Reforma da Fiscalidade Verde Uma análise em que pode confiar. Especial Tax News Flash 5 de Janeiro 2015



Documentos relacionados
Constituem ainda elementos indicadores da qualificação, em termos substanciais, de uma locação como financeira,

Reforma da Fiscalidade Verde Uma análise em que pode confiar. Especial Tax News Flash 24 Outubro 2014

Tax News Flash nº 13/2014 Getting to the point

B - QUADRO DE BENEFÍCIOS FISCAIS

Fiscalidade do Terceiro Sector IPSS 4 de Junho de 2015

1 IRS TRIBUTAÇÃO AUTÓNOMA 2 IRC TRIBUTAÇÃO AUTÓNOMA 3 IRC GASTOS E PERDAS 4 IVA 5 IMI

Portaria n.º 1119/2009, de 30 de Setembro - Série I n.º190

Esse futuro é hoje com a mobilidade elétrica.

Concordata de Artigo 26

RECEITAS DOS MUNICÍPIOS. Participação no IRS Derrama IMI IMT

Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro (OE 2015) Lei n.º 82-C/2014, de 31 de Dezembro (Alterações ao IRC) Lei n.º 82-D/2014, de 31 de Dezembro

Propostas na área da Habitação

REGIÕES AUTÓNOMAS 01 N.º DE IDENTIFICAÇÃO FISCAL (NIF) 02 PERÍODO REGIÕES AUTÓNOMAS REPARTIÇÃO DO VOLUME ANUAL DE NEGÓCIOS

FISCALIDADE DAS COOPERATIVAS

REGIMES ESPECIAIS DE TRIBUTAÇÃO REGIMES ESPECIAIS DE TRIBUTAÇÃO EXISTENTES MÓDULO 1. Os regimes em causa são os seguintes:

BOLETIM INFORMATIVO REGIME FISCAL ESPECIAL ATIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS. Lei nº. 61/2014, de 26 de agosto

Tax News Flash nº 9/2014 Getting to the point

IVA - ELEMENTOS CONTABILÍSTICOS E FISCAIS

IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS

CÓDIGO DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS E LEGISLAÇÃO CONEXA 233

Código dos Contratos Públicos. Secretaria Regional da Agricultura e Florestas Governo dos Açores Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural

abatimentos e deduções em IRS

PRINCÍPIOS DA FISCALIDADE

TAXAS MUNICIPAIS ATIVIDADE URBANÍSTICA E OPERAÇÕES CONEXAS

O Impacto das Energias Limpas no Ambiente

Reabilitação Urbana Benefícios Fiscais. janeiro 2016

IVA - ELEMENTOS CONTABILÍSTICOS E FISCAIS

Conferência IDEFF/OTOC 8 de Outubro de A relação entre a Contabilidade e a Fiscalidade problemas fiscais

Impacto do VPT nos Impostos sobre o Rendimento

IES - INFORMAÇÃO EMPRESARIAL SIMPLIFICADA (ENTIDADES RESIDENTES QUE NÃO EXERCEM, A TÍTULO PRINCIPAL, ATIVIDADE COMERCIAL, INDUSTRIAL OU AGRÍCOLA)

DECRETO Nº DE 21 DE OUTUBRO DE 2010

C Â MA RA MUNICIP A L DE ALENQUE R Praça Luís de Camões * ALENQUER Telef * Fax * geral@cm-alenquer.

Relatório Anual de Transparência Ano de 2015

PROPOSTA DE LEI da REFORMA da FISCALIDADE VERDE

SALDOPOSITIVO.CGD.PT PROGRAMA DE LITERACIA FINANCEIRA GUIA DO ALOJAMENTO LOCAL

RENDIMENTOS E RETENÇÕES A TAXAS LIBERATÓRIAS

REGULAMENTO DE CONCURSO

MINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIAL DIRECÇÃO-GERAL DO EMPREGO E DAS RELAÇÕES DE TRABALHO DIVISÃO DE ESTUDOS DE RENDIMENTOS DO TRABALHO

BENEFÍCIOS FISCAIS 01 N.º DE IDENTIFICAÇÃO FISCAL (NIF) 02 PERÍODO RENDIMENTOS ISENTOS ISENÇÃO DEFINITIVA. do EBF)

Ministério das Finanças

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS. DIRETIVA n.º 9/2016. Tarifas sociais de eletricidade a vigorar de 1 julho a 31 de dezembro de 2016

OE/ A PERSPECTIVA DA ADMINISTRAÇÃO FISCAL SECRETÁRIO DE ESTADO DOS ASSUNTOS FISCAIS

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa

GESTÃO FINANCEIRA NAS FREGUESIAS DA REGIÃO CENTRO. A cooperação técnica e financeira entre a CCDRC e as Freguesias da Região Centro.

