NORMAS PARA A SUBMISSÃO DE TRABALHOS 1. Poderão ser submetidos somente trabalhos de PESQUISAS INÉDITAS, correlacionados às orientações temáticas do evento: 1. Treinamento de Alto Rendimento no Esporte Paralímpico; 2. Formação de Profissionais para o Esporte Paralímpico; 3. Avaliação no Esporte Paralímpico; 4. Classificação Funcional no Esporte Paralímpico; 5. Gestão no Esporte Paralímpico; 6. Detecção de Talentos e Formação de Jovens Atletas Paralímpicos; 7. Lesões e Reabilitação no Esporte Paralímpico; 8. Inovações Tecnológicas no Esporte Paralímpico; 9. Recursos Ergogênicos e Doping no Esporte Paralímpico; 10. Psicologia no Esporte Paralímpico. 2. Os textos dos trabalhos deverão estar obrigatoriamente no formato de RESUMO EXPANDIDO (ver normas de formatação). 3. O texto do trabalho submetido deverá ser redigido em um dos idiomas, a seguir: português ou inglês ou espanhol. 4. Os trabalhos aceitos poderão ser apresentados na forma de pôster ou apresentação oral. A definição da forma de apresentação será determinada pela Comissão Científica, tendo por critério principal a qualidade e pertinência do trabalho em relação à orientação temática selecionada pelo autor. A forma de apresentação será informada pela comissão cientifica, juntamente com a aprovação do trabalho. 5. Será aceito apenas um trabalho como primeiro autor, não havendo limitações para coautorias. 6. Cada trabalho poderá ter, no máximo, 5 (cinco) autores. 7. Os trabalhos serão avaliados por, pelo menos, dois membros da Comissão científica do evento, cujos pareceres finais não serão enviados aos autores. 8. Os trabalhos enviados devem ser inéditos. 9. Os resumos expandidos serão de responsabilidade exclusiva dos autores e os direitos, inclusive de tradução, são reservados. 10. Os trabalhos aprovados serão publicados nos anais do evento, e os direitos autorais transferidos para a organização do evento. 11. As pesquisas enviadas deverão levar em consideração os aspectos éticos vinculados às experiências científicas com seres humanos ou animais. Deve-se indicar no texto que os consentimentos dos sujeitos estudados (amostra) foram
obtidos e os procedimentos éticos (humanos e animais) foram respeitados e estão de acordo com legislação vigente. 12. Os trabalhos deverão ser submetidos exclusivamente através do site do evento, em arquivo Word for Windows versão 6.0 ou superior. 13. Última data para submissão: 01 AGOSTO DE 2014. O aceite do trabalho será divulgado na página do evento a partir do dia 12 de setembro de 2014. 14. PRAZO LIMITE de pagamento da taxa de inscrição para o trabalho ser publicado nos anais é 25 DE SETEMBRO DE 2014. NORMAS PARA FORMATAÇÃO DOS RESUMOS EXPANDIDOS - Os resumos expandidos, enviados à submissão/publicação deverão ter entre 3 e 5 páginas, A4 (210 x 297 mm), no modo retrato, digitados em Word for Windows versão 6.0 ou superior. - Deverá ser utilizado fonte Arial 12, com espaçamento entre linhas 1,5. Margens superior e inferior, esquerda e direita de 2 cm. - O texto deverá ter alinhamento justificado, exceto os itens: Título, Autores, Palavras-chave. - As ilustrações (quadros, tabelas ou figuras) deverão ter a qualidade necessária para uma boa reprodução gráfica, sendo inseridas no texto e compatíveis com o Word 2003 ou superior. - As ilustrações deverão ser identificadas com legenda (abaixo da ilustração) e citadas no texto, com a inicial em letra maiúscula, tais como Quadro 1, Quadro 2, Tabela 1, Tabela 2. - O trabalho completo deverá conter os seguintes itens: Título, Autores, Resumo, Introdução, Métodos, Resultados, Conclusão e Referências. Todos descritos em sequência, em espaço único entre eles, conforme abaixo: TÍTULO: caixa alta, negrito, centralizado. AUTORES: após o titulo, alinhar à margem direita, o nome completo do primeiro autor, seguido pela sigla da instituição a qual está filiado, na mesma linha. Nas linhas subsequentes, citar o nome de cada coautor, e a respectiva sigla institucional a que estão filiados. Após os autores, citar em linha nova o e-mail do primeiro autor.
