CONSTRUIR EM VIDRO Enquadramento 2ª Parte Nuno Valentim Lopes Formação Contínua Ordem do Arquitectos SRN Palácio das Artes Porto Fonte: Silva, João P, Reflexos do Vidro, FAUP, 2006 1
Crystal Palace, Londres, J Paxton, 1851 Carson Pirie Scott, Chicago, Louis Sullivan, 1899-1904 Le parisien, Paris, G. Chedanne, 1903-05 Fábrica Steiff, Alemanha, Autor desconhecido, 1903-11 2
Fábrica Fagus, Alemanha, W. Gropius, 1911 a questão da salubridade, luz, saúde, higienismo, eugenia, ) Kyoto, Séc. XVII (o fim da caixa, diluição progressiva interior/exterior) 3
Pavilhão de Barcelona, Mies Van Der Rohe, 1928-29 Casa Schröder, Utrecht, G. Ritveld, 1924 4
Casa Schröder, Utrecht, G. Ritveld, 1924 Fallingwater, F. L. Wright, 1935-36 5
Pavilhão da Deutscher Werkbund na Exposição de Colónia, Bruno Taut, 1914 (o vidro é fundamental na comunicação das visões expressionistas - de um novo mundo) H. Scharoun, aguarela, 1919 Mies van der Rohe, Arranha-Céus de Vidro, Berlin, 1921 6
Fonte: Silva, João P, Reflexos do Vidro, FAUP, 2006 Ville Savoye, Paris, Le Corbusier, 1931 7
Immeuble Clarté, Geneve, Le Corbusier, 1932 Escola aberta, Amsterdão, J. Duiker, 1930 Fabrica de tabaco, Roterdão, J. A. Brinkmann, L. C. van der Vlugt e M Stam, 1926-30 8
Maison de Verre, P Charreau, 1931-32 Maison de Verre, P Charreau, 1931-32 9
Fonte: Silva, João P, Reflexos do Vidro, FAUP, 2006 CASA FARNWORTH, MIES VAN DER ROHE, ILLINOIS, 1946/51 10
CASA FARNWORTH, MIES VAN DER ROHE, ILLINOIS, 1946/51 CASA FARNWORTH, MIES VAN DER ROHE, ILLINOIS, 1946/51 11
CASA FARNWORTH, MIES VAN DER ROHE, ILLINOIS, 1946/51 1944, 1952, 1956-59 12
SEAGRAM BUILDING, MIES VAN DER ROHE, NOVA IORQUE, 1954-58 SEAGRAM BUILDING, MIES VAN DER ROHE, NOVA IORQUE, 1954-58 13
Jacobsen 1955, SOM 1952, Saarinen 1949-56 SEDE DA WILLIS, FABER & DUMAS, NORMAN FOSTER, IPSWICH, 1973-74 14
SEDE DA WILLIS, FABER & DUMAS, NORMAN FOSTER, IPSWICH, 1973-74 15
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EDIFÍCIO SUVA, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1988/93 EDIFÍCIO SUVA, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1988/93 17
EDIFÍCIO SUVA, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1988/93 EDIFÍCIO SUVA, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1988/93 18
EDIFÍCIO SUVA, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1988/93 EDIFÍCIO DE COMÉRCIO E HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, SOLOTHURN, 1993/00 19
EDIFÍCIO DE COMÉRCIO E HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, SOLOTHURN, 1993/00 EDIFÍCIO DE COMÉRCIO E HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, SOLOTHURN, 1993/00 20
EDIFÍCIO DE COMÉRCIO E HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, SOLOTHURN, 1993/00 EDIFÍCIO DE COMÉRCIO E HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, SOLOTHURN, 1993/00 21
EDIFÍCIO DE COMÉRCIO E HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, SOLOTHURN, 1993/00 EDIFÍCIO PRADA, HERZOG & DE MEURON, TOQUIO, 2000/03 22
EDIFÍCIO PRADA, HERZOG & DE MEURON, TOQUIO, 2000/03 EDIFÍCIO ROCHE PHARMA, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1993/00 23
EDIFÍCIO ROCHE PHARMA, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1993/00 EDIFÍCIO DE COMÉRCIO E HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, MUNIQUE, 1996/00 24
SEDE DA COMPANHIA RICOLA, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1997/98 EDIFÍCIO DE HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, PARIS, 1996/00 25
EDIFÍCIO DE HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, PARIS, 1996/00 EDIFÍCIO DE HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, PARIS, 1996/00 26
