Anuários Estatísticos Regionais Informação estatística à escala regional e municipal



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Transcrição:

Anuários Estatísticos Regionais 212 12 de dezembro de 213 Anuários Estatísticos Regionais Informação estatística à escala regional e municipal O INE divulga os Anuários Estatísticos Regionais, publicação de referência na divulgação de informação estatística à escala regional e municipal de apoio à leitura de trajetórias regionais de desenvolvimento e ao estudo de problemáticas de base territorial. A maioria da informação estatística é disponibilizada ao nível do município constituindo um importante instrumento de análise para a administração local e para o conhecimento dos espaços de vivência quotidiana dos cidadãos. A informação dos Anuários Estatísticos Regionais é disponibilizada através de sete publicações autónomas correspondentes a cada região : Norte, Centro, Lisboa, Alentejo, Algarve, Região Autónoma dos Açores (da responsabilidade do SREA Serviço Regional de Estatística dos Açores) e Região Autónoma da Madeira (da responsabilidade da DRE Direção Regional de Estatística da Madeira). As publicações disponibilizam 212 quadros, organizados em quatro capítulos O Território, A Atividade Económica, As Pessoas e O Estado que abrangem 26 subcapítulos relativos às diversas áreas temáticas. No início de cada subcapítulo apresenta-se um conjunto de indicadores de síntese, visando a comparação do posicionamento relativo das diferentes unidades territoriais no contexto dos fenómenos retratados. A título ilustrativo, apresenta-se um quadro do subcapítulo Construção e Habitação. Anuários Estatísticos Regionais 212 1/9

AMBIENTE Em 212, as despesas dos municípios portugueses em gestão e proteção do ambiente foram de 569 734 milhares de euros. Em particular, cerca de 77 deste valor destinouse à gestão de resíduos. O valor médio nacional das despesas dos municípios em gestão de resíduos era, em 212, de 41 866 euros por mil habitantes e representou uma diminuição de 3 face a 211. A Região Autónoma da Madeira, a Grande Lisboa, e as subregiões contíguas Alentejo Central, Baixo Alentejo e Algarve as resíduos foram as sub-regiões Nº prédios I a apresentar os valores mais 41 866 ; 5 ] 25 ; 41 866 ] 1 91 ; 25 ] rritoriais TS III TS II elevados de despesas dos municípios em gestão de 5 ; 62 522 ] ] -15 ; ] resíduos por mil habitantes. ] -22.8 ; -15 ] As sub-regiões com valores ] -3 ; -22.8 ] ] -39 ; -3 ] 5 9 16 mais baixos neste indicador situavam-se na região Norte I (Cávado: 16 213 euros, Minho-Lima: 23 242 e Ave: 23 62 1 33 1 2 5 5 euros) e no Centro (Beira Interior Sul, com 1 911 euros). Componente com As análises realizadas em 212 à qualidade da água para consumo humano nos 278 municípios do Continente revelaram que, em mais de metade dos municípios continentais, o indicador de água segura (produto da percentagem de análises realizadas pela percentagem de análises em cumprimento dos valores paramétricos) era superior a 99, sendo o valor do Continente de 98,1. Os valores mais elevados registavam-se em praticamente todos os municípios do Litoral mas também em alguns municípios do Interior, nomeadamente nos das regiões Alentejo e Centro. Os municípios com os valores mais baixos neste indicador situavam-se sobretudo nas regiões Norte e Centro, verificando-se que, em apenas dois municípios, a percentagem de água segura não atingia os 9: São João da Pesqueira NUTS (87,6) II e Vale de Cambra (89,6). ] 12 ; 195 ] [ ; 12 ] 55 12 133 2 Despesas dos municípios em gestão de resíduos por mil ] 5 ; 62 522 ] ] 41 866 ; 5 ] ] 25 ; 41 866 ] ] 1 91 ; 25 ] I ] 98 ; 1 ] habitantes, por I, 212 ] 294.5 ; 1 14 ] ] 2 73 ; 8 42 ] ] 1 359 ; 273 ] ] ; 3 ] ] -4.2 ; ] 8 1 9 7 9 7 2 9 4 I 5 8 13 4 Prop_águasbalneares_excelentes Água segura, por município, 212 ] 86.9 ; 1 ] ] 5 ; 86.9 ] [ ; 5 ] Sem águas balneares I var_alunos_ens_superior ] 99 ; 1 ] ] ; 2 ] ] -5. ; ] ] -12 ; -5. ] ] -3 ; -12 ] superior I s 43 92 143 Anuários Estatísticos Regionais 212 2/9

] 12 ; 195 ] [ ; 12 ] 55 12 133 1 33 1 2 5 5 ] ; 4 ] -.5 ] -1.5 ] -3.3 POPULAÇÃO A população residente em Portugal, em 31 de dezembro de 212 foi estimada em 1 Limites 487 territoriais 289, o que significou uma diminuição de -,52 face ao valor estimado para o ano anterior, acentuando a tendência ] 294.5 ; 1 14 ] negativa de crescimento populacional registada nos dois anos anteriores (-,1, entre 29 e 21, e -,29, entre 21 e 211). Entre 211 e 212, a Região Autónoma dos Açores foi a única região onde a população aumentou:,14. O Alentejo e o Centro foram, por outro lado, as regiões com maior decréscimo populacional, ] -4.2 ; ] com taxas de crescimento efetivo de Limites -,76 territoriais e -,75, respetivamente. Apenas para 43 dos 38 municípios se estimou um crescimento da população. Trata-se de municípios maioritariamente localizados na Região Autónoma dos Açores e na região de Lisboa (12 municípios em cada região). Em particular, é de notar que na sub-região da Grande Lisboa a população aumentou em todos os municípios, com exceção do município de Lisboa (-2,47) e da Amadora (-,6). O decréscimo da população residente em Portugal entre 211 e 212 decorreu de taxas de crescimento negativas quer na componente natural (que reflete o acréscimo populacional resultante do saldo entre o número de nados-vivos e o número de óbitos), quer na componente migratória (que abrange migrações internas e internacionais), tendo o saldo migratório tido um contributo maior (taxa de crescimento de -,36) do que o saldo natural (-,17). ] 98 ; 1 ] ] 2 73 ; 8 42 ] ] 1 359 ; 273 ] ] ; 3 ] 8 1 9 7 9 7 2 9 4 Taxa de crescimento efetivo da população residente, por ] ; 4 ] ] -.52 ; ] ] -1.5; -.52 ] ] -3.4 ; -1.5 ] município, 211/212 s 43 7 128 67 Em cinco das sete regiões, tanto o saldo natural como o saldo migratório foram negativos. A taxa de crescimento migratório foi negativa em todas as regiões com exceção da Região Autónoma dos Açores. Tal como a Região Autónoma dos Açores, a região de Lisboa também registou um saldo natural positivo que, no entanto, não foi suficiente para compensar o saldo migratório negativo da região, implicando uma diminuição do efetivo populacional (-,31). Limites territ Municí NUTS Anuários Estatísticos Regionais 212 3/9

] 12 ; 195 ] [ ; 12 ] 1 33 1 2 5 5 55 12 133 Taxa de crescimento da população residente e suas componentes, 1,,5 Taxa de crescimento migratório Taxa de crescimento natural Taxa de crescimento efetivo Portugal e, 211/212 ] 98 ; 1 ] ] 294.5 ; 1 14 ] Decomposição da taxa de crescimento efetivo da população residente, por município, 211/212, -,5 -,52 ] 2 73 ; 8 42 ] ] 1 359 ; 273 ] -1, Alentejo Centro Norte PORTUGAL R. A. Algarve Lisboa R. A. Madeira Açores A decomposição da evolução da população ] -4.2 ; ] entre 211 e 212 destaca a maior importância da componente natural para o decréscimo populacional em 181 dos 265 municípios em