PRIO: Introdução de Biodiesel em Portugal. AGENEAL - Convento dos Capuchos, Caparica, Almada 16 de Novembro de 2007

Constituição de Empresas e Fiscalidade em Cabo Verde. João Afonso Fialho

INDICAÇÕES RELATIVAS À APRESENTAÇÃO DOS ORÇAMENTOS E CONTAS DE GERÊNCIA A VISTO

Concurso de 2015 REGULAMENTO RELATIVO ÀS DESPESAS ELEGÍVEIS

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa

Ambiente Reforma da Fiscalidade Ambiental

Perspectivas e Oportunidades de Investimento em Angola

ADENDA. REFORMA DA TRIBUTAÇÃO DO PATRIMÓNIO de ANA SARDINHA FRANCISCO CABRAL METELO

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Secretaria Regional da Agricultura e Ambiente. Orientação

Óleos Alimentares Usados

autoridade tributária e aduaneira

Programa Viseu Solidário. Conteúdo do Plano de Apoio a Pessoas e Famílias 2013

Relatório Síntese janeiro de 2014

GUIA PRÁTICO ENTIDADES CONTRATANTES INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P

NET ZERO ENERGY BUILDING Adeilton Hilário Júnior

TARIFÁRIO 2016 AVISO

Classificação dos recursos naturais

Circular n.º 4 DGSS 16 dezembro 2014

DECRETO N.º 343/X. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea d) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.

REGULAMENTO DE CUSTAS NOS PROCESSOS DE ARBITRAGEM TRIBUTÁRIA

Município de Bragança Câmara Municipal

Calendário Fiscal 2016

Relatório Anual sobre a Prestação do Serviço de Interruptibilidade

PROPOSTA DE ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2010

Linhas de Crédito. Linha Global BEI. 16 de Dezembro de Marketing Empresas e Institucionais

Região Norte Sede: Urbanização das Fontainhas, Praça da Galiza, Ponte da Barca Tlf: Tlm:

Guia Prático Redução de taxa contributiva Apoio à contratação a termo de trabalhadores mais velhos e públicos específicos

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO AO REGULAMENTO E TABELA DE TAXAS

ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELO DECRETO-LEI N.º 73/2011, DE 17 DE JUNHO, AO DECRETO-LEI N.º 178/2006, DE 5 DE SETEMBRO

XXXX xxxxxxx Assembleia da República n.º 124/2011

Marcação de embalagens abrangidas no âmbito de atuação da VALORMED. 17 de novembro de 2015

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 235/XII. Exposição de Motivos

Lei das Finanças Locais TÍTULO I

Trabalhador independente - Declaração do valor de actividade (Art. 152º) Este ano, em 2011, esta declaração do valor de actividade não será feita.

Objeto Alteração ao Regulamento que estabelece Normas Comuns sobre o Fundo Social Europeu [ ]

CASA PRONTA. Perguntas & Respostas

Regulamento para Atribuição de Subsídios às Associações e Colectividades da União das Freguesia da Chamusca e Pinheiro Grande

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 36º, nº 5, f) Assunto:

«.A VIAGENS E TURISMO»,

Tem início a 1 de maio e termina a 31 de

BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

Getting to the point. Concretização de autorização legislativa para alterações em matéria de Imposto do Selo, IUC, IVA, IRS, IRC e IMI

O enquadramento legal do apoio à eficiência energética na Administração Local: financiamento das operações e regime de contratação pública

ESTADO DE SÃO PAULO. Considerando a necessidade de não prejudicar o equilíbrio econômicofinanceiro

Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos

Apresentação do relatório da Bolsa de iniciação de investigação. Leonor Trovão, Novembro 2010 Orientador: Prof. Humberto Jorge

O N O V O C Ó D I G O D O I M P O S T O S O B R E O R E N D I M E N T O D O T R A B A L H O

Aspetos principais Julho 2016

A ACÇÃO DO SISTEMA FISCAL SOBRE O ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

Sistema de Incentivos para a Competitividade Empresarial

ESTADO DE SÃO PAULO DELIBERAÇÃO ARSESP Nº 452

Plano de Ação para a Energia Sustentável. Go Local Por Uma Cidade Sustentável Sesimbra, 9 de maio de 2014