EDIFÍCIO DE HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, PARIS, 1996/00 INSTITUTO DO MUNDO ÁRABE, JEAN NOUVEL, PARIS, 1981/87 27
INSTITUTO DO MUNDO ÁRABE, JEAN NOUVEL, PARIS, 1981/87 INSTITUTO DO MUNDO ÁRABE, JEAN NOUVEL, PARIS, 1981/87 28
1997 CAPELA DO CREU-IL Porto 2000-2003 Capela e arranjos exteriores do Centro de Reflexão e Encontro Universitário Inácio de Loiola Nuno Valentim Lopes, Frederico Eça 29
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CAIXILHARIAS 35
BIBLIOTECA DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO, ÁLVARO SIZA, AVEIRO, 1988/95 BIBLIOTECA DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO, ÁLVARO SIZA, AVEIRO, 1988/95 36
MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA, ÁLVARO SIZA, SANTIAGO DE COMPOSTELA, 1986/95 MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA, ÁLVARO SIZA, SANTIAGO DE COMPOSTELA, 1986/95 37
CASA I, EDUARDO SOUTO MOURA, NEVOGILDE, 1982/85 CAPELA MORTUÁRIA DO CEMITÉRIO WOODLAND, ERIK GUNNAR ASPLUND, ESTOCOLMO, 1935/40 38
CAPELA MORTUÁRIA DO CEMITÉRIO WOODLAND, ERIK GUNNAR ASPLUND, ESTOCOLMO, 1935/40 CAPELA MORTUÁRIA DO CEMITÉRIO WOODLAND, ERIK GUNNAR ASPLUND, ESTOCOLMO, 1935/40 39
BANCO PINTO & SOTTO MAYOR, ÁLVARO SIZA, O. AZEMÉIS, 1971/74 BANCO PINTO & SOTTO MAYOR, ÁLVARO SIZA, O. AZEMÉIS, 1971/74 40
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, ÁLVARO SIZA, SETUBAL, 1986/95 ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, ÁLVARO SIZA, SETUBAL, 1986/95 41
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, ÁLVARO SIZA, SETUBAL, 1986/95 FAUP, ÁLVARO SIZA, PORTO, 1986/96 42
FAUP, ÁLVARO SIZA, PORTO, 1986/96 CASA EM ALCANENA, EDUARDO SOUTO MOURA, TORRES NOVAS, 1987/92 43
RESIDÊNCIAS DE ESTUDANTES ANTIPODE I, HERZOG & DE MEURON, DIJON, FRANÇA, 1992-93 RESIDÊNCIAS DE ESTUDANTES ANTIPODE I, HERZOG & DE MEURON, DIJON, FRANÇA, 1992-93 44
IGREJA DE ST. PETER, SIGURD LEWERENTZ, KLIPPAN, 1962/66 IGREJA DE ST. PETER, SIGURD LEWERENTZ, KLIPPAN, 1962/66 45
IGREJA DE ST. PETER, SIGURD LEWERENTZ, KLIPPAN, 1962/66 CAVES DOMINUS, HERZOG & DE MEURON, CALIFÓRNIA, 1995/97 46
CAVES DOMINUS, HERZOG & DE MEURON, CALIFÓRNIA, 1995/97 CASA KOECHLIN, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1993/94 47
CASA KOECHLIN, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1993/94 CASA KOECHLIN, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1993/94 48
CASA KOECHLIN, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1993/94 CASA KOECHLIN, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1993/94 49
CASA KOECHLIN, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1993/94 CASA KOECHLIN, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1993/94 50
A REABILITAÇÃO DE CAIXILHARIAS CONSERVAÇÃO E CONFLITO COM A SELECÇÃO EXIGENCIAL Selecção Exigencial de Caixilharias. Certificação. Exigências e Normas Aplicáveis. Quadro-síntese 51
Exigências Sigla ou Índice Classes de Referência Recomendação (caso de estudo) Unidade Observ. Selecção Exigencial de Caixilharias Importância do Diagnóstico Estratégias de Intervenção Permeabilidade ao Ar Estanquidade à Água Resistência e Deformação ao Vento Coeficiente de Transmissão Térmica Coeficiente de Transmissão Luminosa Ai A1 A3 A1 -- a) -- 1-4 1 -- b) Ei E1 - E4 E1 -- a) -- 2-9 3 -- b) Vi V1 V3 V1 -- a) -- 1-5 2 -- b) U -- < 3,3 W/m 2 K c) -- Th4 - Th11 Th5 -- d) TL -- > 70 % e) a) Classes segundo o ITE 36, LNEC. A recomendação proposta para o edificado em estudo teve como condições a localização (Porto) e o facto de serem áreas urbanizadas, com Que fachadas peso deverão abrigadas (protegidas ter pelo edificado próximo) que não excedem os 15 metros exigências