DIRETRIZES PARA PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES DOCENTES NO ÂMBITO DO IF SUDESTE MG

Documentos relacionados
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE

RESOLUÇÃO Nº 003 / 2015

PLANO DE TRABALHO DOCENTE

CAPÍTULO II DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

R E S O L U Ç Ã O. Fica aprovado, conforme anexo, o Regulamento de Monitoria para os cursos de graduação das Faculdades Integradas Sévigné.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO

CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO EDUCIONAL GUAXUPÉ CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. Regulamento das Atividades Complementares

RESOLUÇÃO Nº. 181 DE 14 DE DEZEMBRO DE 2011.

REGIMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Professor Jaime Arturo Ramírez Presidente do Conselho Universitário

REGULAMENTO DE ATIVIDADE DOCENTE

R E S O L U Ç Ã O. Bragança Paulista, 30 de maio de Profa. Márcia Aparecida Antônio Presidente

ENSINO SUPERIOR E REFORMULAÇÃO CURRICULAR

Programa de Pós-Graduação em Zoologia

COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PORTARIA NORMATIVA Nº 03, 19 DE JULHO DE 2013

ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE FARMÁCIA

Anexo 03 Normas para a realização de Estágio

Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática

REGULAMENTO DE ESTÁGIO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM TERAPIA OCUPACIONAL

Cálculo da Pontuação nos concursos para Professor Adjunto:

REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DA FACULDADE EDUCACIONAL ARAUCÁRIA

TABELA ÚNICA DE PONTUAÇÃO PARA JULGAMENTO DE TÍTULOS. Módulo I - Títulos Acadêmicos - Peso 0,5 (meio) Itens Pontuados

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE BIBLIOTECONOMIA E COMUNICAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO REGULAMENTO DO TRABALHO DE GRADUAÇÃO CAPÍTULO I DA NATUREZA

RESOLUÇÃO Nº 015/08 CONSUNI

ORIENTAÇÕES SOBRE CURSOS E ATIVIDADES DE EXTENSÃO DA USP

RESOLUÇÃO Nº CPG, DE 17 DE MAIO DE 2013.

Anexo 2 Normas de Estágio Curricular do Bacharelado em Sistemas de Informação

CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

RESOLUÇÃO CGRAD 020/08, DE 16 DE JULHO DE 2008

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E PLANEJAMENTO EDUCACIONAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS COLEGIADO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS RESOLUÇÃO Nº 01/2010-COORCON

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MINEIROS

Estado de Alagoas Universidade Estadual de Alagoas- UNEAL Pró-Reitoria de Graduação- PROGRAD

e a câmara de Extensão.

REGIMENTO INTERNO SOBRE A ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA DO CNM

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

EDITAL DE SELEÇÃO PARA ESTÁGIO DE PÓS-DOUTORADO COM BOLSA DO PROGRAMA NACIONAL DE PÓS-DOUTORADO (PNPD/CAPES)

CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO NORTE GOIANO FACULDADE DO NORTE GOIANO

PROGRAMA DE APOIO A PESQUISA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA DAS FACULDADES INTEGRADAS EINSTEIN DE LIMEIRA PAPIC- EINSTEIN

Concessão de vaga de Professor Titular

ANEXO F - DURAÇÃO E CARGA HORÁRIA DOS CURSOS DE LICENCIATURA

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DA CNEC/IESA MATRIZ 2016 CAPÍTULO I OBJETO DE REGULAMENTAÇÃO

Serviço Público Federal Universidade Federal da Bahia Faculdade de Arquitetura Colegiado de Graduação

REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO ACADÊMICO E DE DOUTORADO

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DO DIREITO DA FIB

PROJETO DE SOLICITAÇÃO DE DISCIPLINA NO PROGRAMA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PID/2015

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO ACADÊMICO E DE DOUTORADO

EDITAL Nº 0021/2014 DE ABERTURA DE PROCESSO SELETIVO INTERNO PARA BOLSA NO MESTRADO DESTINADO AOS PROFESSORES DO CENTRO UNIVERSITÁRIO EURO-AMERICANO

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 67/2007

ORDEM DE SERVIÇO 3 - CRITÉRIOS PARA A CONCESSÃO E RENOVAÇÃO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO - PPGCOM

PORTARIA Nº 078-R, DE 28 DE JUNHO DE O SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso da atribuição que lhe foi conferida pela Lei Nº. 3.

