Ministério da Educação Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná. Conselho Diretor. DELIBERAÇÃO Nº. 05/2002 de 9 de agosto de 2002



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Transcrição:

Ministério da Educação Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná Conselho Diretor DELIBERAÇÃO Nº. 05/2002 de 9 de agosto de 2002 O CONSELHO DIRETOR DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO PARANÁ, considerando o disposto no Art. 9 º inciso II do Estatuto deste Centro Federal, aprovado pela Portaria Ministerial no. 1.133, de 20 de julho de 1999; Considerando o Parecer da Consª LUCIANE FERREIRA MOCROSKY ao Processo nº 04/2002, apresentado na 157ª Sessão Ordinária do CODIR. DELIBERA: I aprovar a reformulação do REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS- GRADUAÇÃO LATO SENSU DO CEFET-PR. II Revogar o Regulamento dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu do CEFET- PR vigente desde dezembro de 1998, aprovado pela Deliberação nº 17/98 deste Conselho Diretor. III manter as NORMAS COMPLEMENTARES PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU DO CEFET-PR, anexas ao Regulamento anterior, até que as mesmas sejam reformuladas. EDEN JANUÁRIO NETTO Presidente

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO PARANÁ DIRETORIA DE ENSINO DIRETÓRIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO-SENSU DO CEFET-PR CAPÍTULO I DA NATUREZA E FINALIDADES Art. 1 o - Art. 2 o - Art. 3 o - O presente regulamento tem por finalidade normatizar a organização, execução, supervisão e a avaliação dos Cursos de Pós-Graduação lato sensu promovidos pelas Coordenações/Departamentos das Unidades do CEFET-PR. Consideram-se Especialização e Aperfeiçoamento os Cursos de Pós-Graduação abertos aos candidatos diplomados em Cursos de Graduação de acordo com o Artigo 44, inciso III da Lei 9.394 de 20/12/1996. Os Cursos de Pós-Graduação lato sensu promovidos pelo CEFET-PR têm por finalidade(s): I - aprimorar docentes nas áreas de competência afins à sua atuação e/ou de interesse da Instituição; II - oferecer à comunidade conhecimentos especializados que promovam a disseminação da ciência e da tecnologia. em: Parágrafo Único - Os cursos normatizados por este Regulamento definem-se a) Especialização: que têm por fim capacitar, ampliar e desenvolver conhecimentos e habilidades em áreas específicas do saber, incrementando a produção científica através de apresentação de monografia ou trabalho equivalente. b) Aperfeiçoamento: que visam à complementação, à ampliação e ao desenvolvimento do conhecimento em determinada área do saber. Art. 4 o - Os cursos de Pós-Graduação lato sensu deverão ser credenciados pelo Conselho de Ensino. 1 o Os Cursos Credenciados, durante o período de vigência do credenciamento, poderão ser ofertados com as alterações máximas de 40% no número de professores e de 20% na grade curricular. I - Os cursos de Pós-Graduação lato sensu serão automaticamente credenciados após terem sido realizados como Cursos Temporários

em no mínimo duas oportunidades, com aprovação do relatório conclusivo da primeira oferta do mesmo; II- III- O credenciamento terá validade por 4 (quatro) anos; Os Cursos Temporários somente poderão iniciar o processo de inscrição após aprovação no Conselho de Ensino. CAPÍTULO II DA ORGANIZAÇÃO E CONSTITUIÇÃO Art. 5 o - Os Cursos de Pós-Graduação lato sensu podem ser propostos por um ou mais departamentos/coordenações e encaminhados ao Conselho de Ensino pela Gerência de Ensino e Pesquisa da Unidade proponente. 1 o - No caso de o Curso envolver departamentos/coordenações de mais de uma Unidade, o encaminhamento deve ser feito pela Gerência de Ensino e Pesquisa à qual pertence o proponente do Curso. 2 o - Compete ao departamento/coordenação, em comum acordo com o Diretor da Unidade proponente, garantir a infra-estrutura necessária ao funcionamento do Curso. 3 o - A elaboração do orçamento deverá prever o custeio do uso da infraestrutura do CEFET-PR. 4 o - Do número total de vagas ofertadas para cada Curso deverão ser reservadas, no mínimo, 10% (dez por cento) ao CEFET-PR, visando atender à política de desenvolvimento da Instituição. 5 o - No caso de as vagas reservadas no 4 o não serem parcial ou integralmente utilizadas, estas poderão ser realocadas de acordo com a lista de suplentes referenciada no 3º do Art. 10. Art. 6 o - Os projetos dos Cursos de Pós-Graduação lato sensu do CEFET-PR, encaminhados para análise do Conselho de Ensino, deverão conter obrigatoriamente os seguintes elementos: I - Título. II - Justificativas. III - Objetivos. IV - Instalações e equipamentos. V - Turno de funcionamento. VI - Número de vagas. VII - Condições para inscrição e critérios de seleção. VIII - Datas para inscrição, classificação e registro de candidatos. IX - Ementas das disciplinas com bibliografias relacionadas e cargas horárias.