de cota. culturais face às exigências funcionais? b) Transposição para as Classes segundo o recente documento do LNEC: Componentes de Edifícios: Selecção de Caixilharia e seu Dimensionamento Mecânico. A recomendação proposta para o edificado em estudo teve como condições a localização (Porto) e o facto de serem áreas urbanizadas, com Será fachadas possível abrigadas dar (protegidas resposta pelo a todas estas edificado exigências próximo) que na não reabilitação excedem os 15 metros de cota. de caixilharias de madeira do séc. XIX e início do séc. XX? Factor Solar g -- < 0,25 % f) Reacção ao fogo dos Materiais Isolamento Acústico ou Sonora Exigências Arquitectónicas, Históricas, Mi M0 - M4 M3 -- g) A / F A-B-C-D-E-F D -- h) Rw -- > 33 db i) -- j)...o limite da aproximação exigencial encontra-se nas questões culturais (...) j) Exigências de âmbito cultural não Prof. Blacher parametrizáveis Outras exigências (Anexo 2) Selecção Exigencial de Caixilharias Importância do Diagnóstico Estratégias de Intervenção Importância do Diagnóstico. Levantamentos. Inspecção. Caracterização dos materiais e anomalias correntes 52
Selecção Exigencial de Caixilharias Importância do Diagnóstico Estratégias de Intervenção Levantamento Recolha arquivística fotográfico Não Pesquisa só do arquivística edifício e caixilharias (de desenhos, em questão, gravuras mas e fotografias também da envolvente época da construção) próxima (o conjunto urbano onde o edifício se insere fornece dados essenciais à estratégia de reabilitação a definir). Levantamentos Bases e Elementos fundamentais para a elaboração do diagnóstico e posterior desenvolvimento da operação de reabilitação Enquadramento Histórico e Urbano Caracterização do Edificado, do Vão e da Caixilharia em estudo Selecção Exigencial de Caixilharias Importância do Diagnóstico Estratégias de Intervenção Levantamento geométrico/arquitectónico Tão exaustivo quanto possível: alçados/cortes, componentes e pormenorização construtiva Levantamentos Bases e Elementos fundamentais para a elaboração do diagnóstico e posterior desenvolvimento da operação de reabilitação 53
Selecção Exigencial de Caixilharias Importância do Diagnóstico Estratégias de Intervenção [12] Inspecção Testes feitos com instrumentos básicos são normalmente suficientes para determinar anomalias da madeira, pintura e massas (canivetes, escovas metálicas, espátula...) Fornece informações importantes sobre o estado da caixilharia e eventuais patologias dos seus componentes e materiais: Muitas questões madeira; estratégia vidro; acabamentos para a reabilitação (tinta, verniz...); de janelas juntas podem entre ser materiais respondidas (massas, no decurso vedantes, inspecção mastiques...); visual preliminar. ferragens (puxadores, fechos, trincos...); protecção interior/exterior (portadas, estores...); Selecção Exigencial de Caixilharias Importância do Diagnóstico Estratégias de Intervenção Anomalias Correntes As deteriorações observadas relacionam-se geralmente: A humidade de precipitação é a que assume uma maior relevância, ainda que não seja de excluir a ocorrência de - com a falta de manutenção, associada à acção das humidades; -situações ao próprio patológicas envelhecimento derivadas e degradação da humidade dos de materiais; condensação. (o desempenho acústico/térmico e a estanquidade à água e vento são frequentemente apontados como Quando patologias...) a caixilharia não se encontra devidamente protegida com um esquema de pintura estanque surgem os defeitos decorrentes da madeira exposta 54
