DIREITO PREVIDENCIÁRIO RESUMO DE D. PREVIDENCIÁRIO 1 Cláudio Basques



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DIREITO PREVIDENCIÁRIO RESUMO DE D. PREVIDENCIÁRIO 1 Cláudio Basques CONTAGEM RECÍPROCA (201 $ 9 CF) I - não será admitida a contagem em dobro ou em outras condições especiais; II - é vedada a contagem de tempo de contribuição no serviço público com o de contribuição na atividade privada, quando concomitantes; III - não será contado por um regime o tempo de contribuição utilizado para concessão de aposentadoria por outro regime; IV - o tempo de contribuição anterior ou posterior à obrigatoriedade de filiação à previdência social somente será contado mediante observância, quanto ao período respectivo, do disposto nos artigos 122 e 124; e V - o tempo de contribuição do segurado trabalhador rural anterior à competência novembro de 1991 será computado, desde que observado o disposto no parágrafo único do artigo 123, no 13 do artigo 216 e no 8º do artigo 239. PEDIDOS DOS BENEFICIÁRIOS (5 XXXV CF; 109 $ 3 CF) a) Via Administrativa b) Via Jurídica na Justiça Federal PRAZOS Apreciação = 45 dias Contestação = 4x para contestar e 2x para recorrer; recursal = igual para todos) (188 CPC) TUTELA ANTECIPADA Regido pelo princípio da igualdade. (729 STF) Com precatório só tem correção, mas não tem juros. 60 SM = RPV Até R$ 15.000 após só com correção pelo IPCA Juros = o Juiz pode fixar na sentença JUIZADO ESPECIAL FEDERAL L. 10.259/01 e L. 9099/95 JEC PRINCÍPIOS INFORMADORES # Oralidade # Celeridade # Informalidade # Simplicidade # Economia Processual 1

Pode entrar sem ADV COMPETÊNCIA # 60 SM # onde houver JEF (competência absoluta) # Prioridade 1= 60 SM, 2=JEF, 3=J. Federal, 4= J. Estsdual PRAZOS Não há prazo especial para ninguém (10 d) 30 dias para audiência Para contestar = INSS até a audiência Se perder prazo = não há reexame necessário RECURSOS APÓS TURMA RECURSAL a) Pedido de recurso de uniformização, Em caso de divergência entre as turmas recursais para interpretação de lei federal., Só de D. material b) Recurso extraordinário = ao STF CABIMENTOS NO JEF Mandato de segurança = não cabe Beneficiário acidentário = só J Estadual Medida cautelar = (tutela, liminar, etc..) = juiz pode pedir de ofício Recurso inominado = só da sentença ou da decisão, ou seja, 1G Agravo = não cabe Recursos = só se o juiz concedeu tutela antecipada, liminar ou sentença Embargos de declaração = cabe (suspende o prazo) Recurso de 2 a. Instância = turma recursal Recurso especial = Não pois não ataca lei federal Rescisória = Não e sim Recurso inominado = Só da sentença ou da decisão do art. 4. FASE DE EXECUÇÃO Não tem no JEF não se discute qtt. SENTENÇA Recurso Inominado e ataca a sentença como um todo Tem que ser ligada a valor. RPV = até 60 SM Precatório = > 60 SM CUSTEIO (L. 8212/91) Finalidade = pagar custos de manutenção 2

Tipos: a) direto = ao pg contribuição, b) indireto = ao pg impostos Fontes: a) art 195 CF 1) Receita do INSS 2) Contribuições sociais: 2.1. Contribuições das empresas ou equiparadas SRF - (a. folha de salários com ou sem vínculo empresarial, b. faturamento ou receita COFINS, c. lucro; 2.2. Contribuição dos trabalhadores (obrigatórios ou facultativos) 3) Concurso de prognósticos 4) Importar bens ou serviços do exterior ou quem a lei equiparar 5. Multas e penalidades 6. Prestação de serviços a 3 o. (SESI, SENAI, SESC 7. Doações 8. Bens apreendidos 9. CPMF DIFERENÇA ENTRE COMPETÊNCIA(CO) E CAPACIDADE (CA) CO = cria; M, V, DF, E; indelegável CA = cobra; delegável PARAFISCALIDADE Delega cobrança. SUPER RECEITA INSS + SRF CONTRIBUINTES I) Contribuintes segurados trabalhadores obrigatório (art. 12, I a VI) especiais (art. 12, VII) facultativos (art. 13) ESPECIAIS: produtor rural ou pescador artesanal, na condição de parceiro meeiro, arrendatário, que trabalhe individualmente ou em regime de economia familiar, sem empregos fixos. OBRIGATÓRIOS: EMPREGO URBANO (art. 3º, CLT) 3

