CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. PARECER COREN-SP 002/2013 CT PRCI n 100.526 e Ticket n 258.403



Documentos relacionados
PARECER COREN-SP 010/2012 CT PRCI nº /2012 Ticket s nº , e Revisado e atualizado em 21/11/2013

PARECER COREN-SP 50/2013 CT PRCI n Tickets nº , , , e

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP GAB Nº 046 / 2011

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. PARECER COREN-SP 025/2012 CT PRCI n /2012 e Ticket n

MANIPULAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS

PARECER COREN-SP 049/2013 CT PRCI n e Tickets n , ,

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN SP Nº 021/CAT/2010

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP GAB Nº 040 / 2011

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP CAT Nº 015 / 2010

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO

PARECER COREN-SP 020/2014 CT PRCI n /2012 Ticket n : , , , , , , , , ,

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP CAT Nº 013/2009

A ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NO TRATAMENTO DO PACIENTE ONCOLÓGICO 1

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP GAB Nº 056 / 2011

MÓDULO IV SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS

Sistemas / equipamentos para combate e incêndios ( legislação específica )

PARECER COREN-SP 041 /2013 CT PRCI n Tickets nº ,

EXERCÍCIO 02. Professora: Kênia do Couto Gonçalves Silva. Disciplinas: Legislações Sanitárias (RDC 63/2011; RDC 36/2013; Portaria 529/2013).

PARECER CREMEC N o 32/ /10/2008

Aplicabilidade: Médico, Auxiliar/Técnico em Necropsia e Enfermagem(parcialmente).

Conselho da Justiça Federal

QUESTIONÁRIO SOBRE ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS. Denise Silveira, Fernando Siqueira, Elaine Tomasi, Anaclaudia Gastal Fassa, Luiz Augusto Facchini

PARECER TÉCNICO COREN-MA 19/2015 FISCALIZAÇÃO

Resumo da Lei nº8080

PARECER COREN-SP 040/2013 CT PRCI nº e Tickets n , ,

Você também está sob risco!

Equipamentos de Proteção Individual Quais as evidências para o uso? Maria Clara Padoveze Escola de Enfermagem Universidade de São Paulo

Informação Voluntária do Produto baseada no formato da ficha de dados de segurança para abrasivos flexíveis

PROCEDIMENTO OPERACIONAL NORMATIVO. Preparação dos dispositivos de dispensação semanal da medicação Venalink de selagem a frio

MÓDULO IV SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. PARECER COREN-SP 022/2012 CT PRCI n /2012 e Ticket n

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. PARECER COREN-SP 030/2012 CT PRCI n /2012 Tickets n s e

Ministério da Educação UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Ciências Biológicas Curso de Fisioterapia

Código Brasileiro de Ocupações e Médico Especialista RELATOR: Cons. Celso Murad

5.1 Processo de Avaliação de Organizações Prestadoras de Serviços Hospitalares O processo de avaliação e visita deve ser orientado pela aplicação do

RIO GRANDE DO NORTE TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO R E S O L V E:

PLANO DE TRABALHO: DISCIPLINA DE LEGISLAÇÃO CNEN/ANVISA

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. PARECER COREN-SP 026/2012 CT PRCI n /2012 Tickets n s e

Resolução da Diretoria Colegiada RDC nº 58, de 5 setembro de 2007

PARECER COREN-SP 007/2014 CT PRCI nº /2012 Tickets nº , , , , e

Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Solidariedade

INSTITUTO LADO A LADO PELA VIDA

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS (FISPQ)

Adicional de periculosidade na profissão de engenheiro eletricista

Gestão de Tecnologias em Saúde na Saúde Suplementar. GRUPO TÉCNICO REVISÃO DO ROL Karla Santa Cruz Coelho Fevereiro/2009

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. PARECER COREN-SP 016/2014 CT PRCI n 1.110/2014 Ticket n

Nome do produto: MC Injekt 2300 PLUS (A) FISPQ nº: 1057 Data da última revisão: 02/04/2007

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA RDC Nº 23 DE 4 DE ABRIL DE 2012.