que ocorreu uma diminuição da população residente. Nos municípios da região Norte, verificou-se uma distinção entre o da diminuição do saldo natural nos municípios do Interior, enquanto o saldo migratório negativo foi mais relevante nos municípios das sub-regiões do Litoral e das I contíguas. Em apenas 12 dos 43 municípios do país que registaram um aumento populacional, o saldo natural positivo contribuiu mais fortemente para o aumento da população estimada, abrangendo três regiões : Norte (Maia, Valongo, Paços de Ferreira e Santa Maria da Feira), Lisboa (Cascais, Oeiras, Sintra e Vila Franca de Xira) e Região Autónoma dos Açores (Lagoa, Ponta Delgada, Ribeira Grande e Madalena). Os movimentos migratórios positivos contribuíram de forma mais relevante para o aumento da população em oito dos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa. ] ; 3 ] Componente com s 12 31 181 84 Entre 211 e 212, a população residente em Portugal com idade entre os 15 e os 64 anos apresentou um decréscimo de -,83, enquanto a diminuição verificada na população jovem, até aos 14 anos, foi de -1,45. Pelo contrário, a população com mais de 64 anos aumentou 1,24, tendência que se registou em todas as regiões com exceção do Alentejo que foi a única região em que a população diminuiu nos três grupos etários analisados. A população em idade ativa diminuiu mais fortemente em Lisboa (-1,21), sendo esta a única região com um aumento da população jovem. A população residente entre os 15 e os 64 anos apenas aumentou na Região Autónoma dos Açores. Anuários Estatísticos Regionais 212 4/9

Taxa de crescimento da população residente por escalão etário, 3 2 1-1 -2-3 Prédios -1,45 1,24 1 62 8 5 4 6 ] 5 ; 372 ] ] ; 5 ] ] -22.8 ; ] ] -86 ; -22.8 ] -,83 Portugal e, 211/212 1 5 4 6 8 5 1 62 1 33 1 2 5 5-14 15-64 65+ PORTUGAL Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira Componente com A análise da taxa de transição/conclusão ao nível municipal sugere que os desempenhos mais favoráveis nas regiões Norte e Centro têm contudo disparidades internas, nomeadamente, ] 6.8 com ; 178 ] os municípios do Litoral da região Norte a apresentar valores mais elevados neste indicador. Os municípios de Lagoa (57,7), Ribeira Grande (62,6) e Povoação (65,) na Região Autónoma dos Açores, bem como Mogadouro ] 12 ; 195 ] (64,), no Alto Trás-os-Montes, e Porto Limites Santo territoriais (64,9), 55 12 na 133 Região NUTS Autónoma II da Madeira, registavam as menores taxas de transição/conclusão no ensino secundário. [ ; 12 ] EDUCAÇÃO 6 5 2 3 4 Em Portugal, no ano letivo de 211/212, o número de alunas/os matriculadas/os no ensino secundário era de 411 238 e diminuiu cerca de 7 face ao ano letivo anterior. Prop_estab_sede ] 98 ; 1 ] ] 294.5 ; 1 14 ] Taxa de transição/conclusão no ensino secundário, por município, ano letivo 211/212 47 122 139 A taxa de transição/conclusão no ensino secundário situou-se, no ano letivo 211/212, em 79,9 (era de ] 2 73 ; 8 42 ] 79,2 no ano letivo anterior). As regiões ] 1 359 ; 273 Norte ] e Centro apresentavam maior nível de sucesso escolar no ensino 4 6 1 2 1 6 secundário. As regiões autónomas NUTS e II as regiões do Algarve e de Lisboa registavam valores inferiores à média nacional neste indicador. Taxa de transição/conclusão no ensino Limites secundário, territoriais Portugal e Norte Centro Alentejo 9 6 9 6 1 16, ano letivo 211/212 7 7 1 46 8 5 ] ; 3 ] ] -4.2 ; ] 81,1 8,6 83, ] 85 ; 1 ] ] 79.9 ; 85 ] ] 71 ; 79.9 ] ] 57 ; 71 ] secundário s 65 94 13 24 22 PORTUGAL 79,9 Lisboa 76,3 R. A. Madeira 75,8 Algarve 75,2 R. A. Açores 71,1 6 65 7 75 8 85 No que diz respeito ao ensino superior e considerando os dados relativos ao ano letivo de 212/213, verificou-se que o número de alunas/os inscritas/os foi de 37 587, dos quais cerca de 82 estavam inscritas/os no ensino superior público e 18 em estabelecimentos privados. Anuários Estatísticos Regionais 212 5/9