DIRETRIZES PARA ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE CIRURGIA

RESOLUÇÃO N 017/2014/CONSUP/IFAP, DE 28 DE MAIO DE 2014.

TABELA DE PONTUAÇÃO PARA PROVA DE TÍTULOS

Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now.

Normas Gerais do Estagio Supervisionado/Projeto Orientado

REGULAMENTO DA POLÍTICA DE ASSUNTOS ESTUDANTIS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MINEIROS UNIFIMES

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E INOVAÇÃO NITTEC CAMPUS RIO POMBA

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM ENGENHARIA ELÉTRICA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FEI TÍTULO I

Atividades Complementares: Resolução 078 de 05/10/2007 e possíveis adaptações às necessidades do EaD

EDITAL Nº 001 / 2008

CONCURSO 2011 EDITAL 06/2010.

UNIVERSIDADE DE RIO VERDE-FESURV FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS MANUAL DE ESTÁGIO

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURSO DE GRADUAÇÃO EM TURISMO

REGIMENTO. Objeto. Art.1º. O presente regimento disciplinará o funcionamento do Comitê de Capacitação e Qualificação de

Atividades Complementares

REDE METODISTA DE EDUCAÇÃO DO SUL CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IPA REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE DIREITO

RESOLUÇÃO N 59/2009/CONEPE. O CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO da UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE, no uso de suas atribuições legais,

Orientações para o Estágio

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ CONSELHO UNIVERSITÁRIO

Edital Nº04/2008 Seleção de Tutores a Distância para os cursos de:

Regimento do Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional

RESOLUÇÃO UnC-CONSEPE 153/2004

Regimento de Atividades Complementares do Bacharelado em Artes Cênicas da Universidade Federal de Santa Catarina.

CONCURSO PÚBLICO PARA DOCENTE DO MAGISTÉRIO SUPERIOR

R E S O L U Ç Ã O. Esta Resolução entra em vigor nesta data, revogando disposições contrárias. Bragança Paulista, 16 de dezembro de 2010.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 031/2011, DE 05 DE AGOSTO DE 2011

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Edital Interno 01/ Convocação Para Seleção De Bolsistas

CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

REGULAMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

MANUAL DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA Escritório de Assistência Jurídica EAJ CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA/FISIOLOGIA VEGETAL

REGULAMENTO DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Disposições preliminares

MANUAL ATIVIDADES COMPLEMENTARES. Rio de Janeiro 2013

EDITAL N 32/2014 PROGRAD PET ECONOMIA

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE PEDAGOGIA, LICENCIATURA. Resolução CP n. 01 Aparecida de Goiânia, 28 de janeiro de 2015.

Transcrição:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUDESTE DE MINAS GERAIS DIRETRIZES PARA PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES DOCENTES NO ÂMBITO DO IF SUDESTE MG JUIZ DE FORA XXXXX DE 2012

Presidente da República Federativa do Brasil Dilma Rousseff Ministro de Estado da Educação Fernando Haddad Secretário de Educação Superior Luiz Cláudio Costa Secretário de Educação Profissional e Tecnológica Eliezer Moreira Pacheco IF Sudeste MG Reitor Mário Sérgio Costa Vieira

Comissão de Elaboração Presidente Vanessa Riani Olmi Silva Vice-presidente Maurício Henriques Louzada Silva Membros Alexandre Lana Ziviani - Campus São João del-rei Alex Mourão Terzi - Campus São João del-rei Carla Patrícia Garcia - Campus Muriaé Eduardo Sales Machado Borges - Campus Barbacena Fernando Paulo Caneschi- Campus Santos Dumont Luciano de Carvalho - Reitoria Marcelo José Milagres de Almeida - Reitoria Maria da Graça Martins Guerra - Campus Juiz de Fora Maria Elizabeth Rodrigues - Reitoria Nilva Celestina do Carmo - Reitoria Paula Reis de Miranda - Campus Rio Pomba Revisão Linguística Alex Mourão Terzi Maria Elizabeth Rodrigues Organização e Formatação Alexandre Lana Ziviani