Elaboração do Plano de Gestão de Logística Sustentável do Senado Federal - PGLS

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ONCOLÓGICA

Aula 03 - Equipamentos de proteção individual - EPI

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

Administração de Medicamentos Via Parenteral

Vacinação segura: Administração de imunobiologicos via intramuscular, subcutânea e via oral Divep/Cei/Covedi Outubro/2014

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva PPGCol

ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUIMICOS FISPQ. Data da revisão: 12/09/2006. ALUMAX 200

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE - CSS

Telefone laboratório Fax . Telefone (Chefe laboratório) Pessoal? Trabalho? Contacto Coordenador Regional o Distrital

A Tipificação e o Protocolo de Gestão Integrado

Organização dos Serviços Farmacêuticos

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador ROMERO JUCÁ

Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.

Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social CAPACITAÇÃO CONSELHEIROS MUNICIPAIS.

I 02 (dois) representantes do Poder Público Municipal, sendo:

EURÍPIDES DE MARÍLIA

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

NOVO CALENDÁRIO VACINAÇÃO 2016 GVE 21 PRESIDENTE PRUDENTE 14 JANEIRO 2015

CONCURSO PÚBLICO PARA BOLSA DE ESTÁGIO SECRETARIA DE AÇÃO SOCIAL E CIDADANIA

CAPACITAÇÃO TÉCNICA PARA COLETA DE MATERIAL GENÉTICO EM CARTÃO FTA DURANTE AUDIÊNCIA

Preparação e administração Vacina BCG do Japan BCG Laboratory

PARECER COREN-SP 009/2015 CT PRCI n /2012

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2006 (De autoria do Senador Pedro Simon)

SABÃO LIQUIDO SANDOMIS Detergente para lavar roupas

Secretaria Municipal de Saúde Diretoria de Vigilância à Saúde Vigilância Sanitária LICENCIAMENTO DE DROGARIAS

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA

WIBRALOX SELO VERMELHO

ENSINO SUPERIOR E REFORMULAÇÃO CURRICULAR

PARECER COREN-SP 011/2014 CT PRCI 776/2014 Revisado em setembro/2014

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador RICARDO SANTOS

PROJETO DE LEI Nº 7.014, DE 2013

COMISSÃO DIRETORA PARECER Nº 1.216, DE 2008

PORTARIA Nº 3.090, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011 Legislações - GM Seg, 26 de Dezembro de :00

Procedimento de Gestão. Resolução/ Remediação de Situações de Trabalho de Menores

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. PARECER COREN-SP 019/2012 CT PRCI n /2012 e Ticket n

ATO NORMATIVO CRN-3 N.º 06/2001

Seminário Uso Sustentável de Produtos Fitofarmacêuticos. Aplicação Aérea. Foto: C. Machado

Diretor técnico: ANTONIO DE ALMEIDA PEREIRA (CRM: )

MANUAL DE PROCESSOS EME01 - INTERNAR PACIENTE DO PRONTO SOCORRO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONSELHO UNIVERSITÁRIO CÂMARA SUPERIOR DE ENSINO

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

CURSO DE ENFERMAGEM. 12 Semiologia e Semiotécnica aplicada à Enfermagem

ATUAÇÃO DA ANVISA NA FISCALIZAÇÃO DO SETOR NUCLEAR BRASILEIRO

RESOLUÇÃO Nº 546 DE 21 DE JULHO DE 2011

Transcrição:

