre os vários equipamentos e acessórios das estações devem ser tais que permitam a sua operação com a precisão especificada, respeitando os projetos que o contratado deverá executar. As tomadas de impulso para as válvulas reguladoras de pressão assim como a tomada de pressão regulada, devem sempre estar à jusante destas. As distâncias mínimas para a instalação de medidores tipo turbina devem estar de acordo com a configuração "RECOMENDED INSTALLATION OF AN ln-line GAS TURBINE METER" do AGA REPORT n 7, na montagem convencional. 4.5 TOMADAS DE PRESSÃO PARA CONTROLE As tomadas de pressão de controle devem ser individuais para cada equipamento que a requeiram. O diâmetro mínimo das tomadas de pressão é ¼ polegadas. O diâmetro das tomadas de pressão deve ser tal que, em função do comprimento e outras perdas de carga existentes, não comprometam o tempo de resposta do equipamento quando de variações bruscas de pressão. 4.6 TOMADA DE PRESSÃO PARA MANÔMETROS E REGULADOR As tomadas de pressão deverão ser de ½" NPT e com conexão tipo encaixe e solda e possuir válvulas de ventagem a montante. Quando em uma posição possuir manômetros PI s próximos, eles devem estar distanciados suficientemente para permitir a operação das válvulas de bloqueio sem interferências. Os PT s serão considerados como tendo o mesmo tamanho dos PI s. 4.7 RESISTÊNCIA À AÇÃO DO GÁS E ÀS INTEMPÉRIES Todos os componentes e materiais a serem empregados nas estações devem ser resistentes internamente à ação do gás nas condições de temperatura e pressão apresentadas e nas condições de velocidade que possam existir. Externamente, todos os componentes e materiais após adequado tratamento superficial, deverão resistir a ação de chuvas, sol, poeira e atmosfera normalmente encontradas em áreas industriais e outras intempéries. 4.8 CLASSE DE PRESSÃO A classe de pressão dos componentes e flanges devem ser tais que suportem a máxima pressão momentânea (MPM) na máxima temperatura de operação a que possam se sujeitar. 4.9 IDENTIFICAÇÃO Deverá ser fornecida uma placa de identificação em material resistente à corrosão e fixada em um ponto acessível e visível do sistema. A placa de identificação deverá ser estampada com as seguintes informações: TAG n informação desnecessária; Nome do fabricante/montador; N da série de equipamento; 3

Tipo e tamanho; Pressão de projeto min/ope/máx.; Pressão de entrada min/ope/máx.; Pressão de saída min/ope/máx.; Vazão de projeto min/ope/máx.; No corpo da estação (tubos) deve haver pelo menos uma seta pintada em vermelho indicando a direção do fluxo de gás. No Data Book, o contratado deverá informar a vazão de projeto para cada condição de pressão de entrada x pressão de saída, identificando o elemento limitante da vazão em cada situação (filtro, reguladora, medidor, etc). Equipamento Pressão de entrada (kgf/cm²) Pressão de saída (kgf/cm²) EPP 300 m³/h 1,5-16,0 1,0-2,0 4.10 ESTANQUEIDADE Todos os testes hidráulicos e/ou pneumáticos pertinentes a estanqueidade da ERM devem ser realizados no fabricante/montador com acompanhamento opcional pela fiscalização da SULGÁS. 5. COMPONENTES E MATERIAIS 5.1 FILTROS O tramo deverá ser provido de filtro nas seguintes características: Tipo Y; Diâmetro DN 1 ; Classe de pressão compatível com a máxima pressão de entrada da estação; Grau de filtragem compatível com os componentes localizados a jusante e malha não superior a Mesh 200 (75 micra); Elastômeros em Buna N; Elemento filtrante em aço inoxidável AISI 316; Corpo, dreno e tampa em ASTM-A-351 Gr. CF8M; Conexões roscadas NPT DN 1 ; Dimensionado para velocidade máxima na entrada de 20 m/s; Extremidades roscadas. 5.2 VÁLVULA DE ALÍVIO DE PRESSÃO PARCIAL Instalada após o regulador de pressão, tem como finalidade de aliviar a pressão do gás antes de atingir a pressão de disparo da válvula de fechamento. Deverá ser fornecida e instalada em campo. Tipo auto-operada; Dimensionamento: o diâmetro deve ser calculado para 0,8% a 1% da capacidade máxima da estação, da válvula reguladora de pressão, sob falha, totalmente aberta, e com a máxima pressão de operação a montante (MPOM): Conexões: encaixe e solda Conexões: Roscada conforme ANSI B 1.20.1 (NPT) 4