Sumário APRESENTAÇÃO...5 CAPÍTULO I...6 DISPOSIÇÕES GERAIS...6 CAPÍTULO II...6 DAS FINALIDADES...6 CAPÍTULO III...6 DO REGIME DE TRABALHO DOCENTE...6 CAPÍTULO IV...8 DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE...8 CAPÍTULO V...9 DAS ATIVIDADES DE ENSINO E DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES...9 CAPÍTULO VI...10 DAS ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA...10 CAPÍTULO VII...10 DAS ATIVIDADES DE PESQUISA...10 CAPÍTULO VIII...11 DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO...11 CAPÍTULO IX...12 DAS ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS E DE REPRESENTAÇÃO...12 CAPÍTULO X...12 DAS ATIVIDADES DE CAPACITAÇÃO/QUALIFICAÇÃO...12 CAPÍTULO XI...12 DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS...12 ANEXO I...14 FORMULÁRIO DO PLANO SEMESTRAL DE ATIVIDADE DOCENTE...15 4

APRESENTAÇÃO A Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que instituiu a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, criando os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, expressamente enfatiza dentre suas finalidades, características e objetivos a importância de se desenvolver atividades que abarquem: a) o Ensino, no que concerne à oferta de educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades; b) o estímulo e a realização da Pesquisa; e c) o desenvolvimento de programas de extensão. Nessa perspectiva, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais IF Sudeste MG buscou operacionalizar a produção de um documento que orientasse seu corpo docente para a consecução de trabalhos relativos ao Ensino, à Pesquisa e à Extensão. Para tanto, o Magnífico Reitor determinou a edição da Portaria-R nº 557/2010, seguida da Portaria nº 147/2011, com as quais foi composta a Comissão multicampi, encarregada de elaborar proposta de Regulamento de Atividade Docente, englobando atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão do IF Sudeste MG. A Comissão promoveu reuniões de outubro de 2010 a março de 2011, as quais se pautaram pela pluralidade de ideias e pela diversidade de opiniões, no sentido de que todos os membros puderam expor seus pontos de vista, sobretudo no que tange às especificidades da cada um dos Campi que compõem o IF Sudeste MG. O objetivo maior dos membros da Comissão constituída para criação do Regulamento da Atividade Docente do IF Sudeste MG não foi o de apresentar à comunidade um documento pronto e acabado. Portanto, a primeira proposta foi submetida à consulta pública durante o período de 03/05 a 19/06 de 2011. Após a consulta pública, a Comissão voltou a se reunir entre julho e outubro de 2011, para adequação do documento, de acordo com as sugestões apresentadas, passando dentre outras alterações, à nova denominação DIRETRIZES PARA PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES DOCENTES NO ÂMBITO DO IF SUDESTE MG. Ainda vale dizer que a proposta inicial é de que o documento passe por um período de avaliação, sendo colocado em caráter experimental, para se fazerem as correções necessárias e ser definitivamente implementado no segundo semestre de 2012. 5

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1. O presente documento estabelece diretrizes para o planejamento das atividades dos docentes da Carreira do Magistério da Educação Básica, Profissional e Tecnológica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais, com base na Lei n 8.112/1990, na Lei n 9.394/1996, na Lei n 11.784/2008, na Lei n 11.738/2008, no Decreto n 94.664/1987, no Decreto n 5.773/2006, no Decreto nº 2.668/1998, Lei 11.892/2008 e na Portaria Ministerial nº475/1987. CAPÍTULO II DAS FINALIDADES Art. 2º. As finalidades deste documento são: I - orientar os docentes do IF Sudeste MG na elaboração do Plano de Trabalho Docente, estabelecendo referenciais para execução das atividades, respeitadas as suas particularidades; II - fornecer subsídios à estrutura organizacional, sendo observada a legislação vigente, no que se refere a: planejamento acadêmico, estágio probatório, progressão funcional, concessão de bolsas, liberação para capacitação e qualificação, participação em eventos, dentre outras atividades da Instituição, segundo as especificidades de cada Campus. CAPÍTULO III DO REGIME DE TRABALHO DOCENTE Art. 3. Os docentes da carreira do Magistério da Educação Básica, Profissional e Tecnológica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais estão submetidos a um dos seguintes regimes de trabalho, de acordo com a Lei n 11.784/2008: I. Tempo parcial de 20 (vinte) horas semanais de trabalho; II. Tempo integral de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho; III. Tempo integral de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, com dedicação exclusiva (DE). Art. 4. O regime de vinte horas semanais corresponde ao desempenho de atividades, que não devem ultrapassar dois turnos diários completos, previstas no respectivo Plano de Trabalho Docente. 6