RESUMO: Deverá ser constituído por no máximo 200 palavras, contendo descrição breve do objetivo, metodologia, resultados, conclusões, em um único texto. Palavras-Chave: Até 3 termos; alinhado à margem esquerda. INTRODUÇÃO: Deverá apresentar o problema do estudo acompanhado do (s) objetivo (s). MÉTODOS: Indicar o método de pesquisa, instrumentos, amostra ou sujeitos, caracterizando os procedimentos utilizados para atingir os objetivos do estudo. RESULTADOS: descrever e discutir/confrontar com a literatura, os achados mais relevantes. CONCLUSÃO: apresentar a contribuição para o avanço da área e estudos posteriores. REFERÊNCIAS: devem seguir as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), expressas na norma NB66 (NBR 6023). Nas referências citar todos os autores, não usar termo et al. exemplo: LACROIX, A. Z.; LEVEILLES, S. G.; HECHT, J. A.; GROTHAUS, L. C.; WAGNER, E. H. Does walking decrease the risk of cardiovascular disease hospitalizations and death in older adults? Journal American Geriatric Social, v. 44, n. 2, p. 113-120, 196.
EXEMPLO: QUANTIFICAÇÃO DAS AÇÕES OFENSIVAS DO GOALBALL NOS JOGOS PARALÍMPICOS DE LONDRES 2012 Thiago Magalhães / UNICAMP Otávio Luis Piva da Cunha Furtado / UNICAMP Márcio Pereira Morato / USP Diego Henrique Gamero / UNICAMP Milton Shoiti Misuta / UNICAMP thi-mg@hotmail.com Palavras-Chave: Goalball, Análise de Jogo, Olimpíadas. INTRODUÇÃO O goalball é uma modalidade esportiva coletiva praticada por pessoas com deficiência visual. Desde 1976 compõe o quadro de modalidades dos Jogos Paralímpicos de Verão. A dinâmica do jogo é pautada na exploração das percepções auditivas e táteis pelas quais os atletas localizam a bola através do som emitido pelos guizos internos que a mesma possui, e orientam-se tendo como referência a baliza e as linhas em alto relevo que formam a quadra (ALMEIDA et al., 2008; MORATO, 2012). A quadra apresenta nove metros de largura por dezoito metros de comprimento. O confronto se dá através da troca de lançamentos efetuados pelos três jogadores de cada equipe. O objetivo do jogo é fazer com que a bola adentre a baliza adversária assim como evitar que a mesma adentre seu próprio gol. Vence a equipe que ao final dos dois tempos de doze minutos, tempo regulamentar da partida, apresentar o maior número de gols (MORATO; GOMES; ALMEIDA, 2012). Estudiosos dos jogos coletivos apontam a análise de jogo como uma importante ferramenta para a análise da performance, promovendo o desenvolvimento de métodos de treino que garantam maior especificidade, consequentemente maior transferibilidade para o jogo (GARGANTA, 2001; GLAZIER, 2010). Partindo do princípio que as incidências do jogo obedecem a uma
lógica interna particular (TEODORESCU, 1985; GARGANTA, 1997), vários autores têm procurado modelar um quadro de exigências que se constitua como referência fundamental para a melhoria das modalidades desportivas individuais e coletivas (GARGANTA, 1997; MOUTINHO, 2000). O conhecimento científico produzido a respeito da caracterização dos padrões de jogo no goalball se resume a dois trabalhos. Amorim et al. (2010) sistematizaram as ações presentes no jogo, buscando comparar equipes de nível nacional participantes da temporada 2007/8 do campeonato português com seleções participantes da terceira divisão do Campeonato Europeu 2009. No Brasil, Morato (2012) elaborou uma modelagem dos padrões do jogo de goalball obtidos a partir da análise de vinte jogos dos Jogos Paralimpícos de Pequim 2008, sendo dez jogos masculinos e dez femininos. Entretanto a literatura não apresenta estudos que tratem de uma amostra mais expressiva como todos os jogos de uma importante competição. Assim, o objetivo desta pesquisa foi investigar a quantidade e a eficácia das ações ofensivas nos jogos de goalball dos Jogos Paralímpicos de Londres 2012, das categorias masculina e feminina. MÉTODOS Os dados foram extraídos dos documentos Match Results de cada partida da modalidade goalball dos Jogos Paralímpicos de 2012. Os documentos de todas as partidas estão disponíveis na homepage da