Face ao ano anterior, verificou-se uma diminuição de cerca de 5 no total de alunas/os inscritas/os, sendo esta variação mais elevada nos estabelecimentos Despesas resíduos Norte (em particular Nº prédios entre o Pinhal Litoral e o Minho- privados (-14) do que nos públicos (-3). Em termos regionais, apenas em duas sub-regiões I (Baixo Vouga e Cova da Beira) 5 8 13 4se verificou um I aumento do número de alunas/os inscritas/os no ensino as resíduos superior. No restante Nº prédiosterritório nacional houve menos 41 866 ; 5 ] 25 ; 41 866 ] 1 91 ; 25 ] rritoriais TS III TS II ] 1.59 ; 4 ] inscritas/os, tendo esta variação sido mais expressiva na 5 ; 62 522 ] ] -15 ; ] ] -22.8 ; -15 ] maior parte das regiões I [ do ;.5 Alentejo, ] no Interior da região Centro Limites e territoriais ainda no Limites Ave territoriais e Entre Douro e Vouga (região Norte). ] -3 ; -22.8 ] ] -39 ; -3 ] I ] 1 ; 1.59 ] ].5 ; 1 ] Segredo 5 9 estatístico 11 5 I ] 41 866 ; 5 ] ] 25 ; 41 866 ] ] 1 91 ; 25 ] 7 4 6 11 2 ] 5 ; 62 522 ] anterior (29,2). Os estabelecimentos de ensino superior localizados na faixa Litoral das regiões Centro e Lima) apresentavam uma proporção maior de alunas/os inscritas/os nestas ] -22.8 áreas ; -15 ] de formação, não obstante ] -39 ; -3 ] 5 9 11 5 verificarem-se também valores elevados na Península de Setúbal (55 de inscritas/os em C&T) e no Alentejo Central (31). ] -15 ; ] ] -3 ; -22.8 ] I Proporção de inscritas/os em áreas C&T, por I, ano letivo 212/213 Alunas/os inscritas/os no ensino superior e Taxa de variação do número de alunas/os inscritas/os no ensino superior, por I, anos letivos 212/213 e 211/212 Prop_águasbalneares_excelentes 2 ] ; 2 ] ] -5. ; ] ] -12 ; -5. ] ] -3 ; -12 ] I I superior 2 6 11 1 1 ] 86.9 ; 1 ] ] 5 ; 86.9 ] [ ; 5 ] Sem águas balneares I var_alunos_ens_superior ] ; 2 ] ] 29.9 ; 55 ] -5. ] ; ] ] 15 ; 29.9 ] -12 ] ; -5. ] ] ; 15 ] -3 ; -12 ] superior superior 11 11 7 1 Limites territoriais I I água_segura ] 99 ; 1 ] I EMPRESAS E ESTABELECIMENTOS I No ano letivo de 212/213, cerca de 29,9 do total de alunas/os do ensino superior estavam inscritas/os em áreas científicas e tecnológicas (C&T), representando uma proporção superior à verificada no ano letivo Em 211, existiam em Portugal 1 112 milhares de empresas com 1 166 milhares de estabelecimentos localizados em território nacional. A proporção de estabelecimentos cuja sede da empresa se situa no mesmo município revela que este indicador é muito elevado (acima de 9) em todo o território Anuários Estatísticos Regionais 212 6/9