PARECER COREN-SP 002/2013 CT PRCI n 100.526 e Ticket n 258.403 1. Do fato Assunto: Administração de metotrexato fora do ambiente hospitalar.. Enfermeira questiona se a administração intramuscular do medicamento metotrexato pode ser efetuada em Unidades Básicas de Saúde, ou seja, fora do ambiente hospitalar. 2. Da fundamentação e análise Metotrexato é uma droga antineoplásica indicada principalmente no tratamento de: [...] leucemia linfocítica aguda, leucemia mieloblástica aguda, carcinoma de mama, carcinoma de pulmão de células escamosas e de células pequenas, linfomas não- Hodgkin, linfossarcomas, psoríase refratária e grave que não responde de forma adequada a outros tratamentos, artrite reumatóide que não responde a outras terapêuticas, tumores trofoblásticos e carcinoma de cabeça e pescoço (epidermóide). As indicações encontram-se em constante revisão, bem como a dose e os protocolos de tratamento. (DICIONÁRIO DE ESPECIALIDADES FARMACÊUTICAS, 2012) A via intramuscular, para administração de metotrexato, tem sido indicada principalmente para o tratamento de artrite reumatoide. Essa via é desejável porque possibilita uma melhor absorção que a via oral e com pico de concentração similar ao da via intravenosa. Além disso, apresenta uma baixa incidência de eventos adversos. (WEGRZYN, ADELEINE, MIOSSEC, 2004) Nesse sentido, a administração do medicamento via intramuscular tem sido largamente empregado. Entretanto, o metotrexato é um medicamento citotóxico, e necessita de cuidados especiais de manipulação, transporte, administração e descarte. (DICIONÁRIO DE ESPECIALIDADES FARMACÊUTICAS, 2012) Considerando esse aspecto, é fundamental a preocupação com o profissional de saúde e com as condições ambientais para a manipulação do medicamento e controle dos riscos. 1

Os medicamentos antineoplásicos são carcinogênicos, mutagênicos e teratogênicos, por isso a exposição do profissional durante o preparo desses medicamentos deve impreterivelmente incluir o uso de EPIs e EPC conforme recomendado na RDC 220\2004. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE FARMACÊUTICOS EM ONCOLOGIA - SOBRAFO, 2010) Segundo o informe técnico N1/2010 (SOBRAFO, 2010): [...] a manipulação de medicamentos antineoplásicos injetáveis na forma de pó liofilizado ou solução envolve a formação de névoas ou respingos durante o processo de transferência do frasco ou ampola para o interior da seringa, situação na qual ocorre contaminação do ambiente onde está sendo preparado, por essa razão jamais devem ser manipulados fora da cabine de segurança biológica. Portanto, recomenda-se aos profissionais que atendem os usuários dos serviços de saúde que necessitam de medicamentos antineoplásicos injetáveis, como o metotrexato, que tomem precauções que visem a proteção individual e coletiva. Os quimioterápicos antineoplásicos precisam ser preparados em área exclusiva e com acesso restrito aos profissionais diretamente envolvidos. Essa área deve ter, como requisito mínimo, um vestiário de barreira com dupla câmara; uma sala de preparo dos quimioterápicos; um local destinado para as atividades administrativas e um local de armazenamento exclusivo para estocagem. (MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO, 2005) Reforçando os aspectos já mencionados destaca-se: 1) Não reconstituir ou aspirar o medicamento em ambiente que não seja a cabine de segurança biológica (tipo II B2); 2) Ao receber a seringa contendo o medicamento, aplique segundo as recomendações para injeções intramuscular e subcutânea e descarte conforme preconizado no plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (RDC 306/04); 3) Informe a todos os profissionais da equipe sobre a conduta a adotar quando necessitar preparar e administrar esse tipo de medicamento; 4) Considere a implementação de alertas que possam ser distribuídos por email e exposto em quadros a fim de alertar a equipe sobre o potencial para contaminação profissional caso o medicamento seja preparado fora da cabine de segurança biológica (tipo II B2); 5) A manipulação segura desses agentes inclui o uso dos EPIs (avental impermeável descartável, luvas cirúrgica de látex sem talco, gorro) e EPC (cabine de segurança biológica). 6) A área de preparação de antineoplásicos inclui uma sala separada fisicamente do resto dos serviços e que seja exclusiva para o preparo de antineoplásicos; 7) Considere resíduo citotóxico tanto os restos de medicamentos antineoplásicos como todo o material que tenha estado em contato com eles (por exemplo:seringas e agulhas). (SOBRAFO, 2010) 2