X - Quadro de docentes, destacando a instituição de origem e a titulação máxima. XI - Critérios de avaliação. XII - Cronograma de execução do Curso. XIII - Planilha financeira, com a análise e aprovação do setor financeiro responsável. XIV - Certificado de Conclusão. ANEXO A Relação de Professores com anuência em participar do Curso ANEXO B - Curriculum Vitae dos Docentes Art. 7 o - A oferta dos Cursos Credenciados dependerá exclusivamente da autorização da Direção da Unidade proponente. Art. 8 o - A abertura dos Cursos dar-se-á com a publicação, até 30 (trinta) dias antes do início das inscrições, nos veículos de comunicação da própria instituição, do correspondente Edital. Parágrafo Único - O Edital de Abertura do Curso deverá conter: I - Título do Curso II - Finalidade do Curso III - Instalações e equipamentos IV - Cronograma de execução do Curso V - Turno de funcionamento VI - Número de vagas VII - Condições para inscrição VIII - Datas para inscrição, classificação e matrícula IX - Critérios para classificação dos candidatos X - Local e prazo para registro XI - Taxas de inscrição e condições de pagamento XII - Certificado de conclusão Art. 9 o - A inscrição dos candidatos deverá ser efetuada junto à Divisão de Registros Acadêmicos da Unidade proponente, devendo ser apresentada a documentação constante do Edital de Abertura do Curso. CAPÍTULO III DA ADMISSÃO Art. 10 - A seleção dos candidatos aos Cursos de Pós-Graduação lato sensu far-se-á através de processo de classificação, estabelecido no Edital de Abertura do Curso. 1 o Os candidatos serão classificados por uma Comissão designada pelo Gerente de Ensino e Pesquisa da Unidade proponente, constituída pelo

Coordenador do Curso e de, pelo menos, mais dois professores da área respectiva do Curso proposto. 2 o A seleção dos candidatos poderá ser feita através de provas, entrevista, análise do Curriculum Vitae ou do Histórico Escolar do Curso de Graduação, carta de recomendação ou outra forma definida no Edital de Abertura. 3 o A classificação dos candidatos será feita até o número de vagas existentes, mais 25%, gerando uma lista de suplentes. Art. 11 - Os candidatos classificados farão seus registros na Divisão de Registros Acadêmicos da Unidade promotora, mediante apresentação da documentação nas datas e horários estabelecidos no Edital de Abertura do Curso. CAPÍTULO IV DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA Art.12 - A avaliação discente compreenderá a avaliação do rendimento e a apuração da assiduidade. 1º - A avaliação do rendimento será expressa em notas de 0 (zero) a 10,0 (dez). 2º - Será considerado aprovado o aluno que obtiver nota mínima 7,0 (sete) e freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) em cada disciplina. Art.13 - O aluno que obtiver nota inferior a 7,0 (sete) em apenas uma disciplina, com freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento), poderá requerer a reavaliação que deverá ser realizada antes do término das atividades docentes do Curso. 1º - A reavaliação deverá obedecer ao estabelecido no 1º do Art. 12. 2º - O planejamento, aplicação e correção da reavaliação ficará a critério do professor da disciplina, com supervisão do Coordenador do Curso. 3º - A nota mínima para a aprovação na reavaliação é 7,0 (sete). Art. 14 - Para a elaboração da monografia, o aluno será orientado por um professor que ministrou aulas no Curso ou pertencente ao quadro de servidores do CEFET-PR, escolhido de comum acordo ou indicado pelo Coordenador do Curso. Parágrafo Único - Será permitida a existência de um professor Co-orientador, podendo este não pertencer ao quadro de servidores do CEFET-PR.