ESTADO DE SÃO PAULO DELIBERAÇÃO ARSESP Nº 455

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão da Indústria, da Investigação e da Energia PE v01-00

As diferenças encontram-se sublinhadas e a vermelho. 1 de 6

Transcrição:

Reforma da Fiscalidade Verde Uma análise em que pode confiar Especial Tax News Flash 5 de Janeiro 2015

Lei da Reforma da Fiscalidade Verde Foi publicada a Lei n.º 82-D/2014, de 31 de Dezembro, diploma que aprova a Reforma da Fiscalidade Verde. As novas regras produzem efeitos em 1 de Janeiro de 2015 (com excepção das relativas à Taxa de Recursos Hídricos que se aplicam aos períodos de tributação que se iniciem, ou aos factos tributários que ocorram, em ou após 1 de Janeiro de 2016). Por outro lado, foi publicada a Portaria n.º 286-B/2014, de 31 de Dezembro, que regulamenta a contribuição sobre os sacos de plástico leves, a qual produz efeitos 30 dias após a sua publicação. De referir que, após 14 de Fevereiro de 2015, não será permitida a distribuição aos adquirentes finais (consumidores) de sacos de plástico leves relativamente aos quais não tenha sido exigível a contribuição (e.g. sacos adquiridos por um operador antes de 30 de Janeiro de 2015). Sob a designação de Tabela 1, apresentamos um resumo das principais regras constantes da Lei. 2

Tabela 1: Resumo das medidas Área Energia e Emissões Transportes Tributação adicional, em sede de ISP, das emissões de CO2, mantendo-se as isenções existentes, nomeadamente as referentes às entidades sujeitas ao Comércio Europeu de Licenças de Emissão ( CELE ) Alargamento das situações em que se reconhecem como fiscalmente dedutíveis, em IRC, as provisões para reconstituição do meio ambiental Fixação do período de amortização de equipamento de energia solar, incluindo, nomeadamente, equipamentos de energia solar fotovoltaica ou equipamentos de energia eólica entre 12,5 e 25 anos Aumento, para 62.500, do limite do custo de aquisição a partir do qual não são aceites como gasto fiscal as depreciações de viaturas eléctricas ligeiras de passageiros Aumento, para 50.000, do limite do custo de aquisição a partir do qual não são aceites como gasto fiscal, em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) e de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), as depreciações de viaturas híbridas plug-in ligeiras de passageiros Aumento, para 37.500, do limite do custo de aquisição a partir do qual não são aceites como gasto fiscal, em sede de IRS e de IRC, as depreciações de viaturas a Gases de Petróleo Liquefeito ( GPL ) e a Gás Natural Veicular ( GNV ) ligeiras de passageiros Redução, entre 25% a 45%, das taxas de tributação autónoma aplicáveis, em sede de IRS e de IRC, aos encargos dedutíveis com viaturas ligeiras de passageiros a GPL e GNV, bem como em 50% em sede de IRS e 50% ou mais em IRC, das mesmas taxas, aplicáveis aos encargos dedutíveis com viaturas ligeiras de passageiros híbridas plug-in, conforme tabela infra: Custo de aquisição Eléctricos 2014 2015 Restantes viaturas Híbridos plug-in GPL e GNV Restantes viaturas < 25.000 Excluídos 10% 5% 7,5% 10% >= 25.000 de 27,5% 10% 15% 27,5% >= 35.000 tributação 35% 17,5% 27,5% 35% Majoração, para efeitos fiscais, para sujeitos passivos de IRC ou de IRS (categoria B com contabilidade organizada) do custo com combustíveis (electricidade, GPL e GNV) utilizados em transportes públicos de passageiros, nos transportes de mercadorias e em táxis Agravamento em 3% das taxas de ISV, em função das emissões de CO2