Faixa de pressão de disparo: +/- 20 % da pressão de saída Precisão de disparo: 10 % Precisão de disparo: 10 % Faixa de pressão de disparo: +/- 20 % da pressão de saída Ter passagem plena, quando aberta. 5.3 REGULADOR E BLOQUEIO POR SOBREPRESSÃO O regulador e a válvula de bloqueio por sobrepressão serão fornecidos pela SULGÁS e deverão ser montados na estação pelo contratado. 5.4 VÁLVULAS DE BLOQUEIO Diâmetro nominal na entrada de DN 1 ; Diâmetro nominal na saída de DN 2 ; Classe de pressão # 800; Passagem plena; Corpo em aço carbono ASTM-A-216 Gr. WCB; Vedações em teflon; Acionamento tipo alavanca Esfera flutuante em inox ASTM-A-304 ou 316; Extremidades em flanges com ressalto tipo RF segundo ANSI B 16.5 em ASTM A 105, na classe de pressão adequada, normalmente 150#; Adotar sentido horário para fechamento na entrada e sentido anti-horário de fechamento na saída. As válvulas devem dispor de um dispositivo para indicar sua posição. 5.5 PLACA DE ORIFÍCIO DE FLUXO CRÍTICO Instalada na tubulação de DN 2 em aço inoxidável; 5.6 VÁLVULAS DE BLOQUEIO MANUAL (VENTAGEM E BY PASS) Tipo de esfera flutuante em aço inoxidável; Passagem plena; Acionamento por alavanca; Vedações em teflon; Corpo de ASTM A- 216 Gr. CFM8; Extremidades roscadas NPT 3/4 ; Classe de pressão mínima 800#. 5.7 VÁLVULA DE BLOQUEIO PARA TOMADAS PRESSÃO Especificações: Válvulas tipo agulha ou macho Ø 1/4 ; Tipo monobloco; material do corpo em ASTM-A-351 GR. CF8M; 5

Internos em ASTM-A-304; Vedação em teflon; Classe 1000#; Terminais em rosca com anilha. (utilizada para conexões de computador de vazão). Todas as válvulas de espera para tubbing devem ser fechadas com bujão. 5.8 MANÔMETRO Deve ser instalado manômetro que possua escala tal que as pressões normais de operação do local de instalação (pressão de saída), sejam indicadas no terço médio da escala. Diâmetro do mostrador de 100 mm; Mostrador na cor branca; Escala na cor preta Com ajuste micrométrico no ponteiro; Sensor de pressão: Bourdon Caixa e internos em aço inoxidável; Precisão: +/- 1,0% Conexão: rosca ½ NPT, pela parte inferior Escala única de 0 a 4 kgf/cm²; Anel roscado As conexões roscadas das árvores de medição de pressão devem assegurar perfeita estanqueidade. 5.9 JUNTAS DE ISOLAMENTO ELÉTRICO A estação deve ser entregue com uma junta de isolamento elétrico (JIE), do tipo monobloco com conexões flangeadas, conforme ANSI B 16.5, diâmetro nominal DN 1 nas condições de pressão de entrada. A junta deve possuir dois terminais tipo plug (parafusos rosca ¼ NPT 10 a 15 mm de altura) soldados um em cada extremo da junta, com porca e contra porca em aço inoxidável AISI 304, para fixação de cabo elétrico tipo olhal de medição de ponto de teste. A classe de pressão deve ser de #150. A junta deve ser do tipo monobloco (monolíticas), com rigidez dielétrica mínima garantida de 3 kv e resistência maior do que 5 MΩ medidos com megômetro na tensão de teste de 1kV por tempo indeterminado, posicionadas nos extremos da estação. Destaca-se que a estação não deverá possuir apoio ou abraçadeiras no skid, tanto a montante como a jusante, que possam promover um by-pass elétrico da JIE. 6. MATERIAL DE TUBULAÇÃO Os materiais para tubos de condução, flanges, conexões, suportes e outros componentes são os seguintes: Tubulação em API 5L Gr. B, espessura de parede SCH 40 Os estojos serão em material ASTM-A-197 Gr.B7, as porcas em ASTM-A-194 Gr. 2H e as arruelas deverão ser do tipo pesado, bicromatizados. Conexões em aço carbono forjado para solda de topo BW (DN 2 ), e encaixe e solda (para os DN 3/4 ). As juntas de papelão hidráulico, de acordo com a EB 212 da ABNT e dimensões de acordo com a ANSI B.16.21. Juntas em papelão hidráulico, de acordo com a ET-SUL-015. 6