Art. 5. O regime de tempo integral e o de dedicação exclusiva correspondem ao desempenho de atividades, previstas no respectivo Plano de Trabalho Docente, em quarenta horas semanais, em até dois turnos diários completos. Art. 6. O horário de expediente do docente deverá estar de acordo com os horários de funcionamento da Instituição. Art. 7. Em caso de acumulação de atividade de magistério com qualquer outro cargo ou emprego público ou privado, deverá ser observado o intervalo mínimo de uma hora entre os dois turnos de trabalho. Art. 8. Para efeito da elaboração dos respectivos planos de trabalho, fica definido: I. docentes em regime de trabalho de 20 (vinte) horas e com atividades de ensino e complementares de ensino ministrarão até 12 (doze) aulas semanais; II. docentes em regime de trabalho de 40 (quarenta) horas ou dedicação exclusiva e com atividades de ensino e complementares de ensino ministrarão até 22 (vinte e duas) aulas semanais; III. docentes em regime de trabalho de 40 (quarenta) horas ou dedicação exclusiva que, além das atividades de ensino e complementares de ensino, desenvolvam atividades de pesquisa e/ou extensão ministrarão até 16 (dezesseis) aulas semanais. Aqueles que desenvolvam atividades de pesquisa e/ou extensão oriundas de projetos aprovados por órgãos de fomento ministrarão até 12 (doze) aulas semanais; IV. coordenadores de curso e docentes com cargos de função, remunerados ou não, ministrarão até 12 (doze) aulas semanais; V. docentes em exercício de diretoria/coordenadoria (administração, ensino, extensão, pesquisa, produção e outras), ou função equivalente, e em cargos ou funções em exercício na Reitoria, exceto os enquadrados no inciso VI deste artigo ministrarão até 8 (oito) aulas semanais; VI. docentes em exercício de reitor (a), pró-reitor (a), diretor (a) geral e diretores (as) sistêmicos (as) da reitoria não apresentarão Plano de Trabalho Docente, já que elaborarão relatório de gestão ao final de cada ano. 1. Excepcionalmente, de acordo com a demanda, o docente poderá ministrar número de aulas semanais superior ao descrito nos incisos III a V deste artigo. 7

2. Quando não houver demanda mínima do número de aulas, conforme a legislação específica, o docente poderá complementar o Plano de Trabalho, com atividades complementares de ensino e/ou atividades de pesquisa, extensão e administrativas, a critério da administração do Campus. CAPÍTULO IV DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE Art. 9. O Plano de Trabalho Docente consiste na relação das atividades a serem exercidas no semestre letivo seguinte, com as respectivas cargas horárias semanais de trabalho, devendo ser proposto pelo docente a cada período letivo, conforme procedimento a ser adotado por cada Campus. Parágrafo Único O Plano de Trabalho Docente deverá ser entregue à chefia do departamento, ou órgão equivalente, a qual o docente estiver vinculado até 15 (quinze) dias antes do término de cada semestre letivo. Art. 10. Na elaboração do seu Plano de Trabalho, o docente deverá obedecer aos quantitativos referentes à carga horária estabelecida pelo Art. 8º e atender aos demais critérios estabelecidos nestas diretrizes. Art. 11. O Plano de Trabalho Docente deverá explicitar as atividades de ensino, complementares de ensino, de pesquisa, de extensão e administrativas, quando for o caso, informando o período estimado de duração de cada uma delas e a distribuição da carga horária semestral entre as diversas atividades, conforme critérios definidos por cada Campus. 1. O Plano de Trabalho Docente será apreciado pela chefia do departamento, ou órgão equivalente, conjuntamente pelas Diretorias de Ensino, Pesquisa e Extensão, ou órgãos equivalentes, os quais deverão estabelecer os mecanismos de aprovação e de acompanhamento da execução do Plano de Trabalho Docente. 2. O relatório de conclusão das atividades previstas no Plano de Trabalho de cada docente deverá ser encaminhado à chefia do departamento ou órgão equivalente, semestral ou anualmente, conforme critérios definidos por cada Campus. 8