Área Redução, de 175 g/km para 160 g/km, do limite de CO2 aplicável para efeitos da concessão do benefício de redução em 50% do imposto, em sede de ISV, aos táxis Transportes Imposição de um limite máximo de 180 g/km de emissão de CO2, para aplicação da isenção de ISV na aquisição de veículos, até nove lugares, por instituições particulares de solidariedade social Possibilidade de dedução do IVA relativo à aquisição, fabrico ou importação, à locação, e à transformação em viaturas eléctricas ou híbridas plug-in, de viaturas ligeiras de passageiros ou mistas eléctricas ou híbridas plug-in, quando consideradas viaturas de turismo, cujo custo de aquisição não exceda o definido na Portaria a que se refere a alínea e) do número 1 do artigo 34 do Código do IRC para efeitos de depreciação, bem como de 50% do IVA incorrido com as mesmas despesas relativamente a viaturas de turismo movidas a GPL ou GNV, cujo custo de aquisição não exceda o definido na referida Portaria Redução da taxa de ISV (de 50% para 40% da taxa normal), aplicável aos automóveis ligeiros de passageiros que utilizem exclusivamente GPL ou gás natural. Redução da taxa de ISV (de 50% para 25% da taxa normal), aplicável aos automóveis ligeiros de passageiros híbridos plug-in. Diminuição da vantagem fiscal, em sede de ISV, aplicável aos veículos híbridos não plug-in de 50% para 60% da taxa normal Reintrodução do incentivo fiscal ao abate de veículos em fim de vida, a vigorar durante 2015, sob a forma de redução de ISV até à sua concorrência, quando aplicável, ou na atribuição de um subsídio. O incentivo apenas se aplica na aquisição de viaturas eléctricas ( 4.500), eléctricos plug-in (até 3.250) e quadriciclos pesados eléctricos ( 1.000) Incentivo aos sujeitos passivos de IRC e de IRS (com contabilidade organizada) à aquisição de frotas de bicicletas para utilização pelos seus colaboradores, bem como a introdução da taxa reduzida de IVA nos serviços de reparação de bicicletas Introdução da possibilidade de ser considerado, para efeitos da determinação do lucro tributável, o valor correspondente a 110% ou 140%, respectivamente, das despesas com sistemas de car-sharing e bike-sharing incorridas por sujeitos passivos de IRC e de IRS com contabilidade organizada, quer para os fins da empresa, quer para o transporte dos seus colaboradores entre casa e o local de trabalho Introdução de uma isenção de pagamento de qualquer taxa relativa à conversão de veículos com motor de combustão interna para veículos eléctricos

Área Reforço do incentivo que decorre da introdução do coeficiente de escassez (realizado através de um alargamento do intervalo de valores a aplicar) Eliminação da redução de Taxa de Recursos Hídricos (TRH) prevista na alínea a) do n.º 5 do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 97/2008, de 11 de Junho, relativa a descargas de efluentes no meio híbrido Actualização para 25 do valor da isenção técnica de TRH prevista no artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 97/2008, de 11 de Junho Introdução de um mecanismo de incentivo à redução de perdas de água nos sistemas de adução e distribuição de água, através da repercussão da TRH ao utilizador final Introdução de um incentivo à reutilização de águas residuais tratadas, através da componente E da TRH Alteração das regras relativas ao coeficiente de eficiência para a agricultura Água Introdução de uma redução, em 10%, da componente O da TRH, no caso de apoios de praia, devidamente licenciados, que suportem custos da vigilância a banhistas Introdução de um coeficiente de agravamento de 20% da TRH (componente E) para as utilizações de água em meios hídricos vulneráveis ou sensíveis Clarificação do mecanismo de actualização da TRH através do Índice de Preços ao Consumidor ( IPC ) Reforço da transparência da gestão do fundo de protecção dos recursos hídricos Eliminação da diferença existente entre os sistemas de abastecimento público e os demais casos nas componentes A e U Diferenciação das componentes A, E e U, de acordo com a eficiência na utilização Atender às especificidades do sector da piscicultura, aquacultura e culturas bio genéticas nas componentes E e U do cálculo da TRH Diferenciação da taxa da componente A da TRH de acordo com certificação Eco- Management and Audit Scheme ( EMAS )

Área Introdução de uma contribuição sobre os sacos de plástico leves, no valor de 8 cêntimos por saco Revogação da isenção de IVA aplicável ao serviço público de remoção de lixos (número 25 do artigo 9.º do Código do IVA) Resíduos Revisão dos valores da Taxa de Gestão de Resíduos (TGR) - alinhamento com os instrumentos de planeamento em vigor, definindo-se a taxa para o período compreendido entre 2015 e 2020, bem como ajustamentos à sua fórmula de cálculo Repartição das receitas da TGR por diversas entidades relacionadas com o sector Introdução de um valor mínimo de TGR de 5.000 por sujeito passivo (com excepção das entidades responsáveis por sistemas de gestão de fluxos específicos de resíduos, individuais ou integrados, a qual deverá ser actualizada pela Autoridade de Resíduos). Repercussão da TGR nos preços a pagar pelos sujeitos passivos, com determinadas excepções