Art. 15 - A análise e avaliação da monografia (individual) dos Cursos de Pós-Graduação lato sensu deverão ser realizadas pelo Orientador e, no mínimo, por mais um professor, indicado pelo Coordenador de Curso. Parágrafo Único - A nota mínima para aprovação da monografia ou trabalho conclusivo equivalente é 7,0 (sete). Art. 16 - Os Cursos de Pós-Graduação lato sensu ofertados pelo CEFET-PR deverão prever em seus calendários o prazo máximo de 90 (noventa) dias, após o término das respectivas aulas, para a entrega e avaliação dos trabalhos de monografia. Parágrafo Único - Em casos excepcionais, o aluno poderá requerer ao Coordenador do Curso a prorrogação deste prazo por igual período, mediante apresentação parcial do trabalho já realizado. Art.17 - Os alunos que não cumprirem os requisitos de rendimento, assiduidade e outras obrigações constantes do projeto serão desligados do Curso. Art. 18 - Os cursos poderão ser ministrados em uma ou mais etapas, não excedendo o prazo de 2 (dois) anos consecutivos para o cumprimento da carga horária mínima. Art. 19 - É vedado o trancamento de matrícula. CAPÍTULO V DA COORDENAÇÃO Art. 20 - Os Cursos de Pós-Graduação lato sensu serão organizados e estarão sob a responsabilidade de um Coordenador, pertencente ao quadro de professores do CEFET-PR, com titulação mínima de Mestre e experiência comprovada na área do Curso. 1 o - O Coordenador do Curso será designado através de Portaria do Diretor da Unidade proponente, a partir da indicação formal do Gerente de Ensino e Pesquisa. 2 o - Na definição do número de meses de coordenação será adotado como referência a data de início do Curso e a data limite de entrega do relatório final do Curso. 3 o - Um mesmo servidor poderá ser indicado para até duas coordenações num mesmo ano letivo. 4 o - Em caso de Cursos Interinstitucionais, o critério da escolha do Coordenador pode não seguir o caput deste artigo. Art. 21 - Caberá ao Coordenador do Curso, além das competências previstas na legislação do CEFET-PR:

I - Organizar e publicar o Edital de Abertura do Curso. II - Coordenar as atividades didáticas do Curso. II - Propor ao Gerente de Ensino e Pesquisa a substituição de professores. III - Organizar os horários das atividades do Curso. IV - Solicitar a liberação do pagamento das despesas previstas no Curso. V - Elaborar relatório parcial e/ou conclusivo do Curso. CAPÍTULO VI DA AVALIAÇÃO FINAL DO CURSO Art. 22 - A avaliação dos Cursos de Pós-Graduação lato sensu será efetuada pelo Conselho de Ensino, tomando por base o relatório final elaborado pelo Coordenador do Curso. 1 o - O relatório conclusivo deverá ser encaminhado até 30 (trinta) dias após o período de entrega das monografias ou trabalhos de conclusão e deverá conter: I - Introdução. II - Demanda. III - Índice de desistência. IV - Orçamento executado com demonstrativo de receita e despesa. V - Aproveitamento dos alunos VI - Avaliação das disciplinas e dos docentes VII - Substituição de professores (com justificativa) VIII - Alteração do cronograma do Curso. IX - Problemas surgidos durante o Curso. X - Relação de Monografias. ANEXO A Controle de pagamentos efetuados pelo aluno Movimento de caixa Controle mensal de despesa Controle de fotocópias feitas no CEFET-PR. ANEXO B Notas e freqüência dos alunos. 2 o O Conselho de Ensino poderá solicitar outros dados que julgue necessários para melhor avaliação do Curso. CAPÍTULO VII DO CORPO DOCENTE Art.23 - O corpo docente de Cursos de Pós-Graduação lato sensu deverá ser constituído necessariamente por servidores portadores de Pós-Graduação lato ou stricto sensu, sendo que pelo menos 50% (cinqüenta por cento) dos professores deverão