Colocam-se diversas questões ao reabilitar as caixilharias de madeira existentes nestes edifícios: Restaurar? Conservar tentando melhorar o desempenho? Substituir interpretando o desenho original? Seleccionar um sistema classificado do mercado ou desenhado pelo autor do projecto? E quais as consequências destas opções ao nível da resposta exigencial e da expressão arquitectónica? Selecção Exigencial de Caixilharias Importância do Diagnóstico Estratégias de Intervenção Estratégias de Intervenção (Do Restauro à Selecção Exigêncial de uma Nova Caixilharia) 1. Restaurar a Caixilharia Utilizando Técnicas e Materiais Tradicionais 2. Conservar a Caixilharia Utilizando Técnicas e Materiais Contemporâneos 3. Conservar a Caixilharia e Introdução de Segunda Caixilharia Interior 4. Substituir por Nova Caixilharia Reinterpretando o Desenho Original 5. Substituir por Nova Caixilharia com Desenho de Autor 6. Substituir através da Selecção Exigencial de uma Nova Caixilharia Classificada 55
Enquadramento Histórico e Urbano Caracterização do Edificado, do Vão e da Caixilharia em estudo Selecção Exigencial de Caixilharias Importância do Diagnóstico Estratégias de Intervenção 1. Restauro Utilizando Técnicas e Materiais Tradicionais 2. Conservar Utilizando Técnicas e Materiais Contemporâneos Restauro Utilizando Técnicas e Materiais Tradicionais 3. Conservar com Introdução de Segunda Caixilharia Interior 4. Substituir por Nova Caixilharia Reinterpretando o Desenho Original 5. Substituir por Nova Caixilharia com Desenho de Autor 6. Selecção Exigencial de uma Nova Caixilharia Classificada Opção mais justificável para edifícios de valor histórico ou monumental quando existam caixilharias da origem do edifício ou com trabalho de marcenaria de valor. Dificuldades de ordem económica e técnica, pois cada vez se torna mais difícil encontrar artífices com experiência ou qualificação para este tipo de trabalho. Não é possível quantificar o desempenho desta solução. Enquadramento Histórico e Urbano Caracterização do Edificado, do Vão e da Caixilharia em estudo Selecção Exigencial de Caixilharias Importância do Diagnóstico Estratégias de Intervenção 1. Restauro Utilizando Técnicas e Materiais Tradicionais 2. Conservar Utilizando Técnicas e Materiais Contemporâneos 3. Conservar com Introdução de Segunda Caixilharia Interior Conservar a Caixilharia Utilizando Técnicas e Materiais Contemporâneos Materiais e Técnicas de Conservação [8] 4. Substituir por Nova Caixilharia Reinterpretando o Desenho Original 5. Substituir por Caixilharia com Desenho de Autor 6. Selecção Exigencial de uma Nova Caixilharia Classificada - introdução de vedantes de borracha em pontos críticos; Apesar - reforço de de também encaixes não ou ser realização possível quantificar de próteses o ; seu desempenho, garante-se com esta solução a contenção de custos - utilização uma vez de vidros que se com utilizam melhor técnicas desempenho; correntes mais acessíveis aos construtores. Quando existem caixilharias originais (ou desenhos que as permitam reproduzir) utilizando materiais e técnicas contemporâneas À - adaptação semelhança ou da substituição podemos opção anterior melhorar de ferragens continua-se o desempenho, (dobradiças, desta forma praticamente fechos, a garantir etc.); sem o respeito alteração histórico/arquitectónico da expressão original, e a nomeadamente própria - aplicação integração de tintas, através urbana betumes de: com e melhorias mastiques de com desempenho melhor desempenho (e economia). e durabilidade. 56
