Contabilidade Financeira II 2008/2009 Activos Fixos Tangíveis ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS (IAS 16) Conceitos Gerais e Mensuração inicial Mensuração após o reconhecimento Modelo do custo Modelo de revalorização Métodos de depreciação: Método da linha recta (quotas constantes) Método do saldo decrescente (quotas degressivas) Método das unidades de produção Desreconhecimento - Contabilidade Financeira II 2008/ 2009 1º Semestre 2 1
Conceito e Mensuração Inicial Items tangíveis que: Sejam detidos para uso na produção ou fornecimento de bens e serviços, para arrendamento a outros ou para fins administrativos; e se espera que sejam usados durante mais do que um período. Mensuração inicial: Custo suportado com a compra Quantia em dinheiro ou seu equivalente pago, ou; Justo valor de outra compensação entregue, para adquirir o activo. - Contabilidade Financeira II 2008/ 2009 1º Semestre 3 Mensuração após reconhecimento Modelo do custo Custo Histórico Depreciações acumuladas Perdas de Imparidade acumuladas Modelo de Revalorização OU Justo Valor Depreciações acumuladas subsequentes à data da revalorização Perdas de Imparidade acumuladas subsequentes à data da revalorização. As revalorizações devem ser feitas com suficiente regularidade. O modelo deve ser o mesmo para uma classe inteira de activos fixos tangíveis. - Contabilidade Financeira II 2008/ 2009 1º Semestre 4 2
Justo valor Justo Valor - valor pelo qual um activo pode ser transaccionado entre partes conhecedoras e dispostas a realizar negócio numa transacção ao seu alcance. Justo valor de terrenos e edifícios: a partir de provas com base no mercado por avaliação realizada por avaliadores profissionalmente qualificados Justo valor de instalações e equipamento: valor de mercado determinado por avaliação. Se não houver provas com base no mercado o justo valor pode ser estimado com base no rendimento ou pelo custo de reposição depreciado. - Contabilidade Financeira II 2008/ 2009 1º Semestre 5 Revalorização Tratamento Contabilístico da Revalorização O valor bruto do Activo é substituído: pelo justo valor de um bem idêntico mas novo, sendo as Amortizações Acumuladas ajustadas, ou seu justo valor, eliminando-se as Amortizações Acumuladas (muito utilizado para edifícios) Se a revalorização é positiva / aumento: Excedente de Revalorização Capital próprio Se a revalorização é negativa / diminuições: Custo (DR) Reversão excedente de revalorização: CP Reversão diminuição de revalorização: Proveito (DR) (uma vez que foi previamente reconhecido como custo do exercício) - Contabilidade Financeira II 2008/ 2009 1º Semestre 6 3
Depreciação Depreciação: reflecte o uso, a depreciação do bem. Não se aplica, de uma forma geral, a terrenos e a investimentos em curso. Valor a depreciar: deve deduzir o valor residual. Na prática, o valor residual é muitas vezes insignificante e imaterial no cálculo da quantia depreciável. A depreciação começa quando o activo estiver disponível para uso. - Contabilidade Financeira II 2008/ 2009 1º Semestre 7 Métodos de depreciação O Método de depreciação deve reflectir o modelo por que se espera que os benefícios económicos do activo sejam consumidos pela entidade. Método da linha recta (quotas constantes); Método do saldo decrescente (quotas degressivas); Método das unidades de produção. - Contabilidade Financeira II 2008/ 2009 1º Semestre 8 4
Método da Linha Recta Método da Linha Recta (ou das Quotas Constantes) Ano Valor bruto Depreciação anual Depreciação acumulada Valor líquido 1 100.000 25.000 25.000 75.000 2 100.000 25.000 50.000 50.000 3 100.000 25.000 75.000 25.000 4 100.000 25.000 100.000 0 100.000 - Contabilidade Financeira II 2008/ 2009 1º Semestre 9 Método das Unidades de Produção Método das Unidades de Produção (ou Desgaste Funcional) Vida útil: 100.000 km Ano Valor bruto Km percorridos Depreciação anual Depreciação acumulada Valor líquido 1 100.000 12.000 12.000 12.000 88.000 2 100.000 30.000 18.000 30.000 70.000 3 100.000 50.000 20.000 50.000 50.000 4 100.000 80.000 30.000 80.000 20.000 5 100.000 105.000 20.000 100.000 0 100.000 - Contabilidade Financeira II 2008/ 2009 1º Semestre 10 5