Considerando também os aspectos mencionados e a Lei nº 7.498/1986 regulamentada pelo Decreto nº 94.406/87, que estabelece no artigo 11 que ao Enfermeiro compete privativamente: [...] l) cuidados diretos de Enfermagem a pacientes graves com risco de vida; m) cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas; [...] (BRASIL, 1986, 1987) Foi elaborada a Resolução COFEN-257/2001 que acrescenta dispositivo ao Regulamento aprovado pela Resolução COFEN Nº 210/98, facultando ao Enfermeiro o preparo de drogas Quimioterápicas antineoplásicas, seguindo a legislação vigente e as evidências científicas que respaldam os cuidados com o usuário, profissional e meio ambiente. (COSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM, 2001) Sendo assim, o local para o preparo e administração do metotrexato e de outras drogas antineoplásicas injetáveis deve estar de acordo com as legislações pertinentes para garantir a segurança dos envolvidos nesse processo de trabalho. 3. Da Conclusão O processo de trabalho na administração de medicamentos injetáveis compreende uma sequência de etapas, dentre as quais o preparo e também o descarte destes que, como já explicitado, a administração de drogas antineoplásicas, dentre estas o metotrexato, necessita de cuidados específicos para garantir a integridade do usuário, profissional de saúde e do meio ambiente onde esse processo é realizado. Portanto, a administração via intramuscular de metotrexato não deve ser realizada em ambientes onde não haja a cabine de segurança biológica (tipo II B2) para o preparo e condições adequadas de descarte dos resíduos. Isto inclui as Unidades Básicas de Saúde ou mesmo outras organizações de saúde que não possuam as condições necessárias e em conformidade com a 3

legislação vigente. É o parecer. Referências BRASIL. Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987. Regulamenta a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da Enfermagem, e dá outras providências. Disponível em: <http://site.portalcofen.gov.br/node/4173>. Acesso em: 17 jan. 2013. BRASIL. Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem e dá outras providências. Disponível em: <http://site.portalcofen.gov.br/node/4161>. Acesso em: 17 jan. 2013. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução nº 257 de 2001 Acrescenta dispositivo ao Regulamento aprovado pela Resolução COFEN Nº 210/98, facultando ao Enfermeiro o preparo de drogas Quimioterápicas antineoplásicas. Disponível em: < http://novo.portalcofen.gov.br/resoluo-cofen-2572001_4295.html>. Acesso em: 17 jan. 2013. DICIONÁRIO DE ESPECIALIDADES FARMACÊUTICAS. Seção Medicina e Saúde. Editora EPUC, Edição 41, 2012. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Portaria MTE n.º 485, de 11 de Novembro de 2005 (DOU de 16/11/05 Seção 1). NR 32 - Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde Disponível em: <www.saude.mg.gov.br/atos_normativos/...de.../portaria_485.pdf >. Acesso em 17 jan. 2013. 4

SOCIEDADE BRASILEIRA DE FARMACEUTICOS EM ONCOLOGIA. Informe técnico N1\2010 manipulação de antineoplásicos em UBS, PAs e PS. Disponível em: < www.sobrafo.org.br>. Acesso em 17 jan. 2013. WEGRZYN, J; ADELEINE, P; MIOSSEC, P. Better efficacy of methotrexate given by intramuscular injection than orally in patients with rheumatoid arthritis. Ann Rheum Dis, v.63, p.1232 1234, 2004. São Paulo, 06 de Janeiro de 2013. Câmara Técnica de Atenção à Saúde Relatora Profa. Dra. Wilza Carla Spiri Enfermeira COREN-SP 21.809 Revisor Alessandro Lopes Andrighetto Enfermeiro COREN-SP 73.104 Aprovado em 24/01/2013 na 19ª Reunião da Câmara Técnica. Homologado pelo Plenário do COREN-SP na 829ª Reunião Plenária Ordinária. 5