Enquadramento Histórico e Urbano Caracterização do Edificado, do Vão e da Caixilharia em estudo Selecção Exigencial de Caixilharias Importância do Diagnóstico Estratégias de Intervenção 1. Restauro Utilizando Técnicas e Materiais Tradicionais 2. Conservar Utilizando Técnicas e Materiais Contemporâneos Conservar com a Introdução de Segunda Caixilharia Interior 3. Conservar com a Introdução de Segunda Caixilharia Interior 4. Substituir por Nova Caixilharia Reinterpretando o Desenho Original 5. Substituir por Nova Caixilharia com Desenho de Autor 6. Selecção Exigencial de uma Nova Caixilharia Classificada Se esta segunda caixilharia for uma caixilharia de mercado (classificada), poderá quantificar-se em projecto o desempenho. Quando existe a possibilidade física de introduzir uma segunda caixilharia pelo interior, esta solução poderá revelar-se No entanto como as condicionantes a que globalmente físicas e melhor as exigências corresponde integração às exigências arquitectónica de desempenho obrigam e frequentemente necessidades de a conservação recorrer a soluções arquitectónica. desenhadas especificamente só com ensaios do protótipo se poderá avaliar esta nova caixilharia interior. RECONSTRUÇÃO DO CHIADO, ÁLVARO SIZA, LISBOA, 1989 57
RECONSTRUÇÃO DO CHIADO, ÁLVARO SIZA, LISBOA, 1989 Enquadramento Histórico e Urbano Caracterização do Edificado, do Vão e da Caixilharia em estudo Selecção Exigencial de Caixilharias Adaptação de caixilho simples a caixilho duplo [8] Importância do Diagnóstico Estratégias de Intervenção 1. Restauro Utilizando Técnicas e Materiais Tradicionais 2. Conservar Utilizando Técnicas e Materiais Contemporâneos Substituir por Nova Caixilharia Reinterpretando o Desenho Original 3. Conservar com Introdução de Segunda Caixilharia Interior 4. Substituir por Nova Caixilharia Reinterpretando o Desenho Original 5. Substituir por Nova Caixilharia com Desenho de Autor 6. Selecção Exigencial de uma Nova Caixilharia Classificada Pormenores construtivos [11] Esta estratégia poderá ser dividida em duas opções: a reprodução integral da caixilharia existente ou a É No neste entanto caso esta indispensável solução poderá um conhecimento ser a única possível profundo quando, dos elementos por exemplo, que estamos constituem perante a janela uma fachada em causa para (re)interpretação dessa caixilharia. se bastante intervir exposta sem alterar ao sol/chuva/ruído, a essência desta não caixilharia. temos possibilidade de introduzir uma segunda caixilharia interior e A pelas suposta características reprodução da do envolvente desenho original ou do próprio poderá conduzir edifício, somos a enormes obrigados equívocos a aproximarmo-nos, de resultado desastroso tanto quanto quando Só procedendo a ensaios se poderá quantificar o desempenho desta solução. se possível, intervém da solução em conjuntos original. edificados com valor histórico. 58
Enquadramento Histórico e Urbano Caracterização do Edificado, do Vão e da Caixilharia em estudo Selecção Exigencial de Caixilharias Importância do Diagnóstico Estratégias de Intervenção 1. Restauro Utilizando Técnicas e Materiais Tradicionais 2. Conservar Utilizando Técnicas e Materiais Contemporâneos Substituir por uma Nova Caixilharia com Desenho de Autor 3. Conservar com Introdução de Segunda Caixilharia Interior 4. Substituir por Nova Caixilharia Reinterpretando o Desenho Original 5. Substituir por Nova Caixilharia com Desenho de Autor 6. Selecção Exigencial de uma Nova Caixilharia Classificada Riscos: Caixilharia incerteza pormenorizada do desempenho pelo próprio da caixilharia projectista, será necessária sem obrigatoriedade a consulta de dos repetir diversos o desenho documentos ou o e material normas nacionais/internacionais original/pré-existente e não sobre seleccionando o tema (bastante um sistema dispersos de e mercado. por sintetizar) para apoio à pormenorização