ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA CLIENTE: PROGRAMA: ÁREA: UNIFACS UNIVERSIDADE SALVADOR DISCIPLINA DE EXPRESSÃO GRÁFICA E PROJETOS ELÉTRICOS CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETROTÉCNCIA FOLHA 1 de 5 ÍNDICE DE REVISÕES REV DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS Original A B C D E F G H DATA 5/1/211 PROJETO PATRÍCIA EXECUÇÃO PATRÍCIA VERIFICAÇÃO ANTÔNIA APROVAÇÃO ANTÔNIA AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA UNIFACS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
2 de 5 1 OBJETIVO Esta especificação técnica tem por objetivo definir as condições adicionais ao indicado no Memorial Descritivo do Projeto de Instalações Elétricas Prediais para as fases de projeto, construção e montagem, necessárias ao perfeito funcionamento da instalação elétrica, em atenção à confiabilidade, acessibilidade, continuidade e flexibilidade. Toda e qualquer norma ou legislação mencionada naqueles documentos também deverão ser obedecidos. Para qualquer divergência entre este critério e as normas aplicáveis, prevalecerá este critério. 2 CONDIÇÕES GERAIS 2.1 O desenvolvimento e a apresentação do projeto de eletricidade devem atender à apresentação do projeto, ao detalhamento dos condutos (leitos e eletrodutos), ao detalhamento das instalações elétricas (condutores elétricos distribuídos em circuitos), bem como ao detalhamento de sistemas de iluminação. 2.2 Os critérios, soluções e forma de detalhamento a serem adotados no projeto executivo e na seleção de materiais devem ser em princípio, idênticos aos originalmente adotados no detalhamento existente. 2.3 Após a conclusão da execução, reforma ou ampliação de toda e qualquer instalação elétrica, deverá ser fornecido um laudo baseado nas especificações técnicas, de forma a certificar a conformidade do construído com o especificado. O laudo deverá sempre ser emitido ao final dos trabalhos e elaborado por profissional devidamente qualificado. 2.4 INSTALAÇÕES APARENTES EM ELETRODUTOS 2.4.1 Os eletrodutos devem ser instalados paralelamente ou perpendicularmente a paredes, lajes, vigas ou estruturas. Não é admitido o emprego de solda. 2.4.2 O raio da curvatura dos eletrodutos e dos acessórios empregados deve permitir a execução dos raios mínimos de curvatura para os cabos. Deve ser também observada a capacidade de dobramento dos eletrodutos sem sofrer danos mecânicos. 2.4.3 Deve ser assegurada a continuidade elétrica da instalação, conforme requisitos do NFPA nº 7 (NEC). 2.4.4 As caixas de passagem devem estar localizadas respeitando as condições dos esforços de puxamento dos cabos (comprimentos máximos admissíveis e raios de curvatura) e as facilidades de manutenção necessárias. 2.4.5 A taxa de ocupação dos eletrodutos deve ser de no máximo 53% para 1 condutor, 31% para 2 condutores e de 4% para mais de 2 condutores.
