PORTARIA Nº 191, DE 14 DE ABRIL DE 1975



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Transcrição:

PORTARIA Nº 191, DE 14 DE ABRIL DE 1975 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, usando da atribuição que lhe confere o artigo 39, Ministério da Agricultura, item VIII, do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967 e tendo em vista o disposto no artigo 1º, do Decreto nº 69.502, de 5 de novembro de 1971. RESOLVE: Art. 1º - Aprovar as especificações em anexo para a padronização, classificação e comercialização interna da aveia, centeio e cevada. Art. 2º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. ALYSSON PAULINELLI

ESPECIFICAÇÕES PARA A PADRONIZAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO INTERNA DA CEVADA (Hordeum Sativum, Jess), APROVADAS PELA PORTARIA MINISTERIAL Nº 191, DE 14 DE ABRIL DE 1975, EM OBSERVÂNCIA AO DISPOSTO NO ARTIGO 39, MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, ITEM 8, DO DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967, E TENDO EM VISTA O DISPOSTO NO ARTIGO 1º DO DECRETO Nº 69.502, DE 05 DE NOVEMBRO DE 1971. DA PADRONIZAÇÃO Art. 1º - A cevada (Hordeum Sativum, Jess) será classificada em grupos e tipos, segundo a finalidade e a qualidade. DAS CLASSES Art. 2º - Segundo o fim a que se destina a cevada será ordenada em duas classes: 1. apropriada para malteação ou cervejeira; 2. imprópria para malteação ou forrageira. DOS TIPOS Art. 3º - A cevada apropriada para malteação ou cervejeira, segundo a sua qualidade será classificada em três tipos: Tipo 1 - constituído de grãos perfeitamente maduros, coloração amarelo-claro, aspecto e odor característicos, com poder germinativo igual ou superior a 96% (noventa e seis por cento), que fiquem retidos em peneiras de 2,5mm (dois milímetros e meio), no mínimo 80% (oitenta por cento) Tolerância - máximo de 13,5% de umidade, 3% de impurezas e/ou matérias estranhas, 0,5% de cevada negra, 1,00% de grãos avariados e 6% de grãos que vazarem nas peneiras de 2,2mm (dois milímetros e dois décimos) de diâmetro. Tipo 2 - constituído de grãos sãos, maduros, coloração amarelo-claro, aspecto e odor característicos, com poder germinativo igual ou superior a 94% (noventa e quatro por cento), que fiquem retidos em peneiras de 2,5 mm (dois milímetros e meio) no mínimo 70% (setenta por cento). Tolerância - máximo de 13,5% de umidade, 4,00% de impurezas e/ou matérias estranhas, 1,00% de cevada negra, 2% de grãos avariados, 8% de grãos que vazarem em peneira de 2,2mm (dois milímetros e dois décimos) de diâmetro. Tipo 3 - constituído de grãos sãos, maduros, coloração amarela clara aspecto e odor característicos, com poder germinativo mínimo de 92% (noventa e dois por cento) que

fiquem retidos em peneiras de 2,5 mm (dois milímetros e meio) no mínimo 50% (cinqüenta por cento. Tolerância - máximo de 13,5% de umidade, 5% de impurezas e/ou matérias estranhas, 2% de cevada negra, 3% de grãos avariados e 12% de grãos que vazarem em peneira de 2,2mm (dois milímetros e dois décimos) de diâmetro. 1 - A cevada que não se enquadrar em nenhum dos tipos deste artigo será classificada como imprópria para malteação ou cevada forrageira. Art. 4º - A cevada imprópria para malteação ou forrageira segundo a sua qualidade, será classificada em dois tipos: Tipo 1 - Constituídos de grãos maduros e sãos, de coloração, odor e aspectos característicos. Tolerância - Máximo de 14% de umidade, 6,00% de impurezas e/ou matérias estranhas, 3% de cevada negra, 8,00% de grãos avariados e 3,00% de grãos carunchados. Tipo 2 - Constituído de grãos maduros e sãos, de coloração, odor e aspectos característicos. Tolerância - Máximo de 14% de umidade, 8,00% de impurezas e/ou matérias estranhas, 5% de cevada negra, 10% de grãos avariados e 6,00% de grãos carunchados. ABAIXO DO PADRÃO Art. 5 - A cevada que pelas suas características não se enquadrar em nenhum dos tipos previstos nos artigos 3 e 4, será classificada como Abaixo do Padrão, desde que se apresente em bom estado de conservação. 1 - A cevada assim classificada poderá, conforme o caso, ser submetida a rebeneficiamento para efeito de se enquadrar em um dos tipos previstos nos artigos 3 e 4. 2 - Deverão constar do certificado de classificação os motivos que deram lugar à denominação Abaixo do Padrão. DESCLASSIFICADA Art. 6º - Será desclassificada toda cevada que apresente: a) mau estado de conservação; b) aspecto generalizado de mofo e fermentação; c) outras sementes que possam ser prejudiciais à utilização normal do produto; d) odor estranho de qualquer natureza, impróprio à cevada e prejudicial à sua utilização normal. Único - Serão declarados no Certificado de Classificação, os motivos que deram lugar à desclassificação.