Os flanges serão pescoço, forjados, com ranhuras concêntricas, face com ressalto (RF), conforme ANSI B 16.5 e o material ASTM-A-105. (com exceção dos flanges do medidor que serão flanges lisos). A fixação do tubo aos suportes nos ramais deverá ser feita com grampo U galvanizado, não sendo permitido o contato direto do tubo com o suporte, devendo-se utilizar calços em chapas de poliuretano ou teflon. Os clientes de média e alta vazão, deverão ter espessura mínima de 5 mm. Nas tomadas para PI's e atuação junto às válvulas de controle e shut off deve-se utilizar conexões encaixe e solda. Para as derivações deve-se seguir a seguinte tabela 1 retirada da Especificação de Engenharia Padrão de Material de Tubulação ET-SUL-20.03 da PETROBRÁS. É necessário haver isolamento elétrico entre a EPP e qualquer estrutura metálica adjacente. Este isolamento deverá resistir ao teste com megômetro na escala de 1kV, por tempo indeterminado, apresentando resistência ôhmica maior do que 100Mohms. Cabe destacar que o material deverá resistir a exposição a ultravioleta mantendo suas propriedades durante 3 anos no mínimo. Conexões rosqueadas em ferro fundido maleável Conexões em aço carbono forjadas para solda de encaixe e solda (para 3/4 ). 7. SISTEMA DE MEDIÇÃO DE VAZÃO A SULGÁS fornecerá os medidores do tipo rotativo G16, G25, G40 e G65 devendo a contratada deverá dimensionar e especificar e montá-lo conforme o espaçamento do modelo fornecido. 8. ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS A montagem da estação deve seguir fielmente as especificações e projetos citados no item 2. O sistema deve ser especificado para instalação em área classe I, divisão I. O escopo do projeto de detalhamento inclui os seguintes documentos, que deverão ser fornecidos pelo contratado: Projeto e desenho dos conjuntos para aprovação. Projeto e desenho dos conjuntos após aprovação. Especificações e desenhos de todos os equipamentos e instrumentos que compõem a estação. Especificação de todo material de tubulação, seus acessórios. Especificação do material utilizado nos suportes de tubulação. Memorial de cálculo das tubulações e equipamentos, frente às condições de projeto. Lay out dimensional. Normas aplicadas. Manuais de manutenção dos equipamentos Manuais de operação 9. MONTAGEM ACABAMENTO - FORNECIMENTO Todo o material necessário para a montagem será de responsabilidade do fornecedor, incluindo os acessórios fornecidos pela SULGÁS (regulador e medidor). Fabricação e a montagem: deverá seguir as normas N-115 (PETROBRÁS) e ANSI B 31.8, a soldagem será realizada de acordo com a norma API 1104. 7

Acabamento: Jateamento ao metal quase branco da norma Swedish Standadrds Institution (SIS 05.5900), SA 2½, duas demãos de primer epóxi à base de óxido de Ferro, com 30 micra por demão seca e duas demãos de tinta de acabamento epóxi com 30 micra por demão seca na cor Munsell 5Y8/12 (amarelo canário) para a tubulação e na cor alumínio para as válvulas de bloqueio, válvulas de segurança, filtro e reguladores, conforme ET-SUL-014.03 Rev 3. 10. CALIBRAÇÃO, TESTES, PARTIDA E ACEITAÇÃO O contratado será responsável pela calibração, testes e partida da estação, devendo realizar as seguintes atividades: Set dos equipamentos e instrumentos e testes de desempenho dos medidores e reguladores. Teste de desempenho da estação de regulagem e medição de gás como um todo. Teste de desempenho da estação como um todo. Testes hidrostáticos. Partida: será feita pelo contratado. Aceitação: Será feita pela fiscalização da SULGAS. 11. ASSISTÊNCIA TÉCNICA Fornecedor deverá colocar à disposição da SULGÁS, pessoal especializado em manutenção durante o período de pré-operação e partida das estações. Deverá ser fornecido um programa de manutenção preventiva e um de manutenção corretiva para todo e qualquer equipamento ou instrumento que faça parte da estação de regulagem e medição de gás. 12. GARANTIA O fornecedor deverá garantir todo o equipamento fornecido e os serviços executados, pelo prazo de um ano a partir da data de início de operação ou dezoito meses da data de entrega. Esta garantia cobre equipamentos por ele fornecidos, mesmo sendo de fabricação de terceiros. A garantia cobre defeitos originados por materiais mal definidos, de má qualidade, por defeitos de concepção, projeto ou por impropriedade de execução. Durante o período de garantia, os equipamentos que por ventura danificarem-se, serão retirados da estação e enviados para um local a ser definido pela SULGÁS, onde, após comunicação prévia, o fornecedor deverá retirá-lo em até no máximo 5 (cinco dias) e devolvê-lo ao mesmo local, devidamente reparado ou substituído, no prazo máximo de 30 dias, sem qualquer ônus para a SULGAS. Deverá ter garantia contra corrosão de 5 anos. 13. DOCUMENTAÇÃO Durante o processo de fornecimento, deverão ser enviadas as folhas de dados dos componentes para aprovação. A documentação definitiva será fornecida em duas vias, sendo duas cópias em meio físico (papel) e duas em meio magnético CD, após aprovação definitiva da SULGÁS. Fazem parte da documentação a ser entregue: 8

Documentos listados no item 5; Certificados de materiais; Certificados de testes; Folhas de dados Manual de operação; Manual de manutenção preventiva; Manual de manutenção corretiva; Catálogos, desenhos com detalhamento de peças e folhas de dados de todos os equipamentos, instrumentos e sensores; Os desenhos em meio eletrônico devem ser fornecidos em formato parasolid, (.dwg) e (.dxf). Os documentos deverão ser entregues inicialmente em duas vias para aprovação e comentários e os documentos certificados até 30 dias após a aprovação da SULGÁS. 9