3 de 5 2.4.6 A escolha do encaminhamento dos circuitos deve atender aos seguintes critérios: - Evitar passagem por áreas destinadas a futuras ampliações ou reformas; - Minimizar o comprimento dos cabos; - Facilitar o lançamento e a manutenção dos cabos; - Facilitar futuras ampliações. 2.4.7 As seguintes salvaguardas devem ser tomadas para que os cabos elétricos nos condutos não ofereçam riscos às instalações e às pessoas: a) Continuidade elétrica entre elementos metálicos não condutivos (massas de equipamentos, eletrodutos metálicos quando houverem, tubulação de gás) e os condutores de proteção para aterramento; b) Proteção ativa constituída de disjuntores que desenergizarão o circuito em caso de curto-circuito ou sobrecorrente. 2.4.8 Deverá ser emitido laudo técnico, após o término da obra, assinado por profissional habilitado (próprio ou contratado), o que é um requisito legal e deve fazer parte do prontuário das instalações elétricas da instalação, de acordo com a NR-1. 2.5 SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO 2.5.1 Condições Gerais 2.5.1.1 Para efeito desse documento, define-se sistema de iluminação predial de uso geral como sistema de alimentação e distribuição destinado à iluminação dos prédios administrativos ou de uso não industrial. 2.5.1.2 Os tipos de lâmpadas devem ser preferencialmente fluorescentes em instalações prediais. 2.5.1.3 Deve ser previsto um circuito reserva, nos painéis de iluminação, para cada 5 circuitos utilizados. 2.5.1.4 As tomadas devem ser alimentadas a partir de circuitos exclusivos para essa finalidade (não se deve misturar num mesmo circuito pontos de iluminação e tomadas). 2.5.1.5 Os níveis de iluminamento a serem empregados no projeto devem ser os níveis recomendados pela NBR 5413, e onde esta for omissa, a API-RP 54.
4 de 5 2.5.2 Iluminação de Emergência 2.5.2.1 Para o dimensionamento dos sistemas de emergência, deve ser considerada a norma ABNT NBR 1898. 2.5.2.2 A locação das luminárias de emergência deve ser feita tendo em vista aspectos operacionais e de segurança pessoal. 2.5.2.3 O sistema de distribuição de emergência deve ocupar eletrodutos separados daqueles ocupados pelo sistema de iluminação normal. 2.6 CABOS 2.6.1 A seção mínima para os condutores de circuitos de força, controle e iluminação deve ser 2,5 mm 2. Deverão ser utilizados condutores de cobre. 2.6.2 Os cabos para baixa tensão, para força, controle e iluminação, devem possuir isolação e cobertura em PVC conforme ABNT NBR-7288. 2.6.3 Os cabos de baixa tensão não devem ter emendas, a menos que o comprimento do circuito exceda o lance máximo de acondicionamento do fabricante. 2.7 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES 2.7.1 Para o dimensionamento dos condutores, serão utilizados os seguintes critérios: seção mínima, ampacidade (capacidade de condução de corrente) e queda de tensão. 2.7.2 Para os circuitos de iluminação, de acordo com a ABNT NBR 541: 2.7.2.1. Para todos os cômodos será previsto no mínimo um ponto de luz acionado por interruptor. 2.7.2.2. Quando a área do cômodo for igual ou inferior a 6 m², será atribuído um ponto de iluminação de 1 VA. 2.7.2.3. Quando a área do cômodo for superior a 6 m², será atribuído um ponto de iluminação de 1 VA para os primeiros 6 m² e 6 VA para cada 4 m² inteiros. 2.7.3 Para os circuitos de tomadas, de acordo com a ABNT NBR 541: 2.7.3.1. Para todos os cômodos será previsto no mínimo um ponto de tomada.
5 de 5 2.7.3.2. Quando a área do cômodo for igual ou inferior a 6 m², será atribuído um ponto de tomada de 1 VA. 2.7.3.3. Quando a área do cômodo for superior a 6 m², será atribuído um ponto de tomada de 1 VA a cada 5 m ou fração de perímetro, espaçados tão uniformemente quanto possível. 2.7.3.4. Nas cozinhas, copas e copas-cozinhas deve-se atribuir no mínimo um ponto de tomada para cada 3,5m ou fração do perímetro, independente da área. 2.7.3.5. Para os banheiros, deve-se prever no mínimo uma tomada junto ao lavatório com uma distância mínima de 6 cm do boxe. 2.7.3.6. Para os banheiros, cozinhas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais de semelhantes, deve-se atribuir no mínimo 6 VA por tomada, até 3 tomadas, e 1 VA para os excedentes. 2.7.3.7. Para os demais cômodos ou dependências, deve-se atribuir 1 VA por tomada.