Área Urbanismo e Planeamento do Território Florestas Biodiversidade Outras Promoção da eficiência energética e aproveitamento de águas residuais tratadas e de águas pluviais em prédios urbanos, com o consequente benefício em sede de IMI, que se traduz na possibilidade de redução, até 15%, da taxa do imposto mediante deliberação da Assembleia Municipal e posterior requerimento do sujeito passivo à Autoridade Tributária Introdução de uma redução, em 50%, da taxa de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) aplicável a prédios afectos à produção de energia a partir de fontes renováveis Introdução de uma isenção de IMI para prédios afectos ao abastecimento público de água às populações, ao saneamento de águas residuais urbanas e à gestão de resíduos urbanos Alargamento, de 2 para 3 anos, do prazo de isenção de IMI e de Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) aplicável aos sujeitos passivos que procedam à reabilitação urbanística Reformulação do procedimento e critérios de repartição de derrama nos casos em que o volume de negócios do sujeito passivo seja, em mais de 50%, resultante da exploração de recursos naturais ou tratamento de resíduos Redução entre 50 a 100% da taxa de IMI aplicável aos prédios rústicos ou mistos (na parte rústica) utilizados para fins agrícolas, florestais ou silvopastoris Introdução de um incentivo fiscal à actividade silvícola, que se traduz, nomeadamente, na reformulação do cálculo do rendimento para efeitos da determinação da taxa de IRS aplicável e na isenção de IMT, de Imposto do Selo e de IMI relativamente a determinados prédios rústicos Atribuição de um benefício de IMI, através de uma redução da taxa aplicável até 50%, por parte dos respectivos municípios, sob proposta da Assembleia Municipal, a prédios rústicos integrados em áreas classificadas e que proporcionem serviços de ecossistema não apropriáveis pelo mercado Afectação de 13,5% da receita resultante da cobrança do imposto sobre sacos de plástico ao Fundo para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade, sendo os restantes 86,5% distribuídos da seguinte forma: (i) 75% para o Estado; (ii) 8,5% para a Agência Portuguesa do Ambiente; (iii) 2% para a AT e (iv) 1% para IGAMAOT Reforço da transparência da gestão de fundos ambientais, através da introdução de obrigação de publicação de um relatório anual, no qual constem as receitas obtidas e respectiva aplicação, bem como a identificação das actividades promovidas e financiadas pelos fundos Possibilidade de consignação do IRS a organizações não-governamentais de ambiente (ONGA s)

Carlos Loureiro Tax Managing +351 210427514 caloureiro@deloitte.pt Afonso Arnaldo +351210427528 afarnaldo@deloitte.pt António Beja Neves +351 210427595 antneves@deloitte.pt Claúdia Bernardo +351 210425013 cbernardo@deloitte.pt Duarte Galhardas +351 210427562 dgalhardas@deloitte.pt Sérgio Oliveira +351 210427527 seoliveira@deloitte.pt Luís Belo +351 210427611 lbelo@deloitte.pt Paulo Gaspar +351 225439228 pgaspar@deloitte.pt Rosa Soares +351 210427518 rosoares@deloitte.pt Deloitte refere-se a Deloitte Touche Tohmatsu Limited, uma sociedade privada de responsabilidade limitada do Reino Unido (DTTL), ou a uma ou mais entidades da sua rede de firmas membro e suas entidades relacionadas. A DTTL e cada uma das firmas membro da sua rede são entidades legais separadas e independentes. A DTTL (também referida como "Deloitte Global") não presta serviços a clientes. Para aceder à descrição detalhada da estrutura legal da DTTL e suas firmas membro consulte www.deloitte.com/pt/about A Deloitte presta serviços de auditoria, consultoria fiscal, consultoria de negócios e de gestão e corporate finance a clientes nos mais diversos sectores de actividade. Com uma rede globalmente ligada de firmas membro em mais de 150 países e territórios, a Deloitte combina competências de elevado nível com oferta de serviços qualificados conferindo aos clientes o conhecimento que lhes permite abordar os desafios mais complexos dos seus negócios. Os mais de 200.000 profissionais da Deloitte empenham-se continuamente para serem o padrão de excelência. Esta comunicação apenas contém informação de carácter geral, pelo que não constitui aconselhamento ou prestação de serviços profissionais pela Deloitte Touche Tohmatsu Limited, pelas suas firmas membro ou pelas suas entidades relacionadas (a Rede Deloitte ). Nenhuma entidade da Rede Deloitte é responsável por quaisquer danos ou perdas sofridos pelos resultados que advenham da tomada de decisões baseada nesta comunicação. 2015. Para informações, contacte Deloitte & Associados, SROC, S.A.