Componente com 2 9 4 nacional o que resulta da elevada proporção de empresas com apenas um estabelecimento (sede). A proporção de estabelecimentos cuja [ sede ; 3 ] se situa no município era mais baixa em alguns municípios da Área Metropolitana do Porto (São João da Madeira, Maia, Matosinhos, Porto e Vila do Conde), em municípios Prédios capitais ] 3 ; 6.8 de ] distrito (Aveiro, Faro, ] 12 Castelo ; 195 ] Branco, Santarém, Vila Real, Coimbra, Viseu, Beja, Guarda, 1 62 8 5 4 6 ] 5 ; 372 ] ] ; 5 ] ] -22.8 ; ] ] -86 ; -22.8 ] 1 5 4 6 8 5 1 62 Setúbal NUTS e II Funchal) e em municípios da Península de Setúbal e das regiões abrangidas pelo Vale do Tejo. Proporção de estabelecimentos cuja sede da empresa se situa no município, 211 ] 98 ; 1 ] 1 33 1 2 5 5 [ ; 12 ] ] 294.5 ; 1 14 ] ] 2 73 ; 8 42 ] ] 1 359 ; 273 ] 55 12 133 volume de negócios por estabelecimento verificaram-se nos municípios de Azambuja, Sines, Palmela, Alcanena e ] ; 4 ] ] -.52 ; ] ] -1.5; -.52 ] ] -3.3 ; -1.5 ] Castro Verde, todos com volumes de negócios por estabelecimento acima dos 8 mil euros. Volume de negócios por estabelecimento, por município do estabelecimento, 211 43 67 128 43 ] 12 ; 195 ] [ ; 12 ] 55 12 133 ] ; 3 ] ] -4.2 ; ] s Despesas de resid.habitação ] 75 ; 13 ] ] 41 866 ; 75 ] ] 2 5 ; 41 866 ] [ ; 2 5 ] ] 294.5 Limites ; 1 14 territoriais ] Água segura ] 99 ; 1 ] tx. trans. secundário s 47 122 139 ] 98 ; 1 ] ] 91; 96 ] 65 23 4 Em 211, os estabelecimentos localizados em Portugal geraram um volume de negócios de 343,3 mil milhões de euros, ou seja, em média, cada estabelecimento gerou cerca de 294,5 milhares de euros. Em 47 dos 38 municípios, registaram-se valores acima da média do país. Os valores médios mais elevados de Os estabelecimentos da indústria transformadora ] 85 ; 1 ] ] 79.9 ; 85 ] ] 71 ; 79.9 ] representavam cerca de 7 to total de estabelecimentos ] 57 ; 71 ] do país e empregavam 18 do pessoal ao serviço. secundário O número de pessoas empregadas na indústria transformadora tinha maior importância relativa nas Pessoal ao serviço regiões Norte e Centro, respetivamente, 28 e 24 do ] 4 ; 64 ] ] 18.3 ; 4 ] emprego. Na região Norte, evidenciava-se um conjunto ] 1 ; 18.3 ] ] 2 ; 1 ] de municípios contíguos pertencendo às sub-regiões do Segredo estatístico Cávado, do Ave, do Tâmega e do Entre Douro e Vouga onde unidades das indústrias transformadoras tinham maior importância relativa no total do emprego, chegando a empregar mais de metade do pessoal ao serviço nos respetivos estabelecimentos: Felgueiras (64), Vizela (63), Vale de Cambra (59), Oliveira de Anuários Estatísticos Regionais 212 7/9

Componente com 2 9 4 Azeméis (58), Paços de Ferreira (55) e Guimarães (5). Na região Centro, os municípios com maior proporção de emprego na indústria estavam mais dispersos no território, sendo de salientar [ ; 12 ] Constância (59 de pessoal ao serviço empregado em estabelecimentos das indústrias 1 73 3 8transformadoras), 9 7 Oliveira de Frades (55) e Águeda (51). Proporção de pessoal ao serviço em estabelecimentos das indústrias transformadoras, por município, 211 ] 98 ; 1 ] ] 12 ; 195 ] 1 33 1 2 5 5 Componente com 55 12 133 intensidade de reconstruções face às construções novas concluídas. A análise por município sugere que a transição de um modelo fundamentalmente assente na construção nova para um paradigma que NUTS valoriza II a reconstrução do edificado foi mais evidente no Interior continental Norte e Centro. Entre os 97 municípios com um [ ; 12 rácio ] acima da média nacional, destacam-se Vila Nova de Foz Côa e Góis por terem registado, naquele triénio, mais reconstruções do que construções novas. Despesas de resid.habitação Reconstruções concluídas por 1 construções novas concluídas, ] 75 ; 13 ] ] 41 866 ; 75 ] ] 2 5 ; 41 866 ] [ ; 2 5 ] por município, 21-212 ] 12 ; 195 ] 55 12 133 ] 4 ; 64 ] ] 18.3 ; 4 ] ] 1 ; 18.3 ] ] 2 ; 1 ] Segredo estatístico CONSTRUÇÃO E HABITAÇÃO s 97 97 81 29 4 No triénio 21-212, por