possuir o título de mestre ou de doutor obtido em Programas de Pós-Graduação stricto sensu reconhecidos. 1 o A apreciação da qualificação dos especialistas levará em conta o curriculum vitae do professor e a sua adequação ao Projeto do Curso e ao programa da disciplina pela qual ficará responsável. Art. 24 - A carga horária sob responsabilidade de um único professor não deverá ultrapassar a ¼ (um quarto) da carga horária total do Curso. Art. 25 - Os Cursos de Pós-Graduação lato sensu poderão contar com a colaboração de profissionais não pertencentes ao quadro de servidores do CEFET-PR. 1 o O número de servidores do CEFET-PR deverá ser de no mínimo 1/2 (um meio) do número de docentes do Curso, e a carga horária sob responsabilidade destes professores deverá ser de no mínimo 1/2 (um meio) da carga horária total. 2 o Em caso de Cursos Interinstitucionais, a proporção de docentes externos ao CEFET-PR poderá ser maior do que a citada no parágrafo anterior, desde que justificada pelo proponente e aprovada pelo Conselho de Ensino. 3 o A carga horária didática do docente do CEFET-PR comprometida com as atividades de Curso de Pós-Graduação lato sensu não poderá comprometer as atividades regulares do Docente e nem ultrapassar 120 horas-aula anuais, ficando seu controle a cargo do Departamento Acadêmico/Coordenação de origem do docente. 4 o Cada um dos professores do Curso deverá apresentar uma declaração prévia de concordância em participar como docente do mesmo e, quando servidor do CEFET-PR, esta declaração deverá possuir o ciente da Coordenação/ Departamento de origem, que deverá constar no projeto do Curso. CAPÍTULO VIII DO CERTIFICADO Art. 26 - Aos participantes aprovados nos Cursos de Pós-Graduação lato sensu do CEFET-PR, será conferido Certificado de Conclusão, após a entrega do Relatório Final do Curso ao Conselho de Ensino. Parágrafo Único Os Certificados expedidos deverão mencionar claramente a área específica do conhecimento a que corresponde o Curso oferecido e conter obrigatoriamente: I - Relação das disciplinas, carga horária, nota obtida pelo aluno, nome e qualificação dos professores por elas responsáveis.

II - Período e local em que o Curso foi realizado e sua duração total, em horas de efetivo trabalho acadêmico. III - Título da monografia do Curso e nota obtida. IV - Declaração de que o Curso cumpriu todas as disposições da legislação vigente. Art. 27 - Os alunos que não concluíram o Curso de Pós-Graduação lato sensu poderão requerer o Histórico Escolar, com a relação das disciplinas cursadas, a carga horária, a nota obtida, o nome e a titulação dos professores por elas responsáveis. Parágrafo Único O histórico deverá mencionar claramente que o aluno não obteve os requisitos exigidos para obtenção do Certificado de Conclusão do Curso de Pós-Graduação lato sensu, na área específica do conhecimento a que corresponde o Curso oferecido. CAPÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art. 28 - É possível a abertura de nova turma dos Cursos de Pós-Graduação lato sensu aprovados pelo Conselho de Ensino. 1 o A análise da nova proposta está condicionada à aprovação do relatório parcial pela Câmara de Pós-Graduação e Pesquisa, apresentado no mesmo formato do relatório conclusivo, descrevendo o andamento do Curso. 2 o Caso o número de candidatos ao Curso de Pós-Graduação lato sensu exceda o número máximo, e viabilize a abertura de uma outra turma, o Gerente de Ensino e Pesquisa da Unidade proponente pode autorizar sua abertura, devendo esta abertura ser homologada pelo Diretor de Ensino. 3 o Os Cursos credenciados estarão dispensados de serem submetidos ao Conselho de Ensino, sendo que as novas turmas estarão condicionadas à autorização de abertura pela Gerência de Ensino e Pesquisa da Unidade proponente. Um Curso somente poderá ser reeditado quando não houver pendências nas edições anteriores, tais com o atraso no envio do(s) relatório(s) final(is) da versão(ões) anterior(es) do curso. A abertura da turma será homologada pelo Diretor de Ensino. Art. 29 - Os parâmetros para o cálculo dos custos financeiros dos projetos de Cursos de Pós-Graduação lato sensu, a forma de administração e divisão dos recursos financeiros gerados por estes Cursos deverão estar de acordo com as normas complementares definidas pelo Conselho Diretor. Art. 30 - Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pelo Gerente de Ensino e Pesquisa da Unidade proponente e homologados pelo Diretor de Ensino.

Art. 31 - Este Regulamento entra em vigor na data da aprovação pelo Conselho Diretor. Curitiba, 10 de Julho de 2002.