Art. 3º Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Parágrafo único. Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. EMPREGO DOMÉSTICO (art. 1º, Lei nº 5859/72) Art. 1º Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família no âmbito residencial destas, aplica-se o disposto nesta lei. EMPREGO RURAL (art. 2º, Lei nº 5889/72) Art. 2º Empregado rural é toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário. TRABALHADOR TEMPORÁRIO (art. 2º, Lei nº 6019/74) Art. 2º Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física a uma empresa, para atender à necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços. SERVIDOR PÚBLICO (art. 40, 13º, CF / 88) Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. 13. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social. BOLSISTA OU ESTAGIÁRIO que não se enquadre na Lei 6494/77 Estagiário Regular NÃO é contribuinte do INSS Lobista Regular NÃO é contribuinte do INSS ESCREVENTE E AUXILIAR DE CARTÓRIOS extrajudiciais (Lei 8935/94) LEI ORDINÁRIA N. 8.935, DE 18 DE NOVEMBRO DE 1994 Lei dos Cartórios EXERCENTE DE MANDATO ELETIVO não vinculado a RPSP (regime próprio do servidor público) CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS: 4

9.1) AUTÔNOMOS Pessoas físicas que trabalham por conta e risco próprio. ex: pedreiro, mecânico, advogado, engenheiro, dentista, etc. 9.2) EMPRESÁRIOS Aquele que valendo da propriedade privada e da mão de obra, visa lucro. 10) TRABALHADOR AVULSO Trabalha para várias empresas mas não tem vinculo com nenhuma delas, estão vinculados ao órgão gestores de mão de obra. ex: estivador II CONTRIBUINTE EMPRESA-EMPREGADOR firma individual ou sociedade urbana ou rural, com ou sem fins lucrativos administração pública contribuintes individuais cooperativas, igrejas, embaixadas, etc. empregador doméstico CONTRIBUIÇÕES: Do segurado BC é o SC (art. 28, Lei nº 8212/91) empregado e avulso = remuneração total empregado doméstico = valor anotado na CTPS contribuintes individuais = remuneração total facultativo valor escolhido DOS BENEFICIÁRIOS Art. 8º - São beneficiários do RGPS as pessoas físicas classificadas como segurados e dependentes. DOS SEGURADOS Art. 9º - Tipos de Segurados: - Obrigatórios: - Facultativos SEGURADOS OBRIGATÓRIOS I - Empregado II - Empregado Doméstico III - Contribuinte Individual 5

IV - V - Trabalhador Avulso Segurado Especial I EMPREGADO a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural a empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado; b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, por prazo não superior a três meses, prorrogável, presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviço de outras empresas, na forma da legislação própria; II EMPREGADO DOMÉSTICO aquele que presta serviço de natureza contínua, mediante remuneração, a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividades sem fins lucrativos. V CONTRIBUINTE INDIVIDUAL (Redação dada ao caput do inciso pelo Decreto nº 3.265, de 29.11.1999, DOU 30.11.1999) a) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária ou pesqueira, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos e com auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua. É o produtor rural pessoa física. VI TRABALHADOR AVULSO - aquele que, sindicalizado ou não, presta serviço de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, com intermediação obrigatória do órgão gestor da mão de obra, ou do sindicato da categoria, assim considerados: a) o trabalhador que exerce atividade portuária de capatazia, estiva, conferência e conserto de carga, vigilância de embarcação e bloco; b) o trabalhador de estiva de mercadorias de qualquer natureza, inclusive carvão e minério; VII SEGURADO ESPECIAL o produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais, o pescador artesanal e seus assemelhados, que exerçam suas atividades, individualmente ou em regime de economia familiar, com ou sem auxílio eventual de terceiros, bem como seus respectivos cônjuges ou companheiros e filhos maiores de 16 anos ou a eles equivalentesdesde que trabalhem comprovadamente com o grupo familiar respectivo. SEGURADO FACULTATIVO Art. 11. - maior de 16 que se filiar ao RGPS mediante contribuição, na forma do artigo 199, desde que não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatório da previdência social. 6