competição (CHANNEL4, 2012). Foram analisados 36 jogos da categoria masculina e 27 jogos da feminina. Não foram incluídos no estudo 2 jogos masculinos, que terminaram por diferença de 10 gols e um jogo feminino, que foi para prorrogação. As variáveis selecionadas foram referentes a categoria, ao número total de lançamentos, número total de gols, número de lançamentos e gols provenientes de jogo efetivo (exceto pênaltis), cobranças de penalidades e gols de pênalti. A eficácia do ataque foi obtida dividindo a quantidade de arremessos resultantes em gol pela quantidade total de arremessos efetuados em cada situação - jogo efetivo e cobrança de penalidade. A análise dos dados compreendeu estatística descritiva utilizando o software Statistica 7.0 (STATSOFT, 2004). Arremessos e penalidades foram expressos por
mediana e valores mínimo e máximo, pois os dados não apresentaram aderência à distribuição normal, determinado pelo teste Kolmogorov-Smirnov. RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram computados 6782 arremessos no masculino, dos quais 6643 (97,95%) realizados com bola em jogo e 139 (2,05%) em cobranças de penalidade. No feminino foram 4874 arremessos de jogo efetivo (98,88%) e 55 de penalidade (1,12%), de um total de 4929 ataques. O resumo das ações e eficácia dos arremessos estão expressos na Tabela 1. Tabela 1 - Descrição das ações ofensivas por equipe durante jogo efetivo e cobrança de penalidade na modalidade goalball nos Jogos Paralímpicos de 2012. n número de ocorrências de determinado evento; M mediana; Min-Máx valores mínimos e máximos. A mediana do número de arremessos por partida foi de 188 para o masculino e 181 para o feminino. Resultados superiores tanto aos encontrados por Amorim et al. (2010), que foram médias de 133,9 e 162,8 para equipes nacionais portuguesas e seleções europeias respectivamente, quanto aos encontrados por
Morato (2012), com médias de 156,0 para o masculino e 149,1 para o feminino. Esta diferença se justifica pelo acréscimo do tempo regulamentar da partida, alterado de 20 minutos em Pequim 2008 para 24 minutos em Londres 2012. A análise do número de arremessos por minuto apontou frequência semelhante em ambas as competições (7,8 no masculino e 7,5 no feminino). Tal semelhança se explica pela existência da regra de posse de bola, que limita cada ataque a no máximo 10 segundos. Comparando o presente resultado com aqueles obtidos por Morato (2012), pode-se verificar que, apesar do aumento do número de arremessos por jogo, não houve aumento de gols por partida que, no masculino, foi de 8,1 em Pequim 2008 e 7,8 em Londres 2012 e, no feminino, de 4,2 e 4,5, respectivamente. Tal fato pode ser explicado pela menor eficácia dos ataques em 2012 em ambas as categorias. No masculino, a eficácia nos ataques de jogo efetivo caiu de 5,2% em 2008 para 3,1% em 2012; enquanto no feminino foi de 2,8% para 2%. Em relação às cobranças de penalidade, foi de 56% para 50,4% no masculino e de 54,2% para 47,3% no feminino. CONCLUSÃO O número de lançamentos encontrados foi superior aos de outros estudos, isso ocorreu devido a mudança na regra da modalidade, aumentando o tempo da partida de 20 para 24 minutos. De acordo com nossos achados tal aumento não possibilitou um incremento no número de gols por partida. Contatou-se a diminuição da eficácia do ataque tanto para o jogo efetivo quanto para as cobranças de penalidade em ambas as categorias. Notou-se que apenas aproximadamente metades das cobranças de penalidade foram revertidas em gols. Isso certamente é um fator a ser melhorado, pois as chances de pontuar nessa situação são notavelmente maiores. Podemos apontar como limitação deste estudo a falta de informações a respeito dos critérios utilizados na mensuração dos Match Results de onde foram extraídos os dados desta pesquisa. Uma possibilidade para futuros estudos seria associar o comportamento de tais varáveis nas situações de vitória, empate ou derrota buscando compreender a correlação destas com desempenho a exemplo do que acontece em outras modalidades esportivas.