3. As atividades desenvolvidas que gerem remuneração complementar aos docentes e que sejam de interesse da instituição poderão ser consideradas em seu plano de trabalho, desde que não haja prejuízo à sua carga horária regular, conforme previsto no Art. 8º. 4º. O plano de trabalho docente deverá ser divulgado no sítio institucional dos Campi, com acesso livre, a critério de cada Campus, mediante aprovação do Conselho de Campus. CAPÍTULO V DAS ATIVIDADES DE ENSINO E DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES Art. 12. As atividades de ensino são aquelas de natureza teórico-prática, desempenhadas em sala de aula, em ambientes tecnológicos e em campo, previstas na matriz curricular dos cursos ministrados pela Instituição, bem como planejamento, avaliação, atendimento aos discentes e reuniões institucionais. Parágrafo Único - O atendimento ao discente deverá estar previsto no Plano de Trabalho Docente. Art. 13. As atividades complementares de ensino são atividades pedagógicas, relacionadas ao ensino e desenvolvidas de forma extensiva, que complementam a carga horária de trabalho docente. Art. 14. A cada período letivo, os docentes deverão exercer atividades de ensino, prioritariamente, e atividades complementares de ensino, atuando na Educação Profissional, na Graduação e/ou na Pós-graduação, em todas as suas modalidades. Art. 15. Para efeito da elaboração do Plano de Trabalho Docente, serão consideradas as seguintes atividades complementares de ensino: I. Orientação de trabalho de conclusão de curso ou monografia; II. Supervisão e orientação de estágio supervisionado; III. Supervisão e orientação de monitoria, treinamento profissional ou atividades equivalentes; IV. Orientação de dissertação de mestrado ou de tese de doutorado; V. Coorientação de dissertação de mestrado ou de tese de doutorado. 9

CAPÍTULO VI DAS ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Art. 16. Caracteriza-se a educação a distância como modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e docentes desenvolvendo atividades educativas em lugares e/ou tempos diversos. Art. 17. Para cada docente será alocada carga horária semanal equivalente à prevista para a unidade curricular no projeto pedagógico do curso, desde que esta atividade não seja remunerada. Art. 18. A alocação, a efetivação e o controle da carga horária semanal do docente são de responsabilidade e orientação da unidade organizacional responsável pelo desenvolvimento da educação a distância. CAPÍTULO VII DAS ATIVIDADES DE PESQUISA Art. 19. As atividades de pesquisa são aquelas de natureza teórica, metodológica, prática ou empírica a serem desempenhadas em ambientes tecnológicos ou em campo visando à produção técnica, científica ou tecnológica. Art. 20. Para que seja alocada a carga horária do docente destinada a atividades de pesquisa, os projetos de pesquisa deverão estar registrados, conforme a regulamentação expedida pela Próreitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação. Art. 21. Para efeito da elaboração do Plano de Trabalho Docente, serão consideradas as seguintes atividades de pesquisa: I. Orientação/Coorientação de aluno dos Programas Institucionais de Iniciação Científica, Tecnológica e Inovação e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência; II. Coordenação de Projeto de Pesquisa, com ou sem financiamento externo, registrado na Diretoria 10

de Pesquisa ou órgão equivalente no Campus/Pró-reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação; III. Participação em Projeto de Pesquisa em parceria com outra instituição, desde que o docente apresente documento comprobatório da parceria na Diretoria de Pesquisa ou órgão equivalente no Campus/Pró-reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação; IV. Desenvolvimento de projetos de inovação (patentes, registros, direitos autorais), aprovados e registrados pelo setor correspondente no Campus e na Reitoria; V. Planejamento e Organização de Eventos acadêmico-científicos de interesse da Instituição; VI. Publicações em que o IF Sudeste MG seja mencionado como Instituição de vínculo do docente. CAPÍTULO VIII DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO Art. 22. As atividades de extensão são aquelas de transferência mútua de conhecimento entre o IF Sudeste MG, por meio de seus discentes e servidores, e as comunidades interna e/ou externa, por meio da prestação de serviços, assessorias, consultorias, cursos de extensão, atividades contratadas e financiadas por instituições externas, e demais atividades similares. Art. 23. Para efeito da elaboração do Plano de Trabalho Docente, serão consideradas as seguintes atividades de extensão: I. Orientação/Coorientação de alunos de programas e projetos de extensão; II. Coordenação de Projeto de Extensão aprovado, com ou sem financiamento externo, registrado na Diretoria de Extensão ou órgão equivalente no Campus/Pró-reitoria de Extensão; III. Participação em Projeto de Extensão em parceria com outra instituição, desde que o docente apresente documento comprobatório da parceria na Diretoria de Extensão ou órgão equivalente no Campus/Pró-reitoria de Extensão; IV. Consultoria, assessoria, prestação de serviços, laudos técnicos, desde que não remunerados; V. Cursos de extensão, com carga horária máxima de 80 (oitenta) horas/curso/semestre; VI. Treinamento esportivo; VII. Atividades de intercâmbio e cooperação internacionais; VIII. Orientação de projetos e/ou organização de eventos sociais, culturais e esportivos; IX. Coordenação de Empresa Júnior. 11