OUTRAS ESPECIFICAÇÕES Art. 7 - Deverá constar no Certificado de Classificação a declaração da safra. Art. 8 - Quando na cevada for verificada a presença de insetos vivos prejudiciais ao produto, deverá constar, obrigatoriamente do Certificado de Classificação a observação insetos vivos. DA AMOSTRA Art. 9º - A retirada ou extração de amostras será efetuada por furação ou calação, em no mínimo de 10% dos volumes escolhidos ao acaso e de maneira a representar a expressão média do lote, e numa proporção mínima de 30 (trinta) gramas de cada saco. 1º - As amostras assim extraídas, serão homogeneizadas, reduzidas e acondicionadas, em três vias, com o peso de um quilograma cada, devidamente identificadas, lacradas e autenticadas, destinando-se duas vias à classificação e outra ao interessado. 2º - O excedente da amostra será devolvido ao proprietário do produto. DA EMBALAGEM, ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE Art. 10º - A cevada, quando não comercializado a granel, deverá ser acondicionado em sacos de aniagem ou similar, limpos e resistentes e com peso uniforme. Art. 11º - Os depósitos destinados ao armazenamento da cevada e os meios para o seu transporte, deverão oferecer segurança e condições técnicas imprescindíveis à sua perfeita conservação, respeitadas as exigências da legislação específica vigente. DOS CERTIFICADOS DE CLASSIFICAÇÃO Art. 12º - Deverão constar no Certificado de Classificação: a) nome do interessado; b) nome do destinatário; c) natureza do produto; d) natureza da embalagem; e) quantidade de volumes; f) peso bruto e líquido; g) classe e tipo. DAS FRAUDES Art. 13º - Considerar-se-á fraude toda alteração dolosa de qualquer ordem ou natureza, praticada não só na classificação e no acondicionamento, como também nos documentos de qualidade do produto.

DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 14º - As bases ou normas e os termos usados nas presentes especificações, deverão ser interpretadas do seguinte modo: Grãos avariados - são os grãos chochos, ardidos, brotados, partidos ou quebrados. Grãos ardidos - são os grãos ou pedaços de grãos que perderem a coloração ou cor características por ação do calor, umidade ou fermentação. Grãos chochos - grãos que se apresentarem mirrados ou enrugados por deficiência de desenvolvimento. Grãos brotados - são os grãos que se apresentarem germinados. Grãos carunchados - são os grãos ou fragmentos de grãos que se apresentarem furados ou infestados por insetos vivos ou mortos, ou danificados por qualquer outro inseto. Grãos quebrados - grãos sadios, quebrados ou pedaços de grãos sadios. Grãos perfeitos - são os grãos que normalmente desenvolvidos, apresentem boas condições de maturidade e conservação. Impurezas - são detritos do próprio produto. Matérias estranhas - são os grãos ou sementes de outras espécies e corpos estranhos de qualquer natureza não oriundos do produto. Percentagem - é determinada em relação ao peso original da amostra (100 gramas). Umidade - será determinada sobre amostra em seu estado original, em estufa a ar à temperatura de 100 a 105 C até que atinja peso constante ou em aparelho que dê o mesmo resultado. Art. 15º - Os Certificados de Classificação serão válidos pelo prazo de 90 (noventa) dias a contar da data de sua emissão. Art. 16º - Os casos omissos serão resolvidos pelo órgão competente do Ministério da Agricultura.

QUADRO SINÓTICO PARA CLASSIFICAÇÃO DA CEVADA 1 - CEVADA APROPRIADA PARA MALTEAÇÃO OU CERVEJEIRA TIPO TEOR MÍNIMO GERMINAÇÃO UMIDADE RETENÇÃO PENEIRA 2,5 mm IMPUREZAS E MATÉRIA ESTRANHA CEVADA NEGRA GRÃOS AVARIA- DOS VAZAMENTO PENEIRA 2,2 mm 1 96 13,5 90 3,0 0,5 1,0 6,0 2 94 13,5 70 4,0 1,0 2,0 8,0 3 92 13,5 50 5,0 2,0 3,0 12,0 2 - CEVADA IMPRÓPRIA PARA MALTEAÇÃO OU FORRAGEIRA TIPO UMIDADE IMPUREZAS E/OU MA- CEVADA AVARIADOS CARUNCHADOS TÉRIAS ESTRANHAS NEGRA 1 14,0 6,0 3,0 8,0 3,0 2 14,0 8,0 5,0 10,0 6,0 ABAIXO DO PADRÃO - Quando não se enquadrar em nenhum dos tipos descritos.