REFERÊNCIAS ALMEIDA, J. J. G.; OLIVEIRA FILHO, C. W.; MORATO, M. P.; MUNSTER, M. A. V.; MATSUI, R. Goalball: invertendo o jogo da inclusão. 1. ed. Campinas: Autores Associados, 2008. AMORIM, M. L. D. C.; BOTELHO, M. F. D. C.; SAMPAIO, E., SAORÍN, J. M.; CORREDEIRAS, R. M. N. Caracterización de los patrones comportamentales de los atletas con discapacidad visual practicantes de goalball. REIFOP, v.13, n.3, p.47-57, out. 2010. CHANNEL4. Results & Schedule. 2012. Disponi vel em: <http://paralympics.channel4.com/the-sports/goalball/>. Acesso em: 07 set. 2012. GARGANTA, J. Modelação táctica do jogo de futebol: estudo da organização da fase ofensiva em equipas de alto rendimento. 1997. Tese (Doutorado em Ciências do Desporto) Faculdade de Desporto, Universidade do Porto, Porto, 1997. GARGANTA, J. A análise da performance nos jogos desportivos. Revisão acerca da análise do jogo. Revista Portuguesa de Ciências do desporto, v. 1, n. 1, p. 57-64, 2001. GLAZIER, P. S. Game, set and match? Substantive issues and future directions in performance analysis. Sports medicine, v. 40, n. 8, p. 625-634, 2010. MORATO, M. P. Análise do jogo de Goalball: modelação e interpretação dos padrões de jogo da Paralimpíada de Pequim 2008. 2012. Tese (Doutorado) Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2012. MORATO, M. P., GOMES, M. S. P.; ALMEIDA, J. J. G. D. The self-organizations processes of goalball. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 34, n. 3, p. 741-760, 2012. MOUTINHO, C. A. S. S. Estudo da estrutura interna das ações da distribuição em equipes de voleibol de alto nível de rendimento: contributo para a caracterização e prospectiva do jogador distribuidor. 2000. Tese (Doutorado em Ciências do Desporto) Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física, Universidade do Porto, Porto, 2000. TEODORESCU, L. Problemas de teoria e metodologia nos jogos desportivos. Lisboa: Livros Horizonte, 1984.
NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS Cada trabalho apresentado no congresso (comunicação oral ou pôster) receberá apenas um certificado, independentemente do número de autores inscritos no evento. DIRETRIZES PARA APRESENTAÇÃO DE COMUNICAÇÕES ORAIS 1. As apresentações orais serão realizadas nas Salas Aroeira, Goiabeira, Laranjeira e Pitangueira do Centro de Eventos da UFSC. 2. A duração máxima de cada comunicação oral será de 15 minutos, sendo disponibilizados até 10 minutos para exposição oral e 5 minutos para discussão. 3. Os apresentadores terão disponíveis somente um equipamento de informática (PC) e um data show. 4. Os apresentadores de todas as comunicações previstas para cada sala deverão estar presentes, no mínimo, 15 minutos antes do início da respectiva seção para inserção e testagem dos slides. Após o início da seção não será permitido inserir e testar os slides. 5. Em cada seção haverá, no mínimo, um coordenador na mesa para organizar e auxiliar nas apresentações. 6. Os certificados das apresentações realizadas serão entregues aos respectivos apresentadores somente no final da seção. DIRETRIZES PARA APRESENTAÇÃO DE PÔSTERES 1. As apresentações de Pôsteres serão realizadas no Hall do Auditório Garapuvú do Centro de Eventos da UFSC. 2. Cada pôster deverá ter 0,90m de largura e 1,20m de altura. 3. Na organização do Pôster os autores deverão incluir: Título do trabalho; Autores; E-mail para contato (primeiro autor); Introdução; Objetivos; Procedimentos Metodológicos; Resultados; Considerações Finais; e Referências. 4. Os apresentadores deverão cumprir os seguintes horários para fixação, apresentação e retirada dos pôsteres: Sessão de Pôsteres 1 (Quinta- feira, 06 de novembro de 2014) o Fixação: 13h00 às 13h30
o Apresentação: 14h00 às 15h00 (o apresentador deverá permanecer ao lado de seu pôster durante esse período) o Retirada: das 19h30 às 20h00. Sessão de Pôsteres 2 (Sexta-feira, 07 de novembro de 2014) o o Fixação: 7h30 às 8h00 Apresentação: 8h00às 9h00 (o apresentador deverá permanecer ao lado de seu pôster durante esse período) o Retirada: das 12h30 às 13h30.