Método do Saldo Decrescente Método do Saldo Decrescente (ex. das Quotas Degressivas) < 5 anos 5 a 6 anos > 6 anos Ano Depreciação anual 1 37.500 Coeficiente: 1,5 2 2,5 2 23.438 Nova taxa: 37,5% 3 19.531 4 19.531 Ano bruto anual acumulada 100.000 Valor Depreciação Depreciação Valor líquido 100.000 37.500 37.500 1 62.500 2 100.000 23.438 60.938 39.063 3 100.000 14.648 75.586 24.414 Ano Depreciação anual 4 100.000 24.414 100.000 0 1 37.500 100.000 2 20.833 3 20.833 OU 4 20.833 Depreciação 100.000 Ano Valor bruto anual Depreciação acumulada Valor líquido 100.000 37.500 37.500 1 62.500 2 100.000 23.438 60.938 39.063 3 100.000 19.531 80.469 19.531 4 100.000 19.531 100.000 0 - Contabilidade Financeira II 2008/ 2009 1º Semestre 11 Métodos de depreciação Depreciação anual 40,000 35,000 30,000 Valor 25,000 20,000 15,000 Q. Constantes Desgaste Funcional Q. Degressivas 10,000 5,000 0 1 2 3 4 5 Anos - Contabilidade Financeira II 2008/ 2009 1º Semestre 12 6
Depreciação - legislação Taxas máximas e taxas mínimas de depreciação: Decreto regulamentar 2/90, impõe as regras fiscalmente aceites de depreciação. O decreto estabelece para cada tipo de bem as taxas máximas de amortização. As taxas mínimas serão metade das máximas. Entre estas duas taxas a empresa deverá escolher uma taxa de acordo com o ritmo a que pretende utilizar o bem. A escolha tem impacto em termos de IRC. - Contabilidade Financeira II 2008/ 2009 1º Semestre 13 Depreciação Regime das anuidades e regime dos duodécimos O bem é depreciado no ano da compra independentemente do mês de aquisição. Não é depreciado no ano da venda. O bem é depreciado no ano da compra a partir do mês de entrada em funcionamento, ao ritmo de 1/12 por mês. É depreciado no ano da venda, durante os meses de funcionamento. - Contabilidade Financeira II 2008/ 2009 1º Semestre 14 7
Desreconhecimento O Desreconhecimento ocorre quando o valor do bem (e as respectivas depreciações acumuladas) é retirado do Activo da empresa. O desreconhecimento regista-se no momento da alienação ou quando não se esperam futuros benefícios económicos do uso ou da alienação e portanto se procede ao abate do bem. O ganho ou perda decorrente do desreconhecimento deve ser determinado como a diferença entre o valor de venda, se o houver, e a quantia escriturada do bem e levado a resultados. - Contabilidade Financeira II 2008/ 2009 1º Semestre 15 Anexos: Activos Fixos Tangíveis Brutos ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS BRUTOS EM 1/1/N + ADIÇÕES EM N - VALOR BRUTO DOS BENS ALIENADOS/ ABATIDOS EM N + VALOR BRUTO DA REVALORIZAÇÃO REALIZADA EM N ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS BRUTOS EM 31/12/N - Contabilidade Financeira II 2008/ 2009 1º Semestre 16 8
Anexos: Depreciações Acumuladas DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS 1/1/N + DEPRECIAÇÕES DO EXERCÍCIO N - ANULAÇÃO DAS DEP. AC. DOS BENS VENDIDOS EM N + AUMENTO DAS DEPRECIAÇÕES AC. POR REVALORIZAÇÃO EM N DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS 31/12/N - Contabilidade Financeira II 2008/ 2009 1º Semestre 17 Anexos: Activos Fixos Tangíveis Líquidos ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS LÍQUIDO 1/1/N + ADIÇÕES N - VALOR LÍQUIDO DOS BENS ALIENADOS N - DEPRECIAÇÕES DO EXERCÍCIO N + VALOR LÍQUIDO DA REVALORIZAÇÃO REALIZADA EM N ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS LÍQUIDOS 31/12/N - Contabilidade Financeira II 2008/ 2009 1º Semestre 18 9
BRISA R&C 31.12.2005... - Contabilidade Financeira II 2008/ 2009 1º Semestre 19 BRISA R&C 31.12.2005 - Contabilidade Financeira II 2008/ 2009 1º Semestre 20 10
BRISA R&C 31.12.2005 - Contabilidade Financeira II 2008/ 2009 1º Semestre 21 BRISA R&C 31.12.2005 Balanço Brisa 31.12.2005 - Contabilidade Financeira II 2008/ 2009 1º Semestre 22 11
BRISA R&C 31.12.2005 - Contabilidade Financeira II 2008/ 2009 1º Semestre 23 Exercícios 15, 16, 17 - Contabilidade Financeira II 2008/ 2009 1º Semestre 24 12