1º - Podem, entre outros: I - a dona-de-casa; II - o síndico de condomínio, quando não remunerado; III - o estudante; IV - o brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior; V - aquele que deixou de ser segurado obrigatório da previdência social; VI - o membro de conselho tutelar de que trata o artigo 132 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, quando não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social; VII - o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa de acordo com a Lei nº 6.494, de 1977; VIII - o bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso de especialização, pós-graduação, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior, desde que não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social; IX - o presidiário que não exerce atividade remunerada nem esteja vinculado a qualquer regime de previdência social; e X - o brasileiro residente ou domiciliado no exterior, salvo se filiado a regime previdenciário de país com o qual o Brasil mantenha acordo internacional. CONTRIBUIÇÕES 3 PROVA I - DOS SEGURADOS A base de cálculo (BC) é o salário contribuição (SC) que varia conforme a categoria do empregado (art. 28) a) domestico = anotado na carteira (CTPS) b) individual = remuneração total recebida c) facultativo = valor recolhido d) empregado = remuneração total (salário + verbas habituais) SALÁRIO CONTRIBUIÇÃO Alíquotas do SC: Até 868,29 = 7,65% Etc.. (Portaria 107 MPAS 01/04/07. Não é SC = verbas indenizatórias (vale transporte, plano saúde, etc..) SEGURADO ESPECIAL E EMPREGADOR RURAL Recolhe 2,30% da receita bruta da comercialização EMPREGADOR DOMÉSTICO 12% do valor anotado 7

CLUBE DE FUTEBOL 5% Pessoa jurídica rural 2,85%, mas não paga folha salários, cofins e CSLL II DA EMPRESA BASE DE CÁLCULO tudo vai para RFB. Folha de salário = 2% INSS. Cofins = SRF. Lucro CSLL = SRF FOLHA DE SALÁRIO 20% + SAT + contr. 3 + se tiver aposentadoria especial SAT: 1% risco mínimo, 2% risco médio, 3% risco alto CONTRIBUIÇÃO 3 0 SENAI, SESI = (+-) 5,8% APOSENTADORIA ESPECIAL 25 anos = 6%, 20 anos = 9%, 15 anos = 12% SIMPLES (ME) 20% sobre renda bruta LEI DE CUSTEIO - 8212 Tomadora e Prestadora: art. 31 = Não criou nova contribuição, mas sote. Substituição tributária. ARRECADAÇÃO E PAGAMENTO art 30 Como recolhe = GPS Valor: 11% do bruto vai para i INSS O que a empresa repassa = 11% + suas contribuições DRR Quando paga: Empresas: 10 do mês seguinte a competência; Autônomo, facultativo e empresário: 15; Doméstico: 15; Segurado especial e empregador rural (física ou jurídica): 10 MATRÍCULA DA EMPRESA - 49 P. física: inscrição P. jurídica: matrícula 8

(ambos cadastro perante a seguridade) CNPJ: Com a CNPJ é automática, se não for, deve haver a matrícula em 30 dias, sob a pena de ser realizada de ofício e imposição de multa. Dona da obra deve matricular a obra. DRR Empregador doméstico também DRR. PAGAMENTO EM FERIADO Prorroga para primeiro dia útil seguinte PROVA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO 8212 arts. 47 e 48 Explique côo se dá a contribuição dos empregados. R. DRR Tipos de certidões: CND, CPD e CPD-EM Validade: 6 meses Exemplos em que são exigidas: licitações, alienação de bens imóveis, averbação de imóveis. Proibições as empresas com débito (52): Não podem participar de licitações públicas, não podem dividir lucros aos sócios, pode ocorrer suspensão de empréstimos públicos LINHA TRIBUTÁRIA NO TEMPO 1. Hipótese de incidência - lei 2. Fato impossível gerador 3. Lançamento constituição do crédito tributário Espécies: a) de ofício, b) por homologação, c) por declaração 4. Notificação NFLD ou AI Possibilidades: a) pagar, b) nada, c) parcelar, d) impugnar (defesa) 5. Inscrição do débito em dívida ativa CDA Certidão de DA é título executivo extrajudicial 6. Execução fiscal TÓPICOS DA LINHA TRIBUTÁRIA NO TEMPO Parcelamento: suspende exigibilidade do crédito tributário (a regra pára a notificação) Impugnação: instaura-se processo adm tributário. Destinado ao delegado da RF em 30 dias. Recurso da decisão do Delegado: Ao Conselho de Contribuintes. Não precisa pagar para esse recurso. Prazo em 30dias. Causas extintivas do crédito tributário: 1) pg; 2) Decadência (entre o fato e o lançamento) Decadência (pára o tempo): Prazo 5 anos geral; INSS 10 anos (arts. 45 e 46 da 8213). Contagem dos prazos: a) por homologação = do fato; b) de ofício ou declaração = 1 o dia do ano seguinte daquele que o Fisco poderia lançar (173, I CTN) Ex. IR. Prescrição (perda da pretensão): Entre lançamento e a execução. Prazos 5 anos Fisco e 10 INSS. Restituição é de 5 anos. 9

Prescrição X decadência: A prescrição só ocorre se não houve decadência. Tipos de Lançamentos: a) de ofício = IPTU; b) homologação = faz o Fisco e o contribuinte = ICMS, INSS; c) declaração = Fisco e contribuinte. = IR 10