construtiva desta opção. À semelhança das soluções tradicionais, poderá em muitos casos ser o corolário lógico dos processos de Nota: À reabilitação semelhança repare-se do da na edifício, solução forma muitas anterior como o vezes pormenor só através profundamente resolve de ensaios a integração intervencionado. será possível da portada avaliar e o a desempenho introdução do desta isolamento solução térmico Enquadramento Histórico e Urbano Caracterização do Edificado, do Vão e da Caixilharia em estudo Selecção Exigencial de Caixilharias Importância do Diagnóstico Estratégias de Intervenção 1. Restauro Utilizando Técnicas e Materiais Tradicionais 2. Conservar Utilizando Técnicas e Materiais Contemporâneos Selecção Exigencial de uma Nova Caixilharia Classificada 3. Conservar com Introdução de Segunda Caixilharia Interior 4. Substituir por Nova Caixilharia Reinterpretando o Desenho Original 5. Substituir por Nova Caixilharia com Desenho de Autor 6. Selecção Exigencial de uma Nova Caixilharia Classificada Todas Opção as possível intervenções se: não de existem substituição dados da conferem preexistência, uma responsabilidade quando as exigências suplementar do conforto ao projectista, são elevadas confiando ou quando ao seu intencionalmente critério, conhecimento se pretende e mesmo dar um cultura, sinal exterior uma solução claro da que intervenção sendo alternativa interior. à preexistência deverá por aparente oposição revelar-se uma solução integrada ou não fosse o centro histórico um dos maiores catálogos de soluções e materiais distintos. 59
Principais Referências Bibliográficas e de Imagens 1. Deplazes, Andrea, Constructing Architecture, 2ª Edição (Inglês), Basileia: Birkhäuser, 2008 2. Lopes, Nuno Valentim, Reabilitação de Caixilharias de Madeira em Edifícios do Séc. XIX e Início do Séc. XX Tese: Mestrado em Reabilitação do Património Edificado, FEUP: Porto, 2007 3. Schittich, Christian et al, Glass Construction Manual, Basileia: Birkhäuser, 1999 4. Silva, João P, Reflexos do Vidro Prova Final para licenciatura em Arquitectura, FAUP: Porto, 2006 5. Revista Tectonica nº 10 Vidrio (I), Madrid, 1995 6. Revista Detail nº 1/2 Construir em Vidro, Munique, 2007 7. Revista Detail nº 7/8 Construir em Vidro, Munique, 2007 Outras Fontes de Imagens 1. FAUP (In)formar a modernidade/arquitecturas portuenses:morfologias, movimentos, metamorfoses. Porto: FAUP Publicações, 2001 2. Nonell, Anni Günther, Tavares, Rui Atlas Histórico de Ciudades Europeas. Centre de Cultura Contemporània de Barcelona. Barcelona: Salvat Editores, 1994 3. Barata-Fernandes, Francisco Transformações e Permanência na Habitação Portuense. Porto: FAUP Publicações. 4. Nonell, Anni Günther Porto, 1763/1852: A construção da cidade entre despotismo e liberalismo. Porto: FAUP Publicações, 2002 5. Teixeira, Joaquim J. L. Descrição do sistema construtivo da casa burguesa do Porto entre os seculos XVII e XIX Provas de aptidão pedagógica e capacidade científica [...]. Porto: FAUP, Outubro 2004 6. New York Landmarks Conservancy Repairing Old a nd Historic Windows: A MAnual for Architects and Homeowners. New York, USA: John Wiley & Sons Inc., 1992 7. Inventário do Património Arquitectónico do Porto [IPAP] e Arquivo Histórico do Porto 8. Radford, William A. Old House measured and scaled detail drawings for Builders and Carpenters: Na early Twentieth-Century Pictorial Sourcebook with 183 Detailed Plates. New York: Dover Publications, 1983 9. Segurado, João E.S. Materiais de Construção. 6ª Edição. Lisboa: Livraria Bertrand, 1934 10. Alvão, Domingos A cidade do Porto na obra do fotógrafo Alvão. Porto: Ed. Fotografia Alvão, 1984 60