cada 1 obras de construção nova para habitação familiar foram concluídas 6,8 reconstruções. O Douro foi a sub-região I com mais reconstruções por 1 construções novas concluídas (26,8). No outro extremo, o contínuo territorial formado pelas sub-regiões Pinhal Litoral, Oeste, Lezíria do Tejo, Grande Lisboa e Península de Setúbal evidenciou menor ] 294.5 ; 1 14 ] ] 2 73 ; 8 42 ] ] 1 359 ; 273 ] ] ; 3 ] ] -4.2 ; ] Água segura ] 99 ; 1 ] tx. trans. secundário ] 85 ; 1 ] ] 79.9 ; 85 ] ] 71 ; 79.9 ] ] 57 ; 71 ] secundário Limites Pessoal territoriais ao serviço ] 4 ; 64 ] ] 18.3 ; 4 ] ] 1 ; 18.3 ] ] 2 ; 1 ] Segredo estatístico s Em 212, o valor dos prédios transacionados foi de 9,5 mil milhões de euros, em resultado de um decréscimo de 22,8 face ao ano anterior. O decréscimo foi mais acentuado nos prédios urbanos (-23,3) ainda que o valor envolvido na transação de prédios rústicos e mistos também se tenha reduzido (-17 e -16, respetivamente). Anuários Estatísticos Regionais 212 8/9

as resíduos 41 866 ; 5 ] 25 ; 41 866 ] 1 91 ; 25 ] rritoriais TS III TS II O sentido negativo da evolução registada estendeu-se às 5 ; 62 522 ] ] -15 ; ] 2 3 sub-regiões NUTS ] -22.8 III, ; -15 com ] o Douro e o Alto Trás-os- Nº prédios ] -3 ; -22.8 ] ] -39 ; -3 ] 5 9 11 5 Montes (no Norte), o Pinhal Litoral (no Centro), o I Alentejo Litoral e o Baixo Alentejo a registarem reduções superiores a 3 face a 211. Taxa de variação do valor dos contratos de compra e venda de ] -15 ; ] ] -22.8 ; -15 ] ] -3 ; -22.8 ] ] -39 ; -3 ] I prédios, por município, 211/212 ] 98 ; 1 ] 1 33 1 2 5 5 I Prop_águasbalneares_excelentes Componente Algarve com ] 86.9 ; 1 ] e na Região Autónoma da Madeira situavam-se ] 5 ; 86.9 ] [ ; 5 ] alguns dos municípios com maior taxa de abstenção, Sem águas balneares salientando-se os valores ] 6.8 ; acima 178 ] de 6 registados I exclusivamente em municípios da Área Metropolitana de var_alunos_ens_superior 5 9 11 5 No que respeita à eleição para as Câmaras Municipais, a região de Lisboa (57), a região do Algarve (52) e a Região Autónoma da Madeira (48) foram as únicas com taxas de abstenção acima da média nacional, apresentando as regiões Norte e Alentejo, o maior nível de participação eleitoral, com uma taxa de abstenção de 42. No Litoral da região Centro, em toda a região de Lisboa, no Lisboa: Sesimbra (62,2), Cascais (62,), Palmela ] ; 2 ] (61,5), Setúbal (61,3) e Seixal (61,1). ] -5. ; ] ] -12 ; -5. ] ] 12 ; 195 ] ] -3 ; -12 ] O Alentejo e a Região Autónoma dos Açores [ ; 12 concentravam ] superior 55 12 133 os valores Limites mais territoriais baixos neste indicador: Lajes das Flores I (18,), Arronches (18,6), Barrancos (21,9), Cuba (22,6) e Alandroal (22,8). água_segura Taxa de abstenção na eleição para as Câmaras Municipais, por ] 99 ; 1 ] I município, 213 Não obstante a tendência generalizada de decréscimo do valor associado à transação de prédios, ] 1 359 em ; 27361 ] municípios verificou-se um aumento do montante envolvido. PARTICIPAÇÃO POLÍTICA ] 294.5 ; 1 14 ] ] 2 73 ; 8 42 ] A taxa de abstenção das eleições autárquicas ] -4.2 ; ] realizadas em Portugal a 29 de setembro Limites de 213 territoriaisfoi de 47,4 para o total do país relativamente NUTS aos II três órgãos autárquicos (Câmaras Municipais, Assembleias Municipais e Assembleias de Freguesia), ficando ] 18 acima ; 35 ] do valor ] ; 3 ] s 77 146 85 registado nas últimas eleições autárquicas, realizadas em 29: 41. Anuários Estatísticos Regionais 212 9/9