CAPÍTULO IX DAS ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS E DE REPRESENTAÇÃO Art. 24. Para efeito da elaboração do Plano de Trabalho Docente, serão consideradas as seguintes atividades administrativas: I. Representação do segmento docente em Conselhos regimentados e de Comissões Permanentes; II. Participação como membro de Comissão formada para a realização de atividades com duração igual ou superior a um bimestre; III. Participação como membro de Colegiado de Curso ou de Núcleo Docente Estruturante (NDE); IV. Representação de núcleos acadêmicos; V. Responsabilidade por laboratórios, ambientes produtivos, tecnológicos e/ou de ensino; VI. Coordenação de Curso; VII. Coordenação acadêmica ou de setor; VIII. Chefia de Departamento; IX. Diretoria ou função equivalente; X. Representação institucional, por aprovação do Diretor Geral, em órgãos e/ou instituições externos; XI. Representação sindical. CAPÍTULO X DAS ATIVIDADES DE CAPACITAÇÃO/QUALIFICAÇÃO Art. 25. O docente estável em situação de qualificação em nível de pós-graduação, sem afastamento, deverá respeitar o mínimo de 8 (oito) aulas semanais, a critério da Diretoria de Ensino, ou órgão equivalente. CAPÍTULO XI DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS Art. 26. Quaisquer atividades a serem desenvolvidas e não previstas no Plano de Trabalho poderão ser inseridas no mesmo, mediante requerimento do docente ao Chefe de Departamento, ou órgão equivalente. 12

Art. 27. As atividades exercidas pelo docente em outras instituições, por meio de convênios ou de programas intra e interinstitucionais, aprovadas pelo setor competente, serão consideradas para integralização da carga horária semanal docente, cabendo a ele apresentar documentação comprobatória das atividades relatadas. Art. 28. Os casos não previstos nestas Diretrizes serão encaminhados ao Conselho de Campus para apreciação e, se necessário, avaliados pelo Colégio de Dirigentes e pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. Art. 29. Estas Diretrizes poderão ser revisadas, se houver necessidade de adequação das orientações nelas contidas, por solicitação das Pró-reitorias acadêmicas, dos Diretores Gerais dos Campi ou do Reitor. 13

ANEXO I FORMULÁRIO DO PLANO SEMESTRAL DE ATIVIDADE DOCENTE

FORMULÁRIO DO PLANO SEMESTRAL DE ATIVIDADE DOCENTE IDENTIFICAÇÃO DOCENTE: CAMPUS: DEPARTAMENTO: FONE: E-MAIL: MATRÍCULA SIAPE Nº NÍVEIS DE ENSINO EM QUE ATUA ( ) FIC ( ) Educação Básica e Profissional de Nível Médio ( ) Graduação ( ) Pós-graduação REGIME DE TRABALHO ( ) 20h ( ) 40h ( ) 40h - DE CHEFE DE DEPARTAMENTO: HOMOLOGADO EM: ASSINATURA COM CARIMBO

DISCRIMINAÇÃO DAS ATIVIDADES SEMESTRAIS (criar um quadro por atividade) Atividades de Ensino Presencial e a Distância (Ensino Básico, Técnico, Graduação, Pós-graduação e FIC) ATIVIDADE DE ENSINO 01 ESPECIFICAÇÃO DA ATIVIDADE LOCAL PERÍODO (citar os meses) CARGA HORÁRIA SEMANAL Atividades Complementares de Ensino (Art. 15) ATIVIDADE COMPLEMENTAR DE ENSINO 01 ESPECIFICAÇÃO DA ATIVIDADE LOCAL PERÍODO (citar os meses) CARGA HORÁRIA SEMANAL Atividades de Pesquisa (Art. 21) ATIVIDADE DE PESQUISA 01 ESPECIFICAÇÃO DA ATIVIDADE LOCAL PERÍODO (citar os meses) CARGA HORÁRIA SEMANAL

Atividades de Extensão (Art. 23) ATIVIDADE DE EXTENSÃO 01 ESPECIFICAÇÃO DA ATIVIDADE LOCAL PERÍODO (citar os meses) CARGA HORÁRIA SEMANAL Atividades Administrativas e de Representação (Art. 24) ATIVIDADE ADMINISTRATIVA E DE REPRESENTAÇÃO 01 ESPECIFICAÇÃO DA ATIVIDADE LOCAL PERÍODO (citar os meses) CARGA HORÁRIA SEMANAL Docente